Fórum Defesa Brasil

Olá mais uma foto do AV-LM 12/36



SKYFIRE-70

Sistema ar-terra de foguetes 70mm (2.75") de alta energia, com motores de composite sólido, proporcionando longo alcance “stand-off” e alto grau de segurança em operação e manuseio, com lançadores de 7 ou 19 tubos e sistemas de gerenciamento de armamento para praticamente qualquer tipo de aeronave.

Os foguetes SKYFIRE também podem ser empregados para saturação de área terra-terra, com alcance até 12km, a partir de lançadores múltiplos 70/36, autorrebocados ou autopropulsados. Além desse emprego terra-terra, os foguetes SKYFIRE também podem ser utilizados como munição de treinamento para o sistema ASTROS II.

A utilização desse sistema de lançamento de foguetes de 70 mm em um cenário terra-terra (não falando de lançamentos ar-terra) não seria redundante com os morteiros de 81mm e 120mm?

O lançamento balístico terra-terra desses foguetes não seria comprometido pela baixa precisão, algo que os morteiros não sofrem tanto? As táticas modernas exigem precisão ao invés de saturação, não?

Lucas Lasota escreveu:A utilização desse sistema de lançamento de foguetes de 70 mm em um cenário terra-terra (não falando de lançamentos ar-terra) não seria redundante com os morteiros de 81mm e 120mm?

O lançamento balístico terra-terra desses foguetes não seria comprometido pela baixa precisão, algo que os morteiros não sofrem tanto? As táticas modernas exigem precisão ao invés de saturação, não?

Sem dúvida, é um ponto importante a considerar. A proposta aqui é a rapidez no deslocamento dos veículos e ataques súbitos e furtivos no cenário (com a capacidade de rápida evasão e reposicionamento) já mencionado em outro post.

Pode-se escolher os foguetes ou morteiros como arma exclusiva, ou ambos, dependendo dos objetivos e volume de danos que se quer causar ao inimigo (considerando também que o ataque com salva de foguetes, além da destruição em si causada pela arma, tem um grande impacto psicológico sobre quem recebe tal ataque).

SDS,

Wingate

Esse Skyfire-70 terrestre sempre me lembra uma adaptação recorrente, muito vista nos ultimos conflitos...

Bolovo escreveu:Esse Skyfire-70 terrestre sempre me lembra uma adaptação recorrente, muito vista nos ultimos conflitos...

Pois é, cada um vai improvisando à sua maneira, dependendo dos recursos disponíveis e do cenário onde ocorrem os combates.

Wingate

Eu particularmente prefiro o uso de morteiros e mísseis guiados, como o Spike ou o MSS 1.2 nesses ataques furtivos estilo "Desert Rats", os foguetes são menos precisos e menos discretos em seu disparo, gerando grande assinatura térmica, visual e provavelmente mais barulho, além do que um tiro que mata faz mais estragos ao psicológico do inimigo que dez que passam perto.
Também, para obter uma boa saturação seria necessário um maior número de foguetes ou o uso de submunicões num calibre maior, o que vai contra a leveza do que se propõe, com calibre pequeno e relativamente poucos foguetes devido ao peso, que atrapalharia o deslocamento rápido. Só minha opinião, claro.

Hermes escreveu:Eu particularmente prefiro o uso de morteiros e mísseis guiados, como o Spike ou o MSS 1.2 nesses ataques furtivos estilo "Desert Rats", os foguetes são menos precisos e menos discretos em seu disparo, gerando grande assinatura térmica, visual e provavelmente mais barulho, além do que um tiro que mata faz mais estragos ao psicológico do inimigo que dez que passam perto.
Também, para obter uma boa saturação seria necessário um maior número de foguetes ou o uso de submunicões num calibre maior, o que vai contra a leveza do que se propõe, com calibre pequeno e relativamente poucos foguetes devido ao peso, que atrapalharia o deslocamento rápido. Só minha opinião, claro.

Mas é isso mesmo, quanto mais opiniões, melhor! Também acho o morteiro uma arma extremante eficiente (quando bem utilizada...) e mortífera e muito mais fácil de transportar para diferentes pontos dificultando sua localização.

Quanto aos foguetes, em minha modesta opinião o fator psicológico pesa muito (vide a reação de Israel aos foguetes do Hamas, de qualidade inferior, mas que foram considerados como séria ameaça). O colega deve lembrar dos "Katyushkas" russos, lançados de caminhões, que desciam sobre o alvo silvando como as fúrias do inferno. No caso de arma, eu escolheria a menor e mais leve bateria rebocável possível, possibilitando um rápido deslocamento após os disparos.

O cerne dessa idéia é de uma força motorizada rápida, capaz de manter ataques "hit and run", mantendo o inimigo sob ataque, em constante tensão e, se possível, também atacar suas linhas de abastecimento interrompendo o abastecimento de suas tropas na linha de frente.

Grato pelo valioso comentário.

SDS,

Wingate

Valeu pelos elogios colega, estamos aqui é para isso mesmo, debater, pensar em soluções e problemas e aprender. Sobre o efeito dos foguetes, se for contra guerrilheiros, civis ou conscritos até acredito nesse efeito de terror, mas contra tropas mais treinadas vai acontecer como em Cassino, após um bombardeio atemorizante os alemães saiam de suas tocas, guarneciam as metralhadoras e voltavam ao combate.
Lembrando que estou falando de pequenas unidades atirando e correndo e atirando de novo em alvos pontuais e não de saturação propriamente dita, dezenas, centenas ou milhares de projéteis e submunicões sobre uma área maior. Seriam lançadores de 70 a 108mm, com algo entre 16 e 36 tubos aproximadamente, com pouca ou nenhuma recarga extra, senão ficariam grandes e pesados ou demandariam mais veículos para o hit and run proposto.
Seriam para mim unidades no valor de pelotão, que se infiltrariam na retaguarda inimiga e atacariam suas linhas de abastecimento, como você bem imaginou, só que em vez de foguetes eu usaria mísseis e morteiros, talvez algum canhão sem recuo, lança granadas e AT4, caso desse para chegar mais perto dos alvos.
Para mim esses lança foguetes leves auto rebocados ou sobre veículos leves teriam utilidade em apoiar taticamente unidades um pouco maiores, companhia ou batalhão na defesa de uma base ou assalto, onde seu poder de choque seria maior por uma quantidade maior de lançadores disponíveis, complementando os morteiros de 81 e 120mm.
O que acha?

Hermes escreveu:Valeu pelos elogios colega, estamos aqui é para isso mesmo, debater, pensar em soluções e problemas e aprender. Sobre o efeito dos foguetes, se for contra guerrilheiros, civis ou conscritos até acredito nesse efeito de terror, mas contra tropas mais treinadas vai acontecer como em Cassino, após um bombardeio atemorizante os alemães saiam de suas tocas, guarneciam as metralhadoras e voltavam ao combate.
Lembrando que estou falando de pequenas unidades atirando e correndo e atirando de novo em alvos pontuais e não de saturação propriamente dita, dezenas, centenas ou milhares de projéteis e submunicões sobre uma área maior. Seriam lançadores de 70 a 108mm, com algo entre 16 e 36 tubos aproximadamente, com pouca ou nenhuma recarga extra, senão ficariam grandes e pesados ou demandariam mais veículos para o hit and run proposto.
Seriam para mim unidades no valor de pelotão, que se infiltrariam na retaguarda inimiga e atacariam suas linhas de abastecimento, como você bem imaginou, só que em vez de foguetes eu usaria mísseis e morteiros, talvez algum canhão sem recuo, lança granadas e AT4, caso desse para chegar mais perto dos alvos.
Para mim esses lança foguetes leves auto rebocados ou sobre veículos leves teriam utilidade em apoiar taticamente unidades um pouco maiores, companhia ou batalhão na defesa de uma base ou assalto, onde seu poder de choque seria maior por uma quantidade maior de lançadores disponíveis, complementando os morteiros de 81 e 120mm.
O que acha?

Ótimo!

Mais opções acrescentadas (e eu incluo também metralhadoras MAG instaladas nos veículos ) e está se formando um quadro mais completo. É isso aí! Estamos no campo das hipóteses, idealizando soluções...o ideal seria (e aí estou viajando na Hellmann´s, mas, quem sabe...) seria o EB promover um exercício no qual os veículos simulariam as manobras utilizando as diferentes armas propostas e aí seria verificada a potencial eficácia de cada arma e a viabilidade de se criar tais pelotões "hit and run".

Quem sabe não teríamos pelotões ao estilo "Rato do Deserto" no futuro?

SDS,

Wingate

As Mag e as .50! Seriam muito legais esses pelotões de exploradores com Chivunk e Marruá.

Hermes escreveu:As Mag e as .50! Seriam muito legais esses pelotões de exploradores com Chivunk e Marruá.

Sem dúvida. E pode-se acrescentar que as guarnições de tais veículos seriam compostas de elementos especializados em artilharia (morteiros, foguetes, mísseis, armas anticarro), explosivos/sabotagem, sapadores (colocação e remoção de minas), etc...

Seriam pelotões capazes de atuar atrás das linhas inimigas provocando o maior dano possível em aeroportos (destruição ou avaria pesada em aeronaves), bases, acampamentos, depósitos de combustível, linhas férreas, comboios de caminhões de abastecimento, aquedutos e oleodutos, etc., etc.

A título de curiosidade histórica, segue abaixo uma parte de um documentário sobre o Long Range Desert Group britânico, que foi pioneiro nesse tipo de operações usando veículos leves:



SDS,

Wingate

Wingate escreveu:

Hermes escreveu:Valeu pelos elogios colega, estamos aqui é para isso mesmo, debater, pensar em soluções e problemas e aprender. Sobre o efeito dos foguetes, se for contra guerrilheiros, civis ou conscritos até acredito nesse efeito de terror, mas contra tropas mais treinadas vai acontecer como em Cassino, após um bombardeio atemorizante os alemães saiam de suas tocas, guarneciam as metralhadoras e voltavam ao combate.
Lembrando que estou falando de pequenas unidades atirando e correndo e atirando de novo em alvos pontuais e não de saturação propriamente dita, dezenas, centenas ou milhares de projéteis e submunicões sobre uma área maior. Seriam lançadores de 70 a 108mm, com algo entre 16 e 36 tubos aproximadamente, com pouca ou nenhuma recarga extra, senão ficariam grandes e pesados ou demandariam mais veículos para o hit and run proposto.
Seriam para mim unidades no valor de pelotão, que se infiltrariam na retaguarda inimiga e atacariam suas linhas de abastecimento, como você bem imaginou, só que em vez de foguetes eu usaria mísseis e morteiros, talvez algum canhão sem recuo, lança granadas e AT4, caso desse para chegar mais perto dos alvos.
Para mim esses lança foguetes leves auto rebocados ou sobre veículos leves teriam utilidade em apoiar taticamente unidades um pouco maiores, companhia ou batalhão na defesa de uma base ou assalto, onde seu poder de choque seria maior por uma quantidade maior de lançadores disponíveis, complementando os morteiros de 81 e 120mm.
O que acha?

Ótimo!

Mais opções acrescentadas (e eu incluo também metralhadoras MAG instaladas nos veículos ) e está se formando um quadro mais completo. É isso aí! Estamos no campo das hipóteses, idealizando soluções...o ideal seria (e aí estou viajando na Hellmann´s, mas, quem sabe...) seria o EB promover um exercício no qual os veículos simulariam as manobras utilizando as diferentes armas propostas e aí seria verificada a potencial eficácia de cada arma e a viabilidade de se criar tais pelotões "hit and run".

Quem sabe não teríamos pelotões ao estilo "Rato do Deserto" no futuro?

SDS,

Wingate

Caramba, que foto operacional!

A configuração das duas Mags ficou top!

Mais um exemplo de lança-foguetes instalado em viatura leve (o Brasil produz todos os itens da arma):




Wingate

Eu gostaria mesmo é de uma versão menor do Astros Mk6, sob viatura 4x4. Disparando tanto foguetes de 70 mm até mísseis com alcance de 150 km. Usado para Tropas Leves, Paraquedista e quem sabe de Selva.

Mercado além do nosso há, já que seria uma opção de baixo custo ao Astros Mk6 e teria alcance maior que muitos por ai, exemplo ao BM-30.

Abs.

Gabriel, isso já existe, o Hawk da Avibrás:


Quando ao alcance de 150km, vai ter que esperar alguém inventar uma forma de um veículo tão pequeno e com tão pouco suporte disparar um míssil desses.