Bolívia
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Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás
10/09/2008 - 15h58
Explosão em gasoduto 'corta 10% do gás enviado ao Brasil'
Marcia Carmo
De Buenos Aires para a BBC Brasil
Uma explosão na Bolívia nesta quarta-feira causou danos em parte de um gasoduto que leva gás ao mercado brasileiro e provocou a suspensão parcial do fornecimento.
O presidente da empresa estatal boliviana YPFB, Santos Ramírez, e o ministro da Presidência, Juan Ramon Quintana, confirmaram a explosão e afirmaram que o impacto no abastecimento do gás ao Brasil será de cerca de 10% do envio diário.
Segundo a agência oficial de informações boliviana, a ABI, eles afirmaram que o ataque foi um "atentado contra a pátria" e responsabilizaram a oposição que realiza protestos na região.
De acordo com a estatal boliviana, deverá haver uma diminuição diária de 3 milhões de metros cúbicos. Por contrato, a Bolívia tem que enviar 31 milhões de metros cúbicos de gás todos os dias ao país e tem cumprido o envio.
A explosão ocorreu na localidade de Palmar Grande, no Grande Chaco boliviano, no departamento (Estado) de Tarija, segundo o presidente do Comitê Civico de Tarija, Reinaldo Bayard, que faz oposição ao presidente Evo Morales. "A população ouviu uma explosão e saiu correndo", disse ele.
Bayard passou a noite em outra ocupação, na usina de Vuelta Grande, no caminho para a Argentina, onde é armazenado o gás que é enviado para o Brasil e o mercado argentino. "Esta usina também está parada", disse.
Apesar disso, Bayard afirmou que não foram os manifestantes que explodiram o gasoduto. "Não fomos nós. Foi coisa do governo para nos responsabilizar", disse ele.
Explosão em gasoduto 'corta 10% do gás enviado ao Brasil'
Marcia Carmo
De Buenos Aires para a BBC Brasil
Uma explosão na Bolívia nesta quarta-feira causou danos em parte de um gasoduto que leva gás ao mercado brasileiro e provocou a suspensão parcial do fornecimento.
O presidente da empresa estatal boliviana YPFB, Santos Ramírez, e o ministro da Presidência, Juan Ramon Quintana, confirmaram a explosão e afirmaram que o impacto no abastecimento do gás ao Brasil será de cerca de 10% do envio diário.
Segundo a agência oficial de informações boliviana, a ABI, eles afirmaram que o ataque foi um "atentado contra a pátria" e responsabilizaram a oposição que realiza protestos na região.
De acordo com a estatal boliviana, deverá haver uma diminuição diária de 3 milhões de metros cúbicos. Por contrato, a Bolívia tem que enviar 31 milhões de metros cúbicos de gás todos os dias ao país e tem cumprido o envio.
A explosão ocorreu na localidade de Palmar Grande, no Grande Chaco boliviano, no departamento (Estado) de Tarija, segundo o presidente do Comitê Civico de Tarija, Reinaldo Bayard, que faz oposição ao presidente Evo Morales. "A população ouviu uma explosão e saiu correndo", disse ele.
Bayard passou a noite em outra ocupação, na usina de Vuelta Grande, no caminho para a Argentina, onde é armazenado o gás que é enviado para o Brasil e o mercado argentino. "Esta usina também está parada", disse.
Apesar disso, Bayard afirmou que não foram os manifestantes que explodiram o gasoduto. "Não fomos nós. Foi coisa do governo para nos responsabilizar", disse ele.
Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás
Tinham que ter indo lá e protegido a exportação de gás... Agora 20 dias para consertar a tubulação destruida, 10% a menos no gás que chega ao Brasil.Briga entre governo e oposição na Bolívia já atinge fornecimento de gás ao Brasil
BRASÍLIA e LA PAZ - Os temores de interrupção no fornecimento de gás natural para o Brasil, por conta dos conflitos entre governo e oposição na Bolívia, acabaram se confirmando. O Brasil já está deixando de receber parte dos 31 milhões de metros cúbicos a que tem direito diariamente. Fontes ligadas ao assunto informaram que perda é, em média, de 2,5 milhões de metros cúbicos por dia, podendo chegar a 10%. Se a situação não se agravar, dizem essas fontes, o volume poderá se normalizar em poucos dias.
" A exportação ao Brasil até este momento tem uma redução de mais de 3 milhões de metros cúbicos diários "
Segundo o governo boliviano, as exportações foram reduzidas em função de um "atentado terrorista" contra um gasoduto, cometido por manifestantes de oposição da região sudeste do Chaco. Na tentativa de fechar o duto, os manifestantes teriam danificado uma válvula, que fica a cerca de 50 quilômetros da cidade de Yacuiba, na fronteira com a Argentina. Segundo fontes do setor de energia, uma explosão teria ocorrido em um tubo de 32 polegadas entre os campos de San Alberto e San Antonio, de onde sai a maior parte do gás consumido em São Paulo, maior mercado do gás boliviano.
A reparação do problema no equipamento, que movimenta gás de vários campos na região, demorará aproximadamente 20 dias, e o prejuízo total para a Bolívia vai superar US$ 100 milhões. Segundo o presidente da petrolífera estatal YPFB, Santos Ramírez, a redução das exportações de gás natural para o Brasil foi reduzida em 10%. Ele não mencionou se o fornecimento para a Argentina também teria sido afetado.
- A exportação ao Brasil até este momento tem uma redução de mais de 3 milhões de metros cúbicos diários - declarou Ramírez em entrevista coletiva.
No Brasil, o Ministério de Minas e Energia informou que até a tarde desta quarta-feira ainda não havia notado redução no fluxo de gás para o país. Segundo a assessoria do ministério, técnicos que estão acompanhando a questão não confirmaram, por ora, alteração no volume que o Brasil recebe diariamente.
A Comgás, maior distribuidora de gás natural do Brasil, também informou que o fornecimento da Bolívia está normal até o momento. A empresa, que atua no Estado de São Paulo, recebe cerca de 650 mil metros cúbicos diários do combustível da Bolívia.
A Bolívia está sofrendo com fortes protestos em sua região leste, controlada pela oposição, que resiste aos planos do governo de instaurar uma Constituição socialista. Os megacampos que alimentam o gasoduto prejudicado são operados por várias petrolíferas internacionais, incluindo a Petrobras e a espanhola Repsol-YPF .
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/ ... 165148.asp
Será que vai afetar as indústria de São Paulo?
Inté!! =/
- Marino
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Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás
Começa a fazer merda grande.
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10/09/2008 - 18h24
Morales expulsa embaixador dos EUA da Bolívia
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da Folha Online
O presidente da Bolívia, Evo Morales, declarou nesta quarta-feira "persona non grata" o embaixador dos Estados Unidos em La Paz, Philip Goldberg, que acusou de incentivar a divisão do país e promover o separatismo.
"Peço ao nosso chanceler da República (..) que envie hoje ao embaixador uma mensagem comunicando a decisão do governo nacional e de seu Presidente, para que retorne urgentemente a seu país", disse Morales em um ato público no Palácio Quemado, em La Paz.
Crise política
A crise política boliviana se agravou nesta quarta-feira, com a radicalização dos protestos contra Morales, em várias regiões do país, onde foram registrados ataques às infra-estruturas energéticas, prédios estatais e novos confrontos violentos entre manifestantes e policiais.
O governo denunciou hoje um atentado contra um gasoduto no sul do país, que provocou a diminuição em 10% do gás enviado ao Brasil, informou o presidente da Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), Santos Ramírez. Ele atribuiu o atentado a grupos de "paramilitares, fascistas e terroristas", supostamente organizados por forças opositoras.
O ministro da Presidência, Juan Ramón Quintana, anunciou que o governo mobilizará a partir de hoje uma "presença militar maior" nas instalações petrolíferas para evitar "os atentados criminosos".
Em Tarija (sul) também ocorreram confrontos entre autonomista e pró-Morales na capital departamental, onde foi declarada uma greve que afetou o trânsito na cidade e as operações de seu aeroporto.
Diante desta situação, o governo da Bolívia denunciou que governadores e líderes cívicos opositores promovem uma nova modalidade de golpe de Estado, de caráter civil, para desestabilizar o Executivo com ocupações de entidades públicas, bloqueios de estradas e ataques aos campos de hidrocarbonetos do sudeste do país.
O porta-voz presidencial, Ivan Canelas, disse que os opositores autonomistas querem que o governo reaja de forma violenta aos protestos e desejam provocar até "uma ou duas mortes" para poder ter uma bandeira contra Morales.
Canelas garantiu que o Executivo não responderá a essa provocação e pediu ao Ministério Público que atue perante as desordens promovidas pelos radicais. Ele voltou a chamar a oposição para o diálogo, mas os opositores desconfiam das convocações, já que nenhuma tentativa de diálogo teve sucesso antes.
O Executivo destacou a responsabilidade das Forças Armadas da Bolívia, ao não entrar em provocações, e a sua disposição de "dar a outra face" diante das ações e humilhações que sofreram por parte dos grupos violentos.
Os setores sociais próximos a Morales, como indígenas, camponeses e cocaleiros, iniciaram hoje medidas de pressão contra os protestos das regiões autonomistas dos últimos dias com o bloqueio de uma estrada para a capital de Santa Cruz que poderia durar um mês, segundo dirigentes destes grupos.
Confrontos em Santa Cruz
O atentado de hoje contra o gasoduto aconteceu depois do agitado dia de ontem na cidade de Santa Cruz, onde radicais autonomistas saquearam seis entidades estatais no meio de choques com as forças de segurança.
Nesta terça-feira, em Santa Cruz, a polícia militar recuou diante dos protestos dos autonomistas, alguns dos quais chegaram a agredir agentes.
Lá, seus governadores responsabilizaram Morales pela violência registrada no país nas últimas horas, pelo fato de o presidente boliviano não reconhecer as reivindicações autonomistas do departamento e de Beni, Pando, Tarija e Chuquisaca.
Os governadores dessas cinco regiões, todos opositores, iniciaram há mais de duas semanas uma onda de protestos contra o Executivo para exigir que a receita do Imposto Direto sobre os Hidrocarbonetos (IDH) seja devolvida. O tributo seria utilizado pelo Governo para pagar uma pensão aos maiores de 60 anos.
Aos saques de Santa Cruz, somam-se as ações similares em Sucre (capital de Chuquisaca), Trinidad (Beni) e Cobija (Pando). As autoridades departamentais e cívicas destas cinco regiões concordam em reivindicar a autonomia para seus territórios e em rejeitar a Constituição que Morales quer votar em referendo em dezembro.
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10/09/2008 - 18h24
Morales expulsa embaixador dos EUA da Bolívia
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da Folha Online
O presidente da Bolívia, Evo Morales, declarou nesta quarta-feira "persona non grata" o embaixador dos Estados Unidos em La Paz, Philip Goldberg, que acusou de incentivar a divisão do país e promover o separatismo.
"Peço ao nosso chanceler da República (..) que envie hoje ao embaixador uma mensagem comunicando a decisão do governo nacional e de seu Presidente, para que retorne urgentemente a seu país", disse Morales em um ato público no Palácio Quemado, em La Paz.
Crise política
A crise política boliviana se agravou nesta quarta-feira, com a radicalização dos protestos contra Morales, em várias regiões do país, onde foram registrados ataques às infra-estruturas energéticas, prédios estatais e novos confrontos violentos entre manifestantes e policiais.
O governo denunciou hoje um atentado contra um gasoduto no sul do país, que provocou a diminuição em 10% do gás enviado ao Brasil, informou o presidente da Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), Santos Ramírez. Ele atribuiu o atentado a grupos de "paramilitares, fascistas e terroristas", supostamente organizados por forças opositoras.
O ministro da Presidência, Juan Ramón Quintana, anunciou que o governo mobilizará a partir de hoje uma "presença militar maior" nas instalações petrolíferas para evitar "os atentados criminosos".
Em Tarija (sul) também ocorreram confrontos entre autonomista e pró-Morales na capital departamental, onde foi declarada uma greve que afetou o trânsito na cidade e as operações de seu aeroporto.
Diante desta situação, o governo da Bolívia denunciou que governadores e líderes cívicos opositores promovem uma nova modalidade de golpe de Estado, de caráter civil, para desestabilizar o Executivo com ocupações de entidades públicas, bloqueios de estradas e ataques aos campos de hidrocarbonetos do sudeste do país.
O porta-voz presidencial, Ivan Canelas, disse que os opositores autonomistas querem que o governo reaja de forma violenta aos protestos e desejam provocar até "uma ou duas mortes" para poder ter uma bandeira contra Morales.
Canelas garantiu que o Executivo não responderá a essa provocação e pediu ao Ministério Público que atue perante as desordens promovidas pelos radicais. Ele voltou a chamar a oposição para o diálogo, mas os opositores desconfiam das convocações, já que nenhuma tentativa de diálogo teve sucesso antes.
O Executivo destacou a responsabilidade das Forças Armadas da Bolívia, ao não entrar em provocações, e a sua disposição de "dar a outra face" diante das ações e humilhações que sofreram por parte dos grupos violentos.
Os setores sociais próximos a Morales, como indígenas, camponeses e cocaleiros, iniciaram hoje medidas de pressão contra os protestos das regiões autonomistas dos últimos dias com o bloqueio de uma estrada para a capital de Santa Cruz que poderia durar um mês, segundo dirigentes destes grupos.
Confrontos em Santa Cruz
O atentado de hoje contra o gasoduto aconteceu depois do agitado dia de ontem na cidade de Santa Cruz, onde radicais autonomistas saquearam seis entidades estatais no meio de choques com as forças de segurança.
Nesta terça-feira, em Santa Cruz, a polícia militar recuou diante dos protestos dos autonomistas, alguns dos quais chegaram a agredir agentes.
Lá, seus governadores responsabilizaram Morales pela violência registrada no país nas últimas horas, pelo fato de o presidente boliviano não reconhecer as reivindicações autonomistas do departamento e de Beni, Pando, Tarija e Chuquisaca.
Os governadores dessas cinco regiões, todos opositores, iniciaram há mais de duas semanas uma onda de protestos contra o Executivo para exigir que a receita do Imposto Direto sobre os Hidrocarbonetos (IDH) seja devolvida. O tributo seria utilizado pelo Governo para pagar uma pensão aos maiores de 60 anos.
Aos saques de Santa Cruz, somam-se as ações similares em Sucre (capital de Chuquisaca), Trinidad (Beni) e Cobija (Pando). As autoridades departamentais e cívicas destas cinco regiões concordam em reivindicar a autonomia para seus territórios e em rejeitar a Constituição que Morales quer votar em referendo em dezembro.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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- gusmano
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Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás
A coisa esta descambando de forma muita perigosa na Bolivia. Não faço julgamento de valores pois não tenho informação para tal, mas de qualquer forma radicalizar a ponto de promover atentados contra o patrimônio do Pais é para lá de preocupante.
[]'s
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- delmar
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Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás
Descoberta a solução para os problemas bolivianos. Era isto que estava atravancando o progresso. Agora vai.O presidente da Bolívia, Evo Morales, declarou nesta quarta-feira "persona non grata" o embaixador dos Estados Unidos em La Paz, Philip Goldberg, que acusou de incentivar a divisão do país e promover o separatismo.
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
- Wolfgang
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Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás
Gente. Isso vai feder para o lado da indústria paulista. Esqueçam PIB bom se algo acontecer...
- EDSON
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Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás
Acho que uma Guerra se aizinha de nós . E agora?
- EDSON
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Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás
10/09/2008 - 20h51
Brasil apóia legalidade e demonstra preocupação com Bolívia
BRASÍLIA (Reuters) - O Itamaraty divulgou na quarta-feira comunicado oficial por meio do qual manifesta preocupação com a violência, apóia o governo boliviano e informa que trabalha para garantir a importação de gás natural do país vizinho.
Grupos opositores ao presidente boliviano Evo Morales aumentaram os protestos e chegaram a atacar um gasoduto. Segundo o governo da Bolívia, o atentado pode reduzir em 10 por cento a capacidade de transporte do combustível ao Brasil.
"O governo brasileiro está tomando todas as medidas necessárias para garantir o abastecimento de gás no país", assegurou a nota do Ministério das Relações Exteriores.
O Itamaraty demonstrou "preocupação" com a situação da Bolívia e lamentou "o recrudescimento da violência e dos atos de desacato às instituições e à ordem legal."
"O governo brasileiro insta todos os atores políticos a que exerçam comedimento, respeitem a institucionalidade democrática e retomem os canais do diálogo e da concertação, na busca de uma solução negociada e sustentável", diz o comunicado do ministério.
O assessor da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, telefonou nesta quarta-feira ao vice-presidente da Bolívia, Álvaro Garcia Linera, para ter mais informações sobre a situação e reiterar o apoio do Brasil à legalidade no país vizinho. (Reportagem de Fernando Exman)
Brasil apóia legalidade e demonstra preocupação com Bolívia
BRASÍLIA (Reuters) - O Itamaraty divulgou na quarta-feira comunicado oficial por meio do qual manifesta preocupação com a violência, apóia o governo boliviano e informa que trabalha para garantir a importação de gás natural do país vizinho.
Grupos opositores ao presidente boliviano Evo Morales aumentaram os protestos e chegaram a atacar um gasoduto. Segundo o governo da Bolívia, o atentado pode reduzir em 10 por cento a capacidade de transporte do combustível ao Brasil.
"O governo brasileiro está tomando todas as medidas necessárias para garantir o abastecimento de gás no país", assegurou a nota do Ministério das Relações Exteriores.
O Itamaraty demonstrou "preocupação" com a situação da Bolívia e lamentou "o recrudescimento da violência e dos atos de desacato às instituições e à ordem legal."
"O governo brasileiro insta todos os atores políticos a que exerçam comedimento, respeitem a institucionalidade democrática e retomem os canais do diálogo e da concertação, na busca de uma solução negociada e sustentável", diz o comunicado do ministério.
O assessor da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, telefonou nesta quarta-feira ao vice-presidente da Bolívia, Álvaro Garcia Linera, para ter mais informações sobre a situação e reiterar o apoio do Brasil à legalidade no país vizinho. (Reportagem de Fernando Exman)
- cvn73
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Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás
Pelo jeito a "jiripoca tá piando"
Se bem que a Jimena não é de se jogar fora.
Se bem que a Jimena não é de se jogar fora.
unanimidade só existe no cemitério
- cvn73
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Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás
Não sei se entendi bem, mas pareceu-me pelo vídeo que os deficientes físicos também estão no rolo.
unanimidade só existe no cemitério
- Alcantara
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Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás
Diante desta situação, o governo da Bolívia denunciou que governadores e líderes cívicos opositores promovem uma nova modalidade de golpe de Estado, de caráter civil, para desestabilizar o Executivo com ocupações de entidades públicas, bloqueios de estradas e ataques aos campos de hidrocarbonetos do sudeste do país.
O que ele chama de "Golpe de Estado de Caráter Civil", em outros países mais democráticos isto seria chamado simplesmente de "clamor das ruas", que óbvio, não começou agora com esses atentados. O Evo Morales já deveria ter percebido que uma parte da população não estava gostando dos rumos que ele estava tomando na direção do país.
Ele governa apenas para uma parte da população e quer que todos digam amém para seus atos. Isso é o que dá legislar e governar sem amplo apoio da população. Se a Bolívia se fragmentar, a culpa será do Evo que não soube trabalhar para o bem de todos os bolivianos.
Abraços!!!
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Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás
Ainda bem que enchi o botijão do carro ontem...
Novo incidente na Bolívia reduz à metade envio de gás ao Brasil
Um novo incidente em um gasoduto boliviano provocou na quinta-feira a redução para pelo menos metade do volume normal no envio de gás natural ao Brasil, informou o consórcio operador do sistema de transporte do gás.
O Transierra, consórcio do qual participa a Petrobras, afirmou em um comunicado que "durante a noite/madrugada uma válvula de segurança (...) foi manipulada, gerando a interrupção total do serviço pelo (gasoduto) GASYRG".
Esse gasoduto transportava 14 milhões de metros cúbicos diários e sofreu na quarta-feira uma redução de 3 milhões de metros cúbicos após outro incidente atribuído pelo governo a manifestantes de oposição.
O fornecimento total de gás da Bolívia para o Brasil, antes dos incidentes no gasoduto de Transierra, na região do Chaco, girava entre 30 e 31 milhões de metros cúbicos diários.
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, está reunido com técnicos do ministério e com a Petrobras para tomar medidas adicionais ao plano de contingência da estatal e enfrentar o corte de fornecimento de gás natural da Bolívia.
Segundo a assessoria do ministro, às 16h Lobão dará uma entrevista coletiva para detalhar a operação que tentará evitar problemas de abastecimento no país.
(Por Carlos Alberto Quiroga e Denise Luna)
Reuters
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“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás
Se a coisa estourar mesmo, quero ver o que faremos com a onda de refugiados, parece que só em São Paulo já existem mais de 300 mil bolivianos.
[ ]´s
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Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás
Vocês já veêm uma Guerra civil na Bolivia, aquilo são apenas instabilidades normais desse país.
E se tiver guerra para onde esses bolivianos vão se refugiar, heim? Podem vir atrás dos parentes que moram no Brasil, e não são poucos, coisa para centenas de milhares.
E se tiver guerra para onde esses bolivianos vão se refugiar, heim? Podem vir atrás dos parentes que moram no Brasil, e não são poucos, coisa para centenas de milhares.
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Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás
Sei lá, inté o Fórum FAB-Extraoficial está fora do ar, tento entrar e aparece "EL FORO SE ENCUENTRA CERRADO TEMPORALMENTE. TIEMPO ESTIMADO PARA REACTIVACIÓN: 30 DIAS"...
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