Olá Slip,
Slip Junior escreveu:E eu disse que era?
Não, apenas explicitei mais o que tu tinha comentado...
Slip Junior escreveu:Por quê usaria um SARH como complemente para ARH? A resposta é simples: porque não tem confiança suficiente ainda no segundo.
Em algum tópico perdido no limbo eu já expliquei essa situação. O R-77 e o R-27 são mísseis que tem perfís de uso diferentes, de forma que um pode complementar o outro.
O R-27, como célula de vôo é superlativo em todos os sentidos em relação ao R-77. Entretanto, o R-77, em termos de guiagem e eletrônica é melhor que o R-27.
Na prática, o R-77 ainda está muito aquém do AIM-120 no que diz respeito à capacidade de adquirir alvos, mas em relação à célula de vôo, ele ainda tem muito à dar. Por isso, está sendo desenvolvido o R-77M, que, ao contrário do que muitos pensam, não é o R-77 RamJet, mas sim uma evolução do próprio, com um motor de queima dupla, melhorando o alcance, e uma eletrônica mais refinada. Dessa forma, ele poderá tranqüilamente competir em qualidade com o AIM-120.
Já o R-27, também pelas qualidades de sua célula deverá permanecer por muito tempo em serviço. Estão saindo do forno suas novas versões, sendo a mais curiosa a "AE", que é uma espécie de "anti-AWACS". Entre outras versões, temos uma Radar-Ativo, uma Semi-Ativo, uma IIR.
Bom, fugindo um pouco do assunto, quero comentar um pouco as experiências que estou tendo com o Harpoon 4.
Meu time dispões do Su-35/33, e posso dizer com segurança que ele é no mínimo equivalente até mesmo ao F/A-18E/F, ao EuroFighter e ao Rafale. Só para vocês terem uma idéia, os Su-35 simplesmente extingüiram com os Gripen e Typhoons, e detonaram com vários Rafales.
Mas o que eu quero comentar é que, as vantagens do Su-35, alcance e capacidade de armas, são extremamente significativas.
No desenrolar da partida, nossa tática foi "quebrar as pernas" dos adversários, ou seja, atacar AWACS, REVO's, EW, e por aí vai, sempre atraíndo os defensores para armadilhas. Mas, o que se viu é que os F-18, EF-2000 e Rafales são extremamente dependentes de REVO. Eles não conseguiam manter uma constância de permanência no TO. Já os Su-35 "passeavam" pelo TO. Outra coisa é que, pela capacidade de mísseis, os Su-35 levavam vantagem, pois podiam disparar um tiro antes, fazendo com que o adversário tivesse duas opções: fugir ou retornar o fogo e morrer. Isso é uma vantagem fantástica. O único caça que poderia fazer isso com o Su-35 era o F-14D, mas que estava em pequenas quantidades. Em suma, as vantagens nesses quesitos, alcance e capacidade de armas, se bem exploradas, com o apoio de REVO, EW, AWACS, pode decidir os destinos de uma guerra.
Só para voc~es terem uma idéia, os nossos inimigos começaram com 2 bases na Inglaterra, fora o George Wadhington e o Charles de Gaulle, e nós tínhamos 4 bases na Noruega, uma na Islândia e o Kuznetsov. Hoje, nós simplesmente expulsamos eles dos céus da Inglaterra, destroçamos o BG do CdG, junto com suas escoltas, e inclusive afundamos o dito cujo. Só não poderemos fazer o mesmo com o GW pois ele tem uma defesa anti-aérea fortíssima. Agora, vamos destruir o que resta nas bases aéreas inimigas, incluindo a torre, as pistas, os hangares, e tudo o mais que estiver por lá!!!
Slip Junior escreveu:Hein?! Com os indianos?! Você sabe o que é o computador de missão do LCA (a estrela da industria aeronáutica indiana)? Um mero 80486! Acho que eles não tem nada para aprender em eletrônica com os indianos.
Ora, os indianos estão avançando à passos largos na tecnologia eletrônica, principalmente na "microeletrônica", isso é patente...