Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Enviado: Sáb Jan 09, 2010 12:49 pm
Brasileiros, vamos acordar.[/quote]
Psiu! É proibido tocar nesse assunto aqui. Se o fizer vc é um traidor da pátria, leviano, um conspirador contra os interesses nacionais que fica na praia com a bandeira americana esperando a invasão yanque.[/quote]
Façamos o seguinte experimento: peça para um repórter americano vazar um relatório sobre assunto classificado como se segurança nacional dos EUA e vejamos o que acontece... A liberdade de imprensa NÃO é um passaporte para impunibilidade. Se um reporter investigar e descobrir uma fraude na compra tudo OK. É liberdade de imprensa. Vazar um relatório para fazer pressão política não. Aponte-me qual irregularidade, indício de crime ou má conduta funcional o caso expõe.
[]'s[/quote]
O experimento já foi feito...
Isso pode chocar alguns, mas nenhum direito é absoluto. Nem mesmo a vida. Isso se aprende no primeiro ano da faculdade de Direito.
Psiu! É proibido tocar nesse assunto aqui. Se o fizer vc é um traidor da pátria, leviano, um conspirador contra os interesses nacionais que fica na praia com a bandeira americana esperando a invasão yanque.[/quote]
Façamos o seguinte experimento: peça para um repórter americano vazar um relatório sobre assunto classificado como se segurança nacional dos EUA e vejamos o que acontece... A liberdade de imprensa NÃO é um passaporte para impunibilidade. Se um reporter investigar e descobrir uma fraude na compra tudo OK. É liberdade de imprensa. Vazar um relatório para fazer pressão política não. Aponte-me qual irregularidade, indício de crime ou má conduta funcional o caso expõe.
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O experimento já foi feito...
[]´s[/quote]A trama
Como observou o jornal inglês The Independent, esta é uma história com todos os ingredientes de um bom romance de ficção política: espiões, embaixadores, jornalistas investigativos, uma superpotência, tráfico de armas atômicas, uma guerra e um ditador do Oriente Médio. Mas é uma história real.
Em outubro de 2001, o serviço secreto italiano recebeu informações sobre uma suposta tentativa de compra de urânio pelo Iraque no Níger, e avisou os EUA. Para investigar o caso, os EUA designaram o embaixador Joseph Wilson. Ele foi ao Níger, na África, um dos países mais pobres do mundo, no início de 2002. Em março deste ano, entregou um relatório à CIA afirmando que a alegação era falsa. Suas conclusões foram repassadas à Casa Branca em 9 de março de 2002.
Mesmo assim, a alegada compra de urânio por Saddam foi citada num informe do serviço secreto britânico em setembro de 2002 e mencionada por Bush no discurso sobre o Estado da União - um pronunciamento anual em que o presidente dos EUA presta contas ao Congresso e à nação, e apresenta seus futuros planos -, em 28 de janeiro de 2003, preparando a opinião pública para a guerra.
Em 7 de março, o diretor de Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Mohammed elBaradei, declarou ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que os documentos sobre a suposta compra de urânio pelo Iraque eram “falsificações grosseiras”. Ele e a agência, um órgão da ONU, ganharam o Prêmio Nobel da Paz 2005.
O Iraque foi duramente bombardeado a partir de 20 de março de 2003. Saddam caiu em 9 de abril. Bush declarou “o fim dos grandes combates” em 1 de maio mas as hostilidades não cessaram até hoje. Quando ficou claro que não havia armas de destruição em massa no Iraque, em 6 de julho de 2003, o embaixador Wilson publicou artigo no NYTimes argumentando que suas informações tinham sido “distorcidas” para exagerar a “ameaça” iraquiana.
Dois dias depois, discutindo a questão com repórteres, Rove e Libby teriam deixado escapar a informação confidencial ao comentar que Valerie Plame poderia ter influenciado a indicação do marido para a missão já que era “uma agente secreta que operava na área de armas de destruição em massa”. A notícia foi publicada pelo colunista conservador Robert Novak em 14 de julho, deflagrando o Plamegate. A identidade de um espião é um segredo de Estado garantido em nome da segurança nacional dos EUA.
Irritado, o então diretor-geral da CIA, George Tenet, que revelara ao vice-presidente Cheney a identidade de Plame, pediu a abertura de inquérito. Durante as investigações, depuseram diversos altos funcionários do governo. Dois anos depois, o procurador Fitzgerald apresentou a primeira queixa-crime, contra Libby. Pode fazer o mesmo contra Rove. Fundamentalmente por tentar encobrir o caso com mentiras e falso testemunho, e assim obstruir a justiça.
Em 10 de junho de 2004, o presidente prometeu demitir quem quer que tivesse deixado vazar para a imprensa a identidade da agente da CIA.
Dois jornalistas foram pressionados a revelar suas fontes. A Suprema Corte decidiu que os jornalistas não têm privilégios. Se intimados, são obrigados a depor sob juramento de dizer a verdade, como todo cidadão americano.
Para não pegar um ano e meio de cadeia, Matthew Cooper, da revista Time, entregou à Justiça seu caderno de notas indicando Rove como sua fonte. Judith Miller, do NYTimes, ficou 80 dias presa por se negar a depor para não revelar sua fonte antes de receber autorizado expressa. Acabou revelando que recebera a notícia de Libby.
http://www.baguete.com.br/colunasDetalhes.php?id=1769
Isso pode chocar alguns, mas nenhum direito é absoluto. Nem mesmo a vida. Isso se aprende no primeiro ano da faculdade de Direito.