Fórum Defesa Brasil

Túlio escreveu:O mundo sempre foi assim, complexo pra caramba, cupincha. E a escolha dos Estadistas raramente é aquela confortável entre o Bem e o Mal mas sim entre o ruim e o pior. A própria Igreja fez muito disso e hoje verberamos mas o faríamos se vivêssemos e fizéssemos parte da esfera decisória no contexto em que as opções foram feitas?

Reitero que para mim é sobretudo um ato de AUTOAFIRMAÇÃO, algo que determine e sublinhe a capacidade e disposição do Brasil em dizer 'NÃO' sempre que lhe aprouver (para ser exato, sempre que lhe CONVIER) mesmo a grandes potências, o que seria impensável há alguns anos. O terrorista FDP é mero peão neste jogo e tenho minhas dúvidas de que ele entenda isso, deve mesmo achar que é amado aqui...

Túlio, compreendo teu ponto de vista, no entanto, a maioria dos colegas(eu incluso) estamos considerando apenas a relação custo-benefício da coisa toda. Eu nem estou muito preocupado com algo que nós possamos perder para a Argentina na área comercial, até pq, dada a média histórica(eu sei) que os portenhos vão nos passar a perna pelo menos 1 vez por ano, restando apenas verificar qual será a intensidade da porrada que a Dilma irá dar na mesa da Cristina. O que me preoucupa mesmo é o que perderemos em relação à Inglaterra.

WalterGaudério escreveu:

Túlio escreveu:O mundo sempre foi assim, complexo pra caramba, cupincha. E a escolha dos Estadistas raramente é aquela confortável entre o Bem e o Mal mas sim entre o ruim e o pior. A própria Igreja fez muito disso e hoje verberamos mas o faríamos se vivêssemos e fizéssemos parte da esfera decisória no contexto em que as opções foram feitas?

Reitero que para mim é sobretudo um ato de AUTOAFIRMAÇÃO, algo que determine e sublinhe a capacidade e disposição do Brasil em dizer 'NÃO' sempre que lhe aprouver (para ser exato, sempre que lhe CONVIER) mesmo a grandes potências, o que seria impensável há alguns anos. O terrorista FDP é mero peão neste jogo e tenho minhas dúvidas de que ele entenda isso, deve mesmo achar que é amado aqui...

Túlio, compreendo teu ponto de vista, no entanto, a maioria dos colegas(eu incluso) estamos considerando apenas a relação custo-benefício da coisa toda. Eu nem estou muito preocupado com algo que nós possamos perder para a Argentina na área comercial, até pq, dada a média histórica(eu sei) que os portenhos vão nos passar a perna pelo menos 1 vez por ano, restando apenas verificar qual será a intensidade da porrada que a Dilma irá dar na mesa da Cristina. O que me preoucupa mesmo é o que perderemos em relação à Inglaterra.

Prezado Walter, minha opinião é semelhante a do Túlio, não há possibilidade de ser um referência regional (que seja apenas regional) sem se posicionar como tal, meio obvio, mas assim é. Não tenho como avaliar a relação de custo-benefício, por falta de horizonte mesmo, mas até onde enxergo a posição de lider do continente, inclusive e principalmente no comercio se sobrepõe a compra de equipamentos, seja eles de quem for.

Pondo mais lenha na fogueira, não lembro de nenhum constragimento anglicano em nos negar equipamentos e serviços quando do desenvolvimento das ultracentrifugas. Se eles precisarem negar algo, pode ter certeza que vão negar.
E não acho que eles estão errado não, são as regras do jogo.

Abraço
Loki

Chanceler evita falar sobre apoio na ONU
Ariel Palacios - O Estado de S.Paulo
Questionado sobre a possibilidade de a Argentina apoiar o Brasil para ocupar uma cadeira no Conselho
de Segurança da ONU, o chanceler argentino Hector Timerman foi sutil ao desconversar sobre o assunto.
Limitou-se a dizer que seu país defende uma reforma para que o órgão seja mais representativo e considere o
desejo de todos os países do mundo.

Olha, talvez até esse episódio sirva para apressar a compra dos caças.

Marino escreveu:Lobo, não me lembro de qualquer recomendação da Unasul para que os países atlânticos não recebam barcos ingleses indo/vindo das Malvinas.
Posso estar equivocado, mas se ocorreu, foi uma decisão de nosso governo.

Tens razão comandante Marino, pesquisei hoje pela manhã, parece que não há mesmo decisão da UNASUL nesse sentido apenas a solicitação de abertura de negocaições entre Argentinos e Ingleses e o reconhecimento por parte da UNASUL da legitimidade do pleito Argentino. A proibição de acolhida de Navios Britânicos que se dirijam as ilhas partiu do governo Argentino, visando prejudicar a logística necessária para a exploração de petróleo no arquipélago. A isso seguiu-se decisão do governo uruguaio do velho Mujica e agora ao que parece o Brasil, essas iniciativas possivelmente buscam respaldar a decisão argentina e provavelmnete tenham sido negociads em âmbito bilateral, pois na UNASUL esbarraria na resistência do Chile e talvez da Colômbia. Todavia mostra a disposição do governo brasileiro afirmar de forma concreta a sua posição hegemônica (ao menos sua pretensão) para as demais potencias.
Contudo Marino, resta perguntar: qual o nível de influência que o comando da MB e o MD têem nesse tipo de decisão? Pois não acredito que ambas esferas tenham sido atropelads nesse processo.

Reino Unido diz que Brasil negou entrada de navio britânico

11 de janeiro de 2011 • 14h15 Comentários

Grã-Bretanha informou nesta terça-feira que o Brasil impediu que um navio da Marinha Real fizesse uma parada em seu domínio marítimo quando estava a caminho das Ilhas Malvinas, território britânico reclamado pela Argentina. A medida foi classificada pela imprensa londrina como "uma provocação" ao Reino Unido. As informações são da agência italiana Ansa.

"Podemos confirmar que o barco tinha previsto uma parada de rotina no porto do Rio (de Janeiro) no começo de janeiro", informou um porta-voz da chancelaria britânica. "Mas o Brasil não deu a autorização diplomática", acrescentou ele, dizendo, no entanto, que o governo do seu país respeita a decisão brasileira, pois Grã-Bretanha e Brasil mantêm uma relação próxima.

Segundo o diplomata, o tratado de cooperação de defesa entre o Reino Unido e o Brasil firmado em setembro do ano passado "é um bom exemplo de nossas relações sólidas". A imprensa britânica, porém, comentou que a atitude brasileira é "um indicativo" sobre o novo governo da presidente Dilma Rousseff, que, segundo eles, apoia a Argentina na soberania das Ilhas Malvinas.

"Apesar de tensões contínuas com a Argentina pelas Ilhas Malvinas, a Marinha Real teria, até agora, nutrido relações cordiais com seus colegas brasileiros", escreveu hoje o jornal inglês Daily Telegraph. Segundo o governo britânico, o barco HMS Clyde, que trabalha permanentemente na proteção das ilhas, foi forçado a reprogramar sua rota e, em troca, fez uma parada no Chile, onde a Marinha Britânica "segue desfrutando de boas relações".

Londres ainda confirmou que essa foi a primeira vez que o Brasil negou a permissão para um navio inglês entrar em um de seus portos. As Ilhas Malvinas (conhecidas na Inglaterra como Ilhas Falkland) são um território inglês, pelo qual a Argentina reclama posse desde o século XIX. Em 1982, os dois países travaram uma guerra por seu domínio e, mesmo que o Reino Unido tenha sido vencedor, o governo argentino ainda reclama seus direitos sobre as ilhas.

http://noticias.terra.com.br/brasil/not ... anico.html

Isso aí...vamos fazendo o que os vizinhos modestos do sul pedem e quando eles acharem que estão por cima, ou quando a indústria deles ou seus produtores pedirem pra taxar nossos produtos, pé na nossa bunda...sempre foi assim e não aprendemos nunca.

Malvinas é problema deles.

Sempre damos a mão e depois levamos na bunda...

Abraços

Nossa, meu horizonte deve ser curto mesmo, nossa relação com nosso modesto hermano nos deu um superavit comercial de 4,1 bilhões de dólares, só no ano passado. (quase uma compra de caças)

Quanto foi mesmo com o Reino Unido?

Não vou nem tocar no assunto das empresas transnacionais de origem brasileira que, vamos dizer assim, "fagocitaram" as empresas hermanas.

No final acabo achando que o melhor mesmo é não assumir posição nenhuma, ficar bem quietinho, quem sabe assim ninguém nota que estamos aqui.

Sinceramente, acredito que para o bem ou para o mal, gostem alguns ou não, esses tempos de só dizer: sim senhor, não senhor e quero morrer estão no fim se é que já não acabaram.

Abraço

Pois é, temos que nos calar prá não desagradar o empregado de Buana.

O Governo Militar apoiou a Argentina na Guerra das Malvinas, a posição brasileira é clara, as ilhas pertencem a Argentina. A Argentina é hoje um parceiro comercial dos mais importantes, mais que os EUA por exemplo, um parceiro que agora temos déficit comercial.

Então porque vamos dar permissão para um navio de guerra fazer escalas aqui para seguir para as Malvinas? Não se trata de negar passagem a navios de guerra da RN, mas especificamente dos navios de guerra que forem para as Malvinas.

Repito, a maior parte dos países europeus apenas repetem as políticas dos EUA, são dependentes, conservadores e assim agem, não nos interessa ficar dependentes desses países.

UK, Espanha, Itália não são parceiros confiáveis na área militar, infelizmente.

[]´s

lobo_guara escreveu:

Marino escreveu:Lobo, não me lembro de qualquer recomendação da Unasul para que os países atlânticos não recebam barcos ingleses indo/vindo das Malvinas.
Posso estar equivocado, mas se ocorreu, foi uma decisão de nosso governo.

Tens razão comandante Marino, pesquisei hoje pela manhã, parece que não há mesmo decisão da UNASUL nesse sentido apenas a solicitação de abertura de negocaições entre Argentinos e Ingleses e o reconhecimento por parte da UNASUL da legitimidade do pleito Argentino. A proibição de acolhida de Navios Britânicos que se dirijam as ilhas partiu do governo Argentino, visando prejudicar a logística necessária para a exploração de petróleo no arquipélago. A isso seguiu-se decisão do governo uruguaio do velho Mujica e agora ao que parece o Brasil, essas iniciativas possivelmente buscam respaldar a decisão argentina e provavelmnete tenham sido negociads em âmbito bilateral, pois na UNASUL esbarraria na resistência do Chile e talvez da Colômbia. Todavia mostra a disposição do governo brasileiro afirmar de forma concreta a sua posição hegemônica (ao menos sua pretensão) para as demais potencias.
Contudo Marino, resta perguntar: qual o nível de influência que o comando da MB e o MD têem nesse tipo de decisão? Pois não acredito que ambas esferas tenham sido atropelads nesse processo.

O processo passa primeiro pelo Itamaraty, com o pedido protocolado pelo Adido ou pelo Embaixador, caso não haja Adido.
Normalmente, sai do Itamaraty com um nada consta para a MB.
Não sei se o pedido foi bloqueado logo no Itamaraty, mas a questão é política, cabendo ao MD e a MB cumprir.

Sabe lá o que está por trás disso...
De graça acho que não foi...

Um NÃO para Itália outro NÃO para a Inglaterra, esse país tem futuro, agora precisamos ir às compras, os desgostosos com nossa política externa estão a aumentar.

Saudações

O barquinho da discórdia:

Carlos Mathias escreveu:Sabe lá o que está por trás disso...
De graça acho que não foi...

X 2!!!

Abraço