Fórum Defesa Brasil

Dúvida: quem produz o motor do MAR-1?

Wolfgang escreveu:Dúvida: quem produz o motor do MAR-1?

Acho que a Avibrás produz os motores de TODOS os mísseis com a marca Mectron.



abraços]

Senhores...esse vídeo é muito importante....diria até, uma denúncia velada....muitos ja viram parte de seu conteúdo nos polêmicos slides(do CTA) já circulados na internet, cuja origem remonta do próprio vídeo...é uma exposição do senhor Brigadeiro Venâncio Alvarenga Gomes.....ver ao vivo, pra mim foi mais impactante..... chamo atenção dos senhores para que se atentem aos minutos iniciais sobre tema EMBARGO... cada um tire suas próprias conclusões



Currículo do expositor:

Venâncio Alvarenga Gomes

Histórico Acadêmico e Vida em Serviço

* Nasceu em Itabira-MG, em 18 Maio 1954.
* Cursou o 1° grau em Itabira e o 2° grau no Colégio Técnico da UFMG(COLTEC) e no Colégio Anchieta em Belo Horizonte.
* Iniciou o curso superior no ITA em 1974, formando-se em engenharia aeronáutica em 1978.
* Por ter feito opção para o Quadro de Oficiais Engenheiros da Aeronáutica (QOENG), foi declarado Aspirante em 1976 e 1° Tenente em Dez de 1978.
* Especializou-se em ensaios em voo de aviões no CTA em 1980 e em ensaios em voo de helicópteros na École du Personnel Navigant d'Essais et de Réception (EPNER), em Istres, França, em 1981/82.
* Foi o engenheiro de ensaios em voo no programa da aeronave de combate AMX na REMABI (Representação do Ministério da Aeronáutica Brasileira na Itália) de 1988 a 1990.
* Foi o Chefe da Divisão de Homologação Militar do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI) do CTA de 1994 a 1998.
* Foi o Chefe da Divisão de Ensaios em Vôo do IAE/CTA de 1999 a 2001.
* Foi o Vice-Diretor de Aeronáutica do IAE/CTA em 2002.
* Foi o Diretor do IFI/CTA em 2003 e 2004.
* Foi o Chefe da Divisão de Projetos da Subdiretoria de Empreendimentos do CTA.
* Foi promovido ao posto de Brigadeiro Engenheiro em 31 Março 2007 e assumiu a Subdiretoria de Empreendimentos.

fonte:http://www.aeitaonline.com.br/wiki/inde ... enga_Gomes

Turma de 1978

Abraços

Gerson

Quem quer independência a autonomia tem que investir fortemente em P&D+i internamente. Não tem solução. Nisso estou 100% de acordo com ele.

Imagino o efeito no complexo militar-industrial brasileiro se tivessemos a disponibilidade por exemplo para investir 10-15 bilhões de Euros em desenvolvimemto tecnológico. Em muito pouco tempo teríamos VLS, satelites, familias de mísseis, reator nuclear, INS, UAVs e muitas outras coisas. Que salto garantido não daríamos!

Uma coisa me deixa muito intrigado....se os problemas com os americanos vêm de longa data, por que raios a FAB/CTA insiste em usar componentes críticos americanos? Que masoquismo crônico! Inclusive o próprio alvarenga, que desde a metade da década de 90 ocupa cargos de chefia no IFI/CTA.

[]s

Santiago escreveu:Quem quer independência a autonomia tem que investir fortemente em P&D+i internamente. Não tem solução. Nisso estou 100% de acordo com ele.

Imagino o efeito no complexo militar-industrial brasileiro se tivessemos a disponibilidade por exemplo para investir 10-15 bilhões de Euros em desenvolvimemto tecnológico. Em muito pouco tempo teríamos VLS, satelites, familias de mísseis, reator nuclear, INS, UAVs e muitas outras coisas. Que salto garantido não daríamos!

Uma coisa me deixa muito intrigado....se os problemas com os americanos vêm de longa data, por que raios a FAB/CTA insiste em usar componentes críticos americanos? Que masoquismo crônico! Inclusive o próprio alvarenga, que desde a metade da década de 90 ocupa cargos de chefia no IFI/CTA.

[]s

Concordo. Seu último parágrafo é realmente intrigante. Ora, se sempra dá problema, por que a insistência?

Na impossibilidade de ser um equipamento nacional, será que não tem um outro fornecedor no mundo? Franceses, russos, chineses? Não faz sentido.

Se está sabendo que sempre dá problema, por que continua?

Parece história da mulher que apanha do marido mas insiste em dizer que ele é boa pessoa e vai mudar.

É aquela musica né: "...você não vale nada mas eu gosto de você..."

Deixo aqui meu agradecimento ao Gerson pelo post. Muito bom. Temos muito o que pensar sobre isso, sem dúvida!

A câmera embarcada no VLS... putz... matou a pau... Tomara que o Governo não avacalhe o programa espacial (mais do que já está)!

[]'s a todos.

Vinicius Pimenta escreveu:

Santiago escreveu:Quem quer independência a autonomia tem que investir fortemente em P&D+i internamente. Não tem solução. Nisso estou 100% de acordo com ele.

Imagino o efeito no complexo militar-industrial brasileiro se tivessemos a disponibilidade por exemplo para investir 10-15 bilhões de Euros em desenvolvimemto tecnológico. Em muito pouco tempo teríamos VLS, satelites, familias de mísseis, reator nuclear, INS, UAVs e muitas outras coisas. Que salto garantido não daríamos!

Uma coisa me deixa muito intrigado....se os problemas com os americanos vêm de longa data, por que raios a FAB/CTA insiste em usar componentes críticos americanos? Que masoquismo crônico! Inclusive o próprio alvarenga, que desde a metade da década de 90 ocupa cargos de chefia no IFI/CTA.

[]s

Concordo. Seu último parágrafo é realmente intrigante. Ora, se sempra dá problema, por que a insistência?

Na impossibilidade de ser um equipamento nacional, será que não tem um outro fornecedor no mundo? Franceses, russos, chineses? Não faz sentido.

Se está sabendo que sempre dá problema, por que continua?

Parece história da mulher que apanha do marido mas insiste em dizer que ele é boa pessoa e vai mudar.

Acho que você são novinhos, nunca ouviram falar no Golpe Militar de 1964, e que país apoiou o Golpe, mandando até uma esquadra e ainda pessoal especializado em transferir tecnologia, como o Gal Vernon Whalters. Ou que tinha planejado invadir o nordeste caso Getulio Vargas não declarasse Guerra ao Eixo.

Sem analisar o contexto histórico nada feito, nosso país está sob a subordinação dos EUA desde o final da Segunda Guerra. Durante a Guerra-Fria falar em transferência de tecnologia para países como o Brasil era crime.

[]´s

PRick escreveu:

Vinicius Pimenta escreveu: Concordo. Seu último parágrafo é realmente intrigante. Ora, se sempra dá problema, por que a insistência?

Na impossibilidade de ser um equipamento nacional, será que não tem um outro fornecedor no mundo? Franceses, russos, chineses? Não faz sentido.

Se está sabendo que sempre dá problema, por que continua?

Parece história da mulher que apanha do marido mas insiste em dizer que ele é boa pessoa e vai mudar.

Acho que você são novinhos, nunca ouviram falar no Golpe Militar de 1964, e que país apoiou o Golpe, mandando até uma esquadra e ainda pessoal especializado em transferir tecnologia, como o Gal Vernon Whalters. Ou que tinha planejado invadir o nordeste caso Getulio Vargas não declarasse Guerra ao Eixo.

Sem analisar o contexto histórico nada feito, nosso país está sob a subordinação dos EUA desde o final da Segunda Guerra. Durante a Guerra-Fria falar em transferência de tecnologia para países como o Brasil era crime.

[]´s

Cacilds, quer dizer que os caras compram com eles porque têm um sentimento de gratidão pelo apoio em 1964 e, mesmo que eles façam tudo para prejudicar, continuam comprando pela síndrome da mulher que apanha de marido e diz que ele é boa pessoa?

Entendi bulhufas. Ei, isso é gíria de coroa, eu sou novinho!

Essa questão realmente não fica clara, talvez o brigadeiro Alvarenga pudesse responder, mas também fica evidente que os norte-americanos não desejam que o Brasil avance em seus programas científicos/bélicos. Ao contrário da questão da procura de componentes norte-americanos, que são componentes "de mercado", o cerceamento do Brasil pelo Departamento de Estado dos EUA é um FATO. Isso, na minha opinião, explica muita coisa do que ocorre hoje no programa FX-2. Na verdade, esse comportamento é tão conhecido que é explorado (ou destacado) pela nossa grande imprensa, ou imprensa não especializada.
Vejam que os casos apresentados foram vetos sobre componentes de mercado, ou seja, que estariam disponíveis para compra sem maiores questionamentos, em teoria. Não se trata nem de compra de conhecimento.
Eu acho que esse deveria ser o debate central.

Agora, em vez disso, a crítica é sobre o NOSSO comportamento.

Abraços

Tudo bem, Alberto, ainda que sejam componentes de mercado, sabe que vai dar problema, por que compra? Não é nem pra comprar alfinete.

Se os caras não querem que a gente avançe, é direito deles. Coitados, que sentem e chorem. A gente deve então buscar no mercado de quem, no mínimo, não se incomoda com nosso progresso e, de preferência, quem está disposto a formar parcerias conosco para tal.

Tá bom Vinícius, então o problema são os brigadeiros do CTA que nunca aprendem...
Tomara que mudem agora, com uma ajudinha do MD e do Governo.

Abraços

P.S.: Não creio que a FAB (pelo CTA) utilize apenas componentes norte-americanos.

Alberto, acho que a dúvida é pertinente e também questão de ponto de vista.

Eu acho que se eles nos sacaneiam, mais errados estamos nós que continuamos querendo comprar deles. Há quem pense que mais errados são eles, o que respeito.

PS: Sei que o CTA não usa só componentes americanos. Mas se eles estão sempre tendo problemas, era melhor não usar nenhum. É meu ponto de vista apenas.

Vinicius, acho que você pode estar certo, que deveriam desde a primeira negativa buscar alternativas e não recorrer a mais nada daquela procedência. Mas talvez não seja tão simples, talvez seja preciso usar o que está à mão, ou o que se pode comprar. Acho também que o Prick tem uma certa razão em mencionar a tradicional tendência em se buscar de tudo nos EUA em vez de fazer uma parceria com outros países ou desenvolver aqui. Talvez as coisas estejam mudando, aos poucos.

Eu acho que todos têm o direito de negar tecnologia, que é algo difícil e caro de se conseguir. Impedir que outros avancem acho que é até um direito, mas aí realmente nos prejudica. Veja o caso do chip que apareceu na foto do nosso INS, que nada mais é que um circuito comum de aparelho eletrônico mas que ficou impossível de se comprar.

Só que acho também que é um direito nosso só gastar esses bilhões de dólares quando uma contrapartida tecnológica for fornecida. Creio que assim estão sendo conduzidas todas as últimas grandes compras na área militar.

Será que os norte-americanos agora estão dispostos a nos vender "tecnologia sensível"? E será que devemos então acreditar neles depois desses episódios? Segundo você e outros: NÂO.

Por essas e por outras que sempre aplaudirei a escolha do Rafale e a parceria com a França.
Nós precisamos deles e eles precisam mais de nós que os norte-americanos.
Podem dizer que o Rafale é mais caro, que custa mais caro para operar e tudo mais, mas é o que nos interessa. Vale a pena gastar a mais quando existe disposição para trabalhar em conjunto e é por isso que sou a favor dessa parceria.
Isso é escolha política, no meu caso.

Abraços

Vinicius Pimenta escreveu:

PRick escreveu: Acho que você são novinhos, nunca ouviram falar no Golpe Militar de 1964, e que país apoiou o Golpe, mandando até uma esquadra e ainda pessoal especializado em transferir tecnologia, como o Gal Vernon Whalters. Ou que tinha planejado invadir o nordeste caso Getulio Vargas não declarasse Guerra ao Eixo.

Sem analisar o contexto histórico nada feito, nosso país está sob a subordinação dos EUA desde o final da Segunda Guerra. Durante a Guerra-Fria falar em transferência de tecnologia para países como o Brasil era crime.

[]´s

Cacilds, quer dizer que os caras compram com eles porque têm um sentimento de gratidão pelo apoio em 1964 e, mesmo que eles façam tudo para prejudicar, continuam comprando pela síndrome da mulher que apanha de marido e diz que ele é boa pessoa?

Entendi bulhufas. Ei, isso é gíria de coroa, eu sou novinho!

Isso se chama alinhamento ideológico, tinha a história do perigo vermelho, dos comedores de criancinha, depois nós nem precisava de armamento bom , e gente ouvia até uns argumentos do tipo, tem quer ser baratinho, qualquer coisa já cumpria os requisitos(acho que nem isso existia), afinal, O Grande Amigo estava aí para nos defender e cuidar de nós.

Veja que alguns desses discursos perduram até hoje, e ainda apelam para esses argumentos ou pior, do tipo chantagem mesmo, do tipo; se não comprarmos deles, a vingança será saramalíguina.

[]´s

As contradições transbordam a olhos nus...

Se somos estúpidos de continuar comprando dos americanos, mesmo que seja porque é o que temos disponível no mercado (menos pra nós), então por que se critica o Governo que decidiu não comprar mais dos caras???

Responder a insistência dos fabianos (nada pejorativo, apenas membros da FAB) é muito fácil, está mais do que na cara (dizer é ofender os cérebros alheios), mas criticar os que perceberam e se escaldaram com tudo isso é no mínimo lastimável.



Orestes, "sóbrio mesmo quando enche a cara".