Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
terra.com.br
Zelaya cruza fronteira e reingressa em Honduras
O presidente deposto hondurenho Manuel Zelaya cruzou nesta sexta-feira a fronteira entre a Nicarágua e Honduras. Zelaya chegou ao posto de Las Manos, no lado nicaraguense da fronteira, depois de passar por Manágua e pela cidade de Estelí às 13h10 (16h10 de Brasília), com o objetivo de reingressar em seu país de origem.
Zelaya cruza fronteira e reingressa em Honduras
O presidente deposto hondurenho Manuel Zelaya cruzou nesta sexta-feira a fronteira entre a Nicarágua e Honduras. Zelaya chegou ao posto de Las Manos, no lado nicaraguense da fronteira, depois de passar por Manágua e pela cidade de Estelí às 13h10 (16h10 de Brasília), com o objetivo de reingressar em seu país de origem.
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Zelaya cruza fronteira e reingressa em Honduras
O presidente deposto hondurenho Manuel Zelaya cruzou nesta sexta-feira a fronteira entre a Nicarágua e Honduras. Zelaya chegou ao posto de Las Manos, no lado nicaraguense da fronteira, depois de passar por Manágua e pela cidade de Estelí às 13h10 (16h10 de Brasília), com o objetivo de reingressar em seu país de origem.
Antes de ultrapassar a fronteira, o presidente conversou por celular com diversas personalidades internacionais e meios de comunicação. Nessa zona do território nicaraguense fronteiriço com Honduras estão dezenas de seguidores de Zelaya, que chegaram de ônibus procedentes do país para se encontrar com o líder deposto e acompanhá-lo em seu retorno.
O lado hondurenho da fronteira comum está sendo vigiado por soldados do Exército e da Polícia. A chegada de Zelaya à fronteira com Honduras aconteceu pouco depois que o governo interino estabeleceu hoje um novo toque de recolher especial, que começou a vigorar ao meio-dia (15h de Brasília), para as fronteiras com Nicarágua e El Salvador.
Antes de chegar à fronteira, ele disse na localidade nicaraguense de Yalagüina que tem meios aéreos e terrestres para entrar "imediatamente" no país "com bandeiras brancas da paz".
Com agências internacionais
Redação Terra
http://noticias.terra.com.br/mundo/golp ... duras.html
O presidente deposto hondurenho Manuel Zelaya cruzou nesta sexta-feira a fronteira entre a Nicarágua e Honduras. Zelaya chegou ao posto de Las Manos, no lado nicaraguense da fronteira, depois de passar por Manágua e pela cidade de Estelí às 13h10 (16h10 de Brasília), com o objetivo de reingressar em seu país de origem.
Antes de ultrapassar a fronteira, o presidente conversou por celular com diversas personalidades internacionais e meios de comunicação. Nessa zona do território nicaraguense fronteiriço com Honduras estão dezenas de seguidores de Zelaya, que chegaram de ônibus procedentes do país para se encontrar com o líder deposto e acompanhá-lo em seu retorno.
O lado hondurenho da fronteira comum está sendo vigiado por soldados do Exército e da Polícia. A chegada de Zelaya à fronteira com Honduras aconteceu pouco depois que o governo interino estabeleceu hoje um novo toque de recolher especial, que começou a vigorar ao meio-dia (15h de Brasília), para as fronteiras com Nicarágua e El Salvador.
Antes de chegar à fronteira, ele disse na localidade nicaraguense de Yalagüina que tem meios aéreos e terrestres para entrar "imediatamente" no país "com bandeiras brancas da paz".
Com agências internacionais
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http://noticias.terra.com.br/mundo/golp ... duras.html
A morte do homem começa no instante em que ele desiste de aprender. (Albino Teixeira)
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Lula liga para Zelaya e apoia retorno de hondurenho ao país
Laryssa Borges
Direto de Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva telefonou nesta sexta-feira ao presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, para apoiar o que classificou de "iniciativa pessoal" do dirigente de tentar voltar ao país após o golpe de Estado que o destituiu do poder em 28 de junho.
Ao falar com o presidente Lula, Zelaya, que estava em Las Manos, posto fronteiriço entre Nicarágua e Honduras, disse que tentaria conversar pacificamente com o Exército para garantir um retorno seguro dele e de sua família. Pela manhã policiais e militares fortemente armados impediam o retorno do presidente deposto ao território hondurenho.
O presidente do Congresso local, Roberto Micheletti, que coordena o governo provisório, ameaçava prender Manuel Zelaya caso ele retorne ao país. Desde que Honduras sofreu um golpe de Estado, o presidente Lula tem reiterado que o País pode contar com o apoio diplomático do governo brasileiro para uma solução interna.
No último mês, o governante brasileiro tem feito críticas à tomada do poder pelo Exército de forma antidemocrática e defendido o isolamento da nação caribenha enquanto "não tiver um presidente (eleito) democraticamente".
Redação Terra
http://noticias.terra.com.br/mundo/golp ... 29,00.html
Laryssa Borges
Direto de Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva telefonou nesta sexta-feira ao presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, para apoiar o que classificou de "iniciativa pessoal" do dirigente de tentar voltar ao país após o golpe de Estado que o destituiu do poder em 28 de junho.
Ao falar com o presidente Lula, Zelaya, que estava em Las Manos, posto fronteiriço entre Nicarágua e Honduras, disse que tentaria conversar pacificamente com o Exército para garantir um retorno seguro dele e de sua família. Pela manhã policiais e militares fortemente armados impediam o retorno do presidente deposto ao território hondurenho.
O presidente do Congresso local, Roberto Micheletti, que coordena o governo provisório, ameaçava prender Manuel Zelaya caso ele retorne ao país. Desde que Honduras sofreu um golpe de Estado, o presidente Lula tem reiterado que o País pode contar com o apoio diplomático do governo brasileiro para uma solução interna.
No último mês, o governante brasileiro tem feito críticas à tomada do poder pelo Exército de forma antidemocrática e defendido o isolamento da nação caribenha enquanto "não tiver um presidente (eleito) democraticamente".
Redação Terra
http://noticias.terra.com.br/mundo/golp ... 29,00.html
A morte do homem começa no instante em que ele desiste de aprender. (Albino Teixeira)
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Zelaya entra en Honduras
Zelaya (con sombreto) rodeado de seguidores en la frontera. | AFP
Agencias | elmundo.es | Las Manos (Nicaragua)
Actualizado viernes 24/07/2009 22:42 horas
Casi un mes después de haber sido expulsado en pijama y a punta de pistola, el destituido presidente hondureño, Manuel Zelaya, ha vuelto a su país. Jaleado por sus seguidores, 'Mel' levantó la cadena del control fronterizo de Las Manos (Nicaragua) y entró a pie en Honduras.
El paso de la frontera —su segundo intento de regresar— se hizo esperar más de una hora. Zelaya llegó a Las Manos procedente de Managua a las 13.10 hora local (21.10, hora peninsular), cuando en la zona caía un fuerte aguacero.
El presidente depuesto detuvo su coche a un centenar de metros de la frontera, rodeado por decenas de manifestantes hondureños, llegados en autobuses desde Honduras país para acompañar al mandatario en su regreso, que clamaban "Viva Mel".
Partidarios de Zelaya se alejan de los
soldados que detuvieron su bus. | AP
Zelaya dialogó con el jefe del operativo militar hondureño, el teniente coronel Ricarte, y avanzó hacia el punto froterizo una vez que logró ponerse de acuerdo con el militar. La canciller de Zelaya, Patricia Rodas, actuó como nexo entre ambos.
El lado hondureño de la frontera común se halla resguardado por efectivos del Ejército y de la Policía de Honduras, que ejercen un riguroso control bajo la lluvia mientras un helicóptero sobrevuela la zona.
Un poco más lejos, centenares de partidarios del presidente llegados a la frontera para recibirlo intentaban franquear el cordón de las fuerzas del orden.
Enfrentamientos
Alan Fajardo, ministro asesor de Zelaya y miembro de la comitiva, dijo que habían recibido informaciones de que efectivos militares dispararon contra manifestantes que apoyan a Zelaya.
Al parecer, fuerzas de seguridad reprimieron a seguidores de Zelaya en un control en las cercanías de Las Manos. Los partidarios del presidente trataban de romper el control que los llevaba al sector aduanero cuando, debido a los forcejeos entre las dos partes, se desató una batalla campal en la que los seguidores de Zelaya lanzaron piedras y las fuerzas de seguridad respondieron con balas de goma y gases lacrimógenos.
"Tenemos que revertir este golpe y planeo hacerlo pacíficamente. Con mi presencia en Honduras, la gente me rodeará y los soldados bajarán sus rifles", dijo Zelaya antes de dirigirse a la frontera.
http://www.elmundo.es/elmundo/2009/07/2 ... 63276.html
Zelaya (con sombreto) rodeado de seguidores en la frontera. | AFP
Agencias | elmundo.es | Las Manos (Nicaragua)
Actualizado viernes 24/07/2009 22:42 horas
Casi un mes después de haber sido expulsado en pijama y a punta de pistola, el destituido presidente hondureño, Manuel Zelaya, ha vuelto a su país. Jaleado por sus seguidores, 'Mel' levantó la cadena del control fronterizo de Las Manos (Nicaragua) y entró a pie en Honduras.
El paso de la frontera —su segundo intento de regresar— se hizo esperar más de una hora. Zelaya llegó a Las Manos procedente de Managua a las 13.10 hora local (21.10, hora peninsular), cuando en la zona caía un fuerte aguacero.
El presidente depuesto detuvo su coche a un centenar de metros de la frontera, rodeado por decenas de manifestantes hondureños, llegados en autobuses desde Honduras país para acompañar al mandatario en su regreso, que clamaban "Viva Mel".
Partidarios de Zelaya se alejan de los
soldados que detuvieron su bus. | AP
Zelaya dialogó con el jefe del operativo militar hondureño, el teniente coronel Ricarte, y avanzó hacia el punto froterizo una vez que logró ponerse de acuerdo con el militar. La canciller de Zelaya, Patricia Rodas, actuó como nexo entre ambos.
El lado hondureño de la frontera común se halla resguardado por efectivos del Ejército y de la Policía de Honduras, que ejercen un riguroso control bajo la lluvia mientras un helicóptero sobrevuela la zona.
Un poco más lejos, centenares de partidarios del presidente llegados a la frontera para recibirlo intentaban franquear el cordón de las fuerzas del orden.
Enfrentamientos
Alan Fajardo, ministro asesor de Zelaya y miembro de la comitiva, dijo que habían recibido informaciones de que efectivos militares dispararon contra manifestantes que apoyan a Zelaya.
Al parecer, fuerzas de seguridad reprimieron a seguidores de Zelaya en un control en las cercanías de Las Manos. Los partidarios del presidente trataban de romper el control que los llevaba al sector aduanero cuando, debido a los forcejeos entre las dos partes, se desató una batalla campal en la que los seguidores de Zelaya lanzaron piedras y las fuerzas de seguridad respondieron con balas de goma y gases lacrimógenos.
"Tenemos que revertir este golpe y planeo hacerlo pacíficamente. Con mi presencia en Honduras, la gente me rodeará y los soldados bajarán sus rifles", dijo Zelaya antes de dirigirse a la frontera.
http://www.elmundo.es/elmundo/2009/07/2 ... 63276.html
A morte do homem começa no instante em que ele desiste de aprender. (Albino Teixeira)
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Zelaya fica 2 horas em Honduras e retorna à Nicarágua
O presidente deposto hondurenho Manuel Zelaya voltou nesta sexta-feira à Nicarágua após permanecer duas horas em território hondurenho, no ponto fronteiriço de Las Manos, informou a agência EFE.
Zelaya chegou ao posto de Las Manos, no lado nicaraguense da fronteira, depois de passar por Manágua e pela cidade de Estelí às 13h10 (16h10 de Brasília), com o objetivo de reingressar em seu país de origem.
Antes de ultrapassar a fronteira, o presidente conversou por celular com diversas personalidades internacionais e meios de comunicação. Nessa zona do território nicaraguense fronteiriço com Honduras estavam dezenas de seguidores de Zelaya, que chegaram de ônibus procedentes do país para se encontrar com o líder deposto e acompanhá-lo em seu retorno.
"Não tenho medo quando trabalho por uma causa justa e nobre", Zelaya disse a alguém por telefone celular momentos depois de atravessar a fronteira cercado por muitos seguidores.
O lado hondurenho da fronteira comum está sendo vigiado por soldados do Exército e da polícia. A chegada de Zelaya à fronteira com Honduras aconteceu pouco depois que o governo interino estabeleceu um novo toque de recolher especial, que começou a vigorar ao meio-dia (15h de Brasília), para as fronteiras com Nicarágua e El Salvador.
Antes de chegar à fronteira, ele disse na localidade nicaraguense de Yalagüina que tem meios aéreos e terrestres para entrar "imediatamente" no país "com bandeiras brancas da paz".
Clima tenso em Honduras
Duas pessoas foram baleadas na localidade hondurenha de El Paraíso, onde o Exército tentava impedir que seguidores de Manuel Zelaya alcançassem a fronteira com a Nicarágua para receber o líder, segundo informou a agência estatal de informação da Venezuela.
A Agencia Bolivariana de Noticias (ABN) informou que Manuel Arquímides Rodríguez foi ferido em um dos ombros e Moisés Rivas em uma orelha, ambos por supostos disparos de membros do Exército de Honduras. Uma correspondente da ABN na região também afirmou que os militares lançaram bombas de gás lacrimogêneo e balas de chumbo, informou a agência em seu site.
Zelaya teria escolhido retornar ao seu país nesta sexta-feira em homenagem à data de nascimento de Simon Bolívar, que nasceu no dia 24 de julho de 1783 em Caracas, na Venezuela. Bolívar foi responsável direto pela libertação de cinco países sul-americanos do domínio espanhol: Venezuela, Colômbia, Bolívia, Peru e Equador.
Com agências internacionais
Redação Terra
http://noticias.terra.com.br/mundo/golp ... ragua.html
O presidente deposto hondurenho Manuel Zelaya voltou nesta sexta-feira à Nicarágua após permanecer duas horas em território hondurenho, no ponto fronteiriço de Las Manos, informou a agência EFE.
Zelaya chegou ao posto de Las Manos, no lado nicaraguense da fronteira, depois de passar por Manágua e pela cidade de Estelí às 13h10 (16h10 de Brasília), com o objetivo de reingressar em seu país de origem.
Antes de ultrapassar a fronteira, o presidente conversou por celular com diversas personalidades internacionais e meios de comunicação. Nessa zona do território nicaraguense fronteiriço com Honduras estavam dezenas de seguidores de Zelaya, que chegaram de ônibus procedentes do país para se encontrar com o líder deposto e acompanhá-lo em seu retorno.
"Não tenho medo quando trabalho por uma causa justa e nobre", Zelaya disse a alguém por telefone celular momentos depois de atravessar a fronteira cercado por muitos seguidores.
O lado hondurenho da fronteira comum está sendo vigiado por soldados do Exército e da polícia. A chegada de Zelaya à fronteira com Honduras aconteceu pouco depois que o governo interino estabeleceu um novo toque de recolher especial, que começou a vigorar ao meio-dia (15h de Brasília), para as fronteiras com Nicarágua e El Salvador.
Antes de chegar à fronteira, ele disse na localidade nicaraguense de Yalagüina que tem meios aéreos e terrestres para entrar "imediatamente" no país "com bandeiras brancas da paz".
Clima tenso em Honduras
Duas pessoas foram baleadas na localidade hondurenha de El Paraíso, onde o Exército tentava impedir que seguidores de Manuel Zelaya alcançassem a fronteira com a Nicarágua para receber o líder, segundo informou a agência estatal de informação da Venezuela.
A Agencia Bolivariana de Noticias (ABN) informou que Manuel Arquímides Rodríguez foi ferido em um dos ombros e Moisés Rivas em uma orelha, ambos por supostos disparos de membros do Exército de Honduras. Uma correspondente da ABN na região também afirmou que os militares lançaram bombas de gás lacrimogêneo e balas de chumbo, informou a agência em seu site.
Zelaya teria escolhido retornar ao seu país nesta sexta-feira em homenagem à data de nascimento de Simon Bolívar, que nasceu no dia 24 de julho de 1783 em Caracas, na Venezuela. Bolívar foi responsável direto pela libertação de cinco países sul-americanos do domínio espanhol: Venezuela, Colômbia, Bolívia, Peru e Equador.
Com agências internacionais
Redação Terra
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Mulher de Zelaya tenta ver marido na fronteira de Honduras
Xiomara de Zelaya, mulher do presidente de Honduras deposto Manuel Zelaya, afirmou nesta sexta-feira que tentou chegar a pé ao ponto da fronteira com a Nicarágua no qual está o marido, que já entrou no país. Em entrevista à emissora Telesur, a mulher de Zelaya, que se encontra cerca de 20 km de El Paraíso, segundo o canal, disse que vai passar "andando".
Xiomara de Zelaya fez um apelo "à consciência das Forças Armadas e à polícia", a quem se dirigiu dizendo: "são e vêm do povo", e pediu livre passagem aos que tentam chegar ao local onde está o presidente deposto. A mulher de Zelaya, que disse sentir "angústia e tristeza" ao ver o que está acontecendo no país, afirmou que os seguidores do líder deposto não querem "guerra". "Queremos paz", afirmou.
Ela afirmou que está avançando para a fronteira na companhia dos filhos, da sogra e da própria mãe. Segundo Xiomara, houve "disparos e bombas de gás lacrimogêneo" contra os seguidores do marido na zona fronteiriça. Apesar disso, afirmou, "o povo não quer retroceder".
EFE - Agência EFE
http://noticias.terra.com.br/mundo/golp ... 29,00.html
Xiomara de Zelaya, mulher do presidente de Honduras deposto Manuel Zelaya, afirmou nesta sexta-feira que tentou chegar a pé ao ponto da fronteira com a Nicarágua no qual está o marido, que já entrou no país. Em entrevista à emissora Telesur, a mulher de Zelaya, que se encontra cerca de 20 km de El Paraíso, segundo o canal, disse que vai passar "andando".
Xiomara de Zelaya fez um apelo "à consciência das Forças Armadas e à polícia", a quem se dirigiu dizendo: "são e vêm do povo", e pediu livre passagem aos que tentam chegar ao local onde está o presidente deposto. A mulher de Zelaya, que disse sentir "angústia e tristeza" ao ver o que está acontecendo no país, afirmou que os seguidores do líder deposto não querem "guerra". "Queremos paz", afirmou.
Ela afirmou que está avançando para a fronteira na companhia dos filhos, da sogra e da própria mãe. Segundo Xiomara, houve "disparos e bombas de gás lacrimogêneo" contra os seguidores do marido na zona fronteiriça. Apesar disso, afirmou, "o povo não quer retroceder".
EFE - Agência EFE
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A morte do homem começa no instante em que ele desiste de aprender. (Albino Teixeira)
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
24/07/2009 - 18h31
Permanência de presidente deposto em Honduras durou poucos minutos
da Folha Online
Durou apenas alguns minutos a permanência do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, naquele país, conforme as informações das agências de notícias France Presse e Reuters. Equipes de ambas agências relatam que, logo depois de cruzar a fronteira entre Nicarágua e Honduras, Zelaya comemorou com os partidários que o seguiam e retornou à localidade de Las Manos, em território nicaraguense.
"Tenho direito de voltar para minha casa, para minha família e voltar à Presidência", disse o presidente deposto à CNN, pouco antes da entrada em Honduras.
De acordo com a France Presse, a mídia hondurenha ignorou o gesto simbólico de Zelaya e manteve a sua programação regular.
O presidente deposto cruzou a fronteira às 14h25 (17h25 de Brasília), escoltado por dezenas de militares com escudos, enquanto os seus partidários comemoravam o feito, em desafio ao toque de recolher que havia sido decretado pelo governo interino, para todas a fronteira com a Nicarágua e El Salvador, entre as 12h desta sexta-feira (15h em Brasília) e as 4h30 deste sábado (7h30 em Brasília).
Informações preliminares indicam que a barreira de policiais e militares que guardava o posto fronteiriço entre Nicarágua e Honduras chegou a recuar para dar espaço a Zelaya, depois de ele conversar com um militar hondurenho. Depois de avançar alguns centímetros na fronteira, Zelaya, com seu característico traje de vaqueiro, recuou. Na comitiva de Zelaya estava o chanceler da Venezuela, Nicolás Maduro.
Com o recuo, o presidente deposto evitou que as forças de segurança, comandadas pelo governo interino de Roberto Micheletti, cumprissem a ordem de prisão emitida contra ele, conforme havia prometido o alto escalão do gabinete, incluindo o chanceler Carlos Lopez Contreras. Em entrevista à rede de TV americana CNN, Contreras disse que não existe "imunidade" em Honduras. "Todos estão sujeitos à lei."
Manuel Zelaya concede entrevista à CNN, por celular, ao se aproximar da fronteira entre Nicarágua e Honduras
"Há um plano estratégico para dar cumprimento à ordem do Poder Judicial", confirmou ainda o diretor da Polícia Nacional, Salomón Escoto, durante entrevista aos meios de comunicação, na Casa Presidencial de Tegucigalpa.
Zelaya pode ser preso porque é acusado de 18 crimes vinculados à ação que levou à sua deposição, a tentativa de promover uma consulta sobre uma Assembleia Constituinte que Justiça e Congresso consideram ilegal. Com a consulta, ele pretendia instalar a reeleição.
Não foi a primeira vez que o presidente deposto tentou retornar a Honduras. No último dia 5, Zelaya tentou aterrissar na capital hondurenha, Tegucigalpa, porém a pista foi bloqueada por militares. Confrontos com as forças de segurança deixaram dois manifestantes mortos.
Nesta quinta-feira (23), Zelaya afirmou considerar "fracassada" a tentativa de mediação entre ele e o governo golpista conduzida pelo presidente costa-riquenho, Óscar Arias.
Histórico
Zelaya foi deposto nas primeiras horas de 28 de junho, dia em que pretendia realizar uma consulta popular sobre mudanças constitucionais que havia sido considerada ilegal pela Justiça. Com apoio da Suprema Corte e do Congresso, militares detiveram Zelaya e o expulsaram do país, sob a alegação de que o presidente pretendia infringir a Constituição ao tentar passar por cima da cláusula pétrea que impede reeleições no país.
O presidente deposto, cujo mandato termina no início do próximo ano, nega que pretendesse continuar no poder e se apoia na rejeição internacional ao que é amplamente considerado um golpe de Estado --e no auxílio financeiro, político e logístico do presidente venezuelano, Hugo Chávez-- para desafiar a autoridade de Micheletti e retomar o poder.
Isolado internacionalmente, o presidente interino resiste à pressão externa para que Zelaya seja restituído e governa um país aparentemente dividido em relação à destituição, mas com uma elite política e militar --além da cúpula da Igreja Católica-- unida em torno da interpretação de que houve uma sucessão legítima de poder e de que a Presidência será entregue apenas ao presidente eleito em novembro --as eleições estavam marcadas antes da crise.
Mas a pressão externa não é apenas diplomática, e o governo de Micheletti começa a enfrentar a suspensão de financiamentos externos cruciais para as finanças de um dos países mais pobres do continente. O impacto desses cortes, que se somam aos efeitos da crise econômica mundial, é um dos elementos que pesam nas decisões do governo interino em meio à crise.
Com agências internacionais
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 9951.shtml
Permanência de presidente deposto em Honduras durou poucos minutos
da Folha Online
Durou apenas alguns minutos a permanência do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, naquele país, conforme as informações das agências de notícias France Presse e Reuters. Equipes de ambas agências relatam que, logo depois de cruzar a fronteira entre Nicarágua e Honduras, Zelaya comemorou com os partidários que o seguiam e retornou à localidade de Las Manos, em território nicaraguense.
"Tenho direito de voltar para minha casa, para minha família e voltar à Presidência", disse o presidente deposto à CNN, pouco antes da entrada em Honduras.
De acordo com a France Presse, a mídia hondurenha ignorou o gesto simbólico de Zelaya e manteve a sua programação regular.
O presidente deposto cruzou a fronteira às 14h25 (17h25 de Brasília), escoltado por dezenas de militares com escudos, enquanto os seus partidários comemoravam o feito, em desafio ao toque de recolher que havia sido decretado pelo governo interino, para todas a fronteira com a Nicarágua e El Salvador, entre as 12h desta sexta-feira (15h em Brasília) e as 4h30 deste sábado (7h30 em Brasília).
Informações preliminares indicam que a barreira de policiais e militares que guardava o posto fronteiriço entre Nicarágua e Honduras chegou a recuar para dar espaço a Zelaya, depois de ele conversar com um militar hondurenho. Depois de avançar alguns centímetros na fronteira, Zelaya, com seu característico traje de vaqueiro, recuou. Na comitiva de Zelaya estava o chanceler da Venezuela, Nicolás Maduro.
Com o recuo, o presidente deposto evitou que as forças de segurança, comandadas pelo governo interino de Roberto Micheletti, cumprissem a ordem de prisão emitida contra ele, conforme havia prometido o alto escalão do gabinete, incluindo o chanceler Carlos Lopez Contreras. Em entrevista à rede de TV americana CNN, Contreras disse que não existe "imunidade" em Honduras. "Todos estão sujeitos à lei."
Manuel Zelaya concede entrevista à CNN, por celular, ao se aproximar da fronteira entre Nicarágua e Honduras
"Há um plano estratégico para dar cumprimento à ordem do Poder Judicial", confirmou ainda o diretor da Polícia Nacional, Salomón Escoto, durante entrevista aos meios de comunicação, na Casa Presidencial de Tegucigalpa.
Zelaya pode ser preso porque é acusado de 18 crimes vinculados à ação que levou à sua deposição, a tentativa de promover uma consulta sobre uma Assembleia Constituinte que Justiça e Congresso consideram ilegal. Com a consulta, ele pretendia instalar a reeleição.
Não foi a primeira vez que o presidente deposto tentou retornar a Honduras. No último dia 5, Zelaya tentou aterrissar na capital hondurenha, Tegucigalpa, porém a pista foi bloqueada por militares. Confrontos com as forças de segurança deixaram dois manifestantes mortos.
Nesta quinta-feira (23), Zelaya afirmou considerar "fracassada" a tentativa de mediação entre ele e o governo golpista conduzida pelo presidente costa-riquenho, Óscar Arias.
Histórico
Zelaya foi deposto nas primeiras horas de 28 de junho, dia em que pretendia realizar uma consulta popular sobre mudanças constitucionais que havia sido considerada ilegal pela Justiça. Com apoio da Suprema Corte e do Congresso, militares detiveram Zelaya e o expulsaram do país, sob a alegação de que o presidente pretendia infringir a Constituição ao tentar passar por cima da cláusula pétrea que impede reeleições no país.
O presidente deposto, cujo mandato termina no início do próximo ano, nega que pretendesse continuar no poder e se apoia na rejeição internacional ao que é amplamente considerado um golpe de Estado --e no auxílio financeiro, político e logístico do presidente venezuelano, Hugo Chávez-- para desafiar a autoridade de Micheletti e retomar o poder.
Isolado internacionalmente, o presidente interino resiste à pressão externa para que Zelaya seja restituído e governa um país aparentemente dividido em relação à destituição, mas com uma elite política e militar --além da cúpula da Igreja Católica-- unida em torno da interpretação de que houve uma sucessão legítima de poder e de que a Presidência será entregue apenas ao presidente eleito em novembro --as eleições estavam marcadas antes da crise.
Mas a pressão externa não é apenas diplomática, e o governo de Micheletti começa a enfrentar a suspensão de financiamentos externos cruciais para as finanças de um dos países mais pobres do continente. O impacto desses cortes, que se somam aos efeitos da crise econômica mundial, é um dos elementos que pesam nas decisões do governo interino em meio à crise.
Com agências internacionais
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"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."
Antoine de Saint-Exupéry
Antoine de Saint-Exupéry
Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Eis que fui a um debate neste domingo justamente para falar sobre este clima de tensão que voltou a AL após a derrubada de poder do presidente de Honduras...
Adivinha quem estava lá??? Ele, o nosso amigo Godoy....
Adivinha quem estava lá??? Ele, o nosso amigo Godoy....
Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Vou escrever o que pude absorver do debate, devo retratar que muita gente se encontrava lá, são diretamente ligados ao tema EUA na AL, o que enrriqueceu e muito o debate....
Primeiramente, Honduras tem uma receita anual menor do que a cidade do Rio de Janeiro. Das quais, cerca de 30% provem de ajudas externas principalmente dos EUA, que possui uma base aérea na região. Base esta que funciona como Porta aviões para os americano rumo a América do Sul.
Segundo, os EUA podem ter sido cruciais para esta tomada de poder, e no tocante a resolução, este possui a faca e o queijo na mão. Afinal, com um corte no repasse das verbas, Honduras entraria em caos.
Terceiro, ao invés de comentar sobre o retorno do Presidente deposto, os EUA optaram por solicitar que se adiantem as eleições.
Quarto, ao contrário do que foi noticiado, não haveria nada de errado no que o Presidente havia proposto a ser votado em plebicito, no tocante a reeleição, havia apenas um ponto, que aqui no Brasil ocorreu sem consulta popular, chamada reeleição, mas que passaria a valer após a atual, ou seja, o Presidente de Fato não teria benefícios imediatos, o que ele pretendia e que hoje é proibido em Honduras, era disputar a próxima eleição, depois da que ocorreria no final deste ano, haja vista que lá é proibido se candidatar duas vezes, mesmo que décadas depois de seu primeiro mandato, em uma nova eleição.
Quinto, podemos ter em mente que a região não é nada estratégica para os EUA, pelo contrário todo setor judiciário e militar apoiou a deposição do Presidente, na verdade até mesmo seu próprio partido. E mesmo que isto não ocorre-se, o seu sucessor era contra sua filosofia revolucionista, ou seja, tudo acabaria no final deste ano, o que nos leva a pensar o motivo desta revolução.
Sexto, o motivo pode se chamar, balão de ensaio, haja vista que outros países Latino Americanos, que são estratégicos aos EUA, podem ser os próximos.
Sétimo, poderia os EUA estarem atentos a repercussão que esta teria na AL, haja vista que se ela fosse recebida sem qualquer revolta, poderia os EUA iniciarem novas investida para desestabilizar a região que hoje parece estar unida e independente. Exemplo, UNASUL/ MERCOSUL/ ALBA.
Primeiramente, Honduras tem uma receita anual menor do que a cidade do Rio de Janeiro. Das quais, cerca de 30% provem de ajudas externas principalmente dos EUA, que possui uma base aérea na região. Base esta que funciona como Porta aviões para os americano rumo a América do Sul.
Segundo, os EUA podem ter sido cruciais para esta tomada de poder, e no tocante a resolução, este possui a faca e o queijo na mão. Afinal, com um corte no repasse das verbas, Honduras entraria em caos.
Terceiro, ao invés de comentar sobre o retorno do Presidente deposto, os EUA optaram por solicitar que se adiantem as eleições.
Quarto, ao contrário do que foi noticiado, não haveria nada de errado no que o Presidente havia proposto a ser votado em plebicito, no tocante a reeleição, havia apenas um ponto, que aqui no Brasil ocorreu sem consulta popular, chamada reeleição, mas que passaria a valer após a atual, ou seja, o Presidente de Fato não teria benefícios imediatos, o que ele pretendia e que hoje é proibido em Honduras, era disputar a próxima eleição, depois da que ocorreria no final deste ano, haja vista que lá é proibido se candidatar duas vezes, mesmo que décadas depois de seu primeiro mandato, em uma nova eleição.
Quinto, podemos ter em mente que a região não é nada estratégica para os EUA, pelo contrário todo setor judiciário e militar apoiou a deposição do Presidente, na verdade até mesmo seu próprio partido. E mesmo que isto não ocorre-se, o seu sucessor era contra sua filosofia revolucionista, ou seja, tudo acabaria no final deste ano, o que nos leva a pensar o motivo desta revolução.
Sexto, o motivo pode se chamar, balão de ensaio, haja vista que outros países Latino Americanos, que são estratégicos aos EUA, podem ser os próximos.
Sétimo, poderia os EUA estarem atentos a repercussão que esta teria na AL, haja vista que se ela fosse recebida sem qualquer revolta, poderia os EUA iniciarem novas investida para desestabilizar a região que hoje parece estar unida e independente. Exemplo, UNASUL/ MERCOSUL/ ALBA.
Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
- delmar
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Como é mesmo?? Unida e independente? Não sei quem estava na reunião, além de ti e do Godoy, mas penso que estão vendo tudo com lentes cor de rosa. Não há união alguma na América do Sul. O Mercosul está a deriva, quase afundando. O Perú e a Boliva estão quase saindo no tapa. A Colombia e a Venezuela estão brigadas. O Uruguai e a Argentina não se falam mais pela questão das papeleiras. E por ai vai.Sexto, o motivo pode se chamar, balão de ensaio, haja vista que outros países Latino Americanos, que são estratégicos aos EUA, podem ser os próximos.
Sétimo, poderia os EUA estarem atentos a repercussão que esta teria na AL, haja vista que se ela fosse recebida sem qualquer revolta, poderia os EUA iniciarem novas investida para desestabilizar a região que hoje parece estar unida e independente. Exemplo, UNASUL/ MERCOSUL/ ALBA.
E mais, ao contrario do que foi propalado o Brasil e os países da Alba não são amigos, são concorrentes. Se o Brasil aderir a ALBA terá de abdicar de suas pretensões de liderança na América do Sul, e no mundo, em prol de um projeto que não é seu. Bolivar não representa nada para o povo brasileiro.
Por último, e como sempre, os culpados de tudo são os americanos e a CIA. É uma grande conspiração destes canalhas contra os laboriosos povos da América do Sul.
saudações
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Na verdade a UE tem richas muito maiores que as latino americanas. E nem por isto deixou de se unir em prol de um objetivo maior.delmar escreveu:Como é mesmo?? Unida e independente? Não sei quem estava na reunião, além de ti e do Godoy, mas penso que estão vendo tudo com lentes cor de rosa. Não há união alguma na América do Sul. O Mercosul está a deriva, quase afundando. O Perú e a Boliva estão quase saindo no tapa. A Colombia e a Venezuela estão brigadas. O Uruguai e a Argentina não se falam mais pela questão das papeleiras. E por ai vai.Sexto, o motivo pode se chamar, balão de ensaio, haja vista que outros países Latino Americanos, que são estratégicos aos EUA, podem ser os próximos.
Sétimo, poderia os EUA estarem atentos a repercussão que esta teria na AL, haja vista que se ela fosse recebida sem qualquer revolta, poderia os EUA iniciarem novas investida para desestabilizar a região que hoje parece estar unida e independente. Exemplo, UNASUL/ MERCOSUL/ ALBA.
E mais, ao contrario do que foi propalado o Brasil e os países da Alba não são amigos, são concorrentes. Se o Brasil aderir a ALBA terá de abdicar de suas pretensões de liderança na América do Sul, e no mundo, em prol de um projeto que não é seu. Bolivar não representa nada para o povo brasileiro.
Por último, e como sempre, os culpados de tudo são os americanos e a CIA. É uma grande conspiração destes canalhas contra os laboriosos povos da América do Sul.
saudações
Na raunião havia personalidades Brasileiras e latinas que são reconhecidas internacionalmente pelo seu intelecto bélico militar/ Diplomático e Jornalistas ( Godoy )
O Brasil não pretende se unir a ALBA e esta não representa ameaça ao Brasil, na verdade quanto melhor e mais desenvolvido forem estes países vizinhos, melhor será para o Brasil. Menor será a marginalidade, o contrabando, a migração ilegal, dentre outros.
Creio que talvez você tenha que ler um pouco e se informar sobre os EUA, o todo poderoso anjo que muitos acreditam ser, e aprenderá que para eles a AL não é e nem nunca foi nada, na verdade até hoje os EUA tratam a AL como tratavam durante a Guerra Fria...
Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
- delmar
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
No primeiro item acima penso que o contrabando, a criminalidade e a pobreza deverão crescer nos países da Alba, e não o contrário, devido a uma política econômica equivocada. Só um exemplo, a Venezuela vai ter que importar café pela primeira vez em sua história. A produção continua a mesma mas uma grande parte foi contrabandeada para o exterior onde o preço é muito maior. Agora o governo da Venezuela vai importar este mesmo café, por um preço tres vezes maior que o pago aos produtores do país. A diferença sairá dos cofres públicos.O Brasil não pretende se unir a ALBA e esta não representa ameaça ao Brasil, na verdade quanto melhor e mais desenvolvido forem estes países vizinhos, melhor será para o Brasil. Menor será a marginalidade, o contrabando, a migração ilegal, dentre outros.
Creio que talvez você tenha que ler um pouco e se informar sobre os EUA, o todo poderoso anjo que muitos acreditam ser, e aprenderá que para eles a AL não é e nem nunca foi nada, na verdade até hoje os EUA tratam a AL como tratavam durante a Guerra Fria...
No segundo item não preciso me informar. Eu sei que a América do Sul está entre as menores prioridades dos americanos, para eles o "Sul" só vai até o canal do Panamá. Dali em diante é espaço vazio habitado por povos exóticos. Por isto minha discordância com os argumentos de que existe uma conspiração para derrubar o governo da Bolivia, por exemplo. Os americanos estão andando e ca@$%ndo pra Bolivia. Se ela desaparecer do mapa vai sair uma nota na quinta página dos jornais de lá. Vale o mesmo para outros países da redondeza.
Nós temos é que cuidar de nossa vida sózinhos, defender nossos interesses, negociar com todos sem ideologices, não ficar culpando os outros pelas nossas desgraças e, acima de tudo, parar de importar-se com qualquer nota publicada em um jonaleco americano ou europeu. Só assim vamos sair da miséria.
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Alguem nota algo errado nesta foto?
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Não sei se os americanos estão envolvidos ou não no golpe de estado em Honduras, mas achei meio estranho eles terem mandado hoje que os diplomatas indicados pelo presidente deposto abandonassem a embaixada de Honduras nos EUA. Parece uma forma de forçar o reconhecimento do grupo que tomou o poder (ou reconhecer que o presidente deposto não tem mais o direito de governar), o que no mínimo me parece meio deselegante, já que o golpe foi condenado pela OEA.delmar escreveu: No segundo item não preciso me informar. Eu sei que a América do Sul está entre as menores prioridades dos americanos, para eles o "Sul" só vai até o canal do Panamá. Dali em diante é espaço vazio habitado por povos exóticos. Por isto minha discordância com os argumentos de que existe uma conspiração para derrubar o governo da Bolivia, por exemplo. Os americanos estão andando e ca@$%ndo pra Bolivia. Se ela desaparecer do mapa vai sair uma nota na quinta página dos jornais de lá. Vale o mesmo para outros países da redondeza.
saudações
Leandro G. Card