gabriel219 escreveu: Dom Jun 18, 2023 1:46 pm
@FCarvalho quanto a sua fala, o primeiro ponto é que o EB precisa aprender: faz um programa pra 400 pedidos - talvez até mais, considerando VBE - ou simplesmente compra usado.
Ter um programa complexo pra adquirir míseras 63 viaturas, com um ROB que ainda não existe algo no mercado que atenda - talvez o VT-5 e olhe lá - é inconcebível.
Mas teve um verdinho soberbo ai que veio me chamar de tapado por chamar atenção pra algo
óbvio, mas ele não pode responder no momento, infelizmente o verdinho tem agenda lotada pra prestar continência a bandido e se esconder debaixo da cama por causa do medinho do MST e PCC. Como ambos estão em alta, imagino que o rapaz está embaixo da cama nesse momento.
A maioria de nós aqui, meros paisanos, que acompanham de longe via internet e outras mídias as questões de defesa sabem que as demandas reais do EB são muito maiores que o que se coloca de público para os projetos estratégicos das forças armadas. O problema, tal como vejo, é que a classe política pouco ou nada se interessa desde sempre se o exército quer 6, 60 ou 600 CC; para essa gente qualquer investimento na área de defesa é sempre "dinheiro jogado fora que poderia ir para 'áreas mais importantes' que precisam de recursos do governo".
No caso, o EB sabe que até pode, na verdade deve, colocar suas demandas reais para o congresso e o governo, mas no fundo também sabe que nem um e outro dão importância se precisa ou não de CC, IFV, artilharia ou qualquer outra coisa. A resposta é sempre a mesma: não tem dinheiro, se vira com o que tem, dá teu jeito. E isso não é de agora.
E como o orçamento que é dado todo ano é cortado na raiz desde sempre, também, principalmente na área de investimento e custeio, resta este tipo de artifício de tentar fazer uma compra meia boca, recapar o que tem aí do jeito que der, e vemos o que acontece mais para frente. Simplesmente não há de onde tirar recursos que não se tem vontade política para fazê-lo.
Pessoalmente, diante destas circunstâncias, em que a perfídia política frente ao tema Defesa chegou literalmente ao seu auge, resta dizer que os cmtes militares, na minha opinião, deveriam agir no sentido de manter apenas e tão somente o mínimo básico necessário e começar a fechar OM em todo o país e a dispensar pessoal, deixando apenas os estritamente necessários para manter o mínimo do mínimo das atividades fim. E nenhum centavo seria gasto em qualquer ação que não seja atividade fim, e ainda com restrições severas de emprego. E claro, cortar todos os custos que não forem relativos a atividades operacionais.
Pode não ser a melhor solução, mas ao menos vai atrair a atenção da politicalha em geral, e do povaréu, para a situação vexatória em que se encontra a defesa deste país. Se ninguém quer levar o tema a sério, bom, fecha tudo e transforma em algum tipo de polícia. Esse é o desejo de muitos aqui. E a indiferença da maioria não se daria o trabalho de reclamar caso isso fosse de fato levado a cabo.
Afinal, ninguém liga se os "poderosos tanques" do EB funcionam ou não além do 7 de setembro.