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Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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FinkenHeinle
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#286 Mensagem por FinkenHeinle » Sáb Mai 01, 2004 7:49 pm

Fala Grande César,


Vai aí minha "Hexatupla". :lol: :lol: :lol: . Ficou boa nossa discução, hein??? Acho que foi bem proveitosa em termos de qualidade.

César escreveu: Acho que você matou a charada agora. De fato, eu acabei trocando as bolas quando eu quis dizer evolução de projeto e confundi com sucessor.

Assim, o R-77 é um sucessor do R-27, e o AIM-120C é uma evolução do AIM-120A. Essa língua portuguesa que me mata :lol:

Mas, olha só: Por um ser sucessor do outro, não é possível considerar, dentro do contexto geral, como uma evolução para a força? Acho que eu fiquei usando esse racíocínio e por isso toda essa confusão.

Olha, até poderia usar esse raciocínio. Mas o que eu quiz dizer é que o R-77 NÃO é uma evolução, e, apesar disso, tem um desempenho melhor. Mas, cada um na sua, pois ambos são de categorias diferentes.

César escreveu: Olha, sinceramente eu não acho o MiG-25 um projeto bom. Diga-se de passagem ele teve um golpe de sorte no Iraque. Pois se fosse por capacidade mesmo, era para os MiG-29 e MirageF-1 terem derrubado esse hornet, e não um avião obsoleto como o Foxbat.
Aliás, acho que você sabe da história que o Ocidente inflacionou de maneira abrupta as capacidades do Foxbat pouco depois do seu lançamento(cercado de mistérios..), mas quando descobriram as verdadeiras capacidades do avião viram que ele não era tudo aquilo que eles imaginavam. Na verdade, não era nem metade do que eles imaginava(eles aceleraram o projeto do F-15 só para conter esse suposto "Super Caça" que a URSS tinha desenvolvido, por ironia do destino, eles fizeram pouco caso do Su-27, uma confusão geral). Eu mesmo prefiro muito mais um MiG-23 que um MiG-25 na maioria das missões.

Olha, eu acho que o MiG-25 é um bom avião, também. Mas é que ele foi feito "sob-medida" para a URSS. Porque? Porque ele depende de apoio de radares em terra, ou AEW, e em outros países ele não tinha isso, como na União Soviética. Mas, o que realmente faltava para o MiG-25 era um míssil que aproveitasse suas características principais: altíssima velocidade e altitude de operação, além do seu poderosíssimo radar.

Além disso, o MiG-25 era, sobretudo, um interceptador nato, e não era destinado à dogfights. Os problemas dele ainda vieram à ser resolvidos com o advento do MiG-31, ou seja, como plataforma, ele melhorou, um pouco, mas a grande diferença são seus sistemas de armas, com o Zazlon e o AA-9 Amos permanecendo na elite dos caças interceptadores, com o F-14D.

César escreveu: Você falou da versão RamJet do R-77. Sabe desde quando eu ouço falar dessa versão? Desde 2002 quando eu entrei em fóruns militares(o antigo Asas de Guerra) e diziam lá "O Su-35 pode ser equipado com o R-77 versão RamJet". Eu como ferrenho defensor do Flanker na época, aceitava essa afirmação. Mas não vi até hoje nada de concreto. Cadê esse míssil? Cadê os disparos de teste? Desde quando que o Su-35 oferecido à FAB virá com essa suposta versão RamJet?

Olá César! Se me permite, vou comentar esse trecho de seu post, endereçado ao Carlos.

Sim, desde 2002 a gente ouve falar no R-77 RamJet. Mas assim como ouvimos falar do Meteor. Ou do MM-40 Exocet Block III. Mas a questão é que não é simples fazer a conversão de um míssil de combustível sólido em um de propulsão RamJet ou Microturbina. Por isso, tenha certeza de uma coisa, esses 3 mísseis que citei certamente estarão em operação por volta de 2008...




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#287 Mensagem por FinkenHeinle » Sáb Mai 01, 2004 10:21 pm

Olá pessoal, especialmente o César,


Aí vão mais alguns comentários meus.

César escreveu: Índia, China e Irã eram aliados da URSS na Guerra Fria(o Irã só se tornou após a Revolução Islâmica em 1979, a China rompeu com ela no meio), faziam parte do bloco comunista em oposição aos EUA. É óbvio que a antiga URSS iria ajudar esses países como fosse preciso para se contrapor a países pró-EUA nas proximidades deles(Japão, Paquistão, Iraque e por aí vai...).
Os tempos eram outros Carlos. Hoje em dia a Rússia não tem o porquê em nos ajudar. Ela ajuda se nós pagarmos(e bem) para ela. Se não está no contrato do FX, ela não é obrigada a ceder essa tecnologia em Off-set. Isso vale para qualquer país da concorrência.
Portanto, se ela vai ajudar no programa nuclear, isso só o tempo dirá. Mas ela não tem a mínima obrigação de nos ajudar, e ela não irá fazê-lo apenas por benevolência.

Com certeza, eles não tem obrigação de nos ajudar em nada, mas acredito que, por um preço bem razoável, poderíamos ter o apoio dos russos em projetos importantes, como o VLS, o SNA, e outros.

Porque? Simplismente porque o Brasil faz parte do "quintal" americano, e, abrindo as portas do mercado brasileiro, a Rússui abre um grande leque de possíveis compradores, não só na América Latina, mas também em alguns lugares da África e até mesmo Europa Ocidental...

César escreveu: Se eu tenho alguma razão para duvidar do desempenho de mísseis ar-ar Russos, isso vem da história constante de fracassos. Só faço uma ressalva para o R-73.

César escreveu: A "vírgula" é o desempenho sofrível de equipamento Russo em todas as Guerras que eles se meteram. Não estou falando que equipamento ocidental é perfeito e o Russo é podre(como eu disse, eu amo o Su-35), minha maior reserva se faz na área de mísseis ar-ar.

César, hoje em dia os mísseis russos já igualam os americanos em desempenho, até mesmo o AIM-120C5. Aliás, o mercado de mísseis Ar-Ar está com excelentes mísseis, vide o Derby/R-Darter, o Mica, o R-77, o AIM-120, o AIM-9X, o IRIS-T, o Python 4/5, e por aí vai... Opções não faltam...

César escreveu: Aliás, você vibrou com essa notícia de produção dos R-27 aqui. Mas, o que aconteceu com os R-77 Peruanos? Será que eles disseram que iriam vender mísseis "vencidos" aos Peruanos, antes da venda? Ou será que eles disseram algo parecido com "Total autonomia do Peru sobre o material de procedência Russa"?

Os R-77 peruanos foram comprados de segunda mão, me parece que da Ucrânia... Isso porque os seus MiGs-29 também são da Ucrânia, e os peruanos não assinaram um contrato de manutenção e logística com os russos, o que é o real motivo pela situação dos MiG-29 e R-77 peruanos.

Mas, recentemente, o Peru comprou mais alguns MiG-29, acho que forma 3, e apoio logístico da Rússia, para todos os aviões (de todas as "marcas"), além de apoio para manutenção dos mísseis.




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#288 Mensagem por FinkenHeinle » Sáb Mai 01, 2004 10:26 pm

Olá Pessoal,


Mais alguns comentários meus...

Slip Junior escreveu: Carlos Mathias, o R-77M ainda não existe. Aliás os russos ainda não dominam a tecnologia do ramjet. Na verdade, o programa do Meteor também sofre problemas com o amadurecimento dessa tecnologia que ainda hoje, se encontra em uma fase não muito avançada de seu desenvolvimento nem mesmo nos EUA.

Slip, a Rússia domia sim a tecnologia Ram Jet, tanto que já possue ASM's com esse tipo de propulsão. Mas a grande dificuldade está em modificar a propulsão de foguete sólido para Ram Jet...




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#289 Mensagem por César » Dom Mai 02, 2004 12:21 am

Olá André e Carlos Mathias :wink:

Primeiramente respondendo ao Carlos Mathias:

Carlos Mathias escreveu:Você alguma vez ouviu falar dos pilotor russos na guerra da Coréia? Mostraram uma reportagem no History Channel onde os russos derrubaram um monte de sabres, b-29,etc...

Sim, já ouvi falar dessa história e é verdade. Na época ela era um segredo total, só se foi saber disso lá na década de 70.
Mas os pilotos americanos já sabiam(ou pelo menos tinham quase certeza) de que alguns pilotos Russos estavam pilotando os aviões Coreanos. Lembro que vi em um documentário um piloto de F-86 americano dizendo "Eu estava voando muito próximo do MiG-15 e olhei para a cabine, e o piloto do MiG olhou pra mim. Pude perceber que ele era um cara Ruivo e pálido. Eu achava muito difícil um coreano ter aquela aparência".

Outro fato interessante é que os pilotos Russos, por estarem voando secretamente, não podiam de maneira nenhuma serem abatidos em território inimigo(se não os EUA saberiam da história). Então os MiG´s pilotados por Russos só voavam em áreas de menor risco e que estivessem dentro do território comandado pela Coréia do Norte.

Ahh, e eu acho que o MiG-15 seja melhor que o F-86. Claro, opinião minha.

Carlos Mathias escreveu:Estamos nos atendo aos aviões que eram fabricados nos tempos da guerra fria, onde a doutrina russa preconizava muito material de pouca durabilidade. Estamos no século 21 e até a EMBRAER já faz bons aviões, uma empresa com vida curta, quando comparada as sua irmãs russas, americanas e européias, supor que a Sukkoi não possa adaptar seus produtos ao jeito ocidental de operar me parece um pouquinho demais.

Sim, é verdade que a indústria aeronáutica Russa após o fim da Guerra Fria(e um pouco antes também) começou adequar os seus aviões para serem mais modernos e duráveis. Essa nova política vai de encontro à anterior que preconizava a quantidade no lugar da qualidade(que você bem citou).
Ela fez grandes mudanças de uma década para cá, isso eu não nego. Mas o problema é que eles continuam atrás de equipamento ocidental em questões de durabilidade. Concordo que ela está adaptando os seus produtos do jeito ocidental por exigência de mercado(e técnicas também), mas ainda não conseguiu alcançar o ocidente neste quesito em específico.

Carlos Mathias escreveu: Eu não tenho acesso as fotos do r-77ram-jet, mas acho que ninguém por aqui tem, alías, esse é o termo de comparação com o meteor.
Quando foi que o MICA, METEOR, DERBY, R-DARTER foram usados em combate? Se o foram , em que condições?

Em combate real mesmo, nunca. Foram usados sim em combates simulados(que aliás, o Mica deu um tremendo show). O que eu questiono do R-77 RamJet é que ele nunca foi usado sequer em combates simulados, porque ele não existe. Existe sim um projeto, uma idéia boa aliás, mas nada de concreto até agora.

Carlos Mathias escreveu:Eu pulo junto com você quando dizem que vão fazer mísseis BVR aqui, mas até agora só os russos o fizeram, o mesmo vale para o centro de manutenção de motores e avião.

Bem Carlos, é aquilo que eu disse. Os Russos não foram os únicos a oferecer coisas desse tipo. O Gripen oferceu criar um centro para a manutenção dos Gripens no Brasil. A Embraer já chegou a falar o absurdo de fabricação do Mirage aqui em um primeiro lote!
Portanto, o que quero dizer é que os Russos não foram o único a ofecerer isso. Então, se essa vantagem vale para um, também vale para todos, né mesmo?

Carlos Mathias escreveu:Mas continuo intrigado com esta dificuldade de se fazer aqui o que já é feito na India por exemplo, aí eu é que pergunto, que que dificuldade é essa de o Brasil receber ajuda russa? Que mistério é esse meu Deus?

Bem, a Índia já está mais adaptada a equipamento Russo pois opera os mesmos há muito tempo, e o Brasil não. Mas claro que podemos receber ajuda Russa, e operar equipamentos Russos. Como eu disse algumas vezes, os diferentes padrões e de utilização de material deles dificultam, mas não inviabilizam a utilização deles pelo Brasil.

Carlos Mathias escreveu:César,meu apego a um acordo com a Rússia deve-se ao fato de que eles PRECISAM de parceiros para continuar desenvolvendo suas armas e se puderem dividir custos, melhor para todos os envolvidos

Exato! Também acho isso. Por essas e outras que eu disse que é mais difícil para os Russos "passarem a perna" no Brasil, pois eles estão desesperados. Mas, claro, isso não inibe esse risco(embora seja pequeno, bem menor que compra de material americano).

Carlos Mathias escreveu:O ponto é que querendo, os Russos podem fazer com qualquer nível de qualidade e acabamento, depende de quem compra e ainda assim é mais barato.

Concordo em parte, já que o nível de qualidade exigido não pode ser superior àquilo que os Russos podem oferecer. Eles tem uma indústria aeroespacial avançadíssima, mas em muitas partes ela perde para países eruopeus e os EUA(parte de mísseis ar-ar por exemplo).

Carlos Mathias escreveu:Eu defendo o Su-35 e sua proposta e você o Gripen, e é isso que torna o assunto interessante já que se concordássemos não haveria esta troca de mensagens, mas não se preocupe que se o Gripen ganhar vou ficar muito feliz também.

Concordo com você em gênero, número e grau. :wink: Também gostaria de dizer que eu não acho o Flanker uma proposta ruim. Se ele vencer eu vou ficar feliz também por achar ele uma boa proposta. Só acho que existe uma proposta melhor que a dele, mas a dele não deixa de ser boa.

Agora repondendo ao André: Finken, aí vai a minha(não vou falar o nome pois não sei como se escreve :lol: :D ).

FinkenHeinle escreveu:Vai aí minha "Hexatupla". :lol: :lol: :lol: . Ficou boa nossa discução, hein??? Acho que foi bem proveitosa em termos de qualidade.

Está excelente cara. :wink:

FinkenHeinle escreveu:Olha, eu acho que o MiG-25 é um bom avião, também. Mas é que ele foi feito "sob-medida" para a URSS. Porque? Porque ele depende de apoio de radares em terra, ou AEW, e em outros países ele não tinha isso, como na União Soviética. Mas, o que realmente faltava para o MiG-25 era um míssil que aproveitasse suas características principais: altíssima velocidade e altitude de operação, além do seu poderosíssimo radar.

Além disso, o MiG-25 era, sobretudo, um interceptador nato, e não era destinado à dogfights. Os problemas dele ainda vieram à ser resolvidos com o advento do MiG-31, ou seja, como plataforma, ele melhorou, um pouco, mas a grande diferença são seus sistemas de armas, com o Zazlon e o AA-9 Amos permanecendo na elite dos caças interceptadores, com o F-14D.

Existem duas coisas que eu não gosto no MiG-25:

1) Ele não tem sistemas eletrônicos e/ou armamentos capazes de aproveitar a sua altíssima velocidade para cumprir a sua missão(interceptador). Isso só seria sanado com a aparição do MiG-31 alguns anos depois(os Russos perceberam esse problema).

2) Ausência total de capacidade multifunção. Tá certo que na época em que ele foi criado esse termo praticamente inexistia, mas as características de projeto praticamente inibiram uma capacidade maior multi-funcional. Por ser pouco manobrável não pode tentar superioridade aérea nem entrar em dogfights. Por não ter armamentos nem sistemas eletrônicos adequados, ele também não consegue realizar ataque ao solo.
Aviões que nasceram praticamente na época dele(F-15/16/18 etc..) vislumbraram a possibilidade de ter capacidade multifuncional. Nem a evolução do MiG-25(MiG-31) consegue ser multi-função. Apesar de ser um excelente caça na sua área de atuação.

Finken Heinle escreveu:Sim, desde 2002 a gente ouve falar no R-77 RamJet. Mas assim como ouvimos falar do Meteor. Ou do MM-40 Exocet Block III. Mas a questão é que não é simples fazer a conversão de um míssil de combustível sólido em um de propulsão RamJet ou Microturbina. Por isso, tenha certeza de uma coisa, esses 3 mísseis que citei certamente estarão em operação por volta de 2008...

Mas pelo menos o Meteor já tem um projeto pronto e suas capacidades foram testadas em combates simulados. O R-77 ramjet não. Isso por que o R-77 Ramjet não existe, existe um projeto. O Meteor não é um projeto, é um protótipo em vias de se tornar operacional.

FinkenHeinle escreveu:Com certeza, eles não tem obrigação de nos ajudar em nada, mas acredito que, por um preço bem razoável, poderíamos ter o apoio dos russos em projetos importantes, como o VLS, o SNA, e outros.

Porque? Simplismente porque o Brasil faz parte do "quintal" americano, e, abrindo as portas do mercado brasileiro, a Rússui abre um grande leque de possíveis compradores, não só na América Latina, mas também em alguns lugares da África e até mesmo Europa Ocidental...

Concordo que eles querem entrar no mercado dominado pelos seus "adversários" no comércio(especialmente EUA e França). Mas outros países poderiam ceder essa tecnologia se pagássemos também, isso não é exclusividade dos Russos(descarto os EUA como fornecedor de tecnologia, só posso considerar a Europa como fonte alternativa além da Rússia). Apesar do preço em outro fornecedor ser provavelmente mais caro....
O problema é que estão dizendo que eles vão transferir esse monte de tecnologias só pelo fato de comprarmos o Su-35, o que não é verdade pois isso não está no contrato. Se quisermos tecnologia submarina, espacial ou nuclear Russa, temos que pagar independentemente de comprarmos o Flanker ou não.

FinkenHeinle escreveu:César, hoje em dia os mísseis russos já igualam os americanos em desempenho, até mesmo o AIM-120C5. Aliás, o mercado de mísseis Ar-Ar está com excelentes mísseis, vide o Derby/R-Darter, o Mica, o R-77, o AIM-120, o AIM-9X, o IRIS-T, o Python 4/5, e por aí vai... Opções não faltam...

Ok man! :wink: :P

FinkenHeinle escreveu:Os R-77 peruanos foram comprados de segunda mão, me parece que da Ucrânia... Isso porque os seus MiGs-29 também são da Ucrânia, e os peruanos não assinaram um contrato de manutenção e logística com os russos, o que é o real motivo pela situação dos MiG-29 e R-77 peruanos.

Mas, recentemente, o Peru comprou mais alguns MiG-29, acho que forma 3, e apoio logístico da Rússia, para todos os aviões (de todas as "marcas"), além de apoio para manutenção dos mísseis.

A história que eu ouvi foi que o Peru estava procurando um caça e acreditou que o MiG-29 fosse a melhor opção. Ele preferiu comprar os MiG-29 da BieloRússia ao invés da Rússia(acredito que por questões de preço) acompanhados dos R-77. A Rússia ficou nervosa. Os aviões vieram em um estado consideravelmente ruim, e os mísseis não eram compatíveis com os MiG-29 como os bielorussos alegavam ser. Em desespero, o Peru pediu ajuda técnica Russa para resolver o problema, que aceitou, desde que os Perunos comprassem mais 2 MiG-29SE.
Negócio(forçado) feito, os Russos começaram a dar ajuda técnica. Por isso que apenas os 2 MiG´s vendidos pelos Russos são compatíveis com os R-77(dentre uma frota de, se não me engano, 19 MiG-29).
Acho que era isso. Não foi muito ético dos Russos ter exigido a compra de caças adicionais para dar suporte logístico. Mas, sei lá, posso estar errado.

Pois então. E eu achando que a discussão tinha acabado e você repondeu uma penca de partes! Acho que ela vai continuar por um bom tempo hein cara? 8)

Abraço a todos

César




"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."

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#290 Mensagem por Slip Junior » Dom Mai 02, 2004 9:12 am

FinkenHeinle escreveu:Slip, a Rússia domia sim a tecnologia Ram Jet, tanto que já possue ASM's com esse tipo de propulsão. Mas a grande dificuldade está em modificar a propulsão de foguete sólido para Ram Jet...

André, que eu saiba a Rússia só tem um modelo de ASM com propulsão ramjet que é o Kh-31 Yakhont.

Agora, descobri uma coisa interessante: estava dando uma pesquisada no fórum da revista Air Forces Monthly (forum.airforces.info) sobre mísseis russos com propulsão com Ramjet quando me deparei com a informação de que o R-77M não possuirá um motor ramjet! Essa versão contará com motor-foguete, ogiva e seeker melhorados. A versão com motor-ramjet é um projeto totalmente diferente chamado de RVV-AE-PD ou R-77PD.

E olhem só o que eu acabei achando sem querer sobre essa questão do Alamo x Adder e que também fala sobre o R-77M usar apenas um novo motor-foguete convencional:
The R-27ER, while only semiactive, also outperforms the baseline R-77 (AA-12) in terms of kinematics. The R-77 motor has a simple, and short, burn profile, which has resulted in disappointing performance, piquing the Russian air force's interest in developing the K-77M rather than fielding the basic AA-12 in any numbers. The K-77M (K denotes a missile still in development, while R reflects an inventory weapon) is an upgraded R-77 with improvements that include a larger motor with a burn sequence profiled to increase range.

The oft-touted, but yet-to-be-fielded, R-27EA active variant of the AA-10 could further enhance the Su-30's capabilities, were an export customer to buy the derivative. In terms of one-on-one combat, the second-generation Flanker family presents a considerable threat to aircraft not designed from the outset as low observable, unless they are capable of extended-range BVR missile engagements. For instance, this threat drove the British selection of a rocket-ramjet missile to equip the Eurofighter.


Fonte: Aviation Week

Abraços




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#291 Mensagem por VICTOR » Dom Mai 02, 2004 12:10 pm

Slip Junior escreveu:André, que eu saiba a Rússia só tem um modelo de ASM com propulsão ramjet que é o Kh-31 Yakhont.

Fala mestre Slip, pelo que eu saiba, Kh-31 e Yakhont sãp mísseis diferentes... :cry: :wink:




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#292 Mensagem por Slip Junior » Dom Mai 02, 2004 12:21 pm

VICTOR escreveu:
Slip Junior escreveu:André, que eu saiba a Rússia só tem um modelo de ASM com propulsão ramjet que é o Kh-31 Yakhont.

Fala mestre Slip, pelo que eu saiba, Kh-31 e Yakhont sãp mísseis diferentes... :cry: :wink:

Ops... acabei misturando as bolas... :oops: :D
O Kh-31 já está pronto enquanto a versão "aérea" do Yakhont ainda está na fase de projeto, não?

Abraços




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#293 Mensagem por VICTOR » Dom Mai 02, 2004 2:47 pm

Fala véio :P

É, o Kh-31 é operacional. É o HARM deles (Kh-31P), e ao mesmo tempo o Exocet (Kh-31A). É designado AS-17 Krypton no Ocidente. A propulsão é uma mistura de jato com foguete com algo que lembra ramjet.

O Yakhont é a versão de exportação do Oniks (P-800). Esse é ramjet, acho que já passou da fase de projeto, devendo haver uns protótipos pelos menos.




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#294 Mensagem por Guilherme » Dom Mai 02, 2004 3:12 pm





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#295 Mensagem por Slip Junior » Dom Mai 02, 2004 3:38 pm

VICTOR escreveu:É, o Kh-31 é operacional. É o HARM deles (Kh-31P), e ao mesmo tempo o Exocet (Kh-31A). É designado AS-17 Krypton no Ocidente. A propulsão é uma mistura de jato com foguete com algo que lembra ramjet.

E ae, Grande Eds.

Você poderia postar mais informações a respeito desse sistema de propulsão do Krypton?! Eu tava achando um pouco estranho essa história desse míssil anti-navio propulsado por um "ramjet puro" uma vez que esse tipo de motor apresenta melhores características de performance em altitudes superiores (onde o ar é mais rarefeito), e não à "altura das ondas".

Abraços




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#296 Mensagem por VICTOR » Dom Mai 02, 2004 4:54 pm

Acho que nenhum ramjet é totalmente puro, já que o "efeito ramjet" só existe em altíssimas velocidades, não precisando de compressores. Mas dá pra usar em baixas altitudes sim (talvez seja necessário começar lá em cima e depois descer).

Basicamente, há um booster de foguete (combustível sólido) e depois o ramjet entra. A velocidade a baixa altitude seria M2,2 e a grande altitude seria M3.

O que eu acho estranho é que algumas fontes citam o Moskit "aéreo", o Kh-41 ou ASM-MSS, como foguete + jato, não falando em ramjet. Vamos ter que descobrir isso.

Por essas e outras é que eu postei a tradução do Overscan daquele site russo, porque é difícil achar coisa detalhada em ingês. :(




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#297 Mensagem por VICTOR » Dom Mai 02, 2004 4:55 pm

Moskit

SS-N-22 Sunburn


The NATO designation SS-N-22 ‘Sunburn’ is believed to be designated P270 Moskit, the air-breathing variant of the naval missile 3M80 (the designation 3M80 apparently referring to the Mach 3 speed of 1980 weapons). It may have been designed originally to enhance the effectiveness of Missile Cutter Brigades (that is, units of missile-equipped FACs) and Destroyer Brigades hitherto dependent upon the Malachit or SS-N-9 ‘Siren’. It is used on "Sovremennyy" destroyers (eight missiles on each) and on "Tarantul [Tarantula] III patrol ships (four missiles on each). A high supersonic speed was specified to reduce the target’s time to deploy self-defense weapons, indeed the weapon was designed specifically to strike ships with the Aegis command and weapon control system and the SM-2 surface-to-air missile.

The Moskit (3M80) is a ramjet-powered missile with a slim forward body and ovoid nose, and a fatter rear half with four divided air intakes. There are four clipped delta platform wings and four smaller tail surfaces of similar shape organized in cruciform configuration around the fuselage. All the wings and tail surfaces are folded when the missile is in the launcher. Internally the radar seeker is in the nose with the guidance system, batteries and radio altimeter in the remainder of the front compartment, and the 300 kg semi-armor-piercing warhead immediately behind. A fuel tank, presumably with a kerosene-type fuel, occupies the area to the leading edges of the wing and the area almost to the rear edges is occupied by the ramjet. Much of the rear of the missile is occupied by a solid propellant booster through which runs the ramjet nozzle. Actuators are to be found below the tail surfaces.

Fuselage - body of revolution with the ogival form of nose section and the X-shaped wing arrangement and tail assembly. Wing and tail assembly folding, made from the material OTYA and OTYA-Y, longerons - from VKL -3. Four off-axis inlets and air ducts are located on the housing. Front fairing with the radio-transparent spinner (three-layered fairing from the fiberglass fabric scan -3 on the connecting material K -9-70). Skin and intermediate collection it is made from VT -5, tank compartment - made of the stainless steel, longerons - from VKL -3, fairing - from the fiberglass fabric T -10 on connecting K -9-70. Air ducts of welded construction - from the material OTYA-Y, OTYA.

The 3M82 "Mosquito" missiles have the fastest flying speed among all antiship missiles in today's world. It reaches Mach 3 at a high altitude and its maximum low-altitude speed is M2.2, triple the speed of the American Harpoon. The missile takes only 2 minutes to cover its full range and manufacturers state that 1-2 missiles could incapacitate a destroyer while 1-5 missiles could sink a 20000 ton merchantman. An extended range missile, 9M80E is now available.

When slower missiles, like the French Exocet are used, the maximum theoretical response time for the defending ship is 150-120 seconds. This provides time to launch countermeasures and employ jamming before deploying "hard" defense tactics such as launching missiles and using quick-firing artillery. But the 3M82 "Mosquito" missiles are extremely fast and give the defending side a maximum theoretical response time of merely 25-30 seconds, rendering it extremely difficult employ jamming and countermeasures, let alone fire missiles and quick-firing artillery.

The air-launched version, officially called ASM-MMS and apparently also Kh-4, is intended specially for Su-27K (Su-33) carrier-based fighter aircraft. It was for the first time shown to the CIS leaders in February 1992 in Machulishche and then to the public in August 1992 at the Moscow Air Show in Zhukovskiy. The missile is propelled by a dual (rocket-jet) engine operating by the same principle as the Kh-31 engine. The missile, suspended under the aircraft, has a folding wing. The missile is guided by an autopilot during the initial fight stage, with possible correction by the aircraft pilot, and by active radar during the final flight stage.

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#298 Mensagem por FinkenHeinle » Seg Mai 03, 2004 3:55 pm

Olá César,


Sei lá o que é isso, hehehe... Mas vamos lá!!! :lol:

César escreveu: Bem, a Índia já está mais adaptada a equipamento Russo pois opera os mesmos há muito tempo, e o Brasil não. Mas claro que podemos receber ajuda Russa, e operar equipamentos Russos. Como eu disse algumas vezes, os diferentes padrões e de utilização de material deles dificultam, mas não inviabilizam a utilização deles pelo Brasil.

O que eu acho é que, em matéria de tecnologias que o Brasil não domina, como o SNA, o VLS, mísseis BVR, nós poderíamos absorver uma tecnologia que no Brasil não existem, de forma que não atrapalharia o uso dele, pois os padrões seriam estabelecidos agora.

César escreveu: Em combate real mesmo, nunca. Foram usados sim em combates simulados(que aliás, o Mica deu um tremendo show). O que eu questiono do R-77 RamJet é que ele nunca foi usado sequer em combates simulados, porque ele não existe. Existe sim um projeto, uma idéia boa aliás, mas nada de concreto até agora.

Claro que o R-77 RamJet nunca foi usado em combate simulado, por que ele não existe. Mas o Meteor também nunca foi usado em combate simulado, por que ele também não existe...

César escreveu: Ahh, e eu acho que o MiG-15 seja melhor que o F-86. Claro, opinião minha.

Corroboro completamente com o amigo. Apesar disso, suas façanhas contra os Sabres nunca foram levadas ao grande público...

César escreveu:em muitas partes ela perde para países eruopeus e os EUA(parte de mísseis ar-ar por exemplo).

Colto a afirmar que os mísseis Ar-Ar russos competem em qualidade com qualquer similar mundo afora...

César escreveu: 1) Ele não tem sistemas eletrônicos e/ou armamentos capazes de aproveitar a sua altíssima velocidade para cumprir a sua missão(interceptador). Isso só seria sanado com a aparição do MiG-31 alguns anos depois(os Russos perceberam esse problema).

2) Ausência total de capacidade multifunção. Tá certo que na época em que ele foi criado esse termo praticamente inexistia, mas as características de projeto praticamente inibiram uma capacidade maior multi-funcional. Por ser pouco manobrável não pode tentar superioridade aérea nem entrar em dogfights. Por não ter armamentos nem sistemas eletrônicos adequados, ele também não consegue realizar ataque ao solo.
Aviões que nasceram praticamente na época dele(F-15/16/18 etc..) vislumbraram a possibilidade de ter capacidade multifuncional. Nem a evolução do MiG-25(MiG-31) consegue ser multi-função. Apesar de ser um excelente caça na sua área de atuação.

Perfeito!!!

Mas, o MiG-25 nunca seria um Multifunção, assim como o F-14D jamais será!!! Porque??? Você pode afirmar que o F-14 pode levar armamento de ataque ao solo. Pois bem, que comandante americano, dispondo de A-6 no seu NAe iria colocar o F-14 para ser abatido pelas AAA??? Ou seja, considero o F-14 e o MiG-28/31, aeronaves de funções especiais. Eles são INTERCEPTADORES! A função deles não é ser bom em combate aéreo e ataque, ma sim EXCELENTES NA FUNÇÃO DE INTERCEPTAÇÃO!!!

César escreveu: Mas pelo menos o Meteor já tem um projeto pronto e suas capacidades foram testadas em combates simulados. O R-77 ramjet não. Isso por que o R-77 Ramjet não existe, existe um projeto. O Meteor não é um projeto, é um protótipo em vias de se tornar operacional.

Assim como o Meteor, o é um PROJETO, e não tem um protótipo pronto. Ele sequer fez um disparo real!!! O R-77 RamJet e o Meteor são projetos, em desenvolvimento, mas isso não quer dizer que não existam enquanto programas de desenvolvimento de tecnologia.




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#299 Mensagem por FinkenHeinle » Seg Mai 03, 2004 3:59 pm

Slip Junior escreveu:André, que eu saiba a Rússia só tem um modelo de ASM com propulsão ramjet que é o Kh-31 Yakhont.

Agora, descobri uma coisa interessante: estava dando uma pesquisada no fórum da revista Air Forces Monthly (forum.airforces.info) sobre mísseis russos com propulsão com Ramjet quando me deparei com a informação de que o R-77M não possuirá um motor ramjet! Essa versão contará com motor-foguete, ogiva e seeker melhorados. A versão com motor-ramjet é um projeto totalmente diferente chamado de RVV-AE-PD ou R-77PD.

E olhem só o que eu acabei achando sem querer sobre essa questão do Alamo x Adder e que também fala sobre o R-77M usar apenas um novo motor-foguete convencional:
The R-27ER, while only semiactive, also outperforms the baseline R-77 (AA-12) in terms of kinematics. The R-77 motor has a simple, and short, burn profile, which has resulted in disappointing performance, piquing the Russian air force's interest in developing the K-77M rather than fielding the basic AA-12 in any numbers. The K-77M (K denotes a missile still in development, while R reflects an inventory weapon) is an upgraded R-77 with improvements that include a larger motor with a burn sequence profiled to increase range.

The oft-touted, but yet-to-be-fielded, R-27EA active variant of the AA-10 could further enhance the Su-30's capabilities, were an export customer to buy the derivative. In terms of one-on-one combat, the second-generation Flanker family presents a considerable threat to aircraft not designed from the outset as low observable, unless they are capable of extended-range BVR missile engagements. For instance, this threat drove the British selection of a rocket-ramjet missile to equip the Eurofighter.


Fonte: Aviation Week

Abraços

Olá Slip,


O Kh-31 e o Yakhont são mísseis diferentes. Mas além do Yakhont (versão russa do Brahmos), também tem o Sunburn.

Sim, é verdade, o R-77M não usará motor RamJet, até porque ele não é para ser assim. O R-77M é como uma evolução do R-77, assim como as sucessivas versões do AIM-120, entendeu???

Pois é, quanto à parte em inglês, alguém poderia traduzí-la???




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#300 Mensagem por VICTOR » Seg Mai 03, 2004 10:37 pm

FinkenHeinle escreveu:Mas, o MiG-25 nunca seria um Multifunção, assim como o F-14D jamais será!!! Porque??? Você pode afirmar que o F-14 pode levar armamento de ataque ao solo. Pois bem, que comandante americano, dispondo de A-6 no seu NAe iria colocar o F-14 para ser abatido pelas AAA??? Ou seja, considero o F-14 e o MiG-28/31, aeronaves de funções especiais. Eles são INTERCEPTADORES! A função deles não é ser bom em combate aéreo e ataque, ma sim EXCELENTES NA FUNÇÃO DE INTERCEPTAÇÃO!!!

Depende, por exemplo na Iraqi Freedom o F-14D foi extensamente utilizado como bombardeiro. É o chamado "Bombcat", com Lantirn e LGB.

Aliás, essa é uma coisa muito comentada por gente de respeito como por exemplo Tom Cooper: o F-14D seria um caça multifuncional infinitamente superior ao F/A-18, seja o A/C ou o Super Hornet. Mas o animal do Dick Cheney mandou as ferramentas de fabricar Tomcats serem DESTRUÍDAS em 1991... :roll: A única vantagem do Hornet sobre o F-14D é o preço de operação. Será que justifica? Tem muito americano que acha que não - basta esperar o dia que algum Super Hornet tiver que encarar algum Su-30.

Quanto ao MiG-31, há a versão BM, com capacidade SEAD, que se encaixaria bem com a plataforma, apesar de não ter entrado ainda em serviço pelo que eu saiba. :wink:




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