China...

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: China...

#286 Mensagem por pt » Ter Set 18, 2012 6:27 pm

Por acaso, resulta da realidade histórica e étnica.
A China é um império e isso é assim desde há dois mil anos. Como na antiga União Soviética, o regime comunista serviu apenas para manter o império russo unido, sob a forma de união de repúblicas socialistas.

Na China a coisa não é muito diferente. Até à tomada do poder pelos comunistas, e mesmo antes da II guerra mundial, a China já era muito dividida.

Quando o Japão declarou guerra aos chineses, a declaração foi contra a república chinesa, mas essa república controlava apenas parte do que conhecemos como China. Os territórios no mapa, são grosso modo equivalentes a algumas das regiões que tinham autonomia alargada, com a excepção da Manchuria que era controlada pelos japoneses.

A questão da China é igual à da URSS.
Será vantajoso para alguém uma fragmentação desse tipo ?
A História diz que os chineses são um povo violento e que as convusões internas são mais comuns que o que poderiamos pensar.

A atual tensão com o Japão e as manifestações na rua são uma faca de dois gumes para o regime.
Os chineses não podem tomar o gosto do protesto.

Se eles protestam muito, e a China ganha a contenda com o Japão, a população pode achar que o protesto resulta e pode começar a protestar nas ruas por outras coisas, como a corrupção, uma das coisas que mais irrita os chineses.
Mas se eles protestam muito e a China perde a cara, eles vão revoltar-se contra o governo porque ele deixou humilhar o país.

É por isso que não é impossível especular que toda esta história é uma armadilha do atual presidente Hu Jintao.
Se a crise for resolvida a contento agora e rapidamente, é uma forma dele deixar o governo com brilho. Mas se isto durar muito tempo e o Japão não ceder, então isso é um problema que vai ter que ser desatado pelo próximo presidente Xi-Jinping e pelo seu grupo, que é visto como gente de «sangue azul» dentro do establishment comunista.

A probabilidade de o governo comunista da China sair a perder, é relativamente elevada. Mesmo que ganhe ao Japão, vai ser necessário reprimir futuras tentativas de protesto.

Cumprimentos




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Sterrius
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Re: China...

#287 Mensagem por Sterrius » Ter Set 18, 2012 7:06 pm

Antes da II guerra sim, a china era dividida. Mas deve-se olhar tb antes do inicio do século.
China em 1880 por exemplo .

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As fragmentações da china durante os conturbados anos da dinastia Ming, Qing (Que juntas duraram mais de 400 anos) e após essas dinastias em geral tem muito mais contornos de guerra civil que real separação.

Essa china de 1880 é o que podemos chamar de "Nucleo". Com exceção da mongolia (ja com independência reconhecida) e tibet (E sua historia de vai e vem dentro da china) são as partes da china que se acham chinesas e qualquer separação será apenas 1 facção tentando tomar o poder de outra mas sempre com o mesmo objetivo que é a unificação.

E ja foi mais complicado manter esse território.




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Re: China...

#288 Mensagem por pt » Qua Set 19, 2012 5:51 am

A China de 1880, já tinha pedido ajuda externa em 1850 para debelar a revolução de Taiping, em que um exército rebelde tinha 1.000.000 de homens (um milhão).
A dimensão do país torna a China muito dificil de governar de forma centralizada.

Mesmo hoje, a China é governada com um grande nível de autonomia.
Os chineses fazem autenticas romarias a Pequim, para pedir justiça contra os funcionários dos partidos comunistas locais, que são vistos pela maioria da população como profundamente corruptos.

O problema da China hoje, continua a ser o de ontem. A injustiça !
As convulsões chinesas não são tanto por razões étnicas (salvo os casos conhecidos dos Turkmenos e dos tibetanos), mas mais por causa da injustiça e do nepotismo das administrações regionais. É assim desde a primeira dinastia Qin.

Há quem afirme que a China, é o que seria a Europa hoje, se o império romano não tivesse entrado em colapso.
Tanto os ingleses, como os franceses como os portugueses de hoje, seriam cidadãos de Roma e falariam latim, mas seriam na realidade pessoas com ideias diferentes, resultado do clima, da geografia e da distância relativamente à capital.

Logo, isso também ocorre na China e explica que ao longo de 2.000 anos, tenham existido tantas mudanças, tantas separações, tantas invasões e tantas conquistas.

Tudo isto é do conhecimento do Partido Comunista da China e é a maior dor de cabeça do regime. Eles sabem que uma sociedade que fica mais rica e que consegue suprir as necessidades básicas, a seguir vai querer a liberdade.
Se um regime comunista continuar miserável, como Cuba ou a Coreia do Norte, a população pensa primeiro que tudo no estomago e não tem tempo para frivolidades, mas se fica rica, então é inevitável que comece a preocupar-se com a educação dos filhos, com o seu futuro e com as suas economias etc.

Hoje, na China, mais de metade dos bilionarios preferia viver fora do país. Grande parte da população gostaria de emigrar.
Um país com tanto sucesso, que no entanto tem uma população descontente.
Algo não faz sentido.
A população começa a ficar descontente quando se sente sufocada.
Essa é a vantagem das democracias.




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Boss
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Re: China...

#289 Mensagem por Boss » Qua Set 19, 2012 2:13 pm

O Brasil entende essa "vontade de emigrar" dos chineses. Estão em massa em várias cidades. Vi até uma notícia de um grupo que foi pego passando pela fronteira do Uruguai com o Rio Grande do Sul com um "coiote".




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mmatuso
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#290 Mensagem por mmatuso » Qua Set 19, 2012 2:58 pm

A liberdade que é um bairro japonês de são paulo hoje em dia tem mais chineses. kkk




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Re: China...

#291 Mensagem por akivrx78 » Sex Set 21, 2012 4:48 am

China nega presença de tropas chinesas na região de Caxemira, administrada pelo Paquistão
2012-09-21 10:31:35 cri

O porta-voz da Chancelaria Chinesa Hong Lei negou ontem numa coletiva de imprensa a presença de tropas chinesas na região de Caxemira, administrada pelo Paquistão.

Segundo rumores na imprensa, ochefe do Estado-Maior da Índia informou dias atrás que tropas chinesas apareceram na região de Caxemira, administrada pelo Paquistão. Hong Lei afirmou que a posição chinesa em relação na questão de Caxemira é sempre a mesma e explícita, isto é, o problema é legado da história entre a India e o Paquistão Como país vizinho e amigo da Índia e Paquistão, a China espera que a questão possa ser resolvida através de negociações amigáveis. A informação sobre a presença de tropas chinesas em Caxemira não tem nenhum fundamento.

Além disso, sobre as palavras do chefe do Estado-Maior da Índia, de que os conflitos armados entre a Índia e China ocorridos em 1962, não se vão repetir. Hong Lei respondeu que este ano marca o ano da amizade e cooperação conjunta entre os países, evento declarado e iniciado conjuntamente pelo presidente chinês Hu Jintao e o premiê da Índia Manmohan Singh. As relações bilaterais têm mantido um desenvolvimento sadio e estável e as comunicações de alto nível entre dois países são freqüentes. Os dois países estão intensificando constantemente os intercâmbios e cooperações em diversos setores e mantêm boa comunicação, e coordenação em questões importantes internacionais e regionais. A China está disposta, junto com a Índia, a concretizar os consensos acordados pelos líderes dos dois países e intensificar a confiança estratégica mútua e a cooperação de benefício mútuo em busca de desenvolvimento comum. Sobre a questão fronteiriça, legada pela história, a China quer se esforçar junto com a Índia por buscar uma solução justa, razoável e aceitável para ambos os lados, assim como salvaguardar a paz na região fronteiriça antes de qualquer solução.

Tradução: Xia Ren

Revisão: João Pimenta
http://portuguese.cri.cn/561/2012/09/21/1s156430.htm




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Re: China...

#292 Mensagem por akivrx78 » Dom Set 23, 2012 8:31 am

22/09/2012 - 06h00
Cidade chinesa enjaula mendigos na rua

DE PEQUIM

A Prefeitura de Xinjian (leste da China) está sob intensa crítica da opinião pública após enjaular dezenas de mendigos no mesmo lugar durante um festival religioso.

As fotos, tiradas no último dia 15, mostram mendigos atrás das grades e sentados lado a lado. As imagens foram feitas por visitantes e postadas em microblogs, atraindo uma enxurrada de comentários negativos.

"É como um zoológico", comparou um blogueiro. "Isso é intolerável. Mendigos são seres humanos também", escreveu outro.

Chineses enjaulados
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Visitantes chineses passam por pedintes enjaulados em templo da cidade de Xinjian

DOIS LADOS

"Tivemos de considerar ambos os lados: o dos peregrinos e o dos mendigos", disse o chefe do escritório de assuntos civis da Prefeitura de Xinjian à rede americana NBC, identificado apenas como Wan.

"Há alguns mendigos falsos que apenas querem arrancar dinheiro dos peregrinos. Vimos que os peregrinos eram assediados por esses mendigos no passado", afirmou o funcionário.

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Ele disse ainda que, "por outro lado, a feira do templo [de Wanshou] é tão lotada que os mendigos poderiam ser atingidos por carros ou pisoteados pela multidão".

As autoridades afirmaram ainda que os mendigos entraram nas jaulas voluntariamente e que receberam água, comida e proteção do sol.

Mas as explicações não aplacaram as críticas nos microblogs: "O governo sempre apregoa que a China tem a melhor marca em direitos humanos. Antes, eu não acreditava nisso, mas hoje estou convencido", ironizou um blogueiro, em comentário reproduzido pela NBC.

O templo Xanshou fica na montanha Xishan e foi construído há cerca de 1.700 anos. Realizado anualmente, o festival atraiu cerca de 200 mil pessoas, de acordo com números oficiais.

VIGILÂNCIA VIRTUAL

As mobilizações na internet têm se provado uma dor de cabeça para autoridades locais. O weibo, sistema de microblogs chinês, é uma forma de expressão razoavelmente livre em um país que controla a comunicação com mão de ferro.

Em outro episódio que ilustra a força desse meio, o agente de segurança Yang Dacai foi demitido ontem, depois que fotos suas sorrindo no local de um grave acidente provocaram ira dos internautas.

O choque entre um ônibus e um caminhão-tanque ocorreu no dia 26 de agosto, na Província de Shaanxi (centro) e matou 36 pessoas.

"Meu coração estava pesado quando cheguei ao local. Funcionários mais novos pareciam nervosos quando estavam me informando sobre a situação", disse Yang.

Depois de afirmar que estava "tentando fazê-los relaxar um pouco", ele disse: "Talvez, num momento de distração, eu tenha relaxado demais". (FABIANO MAISONNAVE)

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1157 ... -rua.shtml




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Re: China...

#293 Mensagem por akivrx78 » Dom Set 23, 2012 1:50 pm

Jueves 20 de septiembre del 2012 | 06:55 Internacional
China exige a la UE que levante el embargo sobre venta de armas
AFP | BRUSELAS, Bélgica

El primer ministro chino, Wen Jiabao, urgió este jueves a la Unión Europea (UE) a levantar el embargo sobre las ventas de armas y a otorgarle a su país el estatuto de economía de mercado, al iniciar en Bruselas la 15ª cumbre UE-China.

"Francamente, lamento profundamente el mantenimiento del embargo sobre la venta de armas", dijo Wen ante el presidente de la Unión Europea, Herman Van Rompuy, y el presidente de la Comisión, José Manuel Barroso.

El embargo sobre la venta de armas fue impuesto contra Pekín tras la sangrienta represión de las manifestaciones prodemocráticas de la plaza Tiananmen de Pekín en junio de 1989.

El jefe de gobierno chino también lamentó que los europeos no reconozcan a su país como una "economía de mercado", un estatuto con el que la segunda potencia económica mundial podría eliminar algunas de las barreras comerciales que se le imponen por competencia desleal ("dumping").

Según el reglamento de la Organización Mundial de Comercio (OMC), en la que China ingresó en 2001, el país asiático debería recibir el estatus completo de economía de mercado en 2016.

Pero Bruselas ha aumentado los aranceles contra algunos productos fabricados en China, tras acusarla de venderlos por debajo de su precio de mercado.

La cumbre anual entre la Unión Europea y China se realiza en un contexto de alta tensión, con la esperanza de los europeos de que Pekín les ayude a salir de una prolongada crisis de deuda, pocas semanas antes de la llegada al poder de una nueva generación de dirigentes en el país comunista asiático.

http://www.eluniverso.com/2012/09/20/1/ ... armas.html




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Re: China...

#294 Mensagem por akivrx78 » Dom Set 23, 2012 1:51 pm

China arma países africanos sob embargo, diz ONU
Vetado por Pequim, relatório ao qual o 'Estado' teve acesso aponta arsenais chineses em nações da África proibidas de receber armas
23 de setembro de 2012 | 3h 08

JAMIL CHADE, CORRESPONDENTE / GENEBRA - O Estado de S.Paulo

Relatórios internos da ONU apontam que arsenais chineses começam a ser encontrados em países africanos proibidos de importar armas em razão de embargos impostos pela organização. O resultado da investigação vai na linha de outro levantamento, feito pela Instituto de Pesquisa de Paz Internacional de Estocolmo, segundo o qual a China domina 25% do mercado de armas na África. Há apenas 15 anos, essa taxa era de apenas 3%.

Barato, o armamento chinês está inundando a região, um fator decisivo para colocar a China no posto de sexto maior exportador de pistolas e fuzis do mundo. A investigação da ONU foi conduzida durante dois anos em áreas como República Democrática do Congo, Somália, Sudão e Costa do Marfim. O documento seria publicado neste mês, mas por pressão de Pequim a ONU resolveu engavetá-lo. Nele, países como Rússia e Ucrânia também são citados. Nas últimas semanas, cópias desse documento vazaram, enfurecendo a diplomacia chinesa. Uma cópia, vista pelo Estado, relata como grupos têm obtido munição e armas de fornecedores da China.

Dez anos depois de estabelecer a África como uma de suas prioridades, a China transformou o mapa do continente africano e passou a ser o principal parceiro econômico dos africanos, superando as ex-potências coloniais.

Cerca de 800 mil chineses vivem no continente. Pequim lançou o primeiro satélite nigeriano, construiu os novos prédios da administração pública na Argélia, terminou a estrada que Ossama bin Laden tinha começado no Sudão antes de fugir para o Afeganistão, construiu mais de cem escolas pela África, financiou até mesmo prisões e mais de 50 estádios de futebol.

O continente é visto pelos chineses como o trampolim para permitir que a China, segunda economia do mundo, tenha acesso a recursos naturais, alimentos e energia para manter o ritmo de crescimento nas próximas décadas e eventualmente superar a economia americana.

A China, que acredita que, em 20 anos, se abastecerá de 50% de sua energia do continente africano. Em 2011, o fluxo comercial entre a China e a África superou a marca de US$ 100 bilhões, dez vezes mais que em 2001. O movimento é semelhante ao dos americanos na marcha para o oeste, que promoveu a transformação econômica e produtiva dos EUA e deu acesso a novas fontes de recursos naturais há mais de um século

Num "safári" sem precedentes, a China rompeu monopólios europeus nos países africanos, injetou novo crescimento nas economias da região e abriu uma nova lógica na África.

A revelação da ONU dá sinais de que o envolvimento chinês na região iria bem além de relações comerciais sem implicações políticas, uma espécie de diferencial apresentado pelos chineses em relação a EUA e Europa. Pelo menos 16 países receberam armas da China, o que tornou o país asiático o maior fornecedor para a região. A ONU hoje adota embargos de armas contra sete países africanos.

O caso do Sudão é um dos mais claros. O país em si não está sujeito a um embargo. Mas a região de Darfur, sim. Segundo a investigação, as armas chinesas entram por Cartum e vão para Darfur, driblando a proibição. Em maio de 2011, especialistas da ONU visitaram a cidade de Tukumare, em Darfur. O local havia sido palco de uma intensa luta entre rebeldes e governo. Lá, encontraram munição e armas fabricadas na China com data de 2010. O embargo internacional começou a vigorar em 2005.

Poucos meses depois, a ONU encontraria fuzis chineses com piratas na costa da Somália. Na República Democrática do Congo, outro país sob embargo, também foram encontradas armas chinesas.

Ao saber do conteúdo do documento, a China vetou a publicação do relatório e negou um novo mandato ao alemão Holger Anders, um dos investigadores. Em uma outra manobra, os chineses tentaram limitar o orçamento destinado a esse tipo de investigação dentro da ONU.

Durante as investigações, funcionários das Nações Unidas envolvidos no projeto disseram ao Estado, em caráter de anonimato, que a China recusou-se a fornecer informações quando os investigadores apresentaram provas da existência das armas e quiseram saber qual era a empresa que as fabricava.

http://www.estadao.com.br/noticias/impr ... 4548,0.htm




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Boss
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Re: China...

#295 Mensagem por Boss » Dom Set 23, 2012 3:18 pm

A China é patética. Não sei como tem gente que "inveja" um país assim.




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Re: China...

#296 Mensagem por augustoviana75 » Dom Set 23, 2012 4:50 pm

akivrx78 escreveu:China força avanço na América Latina
Autor(es): Por Colum Murphy | The Wall Street Journal, de Xangai
Valor Econômico - 13/09/2012

Empresas chinesas estão procurando aumentar seus investimentos na América Latina e expandir-se para além do seu foco tradicional em mineração e recursos naturais - uma virada que, segundo especialistas, pode ser necessária se a China quiser evitar tensões na região. Na África, em especial, a China tem sido criticada por canalizar grande parte de seus investimentos para a extração de recursos naturais, por importar trabalhadores chineses para a construção de infraestrutura e por inundar os mercados locais com produtos baratos. A preocupação agora é que uma tendência semelhante possa surgir na América Latina.

"A China consegue o que ela quer, mas a América Latina não pensa assim", disse Wu Guoping, diretor-assistente do Instituto de Estudos Latino-Americanos da Academia Chinesa de Ciências Sociais, em uma conferência esta semana sobre o investimento chinês na América Latina. Alertando que os fluxos de comércio e investimentos entre a China e América Latina não são "complementares" e que implicam riscos, ele acrescentou: "A China tem que procurar uma nova estratégia para a América Latina". Os investimentos chineses na América Latina subiram de US$ 7,33 bilhões em 2009 para US$ 10,54 bilhões em 2010, o número mais recente disponível.

Esses investimentos, além de empréstimos cada vez mais ativos na região, deram à China maior poder de fogo em uma área há muito considerada um baluarte da influência dos Estados Unidos. A China tem se focado sobretudo nos recursos naturais. Em 2010, a estatal chinesa Petrochemical Corp., ou Sinopec, comprou 40% da divisão brasileira da Repsol YPF SA por US$ 7,1 bilhões, em uma das maiores aquisições petrolíferas já feitas pela China. Mas a China está à procura de novos mercados para fabricar e vender produtos mais sofisticados, como carros e equipamentos para geração de energia. Ela também poderia ajudar a evitar tensões como as que estão ocorrendo com países africanos - um tema de discussões em uma visita de líderes africanos a Pequim em julho.

Durante uma viagem à América Latina em junho, o primeiro- ministro chinês Wen Jiabao propôs a criação de um fundo de cooperação de US$ 5 bilhões para investimentos em infraestrutura, além de uma linha de crédito de US$ 10 bilhões para apoiar as indústrias de construção e infraestrutura da região. Liu Xia, autoridade para investimentos no exterior da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, a instituição chinesa mais elevada de planejamento econômico, reiterou a promessa da China de diversificar os investimentos de modo a incluir infraestrutura, indústria, agronegócio e manejo florestal. "Aumentar o investimento em infraestrutura vai ajudar a melhorar a qualidade das nossas indústrias", disse Liu, acrescentando que a relação China- América Latina se tornaria ainda "mais crucial" com o tempo. Enoque Flausino, da firma paulista de fusões e aquisições Serfinan, disse que a recente decisão do Lenovo Group Ltd. de comprar o grupo brasileiro CCE, fabricante de eletrônicos de consumo, por US$ 147 milhões em dinheiro e ações, era motivo de otimismo. "Queremos ver a aquisição como um novo sinal de que há investimentos chineses em setores mais amplos, como bens de consumo", disse ele.

Flausino estimou que há cerca de um negócio por mês, em média, sendo realizado com investimentos chineses na região, variando em valor entre US$ 200 milhões e US$ 300 milhões por negócio. Cerca de 40% se realizaram no Brasil e a maioria continua envolvendo recursos naturais. A montadora chinesa Foton Motor Co. vai investir US$ 300 milhões para construir uma fábrica de automóveis na Bahia, informou o governo do Estado na terça-feira. A XCMG Construction Machinery Co. Ltd. está montando duas fábricas no Brasil, mercado onde suas vendas anuais atingiram US$ 200 milhões no ano passado, e diz que está considerando construir mais fábricas em outros países latino-americanos. A Weichai Power Co. também está explorando oportunidades, incluindo a fabricação de veículos comerciais na região.

O Shanghai Electric Power Generation Group, que atualmente fornece equipamentos de geração de energia, quer passar a construir e possivelmente operar usinas de energia em mercados que podem incluir Equador, Chile, Colômbia e Peru. Contudo, nem todos aprovam os investimentos das companhias chinesas na região. Os fabricantes brasileiros estão especialmente preocupados com a perspectiva de mais atividade chinesa na área, disse June Teufel Dreyer, professora de ciência política na Universidade de Miami. "Os sapatos fabricados na China estão tomando espaço da indústria de calçados brasileira, e os carros chineses têm potencial para levar à falência as montadoras brasileiras", disse ela. "Mesmo assim, trata-se de saber quem leva vantagem. Muitos vendedores de matérias-primas estão muito felizes por terem o mercado chinês." (Colaborou Li Yue.)

https://conteudoclippingmp.planejamento ... ica-latina
Nesse xadrez multiplayer, a china continua avançando e garantindo territórios. Espero que possamos jogá-lo também.




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Re: China...

#297 Mensagem por akivrx78 » Dom Set 23, 2012 5:00 pm

‘Crimes monstruosos’ na China foco de discussão na ONU
Autor: Matthew Robertson Data: Dom, 23 Sep 2012 09:08 +0000
Série recente de eventos abordou a colheita de órgãos na China, recebendo pouca resposta da delegação chinesa

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A 16ª Reunião Plenária do Conselho dos Direitos Humanos foi realizada em 18 de setembro. Palestrantes no encontro e em outras sessões no grande evento abordaram a colheita de órgãos na China. (The Epoch Times)

Alegações e provas de que o regime comunista chinês há anos tem colhido órgãos de prisioneiros religiosos em grande escala foram discutidas recentemente pelo Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (UNHRC), após um painel realizado pelo Congresso dos EUA na semana passada que abordou a mesma questão. Na ocasião, o Rep. Dana Rohrabacher classificou as alegações de “crimes monstruosos” contra a humanidade.

A 21ª Sessão do Conselho ocorreu entre 10-28 de setembro em Genebra, na Suíça, para uma série de reuniões. Assim como grandes assembleias, uma série de eventos paralelos patrocinados por organizações não-governamentais (ONGs) foi realizada.

Num desses painéis oficiais paralelos em 17 de setembro, Guo Jun, a editora-chefe das edições chinesas do Epoch Times, falou sobre seu trabalho de coordenar uma investigação sobre as alegações de colheita de órgãos na China de prisioneiros religiosos, especificamente de praticantes da disciplina espiritual do Falun Gong.

“Em nossa investigação, descobrimos que os prisioneiros detidos em campos de trabalhos forçados e prisões eram praticamente a única fonte de órgãos para transplante na China. A grande maioria era praticante do Falun Gong, uma disciplina espiritual chinesa”, disse ela.

“A matança de inocentes por seus órgãos é um ataque à dignidade do ser humano e aos princípios da civilização humana”, acrescentou ela.

O painel foi intitulado “Liberdade de reunião pacífica” e foi realizado no Palais des Nations.

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Guo Jun (esquerda), editora-chefe das edições chinesas do Epoch Times, fala num evento oficial da ONU em 17 de setembro sobre sua investigação a respeito da colheita de órgãos de praticantes do Falun Gong pelo Partido Comunista Chinês. (The Epoch Times)

O pesquisador Arne Schwarz também falou do seu trabalho sobre o mesmo tema. “Rins, fígados, corações, pulmões e córneas de prisioneiros foram e ainda são usados pela República Popular da China para transplante de órgãos nos hospitais militares e civis”, disse ele em comentários preparados.

“A colheita de órgãos é uma florescente ‘indústria’ (como é chamada na China) porque chineses ricos e influentes, mas também estrangeiros, pagam grandes somas de dinheiro para transplantes de órgãos.”

Ele se referiu a “estimativas informadas” que colocam o número de praticantes do Falun Gong cujos órgãos foram colhidos, na maioria das vezes depois de receberem um anestésico, mas antes de morrerem, em cerca de 65 mil.

“A grande mídia não deve mais fechar os olhos sobre as alegações de colheita de órgãos de praticantes vivos do Falun Gong”, disse ele. “As instituições médicas internacionais devem investigar as alegações de forma independente.”

Os eventos de painéis laterais, cerca de 100 dos quais foram organizados por ONGs, são realizados segundo normas rigorosas do UNHRC e somente por grupos credenciados à ONU. Listas dos painéis são exibidas em telas por todo o edifício das Nações Unidas.

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Karen Parker, a principal representante do Desenvolvimento Internacional para a Educação, na ONU em Genebra. Ela falou sobre a colheita de órgãos de prisioneiros religiosos na China. (Dong Yun/The Epoch Times)

Um delegado chinês estava presente no evento e deu o que um indivíduo presente caracterizou como uma resposta “suave e defensiva”, repetindo a propaganda oficial contra a prática do Falun Gong, mas não respondeu à substância das alegações ou aos pontos de provas específicas abordadas.

Na 16ª Reunião Plenária em 18 de setembro, uma grande convocação, em que representantes de dezenas de governos e ONGs estão presentes, palestrantes novamente discutiram as alegações de colheita de órgãos de prisioneiros religiosos na China.

Guo Jun falou novamente, assim como Karen Parker, uma advogada de direitos humanos e representante-chefe do Desenvolvimento Internacional para a Educação, uma ONG afiliada à ONU.

Parker disse que seu grupo estava preocupado com a “evidência contínua de que órgãos de muitos praticantes [do Falun Gong] são colhidos à força” e acrescentou a observação, “Estamos cientes de que o Conselho como um todo não resolverá qualquer problema na China devido a considerações políticas. No entanto, pedimos que os Estados eliminem o mercado de órgãos da China e que os relatores especiais sobre execução sumária, direito à saúde e direito à liberdade da tortura verifiquem essa questão como algo de grande urgência.”

Normalmente, as delegações respondem às acusações feitas contra elas em reuniões plenárias. A delegação chinesa não respondeu a Parker.

Epoch Times publica em 35 países em 19 idiomas.
http://www.lagranepoca.com/25666-crimen ... ebates-onu




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Re: China...

#298 Mensagem por akivrx78 » Seg Set 24, 2012 1:38 pm

Editorial repreende Xi Jinping sobre Japão e EUA
Autor: Gu Qing’er Data: setembro 24, 2012
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O Global Times é supervisionado pelo Diário do Povo, uma mídia porta-voz do Partido Comunista Chinês. Recentemente, o Times repreendeu Xi Jinping por sugerir que os Estados Unidos deveriam ser “neutros” na disputa do regime chinês com o Japão.

Depois de uma inexplicável ausência de quase duas semanas, o indicado próximo líder do Partido Comunista Chinês (PCC), Xi Jinping, se reuniu com secretário de defesa estadunidense Leon Panetta em Pequim em 19 de setembro. Embora ele tenha pedido aos Estados Unidos para ficarem neutros na disputa do regime chinês com o Japão pelas ilhas Senkaku, ele foi repreendido no dia seguinte num jornal estatal nacionalista por “fantasiar” sobre os Estados Unidos.

O editorial, publicado pelo Global Times, um jornal nacionalista provocador, supervisionado pela mídia porta-voz do regime comunista, o Diário do Povo, intitulou o editorial “China não será capaz de persuadir EUA a ser ‘neutro’ apenas com palavras”.

Xi Jinping encontrou Panetta no Grande Salão do Povo em Pequim. Na reunião, Xi Jinping disse que a China tem uma posição séria sobre o litígio. “Esperamos que os EUA possam olhar a questão de forma a estabilizar a paz local e serem cautelosos para não interferirem na disputa ou fazerem qualquer coisa que possa agravar o conflito e complicar a situação.”

O editorial assumiu o tom de educar Xi Jinping, dizendo, “Não é possível que a China tenha sucesso em persuadir os Estados Unidos a ficarem verdadeiramente neutros. A China não deve fantasiar sobre os Estados Unidos.”

É incomum que uma mídia estatal escreva críticas abertas sobre declarações de altos oficiais do PCC. O Global Times é muitas vezes descrito um jornal estatal “ultraesquerdista” com ligações à facção do ex-líder chinês Jiang Zemin e Zeng Qinghong, o que favorece uma abordagem linha-dura sobre a política interna e externa. A luta entre facções atingiu seu clímax este ano com o escândalo de Bo Xilai e deve continuar assim nas poucas semanas que precedem o 18º Congresso Nacional do PCC, quando uma nova geração de burocratas comunistas assumirá o comando do PCC.

O editorial continuou, “Não é suficiente apenas advertir oralmente os Estados Unidos. A China deve validar suas palavras com ações na disputa com o Japão, assim, os Estados Unidos acreditarão que a China fala para valer.”

Epoch Times publica em 35 países em 19 idiomas.
http://www.epochtimes.com.br/editorial- ... pao-e-eua/

Pode estar ocorrendo divergências dentro do partido comunista chines?
A pouco tempo se comentava que os militares não estavam satisfeitos com os políticos.




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Re: China...

#299 Mensagem por akivrx78 » Ter Set 25, 2012 8:39 am

A China "transformou o país numa prisão"
por Lusa, publicado por Luís Manuel CabralHoje
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Penpa Tsering, presidente do parlamento tibetano Fotografia © Gustau Nacarino - Reuters

O presidente do parlamento tibetano no exílio acusou hoje a China de ter transformado o Tibete numa prisão gigantesca, no discurso de abertura da maior assembleia de representantes da comunidade tibetana no exílio desde há quatro anos.

Na abertura do conclave de quatro dias em Dharamsala, uma cidade do norte da Índia, onde o Governo tibetano no exílio tem a sua sede, Penpa Tsering falou mesmo num "estado de lei marcial".

A China transformou o Tibete num território que parece uma prisão", afirmou.

Cerca de 400 representantes dos tibetanos no exílio em todo o mundo vão reunir-se pela primeira vez desde 2008 para definir a sua estratégia face à administração chinesa, após a onda de imolações pelo fogo de membros da sua comunidade, bem como a perspetiva de mudanças políticas em Pequim.

Segundo o Governo tibetano no exílio, 51 pessoas imolaram-se pelo fogo nos últimos três anos, dos quais 41 morreram face à gravidade das queimaduras.

"A questão é como é que nós, povo tibetano que vive no exílio, podemos responder à trágica situação no Tibete atualmente", acrescentou Penpa Tsering.

http://www.dn.pt/inicio/globo/interior. ... cao=%C1sia




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Re: China...

#300 Mensagem por akivrx78 » Ter Set 25, 2012 8:44 am

Atualizado em segunda-feira, 24 de setembro de 2012 - 08h53
Homem morre após se imolar com fogo na China
A vítima agiu dessa maneira para protestar contra o confisco de suas terras e a destruição de sua moradia
Da AFP noticias@band.com.br

Um chinês que tentava se imolar com fogo para protestar contra o confisco de suas terras e a destruição de sua moradia foi morto a tiros pela polícia no nordeste do país, informaram os meios de comunicação chineses.

Esta morte, muito comentada na internet, ilustra de novo o problema da China que é o confisco de terras, principal motivo de revoltas contra as autoridades do país. Wang Shujie, de 36 anos, ateou fogo ao próprio corpo para tentar defender o acesso a sua moradia na província de Liaoning (nordeste).

Uma investigação preliminar concluiu que o policial que matou Wang agiu dentro da lei, segundo um microblog do Diário do Povo, órgão oficial do Partido Comunista no poder.

Segundo vários advogados, o confisco de terras se multiplicaram desde o final dos anos 90 na China porque os dirigentes locais dependem da venda de terreno para alcançar seus objetivos de crescimento econômico.

http://www.band.com.br/noticias/mundo/n ... 0000535776


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