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[prp]

Então aqui no BR deveria ser tudo de graça!

[Andre Correa]

Por IPI, JAC suspende construção de fábrica na Bahia
30 de julho de 2012 • 13h09 • atualizado às 14h45


Montadora chinesa suspende planos de fábrica no Brasil
Foto: Divulgação

A JAC Motors afirmou nesta segunda-feira que suspendeu a construção da nova fábrica da montadora no polo de Camaçari, na Bahia. De acordo com a empresa, o motivo da suspensão é a alta de 30 pontos percentuais do Imposto sobre Produtos Industralizados (IPI) para veículos importados.

A montadora afirmou, por meio da assessoria de imprensa, que a construção está suspensa até que o governo anuncie novas medidas de tributação para as montadores que irão construir fábricas no País. Além disso, a JAC também afirmou que a construção se tornou inviável, já que a cotação do dólar também passou de R$ 1,70 no ano passado para R$ 2 neste ano.

A previsão de investimento para a nova fábrica era de US$ 1,3 bilhão, gerando 5 mil empregos diretos e outros 10 mil indiretos para produzir 100 mil carros por ano. Na previsão inicial, a inauguração da fábrica seria em 2014.

A formalização da construção da nova fábrica foi realizada em novembro do ano passado, quando o governo dediciu sobretaxar os carros importados, em uma tentativa de aumentar a nacionalização das montadoras. A JAC começou a vender no Brasil em março do mesmo ano, com abertura simultânea de 46 concessionárias e expectativa de chegar a fatia de mercado de cerca de 3%.

Veto
Após reunião com representantes da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o governo deciciu não prorrogar a isenção do IPI para veículos sem um compromisso formal do setor de que não haverá demissões. A mensagem foi dada pelo ministro interino da Fazenda, Nelson Barbosa, e é uma resposta à General Motors (GM), que está analisando fechar e demitir todos os 1,5 mil funcionários de uma das suas fábricas em São José dos Campos (SP).

O presidente da Fenabrave, Flávio Meneghetti, se disse "otimista" em relação à solução do problema. Ele se reuniu com Barbosa e pediu a prorrogação do benefício (que termina em 31 de agosto) por tempo indeterminado. Apesar da preocupação, Meneghetti disse que não há conversas com a GM na tentativa de fazer a montadora reverter a decisão.

A reunião aconteceu no mesmo dia em que a presidente Dilma Rousseff reclamou publicamente da decisão da GM e lembrou que a desoneração de veículos está condicionada à manutenção dos empregos nas fábricas. A presidente falou em Londres, onde acompanha a abertura da Olimpíada.

FONTE

A quem interessa um novo concorrente em solo nacional mesmo, né?

[Paisano]

Petrobras desaponta mercado e registra prejuízo de R$ 1,346 bilhão
Estimativa de analistas compilada pela InfoMoney era de lucro de R$ 1,58 bilhão no trimestre; Ebitda também caiu forte

(...)

LUCRO LÍQUIDO NO 1º SEMESTRE DE 2012 FOI DE R$ 7 BILHÕES 868 MILHÕES

Fonte: http://fatosedados.blogspetrobras.com.b ... 8-milhoes/

Veja os principais números divulgados nesta sexta-feira (03/08) sobre os resultados financeiros e operacionais da Petrobras no 2º trimestre de 2012.

• O lucro líquido da Petrobras no 1º semestre de 2012 foi 64% inferior ao apurado no mesmo período do ano passado devido, principalmente, ao impacto da depreciação cambial sobre o endividamento e os custos. A geração operacional de caixa, medida pelo EBITDA, diminuiu 15%.

• No 2º trimestre de 2012 houve prejuízo de R$1 bilhão 346 milhões em virtude da depreciação cambial e maior participação de derivados importados no volume de vendas. Outro fator que impactou o resultado foi o aumento das despesas extraordinárias com baixas de poços secos ou subcomerciais, especialmente em áreas de novas fronteiras, perfurados entre 2009 e 2012. O EBITDA no trimestre atingiu R$ 10 bilhões 599 milhões.

• Em 25 de junho passou a vigorar o aumento de 3,94% para o diesel e 7,83% para a gasolina e, em 16 de julho, o diesel foi novamente reajustado, desta vez em 6%.

• A produção de petróleo no Brasil diminuiu 1% no semestre e 5% em relação ao primeiro trimestre de 2012, devido à realização de paradas para manutenção como parte do programa de aumento da eficiência operacional na Bacia de Campos. No 2º semestre está prevista a entrada em produção de dois novos sistemas: Baleia Azul (100 mil barris/dia) e Baúna & Piracaba (80 mil barris/dia).

• Os investimentos no 1º semestre alcançaram R$ 38 bilhões 673 milhões, valor 21% superior ao do mesmo período de 2011. As atividades de E&P corresponderam a 53% do total. Em junho, foi divulgado o Plano de Negócios e Gestão 2012- 2016, que prevê investimentos de US$ 208,7 bilhões para projetos em implementação e US$ 27,8 bilhões para projetos em avaliação.

[marcelo l.]

Petrobras desaponta mercado e registra prejuízo de R$ 1,346 bilhão
Estimativa de analistas compilada pela InfoMoney era de lucro de R$ 1,58 bilhão no trimestre; Ebitda também caiu forte

(...)

LUCRO LÍQUIDO NO 1º SEMESTRE DE 2012 FOI DE R$ 7 BILHÕES 868 MILHÕES

Fonte: http://fatosedados.blogspetrobras.com.b ... 8-milhoes/

Veja os principais números divulgados nesta sexta-feira (03/08) sobre os resultados financeiros e operacionais da Petrobras no 2º trimestre de 2012.

• O lucro líquido da Petrobras no 1º semestre de 2012 foi 64% inferior ao apurado no mesmo período do ano passado devido, principalmente, ao impacto da depreciação cambial sobre o endividamento e os custos. A geração operacional de caixa, medida pelo EBITDA, diminuiu 15%.

• No 2º trimestre de 2012 houve prejuízo de R$1 bilhão 346 milhões em virtude da depreciação cambial e maior participação de derivados importados no volume de vendas. Outro fator que impactou o resultado foi o aumento das despesas extraordinárias com baixas de poços secos ou subcomerciais, especialmente em áreas de novas fronteiras, perfurados entre 2009 e 2012. O EBITDA no trimestre atingiu R$ 10 bilhões 599 milhões.

• Em 25 de junho passou a vigorar o aumento de 3,94% para o diesel e 7,83% para a gasolina e, em 16 de julho, o diesel foi novamente reajustado, desta vez em 6%.

• A produção de petróleo no Brasil diminuiu 1% no semestre e 5% em relação ao primeiro trimestre de 2012, devido à realização de paradas para manutenção como parte do programa de aumento da eficiência operacional na Bacia de Campos. No 2º semestre está prevista a entrada em produção de dois novos sistemas: Baleia Azul (100 mil barris/dia) e Baúna & Piracaba (80 mil barris/dia).

• Os investimentos no 1º semestre alcançaram R$ 38 bilhões 673 milhões, valor 21% superior ao do mesmo período de 2011. As atividades de E&P corresponderam a 53% do total. Em junho, foi divulgado o Plano de Negócios e Gestão 2012- 2016, que prevê investimentos de US$ 208,7 bilhões para projetos em implementação e US$ 27,8 bilhões para projetos em avaliação.

Não entendi , o blog não explica como chegou ao lucro e repetiu a notícia de sexta que informa o prejuízo.

[LeandroGCard]

A quem interessa um novo concorrente em solo nacional mesmo, né?

Só aos chineses, nosso mercado já é segmentado demais e isso torna mais difícil ainda colocar ordem no setor pois nenhum investimento mais sério vale à pena, só linhas finais de montagem e mesmo assim só se puderem importar as peças de fora com baixos impostos (o que é exatamente a razão da JAC desistir de montar sua fábrica aqui).

Quem quer mais maquiladoras?


Leandro G. Card

[Andre Correa]

A quem interessa um novo concorrente em solo nacional mesmo, né?

Só aos chineses, nosso mercado já é segmentado demais e isso torna mais difícil ainda colocar ordem no setor pois nenhum investimento mais sério vale à pena, só linhas finais de montagem e mesmo assim só se puderem importar as peças de fora com baixos impostos (o que é exatamente a razão da JAC desistir de montar sua fábrica aqui).

Quem quer mais maquiladoras?


Leandro G. Card

E como se pode forçar as pseudo-nacionais a praticar preços justos, tal como praticam em outros países?
Não há explicação para o lucro obsceno, com produtos de qualidade inferior. Eu vejo que a JAC pode ameaçar a posição cómoda que estas empresas sem escrúpulos conquistaram a sombra do Governo...

[LeandroGCard]

E como se pode forçar as pseudo-nacionais a praticar preços justos, tal como praticam em outros países?

Como o mundo inteiro faz, abrindo o mercado. Mas fazer isso com nossos problemas de falta de competitividade só iria levar as empresas instaladas aqui a fechar as portas, portanto antes de mais nada é preciso resolver a questão do custo Brasill. Depois disso ainda teríamos o problema da falta de escala, por existirem fábricantes demais no país, teria que se passar por uma etapa em que diversas empresas que só montam aqui e trazem o que pudem de fora iriam fechar e passar a trazer os carros prontos (para a grande maioria simplesmente não valeria à pena insistir em produção local com o mercado como está, já muito pulverizado). O governo iria ter que aguentar a pressão dos apertadores de parafuso que vão perder seus empregos de salário mínimo (os sindicatos iriam à loucura !).

Por outro lado algumas destas fábricas que estariam fechando poderiam ser adquiridas por empresários locais para a produção de novos modelos genuinamente nacionais (cujo desenvolvimento poderia ser financiado pelo BNDES, o mesmo banco que financiou os estrangeiros à levantar estas fábricas . Mas para que estes novos modelos tivessem alguma chance no mercado teriam que incorporar diferenciais tecnológicos, então alguém já precisaria estar investindo na pesquisa de novas tecnologias para o setor automotivo no país (e há muita coisa mesmo que poderia ser desenvolvida por empresas novas que não tivessem compromisso com sua cadeia já existente de fornecedores). Mas no Brasil o governo pode gastar dezenas de bilhões bancando estádios para Copa do Mundo e Trem-Bala importado, mas tecnologias aplicativas para setores industriais importantes não poooooode... . Na verdade hoje sequer existiriam centros capacitados para fazer este tipo de pesquisa, teria que se começar do zero, à partir de uma estrutura institucional adequada. Trabalho complicado e de longo prazo, que deveria integrar ações de governo e da iniciativa privada, coisa com um nível de sofisticação muito, mas muito acima mesmo do que todos os nossos governos até hoje tem mostrado competência para organizar.

Não há explicação para o lucro obsceno, com produtos de qualidade inferior. Eu vejo que a JAC pode ameaçar a posição cómoda que estas empresas sem escrúpulos conquistaram a sombra do Governo...

A explicação para o lucro obsceno é simples: Mercado oligopoliado. Trazer mais membros para o oligopólio não vai resolver nada, basta ver que passamos de 4 montadoras em 1976 para mais de 15 atualmente e nossos preços nunca estiveram tão defasados . Quando a JAC estava para vir ela noticiou que praticaria aqui os preços internacionais, e ao começar a vender seus preços eram praticamente o triplo do que ela pratica no restante do mundo, exatamente como todas as demais montadores que vieram para cá. Grande ameaça... .


Leandro G. Card

[Andre Correa]

Ou seja, um hora ou outra o Governo vai ter que tomar as rédeas da situação.

Criar impostos diferenciados conforme o rácio entre produção local e importação de peças, incentivos progressivos, seria um caminho possível? Endurecimento de regras de segurança, como parece-me que já foi implantado também é essencial.

Já quem resolvesse fechar as portas da montadoras em solo nacional, perderia todos os incentivos e reduções fiscais, como forma de penalização. Isso não é interferir em negócios estrangeiros, e nem pode ser levado como proteccionismo, pois a intenção é o desenvolvimento local.

Agora, é triste ver que, para tudo, o Governo precisa carregar novos empresários no colo, por culpa de si mesmo. Não fosse por investimentos brutais fora do Brasil ou com investimentos desnecessários, e sim ,investido primeiramente no desenvolvimento local, o Brasil sim poderia ser grande, como esperam que o seja.

E ainda há quem propague que o Brasil é uma potência económica, industrial, etc... Mas é duro ficar na mão de um punhado de corporações, que nem ao menos são nacionais. Nenhum país cresce a apertar parafusos...

[Bourne]

A mercado brasileiro é tão insano que todos querem vir.

A JAC tem um projeto inconsistente por que se baseava no dólar em R$ 1.70. O projeto não aguentar montar o veículo com dólar a 2 reais. É uma maquiladora. Se viesse montar uma fábrica com alto índice de nacionalização com produtos de qualidade seria outra coisa. Principalmente por que o apelo da marca é preço. Sem isso não é nada. Mesmo assim, o carro é muito ruim em relação ao acabamento e design. pelo que li a qualidade das peças não é lá essas coisas. Conseguir fazer um produto pior do que é oferecido pelas montadoras locais merecia ser premiado.

A ameaça da JAC era só o preço. E quando a JAC chegou ano passado com uma política mais agressiva. A Ford começou a baixar os preços do Ka e Fiesta de entrada de linha. Me ofereceram ano passado um Fiesta zero do modelo antigo por 25 mil com alguns agrados. Enquanto paguei 26 mil pelo novo ka no começo de 2011. Mexeu no mercado, mas muito marginalmente. E creio que a Ford estava de olho em tirar o mercado das outras e não da JAC.

O preço justo no Brasil é o quando os consumidores querem pagar. Por isso que lançam Ford Ka e Celta a 20 - 25 mil reais, equivalente a bons carros nos EUA e Chile. Fui sexta na concessionária da VW e tinha Gol 1.0 por 35 mil. Coisa de louco. Se está exposto é por que vende. Enquanto por 15 mil a mais consegue um 308 zero. Começo a achar que os carros caros são os populares e que tem mais. Outra coisa é que Sonic e New Fiesta que deveriam ser na casa dos 40 mil estão por preços de hacht médio.

Não tem como comparar um 308 e Tiida com Sonic, New Fiesta e Polo. Ambos por volta de 52 mil. E as taxas de financiamento da Nissan e Peugeot são bem melhores. Os modelos são a pronta entrega e demorava de três a quatro dias para preparar a entrega e arrumar a papelada. Enquanto isso Sonic e New Fiesta tem fila de espera de 30 dias e vende como água. Em 2010/2011 montadoras como a GM e VW tinham fila de espera de meses e tinha gente que aceitava, ainda pagava ágio para ter o carro. Vai entender o mercado.

Sem contar que tem gente que defende Celta, Ka, Gol, Agile (a maior enganação vendido no Brasil nas últimas décadas), motores pré-históricos 1.0 e 1.4 que as montadora insistem em vender. A desculpa recorrente é serem econômicos. São nada. Com motores 1.0 oferecidos no mercado de Ka fazia quilometragens piores em estrada e cidade do que os carros que estou analisando agora. Só em combustível vou economizar para pagar os impostos e comprar presentes de natal. Se discordar existe gente que fica brava.

Como muda? Não sei. Tem que pressionar. Não é dando dinheiro do BNDES para as montadoras multinacionais construírem cadeirões a preço de Camaros e Mustangs. Como são so casos do Celta e Ka. Creio que dificilmente esses carros seriam vendidos em países desenvolvidos com legislações mais restritivas em relação a segurança e consumidores mais exigentes.

[LeandroGCard]

Ou seja, um hora ou outra o Governo vai ter que tomar as rédeas da situação.

Criar impostos diferenciados conforme o rácio entre produção local e importação de peças, incentivos progressivos, seria um caminho possível? Endurecimento de regras de segurança, como parece-me que já foi implantado também é essencial.

Já quem resolvesse fechar as portas da montadoras em solo nacional, perderia todos os incentivos e reduções fiscais, como forma de penalização. Isso não é interferir em negócios estrangeiros, e nem pode ser levado como protecionismo, pois a intenção é o desenvolvimento local.

O caminho é por aí, mas envolveria muito mais do que simplesmente impostos diferenciados, seria necessário criar uma base tecnológica e indústrias que pudessem aproveitá-la, como foi feito com o setor aeronáutico no começo da década de 60 e que resultou na Embraer. Mas hoje sequer existe como ter regimes diferenciados para empresas locais e estrangeiras, pois a legislação não diferencia mais uma da outra. Então, se por exemplo investirmos para montar centros nacionais de desenvolvimento de tecnologias automotivas (já que montadoras estrangeiras não tem motivos para fazer isso e não existem nem montadoras nem fabricantes importantes de componentes que sejam nacionais), nada poderia impedir que os gringos pegassem as tecnologias que desenvolvêssemos e as levassem para fora, para produzir lá carros melhores do que produziriam aqui e manter assim nosso acesso ao mercado internacional fechado .

Agora, é triste ver que, para tudo, o Governo precisa carregar novos empresários no colo, por culpa de si mesmo. Não fosse por investimentos brutais fora do Brasil ou com investimentos desnecessários, e sim ,investido primeiramente no desenvolvimento local, o Brasil sim poderia ser grande, como esperam que o seja.

O histórico do nosso processo de industrialização, sempre focado no mercado interno, levou a esta situação. As empresas brasileiras em geral nasceram e cresceram para abastecer um mercado local limitado e fechado, e nunca pensaram seriamente em ir lá fora disputar novos consumidores, por isso tiveram e ainda tem que ser protegidas para sobreviver. Nestas condições não se pode mesmo esperar delas ousadia, criatividade ou capacidade de inovação, o máximo que elas possuem é a capacidade de produzir aqui algum projeto importado ou no máximo copiado lá de fora. Aprender a funcionar realmente como empresas capitalistas sérias demandará pelo menos uma geração (provavelmente mais de uma), e até lá ou o governo carrega no colo ou nunca teremos é nada mesmo.

E ainda há quem propague que o Brasil é uma potência económica, industrial, etc... Mas é duro ficar na mão de um punhado de corporações, que nem ao menos são nacionais. Nenhum país cresce a apertar parafusos...

Pois é... .


Um grande abraço,


Leandro G. Card

[Bourne]

O mercado brasileiro é muito louco. Aceitam pagar preços absurdos por produtos inferiores ou que estrangeiros acham caros. Não apenas em relação a carros.

Exemplo é que gosto de simuladores de corrida. Existe um chamado iRacing é muito caro. Eles cobram pela assinatura anual 99 dólares, mais tem que comprar carros e pistas que variam de 10 - 15 dólares. Em fóruns norte-americanos e europeus vi gente metendo o pau no preço e dizendo que não iria pagar por ser caro. Além do que não querem pagar mensalmente ou comprar adicionais que não são nada. Apenas um carro e pista. Pode ser realista o quanto for. Não justifica o preço.

Outros como Race 07 sai 20 dólares o original, mais 15 - 20 dólares cada DLC que é um jogo novo. Ou quando pega uma promoção da Steam e acha por US$ 5.99. Sai um por ano e sempre estar atualizado. E na Europa e Estados Unidos se acha muitos campeonatos on-line. Os pilotos de verdade como Felipe Massa, Rubinho, pessoal da Stock-car gosta desse simulador.

Outros que estão saindo tem a opção de compra da licença eterna em que compra o jogo libera todas as DLCs e modificações futuras. O rFactor 2 está por 150 dólares que é um simulador muito bom. O valor razoável para um jogo top do mercado. O BF3 sai por 100 dólares completo nesse mesmo esquema. Ambos são sucessos. Jogos que valem a pena e se diverte muito por dois, três anos sempre com novos atrativos.

Essa é a tendência do mercado. Junto com os games free que a desenvolvedora libera serviços extras que pode comprar por fora, mas vive basicamente de propaganda. Um muito legal que estou jogando é o command conquer da EA que é de estratégia e pode jogar no navegador. Enquanto outro que insistiram no modelo de pagamento de mensalidade como World of Warcraft estão em decadência. E os novos jogos que vem saindo nesse estilo não pagam mensalidade. Compra a licença e acabou.

Voltando ao iRacing. Em uma famosa liga nacional parece que alguns sofreram lavagem cerebral. Acham que torrar 200 dólares para correm em um campeonato de sete corridas é normal. Conheci um moleque que torrou mil reais no iracing. Outras histórias ouvi que gente gastou dois, três mil reais. É coisa de louco. Eles acham normal. Um simulador que nem chuva tem. O que eles gastaram para correr uma temporada é o mesmo que gasto para comprar dois bons jogos que vão ser atualizados e me divertir por dois, três anos. Como se fosse um fatalismo que precisa gastar isso. Por que é o futuro. Não há alternativa.

Cheguei a falar para os caras. Se é assim paro de correr e vou dar tiro no BF3 e outros jogos legais. Com o que eles gastaram compro um computador novo que roda qualquer coisa. E na média essas caras devem ganhar menos que eu, tendo família e casa para sustentar.

Por exemplo, max payne 3, um dos melhores jogos do ano, pela Steam 44 dólares. No iRacing compra um carro e pista.

http://store.steampowered.com/app/204100/

Qual a melhor escolha? Além de dezenas de opções por 5, 10 ou 20 dólares.

[Rodrigoiano]

Considerada uma das 50 empresas mais inovadoras do mundo!

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A batalha dos insetos

Empresa brasileira de controle biológico é destaque entre as mais inovadoras do mundo ao "fabricar" vespas que exterminam pragas na agricultura

Juliana Tiraboschi

(...)

Fonte: Istoé

http://www.istoe.com.br/reportagens/226 ... OS+INSETOS

[marcelo l.]

Poços secos levam Petrobras ao vermelho
Autor(es): Por Cláudia Schüffner e Fernando Torres | Do Rio e São Paulo
Valor Econômico - 06/08/2012

O prejuízo de R$ 1,34 bilhão da Petrobras no segundo trimestre deste ano foi empurrado por despesas de R$ 2,73 bilhões decorrentes de poços secos, R$ 2,1 bilhões maiores que as contabilizados no trimestre anterior. Assim, somente no primeiro semestre foram registrados R$ 3,28 bilhões como custos exploratórios. Essas despesas não afetam o lucro bruto da empresa, mas têm impacto direto no resultado operacional, incluindo o lucro antes de impostos, depreciação e amortização (ebitda, na sigla em inglês).

O valor tão alto levou a companhia a ter seu primeiro prejuízo em 13 anos - desde a maxidesvalorização do real, no primeiro trimestre de 1999. Naquela ocasião a companhia registrou perda de R$ 3,57 bilhões em valores atualizados pela inflação. Antes disso o único prejuízo desse vulto, equivalente a R$ 3,93 bilhões ajustados, aconteceu no quarto trimestre de 1991, em meio a um período conturbado do governo de Fernando Collor de Mello (1990-1992).

Em julho de 2009 o Valor mostrou que dos 28 poços perfurados pela estatal no pré-sal das bacias de Campos e Santos até então, 32% estavam secos ou poderiam ser classificados como produtores subcomerciais de petróleo ou gás segundo dados da Agência Nacional do Petróleo disponíveis na época.

Ao explicar a baixa de poços no segundo trimestre, a Petrobras não deu detalhes. Disse apenas que o aumento dos gastos nessa linha se explicam principalmente "pelas maiores baixas de poços secos ou subcomerciais, perfurados principalmente no período 2009-2012, a custos mais elevados, com destaque para áreas de novas fronteiras exploratórias".

Pela contabilidade, quando ela realiza exploração de poços as despesas entram como investimento, sem afetar o resultado do período. Mas no momento em que se verifica que o poço é seco ou subcomercial é preciso reconhecer aquele gasto como despesa, e aí sim ela afeta o lucro. Ao apresentar o resultado, Graça Foster identificou todos os ítens que prejudicaram o balanço, dizendo que a companhia está trabalhando para recuperar a rentabilidade.

Apesar de esperarem um péssimo resultado, nenhum analista previu um prejuízo da magnitude anunciada pela Petrobras. Os mais pessimistas esperavam um lucro de R$ 1,9 bilhão a R$ 2 bilhões, o que já seria um péssimo resultado comparado aos R$ 10,94 bilhões do mesmo período de 2011, ou com o lucro de R$ 9,21 bilhões entregues no primeiro trimestre deste ano.

"Estou anestesiado", brincou o analista de um grande banco na sexta-feira, logo depois da divulgação do resultado. Esse analista observou que nunca imaginou que a empresa apresentasse prejuízo em um trimestre em que o preço médio do petróleo "brent" no mercado internacional foi de US$ 108,47 por barril.

A impressão que ficou do primeiro balanço da gestão de Graça Foster na presidência da Petrobras é de que ela está "limpando o balanço" para, a partir daí, registrar resultados mais aderentes, o que no longo prazo é bom para a companhia.

Outro item que ajudou a afundar o resultado da estatal, já esperado, foi o prejuízo de R$ 7,03 bilhões da área de abastecimento e refino, onde são lançados os custos com importação de combustíveis vendidos no país mais barato que o preço de aquisição. Segundo cálculos do Centro Brasileiro de Infra Estrutura (CBIE), no primeiro semestre de 2012 a Petrobras acumulou saldo líquido negativo de R$ 9,4 bilhões em função da diferença entre as despesas com a importação de gasolina e diesel e a receita obtida com as vendas no país.

Outra causa foi a variação cambial no período (o dólar se valorizou 11% em relação ao real), que trouxe impacto de R$ 7,17 bilhões sobre a dívida líquida em dólares. Mesmo assim, na avaliação de outro experiente analista o câmbio, sozinho, não seria capaz de fazer um estrago tão grande.

"O resultado é uma lástima. É o que dá quando não se pratica paridade de preços. O câmbio andou afetando o balanço mas os preços continuam aquém [do mercado internacional], o que impacta o resultado operacional. Uma coisa não compensa a outra", observou.

Como as perdas com importação devem cair por causa do aumento dos preços do diesel e da gasolina, e a variação cambial e as estrondosas despesas com poços secos não recorrentes, em tese esses itens não devem se repetir no terceiro trimestre.

"O reajuste nos preços da gasolina e do diesel ocorrido no final de junho ainda não teve muito efeito nos números, mas deve contribuir para minimizar os impactos causados pelos altos custos de derivados importados nos próximos resultados", observaram analistas do BB Investimentos.

[marcelo l.]

O mercado brasileiro é muito louco.

Bourne, a questão das distorções do mercado que levam a alguém pagar mais por símbolos de classe social acho que é comum em países como o nosso que as instituições desse sua origem foram criadas para extrair as riquezas e não para um projeto ligado ao trabalho, competição e inclusão social e só começou a mudar rescentemente. Mais ainda em um momento de virada que o importante no mundo ocidental é consumir tanto que tem sociologo chamando o homem atual e hominis consumus.

Só a inclusão social não resolve se não existe no mercado competição de produtos sem isso fatores históricos e novos vão afetar e vão fazer quase o terceiro mundo a pagar mais por produtos para serem "in".

[Bourne]

Não consigo entender é como alguém joga R$ 35 mil em um gol 1.0. O que esse carro tem para cobrar esse preço e vender.