Fórum Defesa Brasil

Túlio escreveu:

joao fernando escreveu:O C95 nasceu de um ato de corrupção, pela ótica do Sérgio Moro. Os envolvidos, no entanto, foram anistiados por serem militares.

O tempo, a o tempo, é o verdadeiro senhor da razão

PUTZ, essa é nova, podias elaborar?

joao fernando escreveu:

Túlio escreveu:PUTZ, essa é nova, podias elaborar?

Legalmente o T6 usa turbina...mas vc viu algum T6 com turbina francesa por ai? Eu não...e com a grana saiu EMB 100

joao fernando escreveu: Legalmente o T6 usa turbina...mas vc viu algum T6 com turbina francesa por ai? Eu não...e com a grana saiu EMB 100

Boeing negocia compra da Embraer, diz jornal

A norte-americana Boeing está em negociação para adquirir a rival brasileira Embraer, o que fortaleceria sua atuação no mercado de jatos regionais, relatou o jornal "The Wall Street Journal", citando pessoas não identificadas familiarizadas com o assunto.

A Embraer, terceira maior fabricante de aviões comerciais do mundo, ganharia um ágio substancial além dos US$ 3,7 bilhões de valor de mercado, disse o jornal nesta quinta-feira (21).

Segundo o WSJ, as empresas estão aguardando a palavra do governo brasileiro, que tem poder de veto sobre uma possível venda —a "golden share" (ação especial) da Embraer pertence ao governo. Os principais acionistas são a Brandes Investments Partners (15,03%), BNDESPar (5,37%) e Oppenheimer Funds (4,8%). Outros somam 73,86% e 0,94% é de ação em Tesouraria.

Para ajudar a atrair o governo, a Boeing estaria disposta a tomar medidas para proteger a marca, sua administração e empregos, disse uma das pessoas ao jornal. Também estruturaria um acordo de forma a proteger o interesse do governo no negócio de defesa da Embraer.

A Embraer é conhecida por fazer jatos regionais na faixa de 70 a 100 lugares, muito usados em rotas onde a demanda não garante o funcionamento de grandes aviões da Boeing ou Airbus. Essa é uma área de relativa fraqueza no portfólio da Boeing.

Especulações de que as duas empresas poderiam se associar de alguma forma começaram a circular em outubro, após suas principais concorrentes —a europeia Airbus e a canadense Bombardier— terem fechado uma parceria no programa de jatos CSeries.

A Boeing e a Embraer já trabalham em projetos, incluindo segurança de pistas de decolagem e combustíveis alternativos para jatos. A parceria se intensificou nos últimos anos para incluir o compromisso da Boeing com vendas conjuntas e a apoio à aeronave militar KC-390 da Embraer.

As ações da Embraer listadas na Bolsa norte-americana subiam 26%, para US$ 24,44. A Boeing, com sede em Chicago, caiu menos de 1%, para US$ 297,13.

Na Bolsa brasileira, as ações da Embraer subiam 21,38% às 15h40, cotadas a R$ 20.

NÚMEROS

A Embraer teve uma receita liquida de R$ 21,436 bilhões em 2016. No terceiro trimestre deste ano, registrou lucro líquido de R$ 351 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 111,4 milhões do mesmo período do ano passado.

À época do balanço, a empresa destacou a perspectiva desafiadora para 2018, pelo quanto a Embraer dependeria da sua nova linha de jatos de 70 a 130 passageiros, com a qual irá competir, com o modelo maior, com as aeronaves CSeries, da joint venture entre a Airbus e a Bombardier.

"A Embraer espera que 2018 seja um ano de transição, com a entrada em operação do primeiro modelo E2, o E190-E2, aliada a um mercado ainda estável nos segmentos de aviação executiva e de defesa e segurança", disse a empresa.

Procurada pela Folha, a Embraer disse que em breve soltará um comunicado sobre o assunto.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2 ... rnal.shtml

tykuna escreveu: Such a move has long been contemplated in private, according to industry sources.

FCarvalho escreveu:Não vende. Simplesmente assim. A empresa é um patrimônio e um ativo nacional imensurável. E ainda teriam que passar por cima da FAB. Então...

A Embraer não precisa da Boeing para quase nada em termos de mercado, até pelo contrário, ela é uma concorrente indireta na faixa de 145 pax com os 737-7NG com a introdução dos E-2. Para não falar em A318/319.

O problema agora é que com a Airbus comprando a participação no C-Series, o que parecia um caso perdido de um projeto mal elaborado, pode se tornar um imbróglio no mercado regional americano, e mesmo para os 737 MAX, que na atual geração não possuem nada que possa competir em equivalência ao avião canadense e menos ainda com os E-Jet E-2.

A Embraer está muito bem obrigado do ponto de vista financeiro e administrativo. Todos os seus projetos/produtos são um sucesso em suas respectivas áreas, e nada até o momento indica que isso irá mudar no curto prazo.

A área militar tem conseguido alguns avanços principalmente com os ST, mas falta ainda ver como se portará o KC-390, para o qual, inclusive, já existe uma parceira com a Boeing. Aqui existe espaço para a introdução de novos modelos no mercado brasileiro e sul-americano com os E-145, os jatos executivos e os E-2. Vai depender muito do que os próximos governos irão fazer em relação ao planejamento da defesa. Mas as expectativas são boas, levando em consideração as demandas para substituição e/ou modernização de material militar.

A ver no que essa história vai dar.

abs

FCarvalho escreveu:Túlio, até chineses e russos usam componentes americanos, e europeus, hoje em dia em seus projetos. Mas isso não significa que eles irão vender qualquer dia desses suas empresas para os americanos. Ademais, a Embraer, como a Boeing, trabalha em um mercado a nível mundial. Os seus fornecedores estão ao redor do mundo, e não são apenas americanos. Compra-se de quem oferecer a melhor relação custo x benefício. Não vão vender Embraer, mesmo que os donos dela queiram fazer isso. Ela não é apenas só mais uma empresa neste país. O buraco ali é bem mais embaixo.

abs.