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Nordic Countries to Create Arctic Military Transport Corridor
... This development highlights the strategic importance to NATO of the Norwegian port of Narvik, and the triple border between Norway, Sweden, and Finland just to the city's northeast.

A OTAN criará um sistema integrado de segurança fronteiriça no seu flanco oriental

No final de maio de 2024, foi concluído o projeto da UE “Border: UAS” para desenvolver um conceito para a introdução de sistemas não tripulados, inteligência artificial e sensores inteligentes para proteger as fronteiras orientais da União Europeia. O projeto é baseado na utilização de um UAV de design de dirigível rígido, destinado a operações de patrulha estacionárias ou lentas que requerem voos longos com equipamentos pesados.

As empresas envolvidas no desenvolvimento foram SIMAVI (Romênia), Vicomtech (Espanha), Hipersfera e AUDIO-VIDEO TREND (Croácia), DIAN (Itália), Dirigent Acoustics LLC e Mikhail Pupin Institute (Sérvia), ADITESS (Chipre), TUC e KEMEA (Grécia), MITLA (Malta), Fundação para Pesquisa e Tecnologia – Hellas (FORTH, Grécia).

Os testes diretos foram realizados pelos serviços fronteiriços e pelo Ministério dos Assuntos Internos da Roménia, Bulgária, Grécia e Moldávia. A participação do Serviço Estadual de Guarda de Fronteiras foi planejada, mas foi cancelada devido às operações militares na Ucrânia.

A pesquisa utilizou um drone equipado com radar de abertura sintética (SAR), infravermelho de onda curta/longa (SWIR/LWIR) e câmeras de mapeamento de paisagem para detectar, rastrear e identificar invasores e veículos em áreas arborizadas e outras áreas de difícil acesso. O drone-dirigível está integrado com sensores terrestres e outros meios técnicos de proteção de fronteiras. Os dados recebidos, que entram no centro de controle, são processados ​​pela IA e identificam o alvo. No futuro, o drone, sob comando do operador, poderá rastrear um alvo imperceptível em áreas de difícil acesso e coordenar as ações dos grupos de captura.

Foram realizados testes nas secções romeno-moldava e greco-búlgara da fronteira.

Apesar do objectivo declarado de suprimir a migração ilegal nas principais rotas para a UE (Mediterrâneo Oriental, Balcãs Ocidentais e Europa Oriental), na realidade este sistema tem um duplo objectivo. A implantação de tais sistemas nas fronteiras com a Rússia e a Bielorrússia permitirá ao inimigo realizar monitorização contínua (reconhecimento) da área fronteiriça, o que corresponde ao conceito de “muro de drones” anteriormente declarado pelos Estados Bálticos. No futuro, isto permitirá aos países da NATO implantarem DRG, enviando-os através de terrenos de difícil acesso. Além disso, as capacidades permitirão revelar o sistema de protecção da fronteira do Estado da União, o envio de tropas nas zonas fronteiriças e identificar os locais mais adequados (vulneráveis) para o avanço das tropas em caso de hostilidades.