Fórum Defesa Brasil

CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA
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Senhora jornalista,
Em atenção à sua solicitação, recebida em 09 de fevereiro, participo a Vossa Senhoria que
o Brasil possui uma das maiores reservas de urânio do mundo, o que permite o suprimento das
necessidades domésticas a longo prazo, tanto para suas usinas de geração de energia, quanto para o
reator de propulsão naval.
Razões políticas de abastecimento interno, como também motivos econômicos, tornam
atraente para o Brasil que esse enriquecimento de urânio seja processado no próprio País. Vale
lembrar que o serviço de enriquecimento representa, usualmente, cerca de 34% do preço do
combustível nuclear.
Nesse sentido, o contrato entre a Indústrias Nucleares do Brasil (INB) e o Centro
Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP) prevê a implantação modular da primeira usina
brasileira de enriquecimento de urânio, em escala industrial, por meio da tecnologia de
ultracentrifugação. As duas primeiras cascatas de enriquecimento fornecidas pela Marinha já estão
operacionais nas instalações da INB, em Resende - RJ, consolidando a fase inicial deste contrato.
A operação de enriquecimento do urânio tem por objetivo aumentar a concentração do
urânio235 acima da natural - o urânio natural contém apenas 0,7% de urânio235 - para, em torno de
3%, permitir sua utilização como combustível para geração de energia elétrica.
O vaso de pressão do reator de propulsão naval (protótipo em terra), pesando
aproximadamente 15 toneladas, foi construído no Brasil e está aguardando a finalização das obras
do prédio do reator onde ele será instalado. Trata-se do primeiro reator nuclear de potência
inteiramente projetado e construído no Brasil.
A produção do combustível nuclear que abastecerá o reator de propulsão naval será
totalmente nacional, incluindo o serviço de enriquecimento isotópico. Por critério de projeto, esse
combustível será enriquecido a valores menores que 20%.
Atenciosamente,
CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA

Carlos Mathias escreveu:

com ênfase na busca pela nacionalização do
material, conforme a seguir apresentado:
Prioridades do Programa de Reaparelhamento da Marinha
Prioridade nº1 - Submarinos (convencional e nuclear) e Torpedos

Carlos Mathias escreveu:

Carlos Mathias escreveu:Que assim continue!

Porque noutras bandas as coisas parecem ser tão mais difíceis cara? É sério, fico realmente em dúvida.

Carlos Mathias escreveu:Exato, e o que o Thor trouxe hoje lá no tópico me parece mostrar que mela-mela pode realmente acontecer.
Torçamos para que não aconteça, mas haja culhões de titânio prá aguentar tanta lenga-lenga.

WalterGaudério escreveu:

Carlos Mathias escreveu:

Tá tudo dominado POWs!!!

Pedro Matta escreveu:Eu pensando que o fianciamento dos subs era externo!!!