Upgrade Type22/Inhauma/Tupi

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Lord Nauta
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Re: Upgrade Type22/Inhauma/Tupi

#31 Mensagem por Lord Nauta » Qui Mar 11, 2010 9:06 pm

Túlio escreveu:Eu proporia algo meio estranho: e que tale, ao invés de COLOCAR, RETIRAR armas e transformar Inhaúmas em NaPaOcs? Elas são pequenas demais para guerra em águas azuis, creio, mas seiam patrulheiros magníficos, velozes e bem armadas.

Assim, sairia a peça principal de 4,5 in., podendo ser substituída por um simples Bofors 40 já em dotação na Esquadra (no próprio navio, na verdade). O outro iria para a popa. Saem também os Exocets e os lançadores de torpedos. Os Linx são substituídos por Esquilos.

Com a retirada dos equipamentos e armas desnecessários a um NaPaOc quantas toneladas seriam economizadas? Isso não lhes melhoraria as qualidades marinheiras?

Com a palavra os especialistas, estou apenas especulando e a área do DB em que sou mais fracote é justamente a Naval, só vou aprender com isso... :wink:
Prezado Amigo,

Esta e uma possibilidade futura. Na realidade e uma ideia que já foi implantada em passado recente na MB. Os contratorpedeiros de escolta da classe B tiveram seus sensores e armas ASW retirados e foram classificados com Avisos de Apoio de Fogo.

Sds

Lord Nauta




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Re: Upgrade Type22/Inhauma/Tupi

#32 Mensagem por lobo_guara » Qui Mar 11, 2010 9:42 pm

saullo escreveu:Concordo, mas o que vem pela frente demora pacas (estamos no Brasil) e o que está indo embora é o que temos hoje pra dar porrada e nos defender se for necessário por mais uns 10 a 15 anos. É quase uma geração.

Abraços
Perfeito!
Nesse sentido, acrescentaria o seguinte se é inviável atualizar esses navios num nível que fiquem compatíveis a um cenário de guerra moderna, então por que a insistência em comprar escoltas mais modernas de segunda-mão? Podería-se até mesmo incluir essa necessidade nas negociações com os países e empresas postulantes ao negócio das novas escoltas da MB, por exemplo tanto a Itália como a França possuem navios que serão descomissionados em breve e que prencheriam perfeitamente o papel de quebra-galho na MB até a chegada das novas escoltas (podería-se pensar até mesmo num contrato de leasing), penso que esse tipo de iniciativa provavelmente seria mais barato do que a manutenção/modernização das nossas velhas escoltas.




Deve, pois, um príncipe não ter outro objetivo nem outro pensamento, nem tomar qualquer outra coisa por fazer, senão a guerra e a sua organização e disciplina, pois que é essa a única arte que compete a quem comanda. (Machiavelli)
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Re: Upgrade Type22/Inhauma/Tupi

#33 Mensagem por talharim » Sex Mar 12, 2010 12:55 pm

A solução para cobrir esse hiato está aí só a MB não quer enxergar : OHP




"I would rather have a German division in front of me than a French

one behind me."

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Re: Upgrade Type22/Inhauma/Tupi

#34 Mensagem por Marino » Sex Mar 12, 2010 12:58 pm

OHP: O Homi Pirou. :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: Upgrade Type22/Inhauma/Tupi

#35 Mensagem por Paisano » Sex Mar 12, 2010 1:05 pm

[082] [082] [082] [082] [082]




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Re: Upgrade Type22/Inhauma/Tupi

#36 Mensagem por sarto » Sex Mar 12, 2010 1:15 pm

As OHP são excelentes, desde que equipadas com o reparo que permita disparar os mísseis antinavio e antiaéreo. Pelo que sei a marinha americana andou retirando os mesmos de vários navios.




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Re: Upgrade Type22/Inhauma/Tupi

#37 Mensagem por alexmabastos » Sex Mar 12, 2010 1:37 pm

OHP [004] [004] [004]




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Re: Upgrade Type22/Inhauma/Tupi

#38 Mensagem por alexmabastos » Sex Mar 12, 2010 1:44 pm

Falando sério agora.
A MB tá "ligada" que tem navios extrangeiros roubando agua da foz do Amazonas, não? E não enquadra porquê? Brasília sabe disso????
Ligada que petróleo atrai dor de cabeça gigante ela já está, vide Malvinas.

Sobre as OHP, tem gente que quer coisa velha, enferrujada e mal armada do tio, é mole????
Precisamos é de Destróiers com mísseis super sônicos anti navios ( porta aviões ) e radares 3D anti-avião-invisível.

Abs




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Re: Upgrade Type22/Inhauma/Tupi

#39 Mensagem por FABIO » Sex Mar 12, 2010 2:36 pm

talha OHP não, mas temos as tipo-22 b3 e tipo-23, e ainda pode vir algumas lafayeete da frança, vamos aguarda que vem escoltas usadas aposto com o marino quanto ele quiser :shock: 8-]




brisa

Re: Upgrade Type22/Inhauma/Tupi

#40 Mensagem por brisa » Sex Mar 12, 2010 6:09 pm

:D :D :D ... legal FABIO.... sabes tudo e mais alguma coisa... :D :D :D




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Re: Upgrade Type22/Inhauma/Tupi

#41 Mensagem por Ilya Ehrenburg » Sex Mar 12, 2010 10:52 pm

alexmabastos escreveu:Falando sério agora.
A MB tá "ligada" que tem navios extrangeiros roubando agua da foz do Amazonas, não? E não enquadra porquê? Brasília sabe disso????
Ligada que petróleo atrai dor de cabeça gigante ela já está, vide Malvinas.

Sobre as OHP, tem gente que quer coisa velha, enferrujada e mal armada do tio, é mole????
Precisamos é de Destróiers com mísseis super sônicos anti navios ( porta aviões ) e radares 3D anti-avião-invisível.

Abs
Roubando água barrenta e cheia de galhos?




Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
Ilya Ehrenburg


Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
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Re: Upgrade Type22/Inhauma/Tupi

#42 Mensagem por alexmabastos » Sáb Mar 13, 2010 12:58 am

Ilya Ehrenburg escreveu:
alexmabastos escreveu:Falando sério agora.
A MB tá "ligada" que tem navios extrangeiros roubando agua da foz do Amazonas, não? E não enquadra porquê? Brasília sabe disso????
Ligada que petróleo atrai dor de cabeça gigante ela já está, vide Malvinas.

Sobre as OHP, tem gente que quer coisa velha, enferrujada e mal armada do tio, é mole????
Precisamos é de Destróiers com mísseis super sônicos anti navios ( porta aviões ) e radares 3D anti-avião-invisível.

Abs
Roubando água barrenta e cheia de galhos?
É uma possibilidade. Eu dei uma cutucada no assunto para arder mesmo.
Deleite se.

PF vai investigar roubo de água na Amazônia

A Superintendência da Polícia Federal no Pará acaba de criar um grupo de trabalho com aproximadamente 10 policiais das Delegacias de Imigração e Meio Ambiente para começar a fiscalizar, logo depois do carnaval, a chamada bioinvasão ou biopirataria.


O superintendente em exercício da PF no Estado, Maurício Gil Castelo Branco, revelou que esta será a primeira vez na Amazônia que o órgão decide monitorar e acompanhar de perto o entra-e-sai de navios estrangeiros na região. 'Vamos atuar de forma efetiva', assegurou.





A ordem partiu do Departamento de Polícia Federal, do Ministério da Justiça. O delegado Sérgio Rovani foi escolhido para coordenar as ações de investigação sobre a prática de crimes contra a biodiversidade amazônica.





As investigações pretendem confirmar se há ou não 'o contrabando de água doce', também conhecido como hidropirataria. Esta prática pode estar sendo camuflada pela obrigatoriedade de atendimento da Norma de Autoridade Marítima nº 20 (Normam 20), que permite a captação de água para troca de lastro, em duas situações. Ambas com o objetivo de manter o equilíbrio e estabilidade do navio.





Castelo Branco informou que o grupo de trabalho vai atuar com ênfase na inteligência para apurar, entre outras coisas, se os navios-tanques que entram no porto de Vila de Conde estariam captando, na foz do rio Amazonas, água doce para comercializar a R$ 0,60 o litro. 'Trata-se de um novo front para a Polícia Federal', realçou.





O superintendente em exercício relatou que as informações preliminares reforçam que os países do Oriente Médio e Europa estariam preferindo utilizar a água doce do lastro desses navios para tratamento e comercialização a ter de captar água dos oceanos, cujo custo de dessalinização seria muito mais alto.





A dessalinização é a retirada do sal da água se refere a vários processos físico-químicos de retirada de excesso de sal e outros minerais da água. É muito utilizada em regiões onde a água doce é escassa ou de difícil acesso, como no Oriente Médio e Caribe, em navios transatlânticos e submarinos. A água doce obtida é utilizada para consumo humano ou irrigação. Algumas vezes o processo produz sal de cozinha como subproduto.



A hidropirataria seria apenas uma etapa de um outro crime, a biopirataria. É que a captação da água do rio Amazonas implica a posse da biodiversidade daquele ecossistema, com todos os microorganismos e espécies da região.


Vila do Conde será o alvo principal, mas ação chegará a Porto Trombetas






A fiscalização vai concentrar esforços no porto de Vila do Conde, onde, na análise da Polícia Federal, há a maior movimentação de grandes navios, entre 40 a 45 por mês, de acordo com dados da Delegacia de Imigração da Superintendência no Pará. A partir da experiência nesse primeiro porto, a PF vai estudar a possibilidade de estender as ações para os de Santarém, Porto Trombetas (município de Oriximiná) e Belém.





Os navios que chegam ao Estado trazem e levam carga geral, minérios e subprodutos como a bauxita, a alumina, além de gado. As principais bandeiras são da Índia, Libéria, Grécia, Noruega e Panamá.





A advogada capixaba Ilda Barcellos afirma que 250 milhões de litros de água doce são captados sorrateiramente na foz do Amazonas por cada embarcação. As águas usurpadas tratadas custariam US$ 0,80 o metro cúbico, enquanto a dessalinização da água oceânica tem custo estimado em US$ 1,50.
:shock: :shock: :shock: :shock: :twisted: :twisted: :twisted:





A governadora Ana Júlia Carepa disse que quando exerceu mandato de senadora, em 2003, tomou conhecimento da denúncia do roubo de água doce no estuário do Amazonas. Segundo ela, o Estado espera que as autoridades competentes, como a Marinha, tomem as medidas cabíveis para apurar e, em se confirmando, punir os responsáveis. (M. F.)






Tese carece de embasamento científico, afirma Capitania dos Portos






O comandante José Roberto Bueno Junior, da Capitania dos Portos da Amazônia Oriental, afasta qualquer hipótese da prática de biopirataria ou hidropirataria no Estado e na região. 'Essa tese carece de embasamento científico. É um factóide que não tem o menor sentido', afirmou.





Ele justifica sua tese na Norma de Autoridade Marítima nº 20, emitida pela Diretoria de Portos e Costas da Marinha do Brasil, que permite navios tanques fazerem abastecimentos de água em dois momentos, o que na linguagem marítima é conhecida como troca de lastro.





A primeira troca acontece na entrada em águas brasileiras, na foz do rio Amazonas, para redução da salinidade da água de lastro que traz do país de origem. A segunda ocorre no porto de destino, cuja finalidade é para reduzir ainda mais os perigos de contaminação de um ecossistema diferente. 'É forçar a barra falar em hidropirataria. É pura ilação falar disso. É uma imprecisão de tal ordem, uma falácia sem par', disparou.





O comandante da Capitania dos Portos esclareceu que o Brasil é signatário das resoluções da Organização Marítima Internacional e, por isso, precisa cumprir procedimentos de segurança da navegação e das pessoas, mais os de proteção contra poluição do meio hídrico. Admitir a captação de água doce é permitir o lastro e deslastro, ou seja, possibilitar que os navios tenham a estabilidade necessária para navegar com segurança. 'Num navio, ou entra carga ou entra água. Todo navio tem de estar lastrado porque é uma regra de segurança. Um navio sem lastro fica igual a um João Bobo. Qualquer balanço pode emborcar', comparou. (M. F.)













Fiscalização












A Capitania dos Portos da Amazônia Oriental garante que mais de 70% dos 1.200 navios que passam pela região todos os anos são fiscalizados. 'Todo navio que chega do estrangeiro possui um livro de água de lastro e precisa preencher um formulário. Fazemos uma coleta por amostragem para identificar a salinidade. Os navios que entram são obrigados a declarar o que vão fazer', esclareceu o comandante Bueno.





Segundo ele, 100 navios de fora navegam por nossos rios todos os meses e, em 2009, houve até uma redução nesse fluxo marítimo em função da crise econômica mundial. A maioria deles, segundo ele, tem bandeiras de conveniência. Isto significa que são navios a serviço de grandes corporações, e que a origem ou procedência não quer dizer que aquele país, necessariamente, tem negócios por estas bandas. Grande parte deles vem da Europa, Estados Unidos e Ásia.





O primeiro rumor de hidropirataria foi registrado entre 2003 e 2004, informou a Marinha. O chefe da Capitania dos Portos rechaça a teoria de que navios graneleiros e os que transportam combustíveis ou petróleo utilizam a capacidade de carga, depois da descarga, para captar água doce. 'É uma invencionice de ambientalista', refutou.





Duas grandes empresas dominam o mercado de compra e venda de água. São a Vivendi e Suez, que atuam em 130 países em todos os continentes. (M. F.)





MICHELINE FERREIRA

Da Redação




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Re: Upgrade Type22/Inhauma/Tupi

#43 Mensagem por FINGER » Ter Fev 01, 2011 1:33 pm

Pessoal, alguém sabe a quantas anda o processo de revitalização das Type 22 e Inhaúma?

Não tenho visto e lido nada a respeito ultimamente, e muito menos registro de licitações no D.O.U. sobre esses dois programas.

Quais unidades que já se encontram sendo revitalizadas? Alguém tem fotos??




Silvano R Ferreira
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Re: Upgrade Type22/Inhauma/Tupi

#44 Mensagem por joao fernando » Ter Fev 01, 2011 2:51 pm

Putz, maior viagem isso. Daqui a pouco, vamos erguer barreiras de concreto, pra agua não cair no mar...




Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: Upgrade Type22/Inhauma/Tupi

#45 Mensagem por FINGER » Qui Fev 03, 2011 1:41 pm

Cmd. Marino, Padinha ou qualquer outro forista:

Alguma novidade sobre a revitalização das Type-22 / Inhaúma?? O projeto segue no cronograma? Não tenho visto licitações recentes envolvendo esse projeto. Quais unidades já se encontram em processo de revitalização?

Grato!




Silvano R Ferreira
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