Franz Luiz escreveu:Santiago escreveu:São Paulo, quinta-feira, 07 de janeiro de 2010
ELIANE CANTANHÊDE
Ranking or not ranking?
BRASÍLIA - O ministro Nelson Jobim avisa que a Aeronáutica NÃO FARÁ um ranking dos três caças supersônicos finalistas para renovar a sua frota, apenas analisará critérios individualmente e jogará a maçaroca para Lula decidir.
O problema é que a Aeronáutica JÁ FEZ um ranking, com seus especialistas, ouvindo empresas interessadas (Embraer à frente), consumindo quase um ano e 30 mil páginas: o sueco Gripen NG ficou em primeiro; o F-18, dos EUA, em segundo; o francês Rafale, em último.
E agora, José?
Um representante dos EUA ou da França (não conto) usou uma provocação parecida com a do ministro francês Hervé Morin contra o Gripen NG: "O Brasil prefere um Mercedes ou um fusquinha?". A resposta parece óbvia, mas não é.
Um país rico, belicoso, que invade o Paquistão e o Afeganistão sem cerimônia, certamente prefere o Mercedes. Mas, no Brasil, bonachão e de Orçamento apertado, é um luxo caro e sem sentido.
Talvez o mais adequado, como a FAB diz, seja um fusquinha mesmo: um avião menor, mais leve, pela metade do preço, custo de manutenção mais baixo e capaz de cumprir bem a função de vigilância e eventual ataque. Além de trazer tecnologia mais diretamente, com ramificação para a indústria privada e boas chances de negócios.
Assim: os engenheiros e técnicos brasileiros participam do projeto já a partir do desenho e na implementação, aprendem tudo sobre componentes e integração de sistemas e se tornam aptos à fabricação nacional, podendo transformar o país em plataforma de vendas para África e América Latina.
E o fator preço não é irrelevante.
O governo Lula acaba em um ano, mas a dívida fica, assim como o custo de manutenção por 30 anos -vida útil
de um brinquedinho assim.
Quem paga? A FAB. Que, por tudo isso, conclui que um fusca zero, de última geração, está de bom tamanho para um país como o Brasil.
elianec@uol.com.br
Bom dia Santiago e demais amigos
Triste é a repórter dizer que um fusquinha serve para batalha.
Como podemos ver neste tipo de análise com intenção de formar opinião
é que mostra bem o que o lado político dela vê na defesa.
Brinquedinhos para militares infantis ficarem calados brincando.
Esta é a visão estratégica do lado que ela defende.
um abraço
Franz
Olá Franz!,voce já tinha dado um outro post corretíssimo em que abordava a questão das Malvinas,e este mais uma vez é muito relevante.
É dificil de adimitir,que o comando de uma força aérea seja qual for em qualquer parte do mundo,se esforce em prover seus pilotos e caçadores,com um equipamento muito bom mas, "médio" tendo em vista outros equipamentos que já operam e operarão no mundo todo,e privilegie o aspecto da manutenção como primordial.
Possivelmente,exigiriam de seus políticos e governantes que adiquirissem o mais sofisticado,polivalente e temido equipamento que houvesse na face da terra,pois só ele daria garantias marginais por um determinado espaço de tempo,de que seus pilotos teriam alguma chance real de sucesso frente a opositores que tentassem macular a integridade de seu território,fariam também pressão para que os mesmos recebessem as verbas suficientes para estarem sempre de prontidão.
Pelo que vemos,no nosso país me parece que se faz um esforço descomunal na direção oposta,se vende a idéia de que qualquer "fusquinha" ou "brinquedinho" já está bom demais para esses soldadinhos de chumbo fazerem suas exibições aéreas de 7 de Setembro,e mais,muitos defendem essa idéia com unhas e dentes,por mais surreal que possa parecer.
Caças que tem de se opor em combates a adversários notadamente muito superiores a eles,invariavelmente ficam no chão,em conflitos,
por mais que estejam com a manutenção em dia ,o objetivo é preservar a vida de homens valorosos,mas que em virtude de abates eminentes estatisticamente,não tem sequer a chance de demonstrar suas habilidade,bravura e patriotismo diante de favas contadas do super trunfo evidente,qualquer habilidade pessoal seria jogada no lixo da acachapante diferença de poder de fogo e sensores.
È lamentável na minha opinião,que existam pessoas que usam farda,e defendam esse equipamento de "operação barata",para que se um dia se fizer necessário seu uso,fiquem com lonas por cima,se pensa muito pequeno e de maneira temerária,infelizmente,brincam de ter força aérea.
O certo seria exigirmos: F22,F35,Rafale,EF,SU,PAKFA,queremos o melhor porrete que pudermos comprar para combater porretes que vierem nos atacar.
Sds.