Fórum Defesa Brasil

Túlio escreveu:Peço perdão aos colegas, temo ter desvirtuado um tópico tão legal, tirando o foco original - que era a necessidade (ou não) da existência de uma GU meio "estranha", em termos Doutrinários, em RR - e foquei puramente em determinados equipamentos.

Bem, ficou off topic, retomemos então o tema. Isso que o Hélio escreveu era o que EU deveria ter escrito, cheguei a pensar em algumas coisas a respeito ontem mas acabei não postando.

Por exemplo, com tanta mistura de equipamentos, qual seria o tamanho do B Log? Bobear e seria o maior e mais caro do EB, porque até aqui no RS, onde fica sediado o grosso das Forças Blindadas do Brasil, há trechos praticamente intransponíveis a CCs, como estradas estreitas demais e pontes de madeira - é, século XXI e... - e até lugares onde sequer há meios diretos de travessia de rios. Um exemplo: se uma unidade de Leo1 sai de Santa Maria para enfrentar um inimigo em Charqueadas, tem duas opções: ou atravessa o Rio Jacuí de balsa, um por um, ali em Triunfo (e não sei se aquela balsa aguenta um CC mais seu caminhão), ou dá uma baita volta (e não sei se a ponte levadiça do Rio Guaíba aguenta). Em ambos os casos vai ser uma tremenda perda de tempo e combustível. Se no RS é assim, imagino em Roraima...

Reginaldo Bacchi escreveu:Não sabia que a maçonaria tinha conhecimentos militares!!!

Vivendo e aprendendo!

Bacchi

denilson escreveu: ........................................................................................................
Pergunto isso pois aqui no RS o pampa oferece amplas áreas por onde os blindados podem manobrar e assim oferecem grande versatilidade de uso, e no caso de Roraima o uso fica bastante restrito às cidades e às poucas estradas que cortam o estado, ai gostaria de saber se é realmente relevante o uso dos blindados em Roraima e se alguém poderia explicar as táticas utilizadas por la.
Grato

Túlio escreveu: .......................................................................................
Um exemplo: se uma unidade de Leo1 sai de Santa Maria para enfrentar um inimigo em Charqueadas, tem duas opções: ou atravessa o Rio Jacuí de balsa, um por um, ali em Triunfo (e não sei se aquela balsa aguenta um CC mais seu caminhão), ou dá uma baita volta (e não sei se a ponte levadiça do Rio Guaíba aguenta). Em ambos os casos vai ser uma tremenda perda de tempo e combustível. Se no RS é assim, imagino em Roraima...
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Túlio escreveu:Sim, a 290. Viste o tamanho da volta? E como fazer para passar rapidamente um comboio com enormes pranchões por aquele posto de pedágio lá perto de Pantano Grande? Para não falar nas pontes e viadutos, afinal, de um ponto ao outro há uma porção de arroios e banhados...

eligioep escreveu:

denilson escreveu: ........................................................................................................
Pergunto isso pois aqui no RS o pampa oferece amplas áreas por onde os blindados podem manobrar e assim oferecem grande versatilidade de uso, e no caso de Roraima o uso fica bastante restrito às cidades e às poucas estradas que cortam o estado, ai gostaria de saber se é realmente relevante o uso dos blindados em Roraima e se alguém poderia explicar as táticas utilizadas por la.
Grato

Denilson,
durante 7 anos servi em OM de Cavalaria Mecanizada no RS (6º Esquadrão, em Santa Maria), e te digo que os Urutus e Cascavéis operam com restrição nos pampas, pois atolam facilmente, ainda mais com os pneus que usam agora.
Quando saíram de fábrica com os Michellin, até iam além, mas nós sempre operávamos com algum M 113 por perto, para as desatoladas....

denilson escreveu:

eligioep escreveu: Denilson,
durante 7 anos servi em OM de Cavalaria Mecanizada no RS (6º Esquadrão, em Santa Maria), e te digo que os Urutus e Cascavéis operam com restrição nos pampas, pois atolam facilmente, ainda mais com os pneus que usam agora.
Quando saíram de fábrica com os Michellin, até iam além, mas nós sempre operávamos com algum M 113 por perto, para as desatoladas....

Então ferrou, pois o pampa é um asfalto se comparado com o lavrado.
Em minha modesta opinião, as únicas coisas que podem realmente dar mobilidade e poder de fogo ao exército em Roraima é isso aqui:

O "blindado":



e o Transporte:



O resto só vai andar nas poucas estradas do estado, ou a pé, sugiro uma olhada no google maps para quem não conhece o estado, a parte veste escuro é selva a parte clara é o lavrado, basta dar um zoom na parte clara (entre Boa Vista e a fronteira da Guiana e a Venezuela) ai prestem atenção nos "lagos", o solo é arenoso e cheio desses "lagos" que ficam cheios na época da chuva e viram um lamaçal na seca, que torna praticamente impossível o transito off road.

eligioep escreveu:

Reginaldo Bacchi escreveu:Não sabia que a maçonaria tinha conhecimentos militares!!!

Vivendo e aprendendo!

Bacchi

Considerando que muitos militares, da ativa e reserva, são maçons.....

eligioep escreveu: Ué, cupincha véio, porque eles não passam pela ponte sobre o Rio Jacuí, em Restinga Seca?
E a ponte levadiça aguenta, sim. Foi por lá que trouxemos os Leo 1A1 do RJ!

Clermont escreveu:

Reginaldo Bacchi escreveu:Não sabia que a maçonaria tinha conhecimentos militares!!!

A Maçonaria gosta de se considerar a legítima herdeira da Ordem Militar dos Pobres Cavaleiros do Templo de Salomão, os Templários.

eligioep escreveu:

denilson escreveu: ........................................................................................................
Pergunto isso pois aqui no RS o pampa oferece amplas áreas por onde os blindados podem manobrar e assim oferecem grande versatilidade de uso, e no caso de Roraima o uso fica bastante restrito às cidades e às poucas estradas que cortam o estado, ai gostaria de saber se é realmente relevante o uso dos blindados em Roraima e se alguém poderia explicar as táticas utilizadas por la.
Grato

Denilson,
durante 7 anos servi em OM de Cavalaria Mecanizada no RS (6º Esquadrão, em Santa Maria), e te digo que os Urutus e Cascavéis operam com restrição nos pampas, pois atolam facilmente, ainda mais com os pneus que usam agora.
Quando saíram de fábrica com os Michellin, até iam além, mas nós sempre operávamos com algum M 113 por perto, para as desatoladas....

REQUENA escreveu:

Clermont escreveu: A Maçonaria gosta de se considerar a legítima herdeira da Ordem Militar dos Pobres Cavaleiros do Templo de Salomão, os Templários.

Mas não são.
A Igreja Católica já reconheceu outra ordem como os "Templários oficiais"...

PS: Ninguém pode contestar a força dos maçons no Brasil. Estão presentes em todos os níveis de todos os poderes.

Segue o baile...

gitanoba escreveu: Caros debatedores,
Sobre o que vcs estão escrevendo ???
O q tem a ver idéias sobre a maçonaria com um forum de assuntos de defesa e com as idéias relacionadas com a criação de um Rec C Bda em RR ???
Por favor, vamos manter o centro das idéias...

Reginaldo Bacchi escreveu:

gitanoba escreveu: Caros debatedores,
Sobre o que vcs estão escrevendo ???
O q tem a ver idéias sobre a maçonaria com um forum de assuntos de defesa e com as idéias relacionadas com a criação de um Rec C Bda em RR ???
Por favor, vamos manter o centro das idéias...

Muito simples, meu caro gitanoba!

O culpado disto foi você por postar como testemunha da ruindade do M113 um sitio da maçonaria.

Eu apenas exprimi meu espanto de que a maçonaria tivesse conhecimento sobre veiculos blindados militares.

Não voltarei a me pronunciar.

Bacchi