P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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joao fernando
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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#2911 Mensagem por joao fernando » Sex Jan 06, 2017 10:38 am

Ou seja: 1=99. E segue o baile (com os convidados do norte claro rss)




Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#2912 Mensagem por Penguin » Sex Jan 06, 2017 2:07 pm

joao fernando escreveu:Ou seja: 1=99. E segue o baile (com os convidados do norte claro rss)
Começou as bobagens :roll:
Tem gente que está mais preocupada em defender certas posições do que debater as questões.

Até o presente momento os únicos debatedores que aportaram informações sobre sistema de monitoramento do usuário final e checks foram o Lynx e o Juarez, relatando suas experiências.

Carlos se limitou a dizer que tinha infos diferentes mas não compartilhou nada e postou uma descrição de um forista de outro forum sobre o Acordo de Wassanar. Esse acordo estabelece que os membros devem ter um sistema efetivo de controle de exportações de armas e a troca de info entre os membros. A questão chave, que cada país tenha o seu sistema de controle de exportações de armas é regido por legislações nacionais, como postei a da França.
https://en.wikipedia.org/wiki/Wassenaar ... quirements




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#2913 Mensagem por Carlos Lima » Sex Jan 06, 2017 2:46 pm

Penguin escreveu:
joao fernando escreveu:Ou seja: 1=99. E segue o baile (com os convidados do norte claro rss)
Começou as bobagens :roll:
Tem gente que está mais preocupada em defender certas posições do que debater as questões.

Até o presente momento os únicos debatedores que aportaram informações sobre sistema de monitoramento do usuário final e checks foram o Lynx e o Juarez, relatando suas experiências.

Carlos se limitou a dizer que tinha infos diferentes mas não compartilhou nada e postou uma descrição de um forista de outro forum sobre o Acordo de Wassanar. Esse acordo estabelece que os membros devem ter um sistema efetivo de controle de exportações de armas e a troca de info entre os membros. A questão chave, que cada país tenha o seu sistema de controle de exportações de armas é regido por legislações nacionais, como postei a da França.
https://en.wikipedia.org/wiki/Wassenaar ... quirements
Interessante.

As outras pessoas que se dizem informadas também só se limitaram a dizer que ""ouviram informações"" sobre "o restrito controle francês" sem apresentar provas concretas de tal controle a não ser conversas e cafezinhos.

Eu ouvi uma história diferente e vou ficar calado? Não mesmo.

No mesmo debate eu também concordei com outro forista que por exemplo a história do Cayman foi de fato um problema.

No mesmo debate eu questionei a natureza de por qual motivo os franceses poderiam então ser tão restritos e ao mesmo tempo estão ajudando o Brasil a desenvolver o MAN-1 que em algum momento poderá inclusive substituir o Exocet? Isso na minha opinião dá uma pista que talvez as restrições de fato não sejam tão ruins assim.

No mesmo debate eu também questionei o fato de diversos armamentos que nunca foram 'autorizados' porque sob o ponto de vista dos EUA "a América Latina não é importante e relevante" foram vendidos pela Rússia ao Peru e Venezuela e apesar dos pesares eles atiraram e testaram mais vezes ao longo dos anos do que o Derby (zero).

No mesmo debate também questionei que nenhum Sistema conhecido é mais intrusivo do que o Golden Sentry e seus Tiger Teams que passam uma faca em qualquer idéia de soberania.

Qual é o problema se eu ouvi algo diferente e se olharmos bem franceses e russos permitem não só utilizemos os nossos armamentos quanto estão inclusive (no caso francês) nos ajudando a melhorá-los no Brasil?

No mesmo debate mais de uma vez sugeri que pode ser que todos nós estejamos sendo manipulados por nossos 'cafezinhos' :lol: , mas que Boato por boato existem bases atuais (MAN-1) que mostram que a restrição e ingerência não parecem ser tão ruins assim do lado francês hoje em dia.

[]s
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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#2914 Mensagem por Penguin » Sex Jan 06, 2017 4:30 pm

Satta Massagana escreveu:
Penguin escreveu:
Tergiversação? A Venezuela recebeu e testou comprovadamente sistemas de armas sem paralelo na América Latina. Não é suposição, é fato. Se é a "mesma coisa" compare com o Chile, tido como exemplo por muitos...

Foste um que apresentaste a tese e não consegue apresentar uma única evidência ao contrário. Uma unicazinha que ateste que exista algo dos russos equivalente a vassalagem do Golden Sentry.

Estamos esperando 8-]
O debate não é o que a Venezuela tem ou deixou de ter.
O debate é sobre como os países e nesse caso os russos controlam o que eles exportaram para a Venezuela.
Ou vc acha que os Venezuelanos podem vender as armas russas para a China por exemplo ou trocá-las por alguma vantagem?

Juarez informou que quando se dispara um Igla, a Russia é informada.
Todo o Igla disparado pelo Binfae tem que ter o serial number e do respectivo lancador ser informado a Russia.
Isso deve estar amarrado contratualmente quando assinamos ao "end-user license agreement" com os russos na compra dos Igla e tb de outras mísseis e armas que os Russos queiram controlar.
Como eles são são signatários do Acordo de Wassenar, isso implica que eles têm um sistema de controle de armas exportadas, do qual vc não tem nenhuma informação.




Editado pela última vez por Penguin em Sex Jan 06, 2017 6:00 pm, em um total de 2 vezes.
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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#2915 Mensagem por Penguin » Sex Jan 06, 2017 4:32 pm

Satta Massagana escreveu:
Penguin escreveu: Começou as bobagens :roll:
Tem gente que está mais preocupada em defender certas posições do que debater as questões.

Até o presente momento os únicos debatedores que aportaram informações sobre sistema de monitoramento do usuário final e checks foram o Lynx e o Juarez, relatando suas experiências.

Carlos se limitou a dizer que tinha infos diferentes mas não compartilhou nada e postou uma descrição de um forista de outro forum sobre o Acordo de Wassanar. Esse acordo estabelece que os membros devem ter um sistema efetivo de controle de exportações de armas e a troca de info entre os membros. A questão chave, que cada país tenha o seu sistema de controle de exportações de armas é regido por legislações nacionais, como postei a da França.
https://en.wikipedia.org/wiki/Wassenaar ... quirements
Não distorça! Novamente quer colocar tudo no mesmo balaio. Algum tipo de restrição não é igual ao Golden Sentry! E é exatamente isso que estás fazendo: 1=99!

Interessante essa aritmética :mrgreen:
A falsa igualdade do Carlos Mathias!
Tem olho de jacaré, tem dente de jacará, tem rabo de jacaré....só pode ser clone do jacaré :lol:




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#2916 Mensagem por Carlos Lima » Sáb Jan 07, 2017 12:31 am

Mais informacoes do Junker do FD Prick...
Junker escreveu:Continuam confundindo o monitoramento de usuário final propositalmente. 30s usando Google resolveria, mas aqui estamos tratando de dogma.

Agora vejamos o que o EUM realmente significa:
End Use Monitoring (EUM) Division

The End Use Monitoring (EUM) Division oversees the Golden Sentry program. EUM reduces the security risks involved in transfers of equipment and services, and assures that required export controls, physical security, and accountability requirements are in place and enforced.

The principal components of Golden Sentry’s execution include obtaining pre-delivery end-user assurances from the recipient governments and international organizations regarding authorized end-use, re-transfer restrictions, and protection of U.S.-origin defense equipment, Routine and Enhanced end-use monitoring by Security Cooperation Organizations assigned to U.S. Embassies worldwide to verify end-use, accountability, and security of defense articles and services, and Compliance Assessment Visits performed by the EUM Division personnel, Golden Sentry personnel from DSCA verify compliance with the end-use terms and conditions of sale and other transfer agreements.

Mission

Monitor the use of defense articles and services provided to foreign governments or international organizations through Foreign Military Sales (FMS) and DoD-managed other government-to-government programs.

Objective

Golden Sentry’s objective is to ensure compliance with technology control requirements in order to minimize security risks to the United States, partner nations, and Allies. EUM includes all actions to prevent misuse or unauthorized transfer of defense articles or services from title transfer until disposal.

Legal Basis For EUM Programs

Section 40A of the Arms Export Control Act, as delegated to the Secretary of Defense by Executive Order 13637, requires the Department of Defense (DoD) to perform End-Use Monitoring (EUM) of U.S. defense articles and defense services. The Secretary of Defense re-delegated this authority to the Director, Defense Security Cooperation Agency (DSCA) in DoD Directive 5105.65. To comply with Section 40A, the DSCA developed policy guidance in the Security Assistance Management Manual, DSCA Manual 5105.38-M, and established the Golden Sentry EUM program.
http://www.dsca.mil/about-us/end-use-monitoring-eum

E como é na Europa?
(...)End-Use Controls

Although most States always require an EUC or equivalent document committing the final consignee not to re-export the material purchased and to use it for a precise defined purpose few of them check whether these commitments are met once the export has taken place. And yet, arms can still be diverted after reaching their authorised destination.

Such a check ought to be an indispensable element of arms transfer control regimes. Not only does it enable discovery of any diversion that takes place after delivery, it also makes it possible to raise the alert by identifying countries at risk and informing other States. Moreover, when end-use controls are made a prior condition of an export licence, this measure can have a powerful dissuasive effect on potential transgressors. They will be less tempted to breach restrictions if the probability of getting caught is strong – or at least present.

Currently, only a small number of European States provide for end-use controls. Among them are Sweden and the United Kingdom. The Swedish authorities responsible for exports can require the inclusion of a clause in EUCs, committing the consignee of the equipment to permit on-site inspections by the Swedish authorities in order to verify that the end-use of the equipment complies with the commitments given in the EUC. However, these controls are not systematic, notably due to a lack of capacity and resources. The United Kingdom also conducts checks on exported material after delivery, but on a case-by-case basis, where it is judged that this will have added value. [80] The British Government nevertheless takes the view that it is neither useful nor practical to run checks on the end-use of all the strategic goods exported from the United Kingdom throughout their lifespan. Belgium, for its part, does not conduct any checks on use in order to see if it complies with the EUC after delivery of the arms. There is no Belgian policy on this.

Many States point to the costs that would be caused by such controls. However, the aim of such a measure should not be to check on the end-use of all arms exports, but rather to provide for the possibility of periodic checks on certain exports, using a selective approach. Particular attention should be paid to cases where there is a serious risk of diversion. To identify such cases, common criteria or risk factors could be defined so as to develop as a minimum, a common policy on controlling the end-use of sensitive materials or sensitive exports. EU Member States could draw inspiration from the American model for defining these criteria. The independent verification bodies mentioned above could also be employed to monitor arms use. In any case, Member States should develop an information-sharing mechanism that includes the United States and the NATO countries.
(...)
TL;DR: Apesar de Suécia e do Reino Unido terem provisões para monitoramento caso-a-caso, só os EUA tem um EUM como o Golden Sentry e o Blue Lantern porque eles são programas extremamente burocráticos e caros de se manter, além de serem completamente retardados. Os EUA fazem pressão constante para que os países da OTAN tenham um sistema igual, sem sucesso.

Mesmo com todo esse monitoramento, isso evita que apareçam armas controladas dos EUA nas mãos do EI no Iraque, Síria e Líbia? Não. Apenas assegura que um país como o Brasil, único país do mundo que respeita invariavelmente a lei internacional, não consiga desenvolvimento autóctone. Dá pra remotorizar os Harpoon com algo tipo o AV-RE40? Não. Q.E.D. Fim.
[]s
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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#2917 Mensagem por Penguin » Sáb Jan 07, 2017 2:24 am

Satta Massagana escreveu:
Penguin escreveu: A falsa igualdade do Carlos Mathias!
Tem olho de jacaré, tem dente de jacará, tem rabo de jacaré....só pode ser clone do jacaré :lol:
Para a tua linha de "argumentação" é a aritmética exata: está igualando a política do Golden Sentry, a mais intrusiva e lesiva a Soberania Nacional do mundo, com ilações sem tangência material sobre restrições unilateriais de outros países.

Quanto a piadinha: [003] obrigado pela diversão :wink:
O objeto do debate são os controles de artigos e defesa exportados que França e Russia (porque afetam o Brasil, já que é usuário de mísseis dos dois países) utilizam e que foram abordados por Juarez e Lynx.

Os controles dos EUA estão hiper documentados por eles próprios em sites oficiais. Está tudo aberto para quem quiser se aprofundar. Tem até o nome das pessoas de contato nos diversos órgãos, telefone e-mail.

Para sua ciência, os controles de usuário final dos EUA não englobam apenas artigos de defesa (Golden Sentry - FMS, Blue Lantern-canais comerciai), mas também artigos civis que contêm tecnologia dual (equipamentos, componentes, instrumentos etc, etc). O uso desses artigos (que fazem parte de listas específicas) implicam em aceitar monitoramento e visitas de inspeção. O DoS é o responsável pela implementação desse programa de End User Monitoring (EUM).

Empresas da Rússia e China que utilizam itens americanos que se enquadram na categoria descrita acima, são inspecionadas por funcionários do DoS tal como os programas de monitoramento de artigos militares. São inspecionadas empresas, universidades, instituições governamentais etc.

Apenas para exemplificar, uma das empresas monitoradas é a AVIC chinesa e o programa C919.




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#2918 Mensagem por joao fernando » Sáb Jan 07, 2017 10:43 am

Magina se a Marinha tivesse quebrado o himem de uma arma americana para refazer o motor em casa...rsssss




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#2919 Mensagem por Penguin » Sáb Jan 07, 2017 3:27 pm

Alguns posts para não serem esquecidos...
Isso é informação de como as coisas funcionam na prática e não tergiversação.

lynx escreveu:A França manda, a cada 6 meses, técnicos para conferirem os lacres dos mísseis Exocet que possuimos. Quando um é lançado, seu número de série e avaliações são informados à França.
É a regra do jogo. Por esse aspecto não há nada de errado em se comprr os Harpoon.
--------------
Justin Case escreveu:Amigos,

Não vejo grande problema em cumprir essas regras em tempo de paz.
Os países desenvolvidos têm compromissos internos de controlar o destino e uso dos armamentos que fornecem. Há muita gente preocupada com terrorismo e desrespeito a direitos humanos.
Se não me engano, houve um problema com armamento sueco que foi vendido para um país sul-americano e foi parar nas FARC. É isso que se pretende evitar, e não o seu uso em operações "lícitas".
É algo semelhante ao End User Agreement de outros equipamentos sensíveis, mas com um sistema de controle ainda mais restrito.
Em tempo de guerra, quem tem armas as vai usar. Se poderá em seguida comprar ressuprimento é problema político e diplomático.
Abraços,

Justin
-------------
juarez castro escreveu:
Só para botarmos os pingos no "i"s:

No ano passado após os exercício de lançamento real de Iglas pela primeira GAAD da BACO, foi recebida mui gentilmente a visita de inspetores Russos aonde foram auditados os lançadores, suas séries, os mísseis, seus construcion numbers.
Apesar tão propalado independência com fornecedores Franco Russos, o tempo tem sido implacável nas desmistificação deste mantra, os exemplos do Mistral Russo e da fiscalização junto as unidades da FAB demonstrou isto, pelo menos para alguns de nós que no creon bruxas.......
Pau que bate em Chico bate em Francisco, e bate na terra, no ar e até no mar.....

Grande abraço
Se não é possível comprovar esses procedimentos através de informações disponíveis na Internet, também não é possível o contrário através de informações disponíveis na Internet.

Logo fica a palavra de nossos colegas. Para um grupo (que me incluo) eles merecem crédito e enriquecem o debate com informações muito difíceis de se obter.

[]s




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#2920 Mensagem por Carlos Lima » Sáb Jan 07, 2017 3:58 pm

Penguin escreveu:Alguns posts para não serem esquecidos...
Isso é informação de como as coisas funcionam na prática e não tergiversação.

lynx escreveu:A França manda, a cada 6 meses, técnicos para conferirem os lacres dos mísseis Exocet que possuimos. Quando um é lançado, seu número de série e avaliações são informados à França.
É a regra do jogo. Por esse aspecto não há nada de errado em se comprr os Harpoon.
--------------
Justin Case escreveu:Amigos,

Não vejo grande problema em cumprir essas regras em tempo de paz.
Os países desenvolvidos têm compromissos internos de controlar o destino e uso dos armamentos que fornecem. Há muita gente preocupada com terrorismo e desrespeito a direitos humanos.
Se não me engano, houve um problema com armamento sueco que foi vendido para um país sul-americano e foi parar nas FARC. É isso que se pretende evitar, e não o seu uso em operações "lícitas".
É algo semelhante ao End User Agreement de outros equipamentos sensíveis, mas com um sistema de controle ainda mais restrito.
Em tempo de guerra, quem tem armas as vai usar. Se poderá em seguida comprar ressuprimento é problema político e diplomático.
Abraços,

Justin
-------------
juarez castro escreveu:
Só para botarmos os pingos no "i"s:

No ano passado após os exercício de lançamento real de Iglas pela primeira GAAD da BACO, foi recebida mui gentilmente a visita de inspetores Russos aonde foram auditados os lançadores, suas séries, os mísseis, seus construcion numbers.
Apesar tão propalado independência com fornecedores Franco Russos, o tempo tem sido implacável nas desmistificação deste mantra, os exemplos do Mistral Russo e da fiscalização junto as unidades da FAB demonstrou isto, pelo menos para alguns de nós que no creon bruxas.......
Pau que bate em Chico bate em Francisco, e bate na terra, no ar e até no mar.....

Grande abraço
Se não é possível comprovar esses procedimentos através de informações disponíveis na Internet, também não é possível o contrário através de informações disponíveis na Internet.

Logo fica a palavra de nossos colegas. Para um grupo (que me incluo) eles merecem crédito e enriquecem o debate com informações muito difíceis de se obter.

[]s
Entendo e é um direito seu concordar com tudo o que eles dizem.

Mas todos têm o direito de formar opinião e ouvir outras opiniões sobre o assunto é fazer o seu próprio juízo de valor já que muitas das informações acima vieram de conversas de terceiros.

Fica a palavra dos nossos colegas na "sua" opinião.

Bola para frente porque até aonde consta os franceses continuam ajudando com o MAN-1 e os americanos nos tem amarrados ao Golden Sentry e Tiger Teams e esses são fatos concretos e estão aí para quem quer ver. Sem conversas de terceiros.

[]s
CB




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#2921 Mensagem por Penguin » Sáb Jan 07, 2017 4:18 pm

Entrevista interessante com o Gerente do MANSUP e como se obteve a colaboração da MBDA...
A MB deu um ou dá ou desce na MBDA. Ou cooperava ou perdia o mercado.
De qq forma, o MM40 BI/II (meta do MANSUP) era um míssil cuja produção havia se encerrado e superado pelo BIII.
Entrevista com o Vice-Almirante (RM1) RONALDO FIÚZA DE CASTRO
O VA (RM1) Ronaldo Fiúza de Castro é o Gerente do Projeto de Desenvolvimento do míssil nacional superfície-superfície (SSM – do inglês “Surface-to-Surface Missile”) pela Marinha do Brasil (MB)

http://www.defesanet.com.br/naval/notic ... -DE-CASTRO


O VA (RM1) Ronaldo Fiúza de Castro é o Gerente do Projeto de Desenvolvimento do míssil nacional superfície-superfície (SSM – do inglês “Surface-to-Surface Missile”) pela Marinha do Brasil (MB). Esse projeto é considerado um dos mais importantes em curso atualmente na nossa Marinha, perdendo apenas para o do Submarino Nuclear. Antes de iniciar a entrevista o Alte. Fiúza deixou bem claro que ele não está emitindo opiniões e posições da Marinha, ele só exporia as suas opiniões pessoais e comentaria sobre fatos concretos.

DEFESANET: Alte Fiúza, por que o senhor solicitou que fosse realizada esta entrevista?
Alte. Fiúza: É a oportunidade de esclarecer alguns pontos relacionados a este projeto que estão sendo divulgados pela imprensa. Tudo o que será comentado aqui são fatos concretos e as opiniões e posicionamentos pessoais meus.

DEFESANET: Qual é, então, o objeto do Projeto do Míssil Nacional?
Alte. Fiúza: O Objeto deste projeto é um míssil anti-navio produzido no Brasil que possa ser lançado dos lançadores existentes atualmente da MB. O alcance desse míssil será compatível com os sensores de bordo, atualmente isto significa cerca de 60 km. Isto é, as características do míssil devem ser aproximadamente as do EXOCET MM40 Bk I.

DEFESANET: Quando foi que a MB decidiu partir para o projeto de um míssil SSM nacional ?
Alte. Fiúza: O projeto do míssil anti-navio nacional é uma idéia muito antiga. No final da década de 1970, o Alte Branco, então Diretor da antiga DACM (Diretoria de Armamento e Comunicações da Marinha) resolveu que era necessário formar uma equipe para tratar de um projeto de um míssil nacional. Vários Oficiais foram naquela época enviados para se especializarem no assunto. Eu acabei escolhido para, em 1980, ir cursar mestrado em engenharia aeronáutica no MIT na área de controle, navegação e guiagem de mísseis.

DEFESANET: O que foi feito na ocasião?
Alte. Fiúza: A idéia, em 1982, quando voltei dos USA, era a mesma de hoje em dia: produzir um míssil que tivesse o alcance de nossos sensores. Algo em torno de 30 milhas náuticas (cerca de 60 km).

Este tipo de míssil sempre será necessário em qualquer Marinha, é quase que uma continuação do conceito de “Bateria Principal” nos navios antigos. É lógico que países do Primeiro Mundo e Marinhas mais ricas podem se dar ao luxo de alcances maiores e mísseis mais caros, esperando uma possível OTHT (Over-The-Horizon Targeting) oferecidas por outros meios, mas sempre haverá lugar num navio patrulha ou escolta de um míssil anti-navio barato que possa engajar alvos dentro do seu horizonte radar .

Havia, naquele momento, o oferecimento de uma empresa israelense de se montar uma fábrica para produzir o míssil GABRIEL III no Brasil. Contudo, como era apenas uma transferência de “know-how” e não de “know-why”, a MB decidiu não prosseguir com as negociações. Posteriormente, os israelenses partiram para negociar com a África do Sul e lá fizeram o míssil SKORPION.

DEFESANET: Mas essa fábrica não poderia ser encarada como um primeiro passo na direção do SSM nacional?
Alte. Fiúza: Certamente seria um passo, mas provavelmente não nos levaria a lugar algum. Há uma história bastante elucidativa a esse respeito: Na década de 1950, a MB comprou uma fábrica de torpedos MK 15 que era capaz de fazer tudo daquele torpedo. Entravam os insumos e saia o produto acabado. Essa fábrica funcionou durante algum tempo em Niterói. Contudo, ela fabricou apenas cerca de 50 unidades e a MB decidiu que não havia mais necessidade de produzir outros. A fábrica produziu então material de teste, bancadas e até brindes. Depois, por falta de demanda, ficou em estado vegetativo. Quando chegou a hora de partir para o MK 16, lançado por submarinos, fomos incapazes de fazer o salto tecnológico necessário. Faltava-nos o conhecimento da engenharia de projeto. Só sabíamos construir bem feito aquilo que tinha sido programado.

DEFESANET: O senhor então não acredita em transferência de tecnologia?
Alte. Fiúza: É claro que acredito! Porém transferência de tecnologia só acontece num momento mágico em que há alguém que sabe o bastante para ter uma dúvida e existe um outro alguém, mais experiente, que fornece a resposta correta. Só nessas condições haverá de fato uma transferência de conhecimento. Não adianta mandarem livros, manuais ou darem cursos teóricos se esta premissa não for atendida. Na ocasião, os israelenses deixaram claro que não iriam responder a qualquer pergunta técnica sobre a engenharia de projeto de mísseis.

DEFESANET: O que aconteceu a partir de então?
Alte. Fiúza: Por vários motivos, a MB continuou adquirindo seus Exocet, exatamente como havia feito desde 1975. Até que em 2001, a MB recebeu uma carta da MBDA avisando que o míssil tipo MM38 que possuíamos não seria mais apoiado pela empresa. Isso depois de muito alardearem sobre as vantagens de seus novos mísseis com especificações acima do que precisamos e por volta de 3 vezes mais onerosos. Isso gerou uma desconfortável sensação de impotência na MB e decidiu-se que o projeto do míssil nacional finalmente seria retomado. A MB teria que se desfazer de seus MM38 apesar de serem ainda perfeitamente adequados às tarefas, ameaças e cenários (TAC) esperados. Porém, como a confiabilidade e disponibilidade deles iriam despencar, a MB decidiu adquirir, numa primeira hora, novos mísseis. Foi então que a Marinha se conscientizou que não poderia mais continuar dependendo das condições de lucratividade de empresas estrangeiras em relação a sua arma mais letal. A situação não ficou mais crítica para a MB, pois o MM38 teve uma sobrevida graças, aliás, a Marinha Francesa.

DEFESANET: A decisão, então, foi Estratégica?
Alte. Fiúza: O preço de mísseis, como o de qualquer arma importante, é político. O que um Estado está disposto a pagar a outro Estado para ter uma arma? No caso de fornecedores como a antiga URSS, esse preço era aderir a uma ideologia, no caso dos USA era aceitar uma graduação tecnológica determinada por eles e no caso dos europeus era pagar preços exorbitantes por material de, digamos, “penúltimo” estado da arte. Por isso, a decisão de produzir ou não uma arma no seu próprio País é naturalmente estratégica.

DEFESANET: Como, então, se iniciou essa empreitada?
Alte. Fiúza: Houve primeiramente um projeto chamado de “munição inteligente” que se desenvolveu entre 2003 e 2005. Nesse projeto foram levantados todos os passos da sequência reversível e, principalmente da sequência irreversível de lançamento do míssil. Isso permitiu que o IPqM (Instituto de Pesquisas da Marinha) com supervisão da DSAM (Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha, órgão que sucedeu a DACM) adaptasse um lançador de MM38 para lançar o MM40. Um lançamento foi realizado com sucesso no final de 2005. Esse projeto nos deu segurança para partir com confiança para o projeto nacional. Além disso, como passamos a dominar a interface entre o míssil e o sistema de lançamento, temos como iniciar o projeto.

DEFESANET: Qual foi o próximo passo?
Alte. Fiúza: Bem, a MB aceitou descartar os mísseis MM38, mas resolveu “forçar a barra” e dizer a MBDA que iria nacionalizar o motor foguete, parte perecível mais crítica do míssil. Daí, ela deixou claro que a empresa poderia aceitar colaborar no desenvolvimento e ser contratada para isso, ou se negar a fazer o que não impediria que a MB realizasse todos os esforços possíveis para montar esse componente. Com ou sem a MBDA, a MB iria fazer o seu míssil SSM. Felizmente, a MBDA resolveu colaborar, o que tem feito com grande competência e dignidade. Ela tem auxiliado nossas empresas a se capacitarem dentro dos rigorosos padrões da área de mísseis e nos introduzido a modernas ferramentas de gerenciamento. Entretanto, devo frisar que essa transferência de tecnologia só esta ocorrendo porque há profissionais com grande conhecimento a respeito de mísseis não só na MB, como também, nas empresas nacionais envolvidas.

DEFESANET: E quais empresas são essas?
Alte. Fiúza: De início, contratamos a Avibrás e a MBDA para que a primeira, com apoio da segunda, produza o motor foguete que será colocado nos Exocet da MB. Esse motor em nada é igual ao antigo, sua tecnologia é bem mais moderna mas ele deverá satisfazer aos requisitos de interface e desempenho para ser integrado ao MM-40.

A Mectron, por sua vez, está trabalhando, com uma cabeça telemétrica com apoio da MBDA.

A ARES está encarregada de produzir e desenvolver o lançador. Os sensores inerciais estão contratados junto ao CTMSP (Centro tecnológico da Marinha em S. Paulo) e a plataforma inercial será produzida pelo Instituto de Pesquisas da Marinha (IPqM). Estamos mantendo contato com empresas que trabalham na área de radiofreqüência para o projeto do “seeker” para substituir o antigo radar ADAC. Estamos, também, mantendo contato com uma grande empresa na área de integração de sistemas para nos auxiliar na supervisão do projeto e temos conversado com o pessoal do CTEX (Centro Tecnológico do Exército) no que tange às pilhas térmicas. A carga útil deve ser produzida pela FAJCMC, a fábrica de munições da MB. A Grande integradora, contudo, deverá ser a Avibrás. É também nossa intenção montar uma raia de testes adequada no Brasil.

DEFESANET: Então a MBDA esta contratada apenas para prestar assistência a essas empresas?
Alte. Fiúza: Não. Temos mais 2 contratos com a MBDA além do de cooperação técnica para desenvolvimento de um motor capaz de substituir o dos mísseis existentes na MB: 1) Contrato de Fornecimento de Motores Foguetes, pois foi acordado que parte dos mísseis da MB será remotorizada com motores fabricados por eles na França; e 2) Contrato para fornecimento de itens que a MB resolveu não partir de início para a sua nacionalização por serem sensíveis à área de segurança: iniciadores e mecanismos de segurança, por exemplo.

DEFESANET: Quais são os prazos e custos do projeto?
Alte. Fiúza: O prazo para se ter o míssil pronto é de 8 anos contados a partir de 2008. Quanto aos custos, prefiro não comentar a fim de poder melhor negociar com as empresas, porém quem tiver acesso ao SIGPLAN do Governo Federal, é só verificar os valores no projeto 1N56. No primeiro ano tivemos R$ 4 milhões e neste ano R$ 7 milhões não estão incluídos os custos do motor e cabeça telemétrica que fazem parte de um projeto separado de certificação dos atuais MM-40 Acredito que a quantidade de verba não seja problema no projeto, mas sim, poder usá-la no que for mais necessário, sempre dentro da sistemática estabelecida pela MB. Ou seja problemas, se existirem, serão de ordem burocrático-legal e não de ordem técnico-financeira. Daí nossa grande esperança na END principalmente na regulamentação do relacionamento Força-Empresa.

DEFESANET: A sua equipe é muito grande?
Alte. Fiúza: Pelo contrário, é estratégia do projeto mantê-la o mais enxuta possível. Somos 5 profissionais, todos contratados pela EMGEPRON. A sede da GEM (Gerência Especial de Mísseis), fica na DSAM.

DEFESANET: O que o senhor nos diz dos riscos do Projeto?
Alte. Fiúza: A parte do motor esta bastante adiantada. A cabeça telemétrica também corre a contento. As demais partes ainda estão no início. Entretanto, não acredito em obstáculos intransponíveis. Os riscos de não se chegar a um motor foguete utilizável são muito pequenos. O que pode haver são atrasos. Por exemplo, um dos componentes do propelente sólido, o PBH/OH era fabricado no Brasil pela Petroflex, empresa que pertencia à Petrobras. Porém ela foi vendida a um grupo estrangeiro que, por falta de interesse econômico, fechou a referida planta. Portanto, algo que antes era fabricado por uma empresa estatal deixou de estar disponível e agora estamos tendo que negociar com outros produtores, que mesmo fornecendo um produto de boa qualidade tem dificuldade em manter um padrão. Futuramente, a Avibrás deve partir para montar a sua própria planta de PBH/OH, mas problemas como esse são emblemáticos.

DEFESANET: Quando o senhor espera realizar os testes do motor?
Alte. Fiúza: São motores que queimarão por volta de 5 minutos. Isso é mais que quase todos os que já foram feitos no Brasil e comparável aos do VLS. Por questões de segurança, o primeiro teste deve ser realizado em terra. Esses testes devem ser realizados já no ano que vem.

DEFESANET: Finalmente, qual seria o seu lema nesse projeto?
Alte. Fiúza: Eu diria que não desejo reinventar a roda, mas se for impossível copiá-la, então, reinventá-la-emos.
Enquanto isso a Argentina desenvolveu um programa de modernização e remotorização de seus Exocet sem a necessidade de ajuda da MDBA:





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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#2922 Mensagem por Carlos Lima » Sáb Jan 07, 2017 4:26 pm

Perfeito,

É assim que tem que ser. Colocar pressão e obter ganhos.

Vai tentar fazer isso com o Harpoon e o Golden Sentry.

[]s
CB




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#2923 Mensagem por Túlio » Sáb Jan 07, 2017 5:25 pm

Satta Massagana escreveu:De novo distorcendo o debate embolando coisas diferentes, já dissecadas, com uma bem específica: o nível de intrusão e renúncia aos Interesses e Soberania Nacional ao se aceitar as imposições do Golden Sentry e/ou Blue Lantern.

Onde está algum indício ou fonte que ateste a tua tese que algum dispositivo contratual unilateral francês ou russo tenha o mesmo nível de ingerência nos Interesses e na Soberania Nacional Brasileira ou de qualquer outro país como o Golden Sentry?

E a questão da dualidade (óbvia quanto algumas tecnologias) já foi abordada em post anteriores; assim como questões comerciais não tem nada a ver com o assunto. A questão que foges aqui é a sobre o alinhamento com a Política de Estado dos EUA, subserviência e atentado contra a Soberania Nacional que implica aceitar os termos do Golden Sentry na compra de sistemas de armas dos EUA.

Ao tempo que Exocets foram remotorizados aqui e são a base do MAN? Cooperação feita com a França que jamais seria permitida pelos EUA frente a restrição de contratos como Golden Sentry? O que dizer do H225M ASuW e do PROSUB então?

Vai continuar insistindo nessa tese?

Não existe comparação; só se valer mesmo o 1=99 citado aqui.
1 = 99???

CM véio, is that you? :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#2924 Mensagem por Túlio » Sáb Jan 07, 2017 5:34 pm

Penguin escreveu:
Satta Massagana escreveu: Não distorça! Novamente quer colocar tudo no mesmo balaio. Algum tipo de restrição não é igual ao Golden Sentry! E é exatamente isso que estás fazendo: 1=99!
Interessante essa aritmética :mrgreen:
A falsa igualdade do Carlos Mathias!
Tem olho de jacaré, tem dente de jacará, tem rabo de jacaré....só pode ser clone do jacaré :lol:
Não sei se é mesmo o CM véio mas ele colocou uns pontos interessantes ao debate e obteve respostas mais interessantes ainda, ao menos a meu ver: é coisa que eu deveria saber que cada disparo (ou extravio) de MANPADS deva obrigatoriamente ser informado ao fabricante. A razão é clara e não creio ter relação com essas nóias de que os EUA querem mandar em todo mundo: UM míssil desses em mãos erradas pode parar toda a Aviação Civil!!!




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#2925 Mensagem por juarez castro » Sáb Jan 07, 2017 11:11 pm

Carlos Lima escreveu:
FCarvalho escreveu:Parece-me que já deu para perceber que todos os países que nos vendem seus sistemas de armas, de uma forma ou outra, exercem um controle sobre o que foi vendido. Do controle americano sabemos muito bem como funciona. Dos europeus em geral, também, principalmente francês.

De tudo isso, o que fica para mim é uma lição simples, de uma frase já bastante desgastada por aqui: "quem quer ser, tem que ter".

Pergunta: o que nós temos feito de concreto para sermos um pouco mais livres destes controles externos até hoje no Brasil?

Que eu saiba, a nossa capacidade de inovar sobre esta questão é tão pífia quanto a vontade política para a usa resolução.

Será que o problema principal a se discutir é realmente os controles externos das armas importadas que compramos regularmente?

abs.
MAN-1.

Deveriamos estar investindo nisso e depois fazer a coisa evoluir com mais investimentos e unidades compradas para servir tanto para a MB quanto a FAB. E com a evolucao e investimentos criar versoes melhores.

Mas decidimos jogar quase U$$ 250 Milhoes no Harpoon e no Golden Sentry (sem contar gastos extras e futuros).

Os empregados da Boeing e os """acessores""", e o time de suporte que vai fazer uso do novissimo Hotel de Transito na Bahia agradecem pelos proximos 10/15 anos!

[]s
CB
Deixa eu ver se entendi :
Comprar um míssil plenamente operacional, integrado e homologado no P 3 com 130 km de alcance, ao invés de esperar sabe se até quando a versão ar mar do MAN 1 ficar pronta, se ela existir algum dia, pois a mar mar não tem data para ser concluída e errado.
Os Franceses são bonzinhos porque estão nos ajudando a desenvolver o MAN 1, cara vocês vivem em outra galáxia, ou lhes falta seriedade.
Lima, eu vou te contar tarde a verdade sobre a parceria pa....u no c...U com os Franceses:
A MB precisava revalidar os motores de seus Exocet do inventário e procurou s MBDA que botou trinta e três mil minhocas no negocio porque queria empurrar o block III pelo dobro do valor de um Harpoon,a MB procurou a Boeing e iniciou uma negociação e lá pelas tantas os" bonzinhos" Franceses se viram perdidos e flexibilizaram a manutenção dos Exocet e a MB que .ja estava com as negociações com a Boeing, condicionou a manutencao da MBDA ao apoio no desenvolvimento do MAN 1 que como todos sabemos será um MAN de primeira geração....
Porque mesmo q os Franceses não nos ensinaram a fazer um MAN mais moderno mesmo?
Porque ninguem neste mundo de Deus transfere conhecimento sensivel conquistado com muito dinheiro e muito miolo queimado.

G abraco




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