vilmarmoccelin escreveu:SGT GUERRA escreveu: Koslova, eu fiz essa pergunta porque na area da defesa o triangulo amoroso FrançaxBrasilxEUA é histórico. Tanto que a nossa doutrina terrestre é basicamente uma cópia desses dois exércitos. Na minha opinião o Brasil parece uma daqueles moças do interior disputada por dois pretendentes indecisos. Vem um faz um charme, vem outro e faz um agrado para atrapalhar o inicio do namoro e o fato é que a moça esta louca pra casar mas ninguém fala no assunto.
Antes da aviação do exército o EB dependia dos heli das outras forças, e isso era um problema, porque quando alguém tinha que planejar uma operação, por mais simples que fosse, tinha que fazer pelo menos dois planos, porque ninguém sabia qual aeronave seria disponibilizada para a operação.
Com a criação da aviação isso melhorou? Ora, na aviação do EB existem 3 modelos de aeronaves!!!
Eu também tenho preferencia pelos heli americanos, mas na minha opinião, agora que tem um pretendente oferecendo um anel de noivado vem o outro e oferece flores!?
Por esse motivo (em negrito) que eu sempre achei que o EB deveria operar os aviões de transporte de tropas e aviões de baixo desempenho para apoio aéreo aproximado... Digamos... ALXs... Além de toda a frota de helis para missões "terrestres", incluindo os de ataque puro, com a FAB operando helis para as missões de apoio à ela mesmo (SAR, C-SAR, etc)... Traduzindo, se viessem Mi-35 (ou equivalente) eles teriam que ser da AvEx..
Mas é aquilo... Eu acho... Mas quem sou eu pra achar alguma coisa...
Qual foi a ultima vez que o Exercito Brasileiro, recebeu um veiculo de combate zero quilometro?
Estamos falando de um veiculo pelo menos da complexidade de um M-113 ou Cascavel, isto sem falar em um MBT.
Um exercito que não consegue nem ter carros de combate novos vai operar aviões?
Senhores, francamente não somos o US Army, nossa realidade é outra, temos que fazer o básico antes e nem isto estamos conseguindo fazer.
Já sei, alguem vai lembrar... "Mas a Engesa faliu".
Senhores, isto já faz quase 20 anos, tempo mais de se sobra para se desenvolver outra linha de fornecimento.
A questão é mais embaixo, o EB simplesmente não tem capacidade de investimento em nenhum grande projeto.
MSS 1.2, ALAC etc.. são projetos que nem de longe representam o que é o programa de submarinos para a MB ou o programa SIVAM para a FAB.
O ultimo grande programa de aquisição do EB foi a AvEx, depois parou no tempo, a ponto da frota de blindados estar caindo aos pedaços, salva pela aquisição de segunda mão de Leopard e M-60.
Sistemas AA simplesmente são irisórios. Só o Equador tem praticamente do dobro de mísseis Igla do EB, cerca de 220 misseis, que substituiram cerca de 250 Blowpipe que o Equador já operava uma década antes do Brasil comprar seu primeiro Igla.
Vamos ser mais pé no chão.