Fórum Defesa Brasil

Esse acordo só valeria a pena se o seguimento de defesa da empresa fosse robusto e autossustentável. Entretanto, não é esse o caso, tendo em vista que existe uma dependência tanto financeira como tecnológica em relação ao setor de aviação comercial. Desse modo, acordo proposto é pior que o da compra total da empresa, pois o que restará da Embraer será uma empresa tecnicamente e financeiramente deficiente.
No mínimo o governo deveria exigir uma participação igualitária para Embraer, deveriam também assegurar que as linhas de montagem e os centros de engenharia permaneçam no Brasil. O governo tem que ter consciência que o que está em jogo não é só o setor de defesa, mas a indústria aeronáutica brasileira como um todo.

Cassio escreveu:A denominação de jatos regionais foi abandonada. A empresa possui uma divisão de jatos comerciais, focada em aeronaves de corredor único até 150 assentos. Lembrando que acima de 86 assentos nos EUA, ou 100 assentos em outros mercados, a aeronave deixa de ser classificada como regional.

Tks pela correção, cupincha véio. Mas permanece de pé a incapacidade de qualquer versão dos E-2 poder se comparar ao que podem (em alcance e capacidade, repito) os produtos da Boeing e Airbus, incluindo aí versões alongadas do CSeries.

Simplesmente não há mais como espichar o E-2, muito menos alargá-lo...

Esse contexto em que a Boeing controla 80% a 90% da nova empresa a ser criada é uma rasteira tão espetacularmente aplicada quanto uma meia-lua de compasso da capoeira. Isso vai matar a Embraer "sobrante" que depende imprescindivelmente da Aviação Comercial.

Se de fato vier a confirmar o "acordo" em tais vis termos, alguém em Brasília vai sair com a capanga abarrotada de 'verdinhas'.

Outra coisa que me chamou a atenção: em momento algum a matéria menciona a permanência das plantas fabris da EMB no Brasil, bem como seu corpo de empregados e áreas de engenharia e desenvolvimento.

Isso vai ser um golpe tão bem aplicado que até mesmo o ITA perderá razão de existir.

Frederico Vitor escreveu:Esse contexto em que a Boeing controla 80% a 90% da nova empresa a ser criada é uma rasteira tão espetacularmente aplicada quanto uma meia-lua de compasso da capoeira. Isso vai matar a Embraer "sobrante" que depende imprescindivelmente da Aviação Comercial.

Se de fato vier a confirmar o "acordo" em tais vis termos, alguém em Brasília vai sair com a capanga abarrotada de 'verdinhas'.

Outra coisa que me chamou a atenção: em momento algum a matéria menciona a permanência das plantas fabris da EMB no Brasil, bem como seu corpo de empregados e áreas de engenharia e desenvolvimento.

Isso vai ser um golpe tão bem aplicado que até mesmo o ITA perderá razão de existir.

É simplesmente o fim da Embraer que conhecemos.

E dê-le catastrofismo. Onde estão as greves e protestos dos milhares e milhares que supostamente vão ficar desempregados?

Brasileiro ja protestou tudo o que podia protestar (nada como 20 centavos no busao), agora cansou, fazem o que querem, ta dominado

Bolovo escreveu:Que tipo de "parceria" é essa onde um lado controla 90%?

A Boeing entra com o pé e nós entramos com a bunda.

Frederico Vitor escreveu:Esse contexto em que a Boeing controla 80% a 90% da nova empresa a ser criada é uma rasteira tão espetacularmente aplicada quanto uma meia-lua de compasso da capoeira. Isso vai matar a Embraer "sobrante" que depende imprescindivelmente da Aviação Comercial.

Se de fato vier a confirmar o "acordo" em tais vis termos, alguém em Brasília vai sair com a capanga abarrotada de 'verdinhas'.

Outra coisa que me chamou a atenção: em momento algum a matéria menciona a permanência das plantas fabris da EMB no Brasil, bem como seu corpo de empregados e áreas de engenharia e desenvolvimento.

Isso vai ser um golpe tão bem aplicado que até mesmo o ITA perderá razão de existir.

Porque o ITA perde razão de existir??? Não entendi???
Se um dia acabar o mercado financeiro ou o de consultorias... aí sim ele perde a razão de existir!!!

Viktor Reznov escreveu:

Bolovo escreveu:Que tipo de "parceria" é essa onde um lado controla 90%?

A Boeing entra com o pé e nós entramos com a bunda.

Mas o Túlio disse que isso é bom. Não sei porque você acha isso ruim!

Tenho cá sérias dúvidas de que esse "acordo" proposto pela Boeing passe pela FAB. A não ser que o pessoal do Planalto simplesmente queira ignorá-la.

O que não seira nenhuma surpresa.

abs.

FCarvalho escreveu:Tenho cá sérias dúvidas de que esse "acordo" proposto pela Boeing passe pela FAB. A não ser que o pessoal do Planalto simplesmente queira ignorá-la.

O que não seira nenhuma surpresa.

abs.

Já ignorou! O Ministério da Defesa deu luz verde.

Como é a Boeing, pode. Imagino se fossem os chineses querendo comprar a Embraer rsrsrsrs ficariam loucos!!

Bem, podemos dar adeus então a industria aeronáutica nacional. Serão 50 anos de investimento jogados na lata do lixo em menos de 5 meses.

Essa é nossa pátria amada Brasil... ainda com a bunda de fora com um monte de gente passando a mão nela.

abs.

Com a Boeing sendo literalmente dona do setor comercial e executivo da Embraer, o "independente" setor da defesa, que é completamente dependente dos outros dois, vai virar uma FMA da vida.

Vai ser engraçado acompanhar tudo isso.

Eu moro em São José dos Campos e prometo em primeira mão relatar a transformação da minha cidade na Detroit sulamericana.

No final das contas, a empresa vai ser vendida, como os americanos queriam, e meio mundo aqui protestou patrioticamente, e ainda vamos ficar chupando o dedo, até que eles comprem o resto da empresa que sobrou por aqui por pura e simples inanição comercial.

Tem dias que é foda ser brasileiro.

abs

Bolovo escreveu: Mas o Túlio disse que isso é bom. Não sei porque você acha isso ruim!

Ambos sabemos que eu não disse nada disso, apenas não acredito nas "verdades prontas" em que VOSMEÇÊS parecem acreditar. Onde há sequer algum vestígio de prova de que vão vender a EMBRAER e/ou que o que sobrar vai virar numa FMA da vida, ou seja, às moscas?

Nas buenas, bem nadavê esse teu post, mas sabes que contigo não me ofendo, afinal, tens bastante credibilidade aqui, desde aquele longínquo ano em que, antes de qualquer mídia - pior, os caras que faziam parte e postavam aqui é que tiveram que correr atrás - o adolescente Alan Bolovo furou o zóio de todo mundo ao postar sobre uma então quase incrível venda de mísseis para o Paquistão. Mesmo naquele tempo não tinha UM pra duvidar e nem foi preciso te pedir foto (que pelo jeito nem tinhas mesmo), pois tão logo os caras se ligaram apareceu foto, texto e, principalmente, até o tipo de míssil acertaste.

Assim, confio que, se acontecer como disseste - ou como eu penso que pode vir a ser - as infos que estás te comprometendo a apresentar serão tão fidedignas quanto as daquela vez.

Pois ninguém espera menos de ti. Podes ter lá as tuas IDEOLOGICES mas de mentiroso nunca vi ninguém te chamando nem acho isso.

Assim, no aguardo dos acontecimentos, cupincha véio.