UM MBT NACIONAL

[Túlio]

Até alguém ter jammer o suficiente pra barrar as comunicações de drones pequenos e é exatamente o que vem ocorrendo na Ucrânia.

Se fosse isso tudo não teríamos imagens recentes de um Leo2A6 sendo atingido em cheio na lateral lá. Aliás, o simples fato de lançar um drone e ele "sumir" já seria indicativo de que há algo perigoso à frente, que é a função básica do Reconhecimento para Forças Blindadas/Mecanizadas.

O resto concordo.

[gabriel219]

Até alguém ter jammer o suficiente pra barrar as comunicações de drones pequenos e é exatamente o que vem ocorrendo na Ucrânia.

Se fosse isso tudo não teríamos imagens recentes de um Leo2A6 sendo atingido em cheio na lateral lá. Aliás, o simples fato de lançar um drone e ele "sumir" já seria indicativo de que há algo perigoso à frente, que é a função básica do Reconhecimento para Forças Blindadas/Mecanizadas.

O resto concordo.

Mas é exatamente o que estou falando, a AFU não consegue realizar reconhecimento mais avançado devido a pesado jammeamento por parte dos Russos, logo se faz necessário tropas no solo para realizar reconhecimento.

O problema é que a AFU simplesmente joga suas tropas e equipamentos preciosos sem fazer nenhum reconhecimento e foi justamente o reconhecimento terrestre dos Russos, feito por tropas de Operações Especiais, que detectou a coluna e acionou os meios pra mandar Leo 2 e Bradley jogar no Vasco.

Os Russos, mesmo com drones, ainda usam muito tropas terrestres para realizar reconhecimento, sempre armados com ATGM para destruir alvos de oportunidade.

Quanto ao quarto pé do tripé que falas, ele é uma extensão do poder de fogo.

[Alfa BR]

Se fosse isso tudo não teríamos imagens recentes de um Leo2A6 sendo atingido em cheio na lateral lá. Aliás, o simples fato de lançar um drone e ele "sumir" já seria indicativo de que há algo perigoso à frente, que é a função básica do Reconhecimento para Forças Blindadas/Mecanizadas.

O resto concordo.

Mas é exatamente o que estou falando, a AFU não consegue realizar reconhecimento mais avançado devido a pesado jammeamento por parte dos Russos, logo se faz necessário tropas no solo para realizar reconhecimento.

O problema é que a AFU simplesmente joga suas tropas e equipamentos preciosos sem fazer nenhum reconhecimento e foi justamente o reconhecimento terrestre dos Russos, feito por tropas de Operações Especiais, que detectou a coluna e acionou os meios pra mandar Leo 2 e Bradley jogar no Vasco.

Os Russos, mesmo com drones, ainda usam muito tropas terrestres para realizar reconhecimento, sempre armados com ATGM para destruir alvos de oportunidade.

Quanto ao quarto pé do tripé que falas, ele é uma extensão do poder de fogo.

Jamming também tem suas limitações. Falhou no caso desse vídeo acima.

[FCarvalho]

O cerne da questão dos CC continua o mesmo de sempre: proteção x mobilidade x poder de fogo.

Vou morrer dizendo que há uma quarta "perna" - a eletrônica embarcada - e neguim vai continuar dizendo que não.

Aqui concordamos. Mas a dificuldade do EB neste aspecto é exatamente a mesma que ele tem\terá com os Centauro 2 e toda a parafernalha eletrônica que ele carrega consigo, e que até agora não sabemos se iremos receber junto com os bldos, caso se tenha optado por toda ela, somente parte, ou se vamos fazer um donwgrade básico para caber no bolso e botar um BR.

Só muito recentemente os CC mais modernos do ocidente começaram a receber sistemas de proteção eletrônica ativa\passiva, e nem todo mundo, mesmo os que botam muito dinheiro em defesa, conseguem, ou estão dispostos, a emplacar centenas destes sistemas em toda a frota de bldos que tem. E nem sei se seria possível ou viável do ponto de vista econômico.

Pelo que sei, apenas os M-1 Abrams SEP V3 possuem algo assim plenamente ativo, além dos Merkava 4, israelenses. Os Leo 2 europeus ainda nem começaram a receber esse tipo de sistema, apesar de disponível por lá. Idem Le Clerc, Ariete e Challenger até onde sei. E esse tipo de coisa ainda é muito rara nas formações bldas russas na Ucrânia. Os ucranianos passam longe de ter algo neste aspecto. Aliás, a eletrônica dos CC tem se tornado ao mesmo tempo um grande diferencial dos bldos, e ao mesmo tempo uma grande dor de cabeça para os vendedores, já que tem deixado eles cada vez mais complexos de manter, operar, e comprar. Além de caros, muito caros. Tanto que poucos países hoje se podem dar o luxo de comprar os mais modernos modelos europeus e norte americanos. Não sei se é o nosso caso.

Quanta tecnologia embarcada o EB está disposto a aceitar na VBC CC que torne este veículo ao mesmo tempo páreo para outros no continente e fora dele, mas suficientemente bom para o nosso bolso, logística e indústria

[FCarvalho]

Aqui é fácil: NÃO! Pelo menos o Maia véio deve conhecer o C I Bld tão bem quanto eu (possivelmente melhor), e lembro do então CMT, TC Ribeiro (2013), voltar de uma visita à então "modelo para o mundo" Brigada Stryker deixando claro que fazer RECON com coisas como o Cascavel era típico do século passado, drones menores faziam muito melhor o trabalho e por uma fração do custo.
Vai ver se alguém deu bola...

Eu creio que temos hoje em plena terceira década do século XXI o mesmo problema que o EB de 1944 encontrou na Itália, que era ser um exército simplesmente de faixada, burocrático e sem qualquer intenção ou relação mais íntima com a sua missão básica, que é ser uma força voltada para a guerra, e não missões de ajuda humanitárias, apoio civil e muito menos de polícia.
Isto se dá em termos pela nossa posição geográfica no mundo, como sempre afastados, periféricos, indiferentes, indolentes, e por aí vamos.
O EB não sabe o que é uma guerra de verdade há quase um século. Mesmo Rui Barbosa dizendo que não se pode deixar de se preparar um único dia, nem isso fazemos direito, também.
Está aí as operações com os norte americanos, com o exército levando quase dois anos para treinar as poucas tropas que consegue, ou quer, equipar, para não passar vexame com os yankees, e estar em um nível mínimo de produtividade operacional.
Receber o Centauro 2 vai trazer uma enormidade de novidades doutrinárias e operacionais para o exército. E como de praxe, ele vai levar muito tempo até conseguir tirar tudo o que pode do bldo italiano. Inclusive que ele não é, e não pode ser usado, como se fosse apenas EE-9 do século XXI. Idem para os LMV, que o exército por enquanto usa do mesmo jeito que os Marruá AM-11REC. Porque o nosso manual ainda está assim. Preso à pós GM II.
Assim como os Leo 1A5 trouxeram enormes ensinamentos para a cav blda do EB, por mais atrasado e tosco que fosse quando recebido, em relação aos que havia de mais moderno no mundo, as VBC CC e VBC Fuz também vão forçar o exército a aprender, ou reaprender, a como fazer guerra blda, principalmente pela evolução da eletrônica de bordo, da guerra centrada em redes, das tecnologias de VANT, a integração de sistemas de sistemas, o uso de um canhão de calibre 120mm ou 130mm, algo absurdamente inédito no país em um veículo bldo nacional ainda hoje, etc.
É muita coisa para compensar em curto prazo para quem passa a maior do tempo ocupado com preocupações com questões que de militares não tem nada. Ao contrário.
Mas é aquele mesmo negócio de 1944. Já que só tem tu, então vai tu mesmo.

[FCarvalho]

Jamming também tem suas limitações. Falhou no caso desse vídeo acima.

Esse vídeo é bem ilustrativo da necessidade dos ucranianos apelarem para o Brasil, leia-se Iveco Defense, no fornecimento dos VBTP Guarani.
Um ataque frontal a uma posição fortificada com Hummvee equipados com metralhadoras e servindo de veículos de transporte.
Chega a ser desesperador esse tipo de coisa, tal é a falta de equipamentos adequados que eles tem, vide o elevado número de perdas que há em campo diariamente.
E pensar que poderíamos praticamente pagar, e ainda sobrava troco, o desenvolvimento todas as VBE Guarani e mais alguma coisa com a compra de 1 mil unidades que eles queriam comprar com dinheiro alheio. Quem sabe até ma VBR Guarani equipada com uma torre estrangeira ou a TORC30, que poderia ser também finalmente desenvolvida com os recursos advindos deste negócio.
Mas tínhamos que ser politicamente corretos.

[gabriel219]

Jamming também tem suas limitações. Falhou no caso desse vídeo acima.

O problema não são nas linhas de contato, mas atrás delas. O EUA parece andar aprendendo com isso e reformulou até a forma como as ABCTs realizam reconhecimento.

Os Russos tem usado bastante tropas de Operações Especiais e Leves como vanguarda, operando veículos leves para reconhecimento mais profundo. Veja que a coluna de M2A2, T-72M1EX e Leopard 2 foi atacada atrás das linhas da AFU, não na linha de contato.

Alguns dizem que os Russos operam alguns equipamentos experimentais, com sinais para detectar possíveis pontos de jammers - a Ucrânia recebeu alguns - para driblar as paredes. Inclusive existe um vídeo de um drone FPV Russo achando uma brecha entre os Jammers.

[Alfa BR]

Jamming também tem suas limitações. Falhou no caso desse vídeo acima.

O problema não são nas linhas de contato, mas atrás delas. O EUA parece andar aprendendo com isso e reformulou até a forma como as ABCTs realizam reconhecimento.

Os Russos tem usado bastante tropas de Operações Especiais e Leves como vanguarda, operando veículos leves para reconhecimento mais profundo. Veja que a coluna de M2A2, T-72M1EX e Leopard 2 foi atacada atrás das linhas da AFU, não na linha de contato.

Alguns dizem que os Russos operam alguns equipamentos experimentais, com sinais para detectar possíveis pontos de jammers - a Ucrânia recebeu alguns - para driblar as paredes. Inclusive existe um vídeo de um drone FPV Russo achando uma brecha entre os Jammers.

Aqui atrás da linha de contato. Um drone de observação e o GMLRS (guiado por GPS).

[gabriel219]

Aqui atrás da linha de contato. Um drone de observação e o GMLRS (guiado por GPS).

Acho que você não entendeu, não disse ser impossível, disse não ser em absoluto.

A AFU continua a ter problemas no reconhecimento profundo com uso de drones devido a jammeamento e das baterias antiaéreas que foram otimizadas para lutar contra esses meios.

[Túlio]

T-72





Leopards

[FIGHTERCOM]

O sonho do EB...

El Ejército de EE.UU. presentó oficialmente a su nuevo vehículo de combate M10 Booker



https://www.zona-militar.com/2023/06/11 ... 10-booker/

[FCarvalho]

Sempre que aparecem vídeos de tanques na Ucrânia, sejam russos ou ucranianos, aparentemente nunca há com eles um Tunguska, Pantsyr ou Guepard da vida acompanhando. E quase sempre estão parados fazendo não sei o que em terreno aberto e sem cobertura nenhuma. Até de infantaria e seus IFV, como reza o manual.
Ou estes vídeos são simplesmente marketing de guerra.
Nem o EB seria tão tosco a ponto de dispor seus CC da forma como aparece na maioria desses vídeos.
Claro, os ucranianos tem restrição de material. Já os russos não se pode dizer o mesmo. Existem milhares de ZSU-23, para citar o mais prolifico dos AAe russos, a disposição, entre modernizado ou não.

[Túlio]

O sonho do EB...

El Ejército de EE.UU. presentó oficialmente a su nuevo vehículo de combate M10 Booker



https://www.zona-militar.com/2023/06/11 ... 10-booker/

Não, sonho seria se os camones deixassem botar a torre do Centauro e topassem vender 63 un em 15 anos.

[FCarvalho]

Esse vídeo é recente, mas o conteúdo me parece mais do mesmo do que a KMW já tinha oferecido ao EB anos atrás.



Não tem nem como oferecer 70% de nacionalização para a VBC CC. Não temos sequer condições de fazer metade de um CC, imagina 70%.
Sei lá de onde os alemães tiram essas ideias. Pior ainda com apenas 65 veículos em discussão.

[gabriel219]

Alemão oferta o que dá, a questão é cumprir o acordo. Como eu disse, o contrato de CLS do 1A5 fala por si só, até pra disparar uma quantidade de APDS que o EB queria tinha que pedir a permissão da KMW.

Se os Europeus não fossem uns Pau no Cu, Panther ou até o EMBT seriam bem aceitos aqui, agora eu quero mais é que se danem, por isso fico falando do K-2 e do AS21 sempre que posso aqui.

Aliás, algo me chamou a atenção nos últimos meses. Tanto a Hyundai quanto a Hanwha estão buscando adquirir sistemas de teste e instrumentação que indicam ser para equipamentos de defesa, especialmente software e hardware da National Inovations aqui no Brasil. Talvez tenham ofertado ambos ao EB, quem sabe.