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[Bourne]

SP 300: Prova de rua tem números expressivos

Fonte: http://tazio.uol.com.br/indy/textos/16950/

Grande estrutura está sendo montada no Sambódromo, que recebe corrida de rua

Publicado em 12/03/2010 - 18h02 Do Anhembi

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Blocos e telas de proteção no Anhembi ampliar foto

Na contagem regressiva para um final de semana histórico para o automobilismo brasileiro, a São Paulo Indy 300 apresenta números de sua estrutura.

Para a realização da primeira corrida de rua da história da categoria na América Latina, que acontecerá no entorno do Sambódromo do Anhembi, nos dias 13 e 14 de março, dados e informações compõe uma relação expressiva.

A pista, que abrigará mais de 20 competidores da Indy, terá 4.180m de extensão e 12m de largura _ mínimo exigido pela categoria. No percurso da prova, estão sendo colocados 2.150 blocos de concreto, medindo 3,20 m de largura por 1 m de altura, com o peso de 3.600 kg cada.

Ao longo do circuito, ainda serão montados 3.550 m de guard-rail triplo, com alternância com blocos de concreto na Reta dos Bandeirantes.

Além disso, estão sendo colocados 41.800 m de cabo de aço, com cinco linhas de cada lado, e cinco mil postes para sustentação dos alambrados de proteção. Estes, por sua vez, farão uma composição total de 8.360m na faixa de rolagem _4.180m em ambos os lados (fora as áreas de escape).

A pista, batizada de Circuito Anhembi, que apresenta a maior reta da temporada da Indy _a Reta dos Bandeirantes com 1.500m_ , também terá outro longo trecho deste tipo, a Reta de Marte, na Av. Olavo Fontoura, com 1.100 m de extensão.

Para a proteção dos pilotos, ela será inteiramente protegida com guard-rails triplos em ambos os lados.

A São Paulo Indy 300 acontece no dia 14 de março e terá transmissão ao vivo pelos canais Band e Bandsports, além das rádios Bandeirantes e BandNews FM.

[Bourne]

Foto do carro do Mario Moraes. Utilizando as cores da falecida Lotus.



Carro da Dolly do Romancini



Um dos parceiros da equipe Luczo Dragon, um tal de francesinho abrasileirado chamado Gil di Ferran, e se rasga de elogios ao Raphael Matos



Finalmente, o Cristiano da Matta vai abrir a corrida com o caminhão da Iveco vermelhão Ferrari.

[Bourne]

Tem tudo para chover amanhã e domingo. Corrida com chuva em um circuito de rua é uma loucura. Se alagar a pista, pelo menos, o da Matta de caminhão pode continuar correndo.

[Bourne]

Creio que a IRL não tem condições ($$$) mais de montar um pista oval para correr no Brasil. A não ser que exista algum amalucado disposto a investir uns 200 - 3000 milhões de reais para fazer o empreendimento funcionar. Entretanto, o que dá para fazer é ovalizar alguma pista existente como especularam para o autódromo de Curitiba no âmbito da discussão sobre a saída da prova do Rio de Janeiro em meados de 2000.

Observem que o circuito precisa de algumas modificações para ser um oval. Não seria gasto muito e dá para rolar. O problema é a chuva, mas isso é outro problema.

[DELTA22]

O negócio é que a pista de SP está uma grande e bela 'josta'!!!

[Bolovo]

O negócio é que a pista de SP está uma grande e bela 'josta'!!!

HUEHUHEUHEUE eu não to acreditando até agora!

A pista não tem aderência nenhuma! Todos os carros rodaram na reta. Estão fazendo ajustes desesperados até amanhã. Teremos carros da Indy caindo no Tiete, no Campo de Marte, putz, vai ser hilário. Vai ficar parecendo um episódio da corrida maluca.

[Bourne]

A Indy é para cabra macho como a Bia Figueiredo. Dá uma lixadinha no sambódromo e vamo bora.

Quem dúvida dá uma olhada na qualidade do asfalto de watkins glen e infineon. Ambos estão pau a pau com Tarumã e Curitiba.

[Bourne]

A prova da Indy esteve a anos-luz da prova da F1. Acredito que teve mais ultrapassagem e disputas nessa corrida do que na F1 no ano inteiro. Se a corrida fosse com carros da F1 seria uma fila indiana, mas com os opalões da Indy a coisa é diferentes. Sem contar a influência positiva dos brações.

Prova caótica e eletrizante rende vitória a Power

Fonte: http://tazio.uol.com.br/indy/textos/17012/

Corrida teve fortes acidentes, chuva torrencial e muitas disputas no final

Publicado em 14/03/2010 - 15h42 Bruno Vicaria
Do Anhembi

No começo foi a pista escorregadia; depois, foi a chuva torrencial que caiu no meio da corrida. No fim, a São Paulo Indy 300, etapa de abertura da temporada 2010 foi presenteada e encerrada com uma bela disputa que rendeu a vitória para Will Power.

O piloto da Penske assumiu a ponta a três minutos do fim, com uma ultrapassagem sobre Ryan Hunter-Reay, certamente o nome da corrida disputada no circuito do Anhembi, que ficou em segundo.

Hunter-Reay assumiu a ponta após o reinício da prova (interrompida por causa da chuva) e travou uma briga ferrenha com Ryan Briscoe _ que chegou a efetuar a ultrapassagem, mas acertou a barreira de pneus quando restavam pouco mais de 10 minutos para o término. Vitor Meira e Raphael Matos fizeram a festa dos brasileiros em terceiro e quarto, respectivamente.

Dan Wheldon e Scott Dixon completaram os seis primeiros da prova. Os outros três pilotos do Brasil finalizaram a prova: Castro Neves, nono; Tony Kanaan, décimo, e Bia Figueiredo, 13°. Os outros (Mario Moraes e Mario Romancini) abandonaram.

Confusão logo no começo

A largada teve um grave acidente logo na cara. Enquanto Sato, Dixon e Castro Neves se enroscavam com outros pilotos, Moraes atropelou Andretti, literalmente logo no "S" do Samba, e seu carro ficou em cima do rival.

"Foi uma pena, a gente trabalhou muito neste fim de semana. Na largada tinha muita poeira, não vi nada na minha frente. Quando vi carros estavam parando, e quando fui frear acabei perdendo a traseira e não consegui segurar", explicou Moraes.

Levou um tempo para os fiscais tirarem o carro de Moraes de cima do de Andretti, que saiu andando, e os carros passaram seis voltas em bandeira amarela, enquanto Castro Neves foi quatro vezes aos boxes para consertar o carro aos poucos.

Cautela e pé embaixo

A relargada se deu na oitava volta, desta vez sem confusão na primeira curva. Franchitti sustentou a ponta, mas era nítido que Tagliani tinha o mesmo ritmo, seguido por Hunter-Reay. Duas voltas depois, Franchitti abriu 1s para o canadense e se isolou na frente. Kanaan era o melhor brasileiro em quarto, seguido por Matos, que subiu sete posições no início.

A princípio, as posições da frente não apresentavam informações. Já no pelotão intermediário, alguns pilotos se alternavam em algumas colocações. Com 20 voltas, Franchitti já estendia sua vantagem para dois segundos; mais atrás, Kanaan atacava Tagliani, que já perdera a segunda posição para Hunter-Reay.

Na volta 23, todos os carros aproveitaram a bandeira amarela provocada pela rodada de Milka Duno para entrarem nos boxes, com Kanaan tomando a posição de Tagliani. Franchitti e Hunter-Reay seguiam na frente, logo atrás de Simona de Silvestro, que não parou. Enquanto isso, a chuva atingia os bairros próximos ao Anhembi.

"São as águas de março..."

A nova relargada se deu na volta 26, com Silvestro na frente e Franchitti sustentando Hunter-Reay, que efetuou a ultrapassagem na passagem seguinte. O norte-americano assumiu a liderança curvas depois, ao passar Silvestro com autoridade.

Na volta 28, Tagliani foi tocado por Wheldon no fim da reta da Marginal e acabou acertando Kanaan, que viu suas chances de vitória irem para o espaço. Aí veio a chuva.

Com ela, diversas rodadas, como as de Matos e Patrick, a batida de Lloyd, o abandono de Tagliani e poças d'água _algumas no fim da reta da Marginal. Romancini também teve problemas ao errar a entrada dos boxes.

A chuva começou a tornar as coisas insustentáveis no Anhembi. E não demorou muito para a bandeira vermelha surgir e interromper a corrida. Depois de quase 40 minutos, a pista foi liberada e os carros voltaram à competição.

Enfim, bandeira verde

Reiniciada com bandeira amarela, muitos pilotos aproveitaram para entrar nos boxes, enquanto outros seguiram na pista. A relargada se deu na volta 37, com Franchitti à frente de Dixon, Conway e Wilson.

Hunter-Reay tomou a ponta na volta 42, quando os pilotos pararam para colocar pneus de pista seca. Matos, Briscoe, Power e Meira surgiram lovo atrás. Não demorou muito para Briscoe passar Matos e assumir o segundo posto e partir à caça de Hunter-Reay.

Pega eletrizante

Mais veloz que Hunter-Reay, Briscoe passou a pressionar o norte-americano em busca da vitória. Chegou a passar antes da volta 50, mas tomou o troco poucos metros depois, no fim do Sambódromo.

Mas Briscoe não se deu por vencido e deu o troco na 51ª passagem, restando 15 minutos para o fim. A partir de então, passou a ser perseguido implacavelmente por Hunter-Reay, que não queria vender a vitória facilmente.

E a pressão deu resultado: Briscoe perdeu o ponto de freada na reta da Marginal e acertou a barreira de pneus, dando a vitória de presente a Hunter-Reay. Só que a corrida só acaba com a quadriculada, e Power tirou o primeiro lugar do norte-americano como uma criança que perde um doce. Quem não suportou a pressão foi Matos, que perdeu o terceiro lugar para Meira.

Resultado Indy 300:

1°. Will Power (AUS/Penske), 2h00min58s ( 61 voltas)
2°. Ryan Hunter-Reay (EUA/Andretti), a 1s8581
3°. Vitor Meira (BRA/A.J.Foyt), a 9s7094
4°. Raphael Matos (BRA/De Ferran Luczo Fragon), a 10s4235
5°. Dan Wheldon (ING/Panther), a 10s8883
6°. Scott Dixon (NZL/Chip Ganassi), a 11s3473
7°. Dario Franchitti (ESC/Chip Ganassi), a 12s0579
8°. Mike Conway (ING/Dreyer & Reinbold), a 12s1654
9°. Helio Castro Neves (BRA/Penske), a 12s7411
10°. Tony Kanaan (BRA/Andretti), a 13s4850
11°. Justin Wilson (ING/Dreyer & Reinbold), a 13s9193
12°. Ernesto Viso (VEN/KV), a 16s9039
13°. Bia Figueiredo (BRA/Dreyer & Reinbold), a 19s6451
14°. Ryan Briscoe (AUS/Penske), a 1min14s9191
15°. Danica Patrick (EUA/Andretti), a 1 volta
16°. Simona de Silvestro (SUI/HVM), a 3 voltas
17°. Mário Romancini (BRA/Conquest), a 15 voltas
18°. Alez Lloyd (ING/Dale Coyne) a 31 voltas
19°. Alex Tagliani (CAN/Fazzt), a 33 voltas
20°. Hideki Mutoh (JAP/Newman-Haas-Lanigan), a 34 voltas
21°. Milka Duno (VEN/Dale Coyne), a 41 voltas
22°. Takuma Sato (JAP/KV), a 61 voltas
23°. Marco Andretti (EUA/Andretti), a 61 voltas
24°. Mario Moraes (BRA/KV), a 61 voltas

[Jacobs]

Uma coisa legal dos carros da Indy é que apesar de eles serem bem menos avançados, são mais parrudos, tipo Nascar. Um F-1 se desmancha em farelos ao receber o menor toque.

Bom, achei que o começo da F-1 seria mais conturbado, mas no final das contas foi bem morno. Houveram ultrapassagens e brigas bonitas mas la no pelotão de traz. Queria ver bigas no pessoal da frente.

[Renato Grilo]

O maior problema da Indy no BRasil foi a transmissão da corrida....

O Luciano do Vale, além de não conhecer os carros, não conseguia entender o andamento da corrida... não sabia quem estava onde...

Sou fã da Indy, mas para ela ter uma aceitação maior da população, eles precisa começar a transmitir a corrida como se estivesse "contando uma história", para que a população entendesse o que estava acontecendo. Eles cortavam as imagens na hora das ultrapassagens, não seguiam os carros curva-a-curva, colocavam a imagem de um carro, com o audio de outro.

Eu particularmente sinto falta dos tempos durante a prova.... Comparativo de tempos entre os pilotos, etc,etc...

Mas que a corrida é muito louca... isso é...

[eu sou eu]

legal foi passagem dos f5

[Jacobs]

Puxa, não sabia que rolou F-5. Mantiveram a tradição dos caças então. hehehe

[DELTA22]

Ao menos a corrida chegou ao fim sem nenhum acidente grave, já é um alento.

A coitada da BAND que se fo#&u, teve que pagar a gambiarra no sambódromo (500 mil Reais + ou - )! Uma vergonha essa corrida..... na pista os carros pareciam uma coqueteleira no sábado à noite, só sacudiam... não puderam andar à 100% em nenhum momento... um desperdício com aquelas máquinas!!! Espero que melhorem MUITO ano que vem!!

Entre mortos e feridos, salvaram-se todos...

[]'s a todos.

[eu sou eu]

Puxa, não sabia que rolou F-5. Mantiveram a tradição dos caças então. hehehe

fizeram duas passagens a baixa altura, com as trens baixados

[Bourne]

SP300 tem audiência 76% superior ao ano de 2009

Organização credita sucesso à competitividade mostrada na pista durante toda a prova

Publicado em 17/03/2010 - 12h57 Da Redação

Fonte: http://tazio.uol.com.br/indy/textos/17071/

Com cerca de 40 mil pessoas lotando todas as dependências do Sambódromo do Anhembi, transmissão para cerca de 200 países, credenciamento de aproximadamente 400 profissionais de imprensa e 50 grandes empresas fechando negócios com clientes via marketing de relacionamento nos camarotes, a SP300 também surpreendeu os dirigentes da Indy Racing League pela força que ganhou na América do Norte.

Segundo a Versus, empresa de TV a cabo que leva as imagens da categoria para Canadá, Estados Unidos e México, a audiência foi 76% superior à registrada pela corrida de abertura da temporada em 2009 - realizada no já tradicional traçado de São Petersburgo, na Flórida.

A Band, promotora da corrida e detentora dos direitos de transmissão da Indy para o Brasil, obteve média de 8 pontos e picos de 10 de acordo com medição do Ibope. Cada ponto equivale a cerca de 60 mil domicílios na Grande São Paulo. O resultado deixou a emissora paulista em segundo lugar do Ibope no horário da prova, das 13h07 às 15h43.

Segundo os organizadores, além da expectativa natural pela abertura da temporada, a audiência se manteve alta durante toda a corrida devido ao alto nível de competitividade mostrado ao longo de toda a competição.

Das 61 voltas da São Paulo Indy 300, 42 aconteceram sob bandeira verde. Nestas últimas, ocorreram nada menos que que 95 ultrapassagens - um número excepcional em se tratando de uma categoria de ponta do automobilismo internacional.

Os números foram fruto de um levantamento feito pela NZR Consulting, empresa contratada pela IndyCar para consultoria e projetos de circuitos - e fundada por Tony Cotman, engenheiro responsável pelo traçado do Circuito do Anhembi.