Fórum Defesa Brasil

EUA confirmam primeira morte da gripe suína
2009-04-29 22:25:40 cri

Os Estados Unidos confirmaram seu primeira morte da gripe suína, anunciou hoje (29) o Centro de Controle e Prevenção de Doenças norte-americano. Assim, os Estados Unidos se tornaram o segundo país no mundo a registrar a morte humana pela infecção da gripe suína, depois do México.

Segundo as mesmas fontes, a vítima fatal é uma criança de 23 meses, do Estado do Texas. Até o momento, o número de mortos provocados pela gripe suína no México já subiu para 159. Há cerca de 2000 casos de suspeita de contágio. A Alemanha e a Áustria anunciaram respectivamente 3 e 1 casos confirmados.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou ontem (28) que não aconselha medidas de limitação às viagem ou mesmo de fechamento da fronteira, pois o vírus tem período de incubação, e que segundo experiências anteriores, estas medidas não são eficazes.

Com o alastramento da gripe suína, diversos países do mundo estão tomando medidas de precaução. O presidente norte-americano Barack Obama pediu ontem ao Congresso, um investimento de US$1,5 bilhão para enfrentar a gripe. A União Européia (UE) afirmou que está pronta para implementar suas medidas de prevenção, incluindo a publicação das últimas informações sobre a gripe ao público e aos turistas, e reforçando a supervisão da epidemia. No entanto, não existem planos de limite comercial por conta do alastramento da gripe suína no México. A chancelaria britânica elaborou medida para proibir toda e qualquer viagem ao México.

Áustria confirma primeiro caso de gripe suína
Mulher de 28 anos esteve na Guatemala e no México

As autoridades de saúde da Áustria confirmaram nesta quarta, dia 29, o primeiro caso de gripe suína no país, numa mulher que fez uma viagem à Guatemala com uma rápida escala no México.

Exames virológicos confirmaram a contaminação pela austríaca, de 28 anos, que está internada num hospital de Viena.


AGÊNCIA EFE

29 Abril 2009 - 13h11
Gripe suína
Paris quer suspensão de voos para o México
O governo francês vai pedir à União Europeia (UE) para convocar um Conselho extraordinário dos Transportes para que se proceda à suspensão de voos para o México, disse esta quarta-feira a ministra da saúde francesa, Roselyne Bachelot.

A ministra prestou estas declarações no final de uma reunião com o Presidente francês, Nicolas Sarkozy, em Paris sobre a gripe suína.

A directora do Instituto de vigilância da saúde, Françoise Weber, já fez saber que existem fortes suspeitas de dois casos de gripe suína em França, referentes a duas pessoas regressadas do México.

DRUSUS escreveu:Esse acontecimento da Gripe Suína, nada mais é que um teste militar de uma arma bacteriológica.
Os senhores deste forum viram que as consequencias alem de contaminação, causa a paralisia de um páis gerando medo e caos.
Deve ser mais uma da Área 51....
Em tempo, o México é um país que reúne todas as condições para o teste...é subdesenvolvido.
Resumindo, isto tudo é um teste com uma variante do virus muito fraca.

xvss escreveu:Engraçado que surgiu novos focos de dengue no MT e por todo o nordeste e ninguem fala nada, a taxa de mortalidade dela principalmente se você for reincidente é maior do que a gripe mexicana.

usskelvin escreveu:Mancada séria do México, demorou pra avisar os outros paises agora todo mundo tem que correr atraz do prejuizo.

xvss escreveu:Engraçado que surgiu novos focos de dengue no MT e por todo o nordeste e ninguem fala nada, a taxa de mortalidade dela principalmente se você for reincidente é maior do que a gripe mexicana.

Cives
Centro de Informação em Saúde para Viajantes

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Febre amarela: Rio Grande do Sul, 2009
Entre novembro de 2008 e 3 de abril de 2009, o Estado Rio Grande do Sul registrou 26 notificações de casos suspeitos de febre amarela*. O diagnóstico foi confirmado em 13 destes casos (6 com evolução para óbito) e 9 ainda estão em investigação. A doença, provavelmente, foi adquirida em áreas rurais dos municípios de Augusto Pestana (1 caso), Bossoroca (1 caso), Espumoso (1 caso), Jóia (1 caso), Pirapó (2 casos), Santo Ângelo (2 casos), Santa Cruz do Sul (3 casos) e Vera Cruz (2 casos). A área de risco do Estado Rio Grande do Sul foi ampliada (total => 272 municípios) para incluir os municípios afetados e os municípios vizinhos.


Desde outubro de 2008 está sendo observado um número incomum de mortes (395, até 9 de janeiro de 2009) de macacos (bugios), em 45 municípios do noroeste (ver áreas de risco) do Rio Grande do Sul. Em 9 de dezembro o Instituto Evandro Chagas, de Belém (PA) confirmou que a febre amarela foi a causa da morte de bugios encontrados no município de Coronel Barros. Santa Maria (um caso) e Barros Cassal (um caso). Em 20 de fevereiro foram confirmados mais dois óbitos de bugios, nos municípios de Santa Maria e Barros Cassal.

A transmissão silvestre da febre amarela é feita por intermédio de mosquitos do gênero Haemagoggus e Sabethes. O ciclo silvestre do vírus é mantido pela infecção de macacos e da transmissão transovariana do vírus no próprio mosquito. A infecção humana ocorre quando uma pessoa não imunizada entra em áreas de florestas. Uma vez infectada, a pessoa pode ao retornar tornar-se uma fonte de infecção para o Aëdes aegypti, o mesmo mosquito que transmite o dengue. Uma vez infectado, o Aëdes aegypti poderia então iniciar a transmissão da febre amarela em áreas urbanas. Esse risco pode ser significativamente reduzido com a vacinação, de viajantes pelo menos dez dias antes da entrada em áreas de risco de transmissão silvestre e "rural" da febre amarela, e, em áreas urbanas, com o combate efetivo aos Aëdes e com a gradativa e sistemática vacinação das populações. Além da vacina contra a febre amarela, observadas as contra-indicações, o Cives recomenda que sejam criteriosamente seguidas as medidas de proteção contra as doenças transmitidas por insetos.



As manifestações da febre amarela não dependem do local de transmissão. Não existe um tipo de febre amarela "silvestre" e outro "urbano", mas transmissão "silvestre" e transmissão "urbana". A doença é uma só. A diferença está apenas nos transmissores e no local geográfico de aquisição da infecção.O vírus e a evolução clínica são idênticos. A maioria dos casos da infecção pelo vírus da febre amarela apresenta manifestações leves ou inexistentes. São, portanto, difíceis de serem reconhecidos e diagnosticados, mas nem por isso deixam de ser uma fonte de infecção para o Aëdes aegypti. No entanto, cerca de 15% das pessoas que desenvolvem manifestações da febre amarela apresentam formas graves e, destas, até 50% evoluem para óbito. Em razão disto, é necessário ampliar a capacidade do sistema de vigilância para torná-lo capaz de detectar também os casos menos exuberantes.

Fontes: ProMED-PORT, 10/12/2009.
Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul: 11/12/2008, 07/01, 09/03, 18/03 e 03/04 e 09/04/2009 [online].

Disponível em 08/01/2009, 14:43h. Atualizado em 09/04/2009, 21:23 h.


http://www.cives.ufrj.br/informacao/fam ... 42009.html