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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

Enviado: Qui Jan 07, 2010 2:15 am
por kirk
soultrain escreveu:
knigh7 escreveu:

Quem me chamou??? :mrgreen: :mrgreen:

Brincadeiras a parte, é que eu não estou tendo tempo para os Fóruns. Eu entro na pesquisa para ver se pronunciam meu apelido (o pessoal ainda me chama de Knight7)

Vamos colocar os "pingos nos is"


1-A proposta da Rafale Int. para valores iguais ao da AdLA tanto da aeronave quanto o que envolve os custos de operação da aeronave (esta última ao custo de EUR 9.800 ) são para 10 anos.
2-O UPC do Super Hornet oferecido ao Brasil é de US$55 mi, que é menor que o do Gripen NG. E a diferença do custo de hora voo entre o SuperHornet e o GripenNG calculado pela GPFX2 é um pouco menor que 30%.
3-Quanto ao pacote de armamento, já foram divulgados oficialmente, exceto o do GripenNG, acho.
Com relação ao do GripenNG, seja o valor UPC de US$5*,8 , os misseis (que chegam a 200, oferecendo inclusive a possibilidade de serem entregues num lote inicial e o restante, no caso dos mísseis da Darter, ao longo de 7 anos), vocês podem perguntar ao Palpiteiro e ao Antonio Alvarenga, ambos consultores da Gripen, que eles podem informar melhor...

4-Quando houve a definição política pelo Rafale? É um tanto difícil saber exatamente, até porque não foi ainda formalizada. Pelo que se observa na imprensa, foi em 6 de setembro. Mas não é isso, certamente, mas em julho, logo após a chegada do presidente ao Brasil, vindo da França. Eu, na época tracei um quadro bem claro do porquê da decisão do Rafale. A única mudança importante, após, que deu um Booster dentro da FAB a proposta do SuperHornet, foi a autorização do Congresso Norte -Americano a transf. de Tecnologia. Em fins de abril, em relatório interno, a GPFX2 desaconcelhou a proposta norte-americana em vista da ausência do aval do Congresso Norte-Americano.
Há foristas que dizem que as propostas são ultra-secretas, blá-blá-blá. Sim, os documentos com certeza não saem, mas as palavras sim. Logo após esse relatório interno da GPFX2, o Embaixador Sobel se reuniu às pressas com Saito.

5-Ao contrário do que dizem, o Rafale não apresenta nenhum problema de ordem técnica importante. Ao contrário, é o mais bem avaliado tecnicamente. E o que apresenta maior potencial de desenvolvimento. Eu era um crítico desse caça. Não sou mais.


6-A Gripen não convenceu a FAB a respeito dos prazos de desenvolvimento do GripenNG. E é um ponto forte contra ele. Mas se a escolha do caça dependesse da FAB, não seria o Rafale. A FAB tem uma ala norte-americana forte, o custo de operação-40% maior que o calculado para o SuperHornet atua contra o caça francês. O Rafale foi considerado um caça de manutenção bem mais trabalhosa que os outros 2. Mas foi considerado o mais sofisticado.

7- A Boeing ou SAAB vão conseguir reverter a preferência do Gov. Federal pelo Rafale? Na minha opinião, não. Mas diga-se de passagem, com o Rafale, nósvamos ter o caça de 4,5g mais avançado. Mas ele tem de vir, na minha opinião, com um CLS de 20 anos (foi oferecido CLS de 5, 8, 10 e 20 anos).


8-O FX2 é, naturalmente, absurdamente complexo para 1 post. Por mais que se escreva, sempre faltará um montão de detalhes, estes, aliás, que transbordam meu irrisório conhecimento sobre o processo. Mas na medida do possível, posso aclarar.

Atenciosamente
Ok, então eu vou fazer um resumo:

O SH - A FAB tem uma ala norte-americana forte, não é o mais caro não é o mais barato, mas irracionalmente o lobby da ala.

O Rafale, racionalmente é o melhor tecnicamente, o mais sofisticado, o que tem mais possibilidades de evolução e é o que tem apoio politico e ainda vem com um pacote de manutenção por 10 ou 20 anos tudo incluído.

O NG é o azarão, o mais arriscado, mas o mais barato.


As diferenças de custo não são muito significativas, mas explique-me então qual a racionalidade disto tudo? A FAB decide do lobby de uma ala?

A "FAB" sabe escolher? A ser verdade o que a imprensa diz...

Você defende mesmo o quê?
Olá soultrain,

Acredito que o MAIOR azarão no momento é o Rafale!

Sds
kirk

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

Enviado: Qui Jan 07, 2010 2:17 am
por soultrain
:lol: :lol: :lol: :lol:

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

Enviado: Qui Jan 07, 2010 8:10 am
por P44
Matheus escreveu:Se a FAB não quer o Rafale, que porra é que esse caça faz na short list?!

Se não queriam e mesmo assim o colocaram na short list que engulam a compra ou continuem sendo esta bosta que sempre foi, com aviões de transporte novos e caças de quinta!
[009] [009] [009]

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

Enviado: Qui Jan 07, 2010 8:23 am
por LEO
Pra mim é o seguinte: a FAB escolheu o Gripen? Se sim, fecha a conta e passa a régua, pô!

10 anos pra escolher um caça é brincadeira também né. :evil:

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

Enviado: Qui Jan 07, 2010 8:41 am
por kekosam
Não sei se já foi postado, pois não consigo acompanhar este fórum aqui (parece que vocês não tem mais nada pra fazer... :mrgreen: ). Se sim, me desculpem; se não, achei interessante a opinião dos caras:

================

Por Alexandre Galante e Fernando “Nunão” De Martini

Quem acompanha a realidade das Forças Armadas brasileiras há anos sabe a verdadeira situação reinante nos quartéis, bases aéreas e meios navais. Quase sempre tem faltado dinheiro para as coisas básicas, como comida e uniformes. Para munição então, nem se fala.

Na FAB, o contingenciamento constante dos recursos tem obrigado a Força a diminuir o número de horas de voo dos seus pilotos e a manter vários aviões no chão, por falta de dinheiro para manutenção. Ocasionalmente, a situação parece melhorar, mas mesmo assim, ainda aquém das necessidades de uma Força Aérea competitiva.

Quase não há recursos para investimentos. Os melhores equipamentos da FAB e da Marinha foram comprados durante os Governos Militares, há décadas, tendo passado por modernizações para se manterem minimamente competitivos com os cenários atuais, ou sendo desativados e substituídos, em grande parte, por equipamentos de segunda mão, com algumas notáveis exceções, das quais os A-29 são um exemplo. Os Governos Civis, apesar de algumas iniciativas mais recentes, não souberam definir o que querem do Brasil em matéria de Defesa, ou conciliar o discurso com a prática.

É o caso do atual governo que, mesmo tendo criado a END (Estratégia Nacional de Defesa), continuou contingenciando os recursos destinados ao custeio das Forças Armadas e não defininiu um percentual do PIB constante para a Defesa. Os royalties do petróleo da Marinha, por exemplo, continuam contingenciados e ainda querem deixar a Marinha fora dos projetados lucros do Pré-Sal.

A FAB, por sua vez, parece saber que os contingenciamentos continuarão. Quando a situação aperta, são as Forças Armadas os primeiros alvos da Equipe Econômica do Governo. Então faz sentido que a Força Aérea escolha um caça que seja barato de manter e voar (caso se confirmem as informações do relatório divulgadas pela Folha de São Paulo), pois é essa a realidade do Brasil.

O Rafale, que teve sua preferência sinalizada pelo Presidente da República e pelo Ministro da Defesa, é um ótimo avião de combate, mas seu custo operacional é, muito provavelmente, 10 vezes superior ao do caça mais usado pela FAB atualmente, o F-5. Para uma Força que luta constantemente para manter seus aviões voando, receber um avião sofisticado que não terá garantia de recursos para se manter plenamente operacional é uma temeridade.

Esse é o nó operacional, aquele que faz a diferença no dia-a-dia e na real capacidade de dissuasão da Força, um nó que pode ser desatado, em parte, caso a transferência de tecnologia, indispensável para a operação local de um novo caça, seja realizada a contento. E que também pode ser ainda mais apertado caso essa transferência se complique, o que vale para todos os três finalistas.

Para a operação na realidade da FAB, não faz sentido um Governo que já cancelou o primeiro F-X por causa do “Fome Zero”, escolher no F-X2 o avião mais caro. Para ser coerente, o Governo deveria escolher também o mais barato.

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

Enviado: Qui Jan 07, 2010 8:53 am
por helio
PRick escreveu:
helio escreveu:Carlos Mathias
Existem muitas teorias de conspiração.
Eu apenas, citei os acontecimentos e suas consequencias que com certeza vc deve estar de acordo.
Existe uma versão (da qual eu acredito) divulgado pela mídia pelo Roberto Godoy , após o anuncio do nosso Presidente dando preferencia ao Rafale e autorizando o inicio das negociações, foi alertado pelo pessoal do MD de possiveis consequencias dos concorrentes.
As regras da concorrencia previam que o vencedor seria escolhido pelo presidente após a analise do relatório com as propostas dos concorrentes.
Como houve uma violação das regras da concorrencia, o governo brasileiro poderia ser processado por não cumprir as regras. Ainda segundo o Godoy, até aquele momento cada concorrente teria desembolsado pelo menos U$20 milhões na competição.
O que comprova esta teoria foi quando o MD anunciou um novo BAFO, permitindo que todos os competidores apresentassem novas propostas.
O resto todos nós conhecemos, virou tema corrente como expliquei até de porteiro de prédio. Não estou afirmando que este assunto deva ser confidencial, entretanto está tendo um exagero de holofotes, coisa que ninguém esperava.

Abraços

Hélio
Não existe concorrência, existe uma compra direta,
Na prática é uma concorrencia, aonde cada um apresenta suas propostas.O que não é, e acredito vc querer se referir é uma LICITAÇÃO

baseada nos artigos de Lei das Licitações 8666, para sua dispensa, a partir disso não existe rito, processo legal, portanto, não há o que cobrar nada. O Presidente pode tomar a decisão a qualquer momento, esperar o relatório da FAB, decidir sem ele, etc..

Isso nada tem haver com o que ocorre em nossa mídia, onde leviandade, picaretagem, entre outras coisas anda correndo solta. Vivemos um autêntico apocalípse midiático, sem controle, sem sentido, dá nojo, pena, enfim, festival deprimente tudo em prol da politicagem e ganho econômico.
Bem vindo a democracia Prick. Quem sabe vc preferisse estar em Cuba aonde só existe o Granma, lendo somente loas ao governo.
Eu prefiro muito mais a liberdade de imprensa, aonde cada um escreve o que quer, sem patrulhas ideológicas censurando.
[]´s
Um abraço
Hélio

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

Enviado: Qui Jan 07, 2010 8:59 am
por helio
PRick escreveu:
Wolfgang escreveu:Quero ver a cara de todo mundo quando o relatório real vier à tona e não indicar o Gripen com a melhor média no geral. Me cobrem.

O galho é que enquanto isso, temos que ficar vendo a palhaçada ou o circo que está se armando. Sem dúvida, parece não haver vida pensante na mídia e seus leitores, qualquer coisa é aceita. 8-] 8-]

[]´s
Cada país tem um povo e consequentemente uma mídia que merece!

Hélio

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

Enviado: Qui Jan 07, 2010 9:07 am
por Penguin
São Paulo, quinta-feira, 07 de janeiro de 2010


ELIANE CANTANHÊDE

Ranking or not ranking?

BRASÍLIA - O ministro Nelson Jobim avisa que a Aeronáutica NÃO FARÁ um ranking dos três caças supersônicos finalistas para renovar a sua frota, apenas analisará critérios individualmente e jogará a maçaroca para Lula decidir.
O problema é que a Aeronáutica JÁ FEZ um ranking, com seus especialistas, ouvindo empresas interessadas (Embraer à frente), consumindo quase um ano e 30 mil páginas: o sueco Gripen NG ficou em primeiro; o F-18, dos EUA, em segundo; o francês Rafale, em último.
E agora, José?
Um representante dos EUA ou da França (não conto) usou uma provocação parecida com a do ministro francês Hervé Morin contra o Gripen NG: "O Brasil prefere um Mercedes ou um fusquinha?". A resposta parece óbvia, mas não é.
Um país rico, belicoso, que invade o Paquistão e o Afeganistão sem cerimônia, certamente prefere o Mercedes. Mas, no Brasil, bonachão e de Orçamento apertado, é um luxo caro e sem sentido.
Talvez o mais adequado, como a FAB diz, seja um fusquinha mesmo: um avião menor, mais leve, pela metade do preço, custo de manutenção mais baixo e capaz de cumprir bem a função de vigilância e eventual ataque. Além de trazer tecnologia mais diretamente, com ramificação para a indústria privada e boas chances de negócios.
Assim: os engenheiros e técnicos brasileiros participam do projeto já a partir do desenho e na implementação, aprendem tudo sobre componentes e integração de sistemas e se tornam aptos à fabricação nacional, podendo transformar o país em plataforma de vendas para África e América Latina.
E o fator preço não é irrelevante.
O governo Lula acaba em um ano, mas a dívida fica, assim como o custo de manutenção por 30 anos -vida útil de um brinquedinho assim.
Quem paga? A FAB. Que, por tudo isso, conclui que um fusca zero, de última geração, está de bom tamanho para um país como o Brasil.

elianec@uol.com.br

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

Enviado: Qui Jan 07, 2010 9:12 am
por Skyway
Bourne escreveu:
Skyway escreveu: Opa....direitos autorais!
Pode ir pagando, e é em dinheiro! :mrgreen:
Parece fala clichê de filme porno [098]

Pode aparecer também como "my Gooooddd.... my Goooodddd.... ohhhhh...."

Um homem não pega bem falando essa expressão. :lol:
Não pega bem é alguem imaginar que um "Ai meu deus" parece com fala clichê de filme pornô. :wink:

E mesmo assim, na hora H, qual o problema de se falar "ai meu deus"? Só mulher pode falar durante o sexo? :roll:

Calma Bourne, quando você tiver mais experiência com mulheres vai ver como é. :wink:

Um abraço!

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

Enviado: Qui Jan 07, 2010 9:12 am
por Penguin
São Paulo, quinta-feira, 07 de janeiro de 2010

Rumo a Paris, Amorim diz que escolha de caças é política
Em Genebra, chanceler afirma que "não se trata de decisão puramente militar"

Ministro participa de evento que já estava marcado e pode ter encontro com Sarkozy; diplomacia brasileira prevê discussão de relatório da FAB

LUCIANA COELHO
DE GENEBRA
ELIANE CANTANHÊDE
DA COLUNISTA DA FOLHA

O chanceler Celso Amorim, que estava ontem em Genebra e hoje participa de seminário em Paris ao lado do presidente francês, Nicolas Sarkozy, disse que a decisão sobre a compra de 36 caças supersônicos para a Força Aérea Brasileira será política e "não se trata de uma decisão puramente militar".
"A decisão final é sempre política, pois é tomada por órgãos políticos", disse Amorim ontem, em resposta a um jornalista francês durante uma entrevista coletiva, depois de se reunir com o chanceler da Autoridade Nacional Palestina, Riad Malki, em Genebra.
"Evidentemente será tudo estudado, os relatórios [técnicos] serão levados em conta, mas quem vai decidir é o ministro da Defesa, é o presidente da República", continuou o ministro das Relações Exteriores. "A decisão cabe ao presidente, auxiliado por seu Conselho de Defesa. Não se trata de uma decisão puramente militar", disse.
Amorim foi a primeira autoridade a falar sobre a opção técnica da FAB a favor dos caças suecos Gripen NG, em detrimento dos franceses Rafale, preferidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim. A conclusão da FAB foi antecipada pela Folha anteontem e, para fins de consumo público, ainda não foi oficialmente entregue a Jobim.
Hoje, o próprio presidente Sarkozy terá uma boa chance de questionar Amorim sobre a preferência da Aeronáutica pelos caças suecos e voltar a pressionar a favor dos franceses -que já têm uma parceria estratégica e um acordo militar assinados com o Brasil, para fornecimento de submarinos e helicópteros.
Sarkozy vai abrir um seminário sobre crise econômica em Paris, e Amorim estará presente. O seminário, marcado bem antes da divulgação da avaliação técnica da FAB sobre os caças, será na École Militaire, com o título "Novo Mundo, Novo Capitalismo?".
A resposta de Amorim a qualquer indagação já foi ensaiada na resposta ao jornalista francês, em Genebra. Na expectativa do Itamaraty, Amorim voltará também a ser abordado sobre a questão dos caças tanto pelos jornalistas quanto pelo assessor diplomático do governo francês, Jean Levitte, com quem tem almoço marcado hoje, depois do seminário.
No dia 7 de Setembro do ano passado, quando o Brasil divulgou nota atropelando o processo de seleção da FAB e anunciando prematuramente a decisão pelos Rafale, Amorim ajudou a aumentar o mal-estar ao ratificar a decisão em entrevista. O governo, depois, foi obrigado a recuar.
O embarque de volta do ministro a Brasília está previsto para hoje à tarde.
O ministro da Defesa, que ao contrário de Amorim não tem comentado publicamente o relatório da Aeronáutica, mantém a versão, por meio de sua assessoria, de que não viu o relatório e que continua válido o que declarou à Folha em dezembro: que a FAB não fará um ranking dos aviões e que é Lula quem decide.

Negócio de até R$ 10 bi
A compra dos caças, 36 unidades, está estimada em até R$ 10 bilhões, dependendo da proposta negociada. O desejo dos militares é que, em etapas subsequentes, a substituição de frota chegue a um total estimado de 120 aviões.
A decisão é soberana do presidente, já que é um assunto de segurança nacional. Mas o fato de a FAB ter colocado o preferido do governo em terceiro lugar, atrás do Gripen e do americano Boeing F-18, cria um incômodo político -não menos porque as Forças Armadas estão melindradas com a ideia do governo de levar ao banco dos réus os crimes cometidos apenas pelo lado dos militares durante a ditadura.

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

Enviado: Qui Jan 07, 2010 9:16 am
por Penguin
São Paulo, quinta-feira, 07 de janeiro de 2010


"Rafale é Ferrari, e Gripen é Volvo", afirma francês
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE PARIS

Ao comentar o caso pela primeira vez, o ministro da Defesa francês, Hervé Morin, comparou o Rafale a um carro esportivo italiano Ferrari e o Gripen, a um veículo mais familiar da marca sueca Volvo. "Não se pode comparar o incomparável", afirmou à rádio francesa RMC.
Questionado sobre o custo do Rafale, superior ao do Gripen e ao do concorrente americano na disputa, o Boeing F-18, Morin disse: "É possível comparar uma Ferrari, que é o Rafale, com um Volvo, que é o Gripen?"
O ministro afirmou que o caça francês é o único no mundo que pode, no mesmo voo, fazer funções de combate aéreo, ataque a solo e reconhecimento. Isso é uma vantagem competitiva contra o Gripen e o F-18.

Mentira deslavada!

Morin também reforçou a ideia de que a decisão final será muito mais política do que técnica. Segundo ele, a França e o Brasil têm hoje uma parceria estratégica que "vai muito além da simples relação entre cliente e fornecedor", disse o ministro.
Brasil e França já assinaram, em 2009, acordo militar para compra de submarinos e helicópteros de mais de R$ 20 bilhões e firmaram uma parceria visando alinhar interesses políticos e de suas indústrias de defesa.
A Saab e a Boeing afirmaram não conhecer o relatório da FAB. (ANA CAROLINA DANI)

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

Enviado: Qui Jan 07, 2010 9:17 am
por Franz Luiz
Santiago escreveu:São Paulo, quinta-feira, 07 de janeiro de 2010


ELIANE CANTANHÊDE

Ranking or not ranking?

BRASÍLIA - O ministro Nelson Jobim avisa que a Aeronáutica NÃO FARÁ um ranking dos três caças supersônicos finalistas para renovar a sua frota, apenas analisará critérios individualmente e jogará a maçaroca para Lula decidir.
O problema é que a Aeronáutica JÁ FEZ um ranking, com seus especialistas, ouvindo empresas interessadas (Embraer à frente), consumindo quase um ano e 30 mil páginas: o sueco Gripen NG ficou em primeiro; o F-18, dos EUA, em segundo; o francês Rafale, em último.
E agora, José?
Um representante dos EUA ou da França (não conto) usou uma provocação parecida com a do ministro francês Hervé Morin contra o Gripen NG: "O Brasil prefere um Mercedes ou um fusquinha?". A resposta parece óbvia, mas não é.
Um país rico, belicoso, que invade o Paquistão e o Afeganistão sem cerimônia, certamente prefere o Mercedes. Mas, no Brasil, bonachão e de Orçamento apertado, é um luxo caro e sem sentido.
Talvez o mais adequado, como a FAB diz, seja um fusquinha mesmo: um avião menor, mais leve, pela metade do preço, custo de manutenção mais baixo e capaz de cumprir bem a função de vigilância e eventual ataque. Além de trazer tecnologia mais diretamente, com ramificação para a indústria privada e boas chances de negócios.
Assim: os engenheiros e técnicos brasileiros participam do projeto já a partir do desenho e na implementação, aprendem tudo sobre componentes e integração de sistemas e se tornam aptos à fabricação nacional, podendo transformar o país em plataforma de vendas para África e América Latina.
E o fator preço não é irrelevante.
O governo Lula acaba em um ano, mas a dívida fica, assim como o custo de manutenção por 30 anos -vida útil de um brinquedinho assim.
Quem paga? A FAB. Que, por tudo isso, conclui que um fusca zero, de última geração, está de bom tamanho para um país como o Brasil.

elianec@uol.com.br
Bom dia Santiago e demais amigos

Triste é a repórter dizer que um fusquinha serve para batalha.
Como podemos ver neste tipo de análise com intenção de formar opinião
é que mostra bem o que o lado político dela vê na defesa.
Brinquedinhos para militares infantis ficarem calados brincando.
Esta é a visão estratégica do lado que ela defende.

um abraço

Franz

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

Enviado: Qui Jan 07, 2010 9:18 am
por Penguin
São Paulo, quinta-feira, 07 de janeiro de 2010

ANÁLISE

Francês fez propaganda gratuita do caça sueco
Após testar os modelos Rafale, F-18 e Gripen, a FAB concluiu que todos servem ao Brasil, daí a preferência pelo mais barato

IGOR GIELOW
SECRETÁRIO DE REDAÇÃO

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Foi infeliz, para fins da competição nos termos estabelecidos pela FAB, a comparação feita ontem pelo ministro da Defesa da França. Hervé Morin disse que o seu concorrente no F-X2, o Dassault Rafale, é "uma Ferrari" disputando contra "um Volvo" -no caso, o sueco Gripen NG, preferido pelo relatório técnico da Aeronáutica.

Morin cunhou uma propaganda gratuita para os suecos: se o Volvo fizer o que você quer, para que gastar uma fortuna a mais com a Ferrari?

Esse questionamento está no centro da análise feita pela FAB, que de todo modo não analisou apenas o avião, mas o pacote de vantagens tecnológicas-industriais que veio com cada um deles.
Mas estreitando a análise ao caráter militar, para ficar na comparação de Morin, a FAB parece ter adotado o slogan involuntário do ministro.

O Rafale é um avião de uma classe diferente da do Gripen, por ser um caça mais pesado e com duas turbinas, contra o monomotor sueco que decola com oito toneladas a menos de peso que o francês.

Para os franceses, isso mostra o quão inequívoca é a vantagem de seu produto. A análise da FAB viu outros dados. Se o Gripen levanta voo com 16,5 toneladas totalmente armado e com tanques cheios, 44% desse valor é em armas. No caso do Rafale, essa proporção cai a 38%. No F-18, a 23%.

Ou seja, o sueco leva menos armas, mas é mais eficiente ao fazê-lo, e isso significa economia de combustível, lubrificantes e dos sistemas do avião. A sua fabricante, a Saab, diz ainda que sua hora-voo é de US$ 4.000, contra US$ 14 mil dos dois concorrentes -os franceses já disputaram esse número, mas não apresentaram a contestação no papel.

Ao definir que seu novo avião substituiria aviões de interceptação, de combate aéreo e de ataque a solo, a FAB obrigou que os caças fossem multiuso. E os três o são. Contra o Gripen NG há o fato óbvio: ele ainda é um avião em desenvolvimento, logo essa sua capacidade é teórica, baseada no desempenho projetado em seu protótipo de demonstração.

Tanto o Rafale quanto a versão oferecida do F-18, por sua vez, são comprovadamente aviões multiuso. O francês tem o diferencial de poder trocar de função em pleno voo, enquanto os americanos saem de solo com sua missão definida.
Cada avião tem sua vantagem. Se o fato de ser monomotor foi relevado pela FAB, já que o medo de falhas de motor é menor hoje em dia, qualquer piloto prefere ter em mãos a potência dupla de um biturbina como o F-18 e o Rafale. Ser menor e ter só uma fonte de calor de motor, contudo, deixa o Gripen menos visível ao radar.

Como computador voador que todos os três são, o Gripen leva vantagem e o F-18 fica mais para trás. Só que ele conta com um radar, ironicamente francês, que ainda não está operacional. Todos os três têm raio de ação semelhantes.

Depois de testar extensivamente os três modelos, durante meses de análise, a FAB determinou que todos têm as condições para cumprir a missão prevista. Logo, foi aí que a FAB preferiu o "Volvo" à "Ferrari". Com uma frota constantemente no chão por falta de dinheiro para voar, o preço foi determinante na escolha.

A isso soma-se o já sabido: o projeto mais aberto do Gripen permite maior absorção de conhecimento pela indústria nacional, apesar dos riscos embutidos nisso. Todas as empresas prometeram transferências tecnológicas e construção de partes ou até de todo o avião no Brasil, mas a Saab apresentou um que agradou mais à Embraer, a grande beneficiária nacional do F-X2.

Resta agora o óbvio: a decisão política. Os franceses estão muito à frente nesse quesito, e os americanos, lá atrás por conta das desconfianças tradicionais sobre os humores futuros de Washington -que a rigor deveriam se aplicar a Paris também, como os israelenses abandonados nas guerras da década de 70 sabem.

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

Enviado: Qui Jan 07, 2010 9:19 am
por Wolfgang
Santiago escreveu:São Paulo, quinta-feira, 07 de janeiro de 2010


ELIANE CANTANHÊDE

Ranking or not ranking?

BRASÍLIA - O ministro Nelson Jobim avisa que a Aeronáutica NÃO FARÁ um ranking dos três caças supersônicos finalistas para renovar a sua frota, apenas analisará critérios individualmente e jogará a maçaroca para Lula decidir.
O problema é que a Aeronáutica JÁ FEZ um ranking, com seus especialistas, ouvindo empresas interessadas (Embraer à frente), consumindo quase um ano e 30 mil páginas: o sueco Gripen NG ficou em primeiro; o F-18, dos EUA, em segundo; o francês Rafale, em último.
E agora, José?
Um representante dos EUA ou da França (não conto) usou uma provocação parecida com a do ministro francês Hervé Morin contra o Gripen NG: "O Brasil prefere um Mercedes ou um fusquinha?". A resposta parece óbvia, mas não é.
Um país rico, belicoso, que invade o Paquistão e o Afeganistão sem cerimônia, certamente prefere o Mercedes. Mas, no Brasil, bonachão e de Orçamento apertado, é um luxo caro e sem sentido.
Talvez o mais adequado, como a FAB diz, seja um fusquinha mesmo: um avião menor, mais leve, pela metade do preço, custo de manutenção mais baixo e capaz de cumprir bem a função de vigilância e eventual ataque. Além de trazer tecnologia mais diretamente, com ramificação para a indústria privada e boas chances de negócios.
Assim: os engenheiros e técnicos brasileiros participam do projeto já a partir do desenho e na implementação, aprendem tudo sobre componentes e integração de sistemas e se tornam aptos à fabricação nacional, podendo transformar o país em plataforma de vendas para África e América Latina.
E o fator preço não é irrelevante.
O governo Lula acaba em um ano, mas a dívida fica, assim como o custo de manutenção por 30 anos -vida útil de um brinquedinho assim.
Quem paga? A FAB. Que, por tudo isso, conclui que um fusca zero, de última geração, está de bom tamanho para um país como o Brasil.

elianec@uol.com.br
Por pressão do Planalto, relatório da FAB não terá ranking de caças
Versão final de parecer a ser entregue para Jobim fica sem 'hierarquização' que indicava preferência pelo Gripen
BRASÍLIA
O relatório técnico que o Comando da Aeronáutica apresentará ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, com a avaliação dos modelos de caças para a renovação da frota da Força Aérea Brasileira (FAB), não vai conter uma "hierarquização" das propostas internacionais. A FAB iria recomendar o Gripen NG, da empresa sueca Saab, mas foi pressionada pelo governo e não entrará no mérito de qual a melhor opção para o projeto FX-2, que prevê a compra de 36 caças.

A versão final do relatório já havia sido "reexaminada", para cortar do texto o ranking das propostas, quando o documento foi publicado pelo jornal Folha de S. Paulo. O novo texto deverá ser apresentado a Jobim na próxima semana. O vazamento foi interpretado pelo Palácio do Planalto como uma derradeira tentativa da Aeronáutica de constranger o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a optar pelo caça sueco, o mais barato entre os três concorrentes.

ÚLTIMO LUGAR

Seria, na prática, a última cartada para desbancar a França. Motivo: Lula já manifestou diversas vezes sua preferência pelo caça francês Rafale, da empresa Dassault. Na versão preliminar do documento produzido pelo Comando da Aeronáutica, porém, o Rafale ficou em terceiro e último lugar, por ser considerado mais caro e com custo de operação mais alto. O modelo F-18 Super Hornet, da norte-americana Boeing, ocupava a segunda posição.

"Depois que foi apresentado esse primeiro balanço, foi tudo revisado", disse ao Estado um importante auxiliar de Lula. Ele negou, porém, que o presidente ou mesmo Jobim tenham obrigado a FAB a mudar de posição. "A situação é muito complexa e os relatórios são técnicos. Não dá para comparar equipamentos diferentes assim, até porque um dos modelos ainda é um projeto", completou o assessor do Planalto, numa referência ao Gripen.

Jobim está de férias e não quis comentar o assunto. Tanto ele como Lula, no entanto, ficaram extremamente contrariados com a divulgação das conclusões do documento da Aeronáutica.

DECISÃO POLÍTICA

Para o governo, essa polêmica já estava superada porque existe uma decisão política pró-Rafale. Esse compromisso foi explicitado durante visita ao Brasil do presidente da França, Nicolas Sarkozy, em setembro. Naquela ocasião, foi divulgado um comunicado conjunto no qual o Brasil sinalizava a intenção de comprar o avião francês. Em carta de próprio punho, Sarkozy se comprometeu a reduzir o preço do Rafale e a fazer uma "transferência irrestrita" de tecnologia na fabricação do caça.

Menos de um mês depois, porém, brigadeiros da Aeronáutica procuraram integrantes da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara. Disseram que o sueco Gripen seria o mais adequado para a renovação da frota da FAB pela relação custo-benefício. Não foi só: expuseram com todas as letras os pontos fracos da proposta francesa.

Pelos números apresentados à época, o custo de operação do Gripen seria de US$ 4,5 mil por hora/voo; o do F-18, de US$ 10 mil; e o do Rafale, US$ 16 mil.

"SAIA JUSTA"

"A decisão sobre a compra dos caças vai muito além dos preços", afirmou o presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP). "O que está em jogo é se vale a pena ou não fortalecer a parceria com a França, que é estratégica para o Brasil. Eu avalio que sim."

Para o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), Lula ficaria numa "saia justa" se fosse mantido o relatório do Comando da Aeronáutica listando o Gripen como o melhor caça. "A hierarquização estreita muito a margem de manobra do presidente", disse Jungmann, que comanda a Frente Parlamentar da Defesa Nacional. "Há espaço para a decisão política se aliar à solução técnica, sem criar problemas para o presidente."






A FAB vai ficar de F-5... :lol: :lol:

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

Enviado: Qui Jan 07, 2010 9:22 am
por suntsé
Santiago escreveu:São Paulo, quinta-feira, 07 de janeiro de 2010


ELIANE CANTANHÊDE

Ranking or not ranking?

BRASÍLIA - O ministro Nelson Jobim avisa que a Aeronáutica NÃO FARÁ um ranking dos três caças supersônicos finalistas para renovar a sua frota, apenas analisará critérios individualmente e jogará a maçaroca para Lula decidir.
O problema é que a Aeronáutica JÁ FEZ um ranking, com seus especialistas, ouvindo empresas interessadas (Embraer à frente), consumindo quase um ano e 30 mil páginas: o sueco Gripen NG ficou em primeiro; o F-18, dos EUA, em segundo; o francês Rafale, em último.
E agora, José?
Um representante dos EUA ou da França (não conto) usou uma provocação parecida com a do ministro francês Hervé Morin contra o Gripen NG: "O Brasil prefere um Mercedes ou um fusquinha?". A resposta parece óbvia, mas não é.
Um país rico, belicoso, que invade o Paquistão e o Afeganistão sem cerimônia, certamente prefere o Mercedes. Mas, no Brasil, bonachão e de Orçamento apertado, é um luxo caro e sem sentido.
Talvez o mais adequado, como a FAB diz, seja um fusquinha mesmo: um avião menor, mais leve, pela metade do preço, custo de manutenção mais baixo e capaz de cumprir bem a função de vigilância e eventual ataque. Além de trazer tecnologia mais diretamente, com ramificação para a indústria privada e boas chances de negócios.
Assim: os engenheiros e técnicos brasileiros participam do projeto já a partir do desenho e na implementação, aprendem tudo sobre componentes e integração de sistemas e se tornam aptos à fabricação nacional, podendo transformar o país em plataforma de vendas para África e América Latina.
E o fator preço não é irrelevante.
O governo Lula acaba em um ano, mas a dívida fica, assim como o custo de manutenção por 30 anos -vida útil de um brinquedinho assim.
Quem paga? A FAB. Que, por tudo isso, conclui que um fusca zero, de última geração, está de bom tamanho para um país como o Brasil.

elianec@uol.com.br
Por este ponto de vista a FAB tem uma visão bem realista.


Os caras não definem nada de concreto para as nossas forças armadas e ainda abrem o bico quando a FAB não escolhe o BRINQUEDINHO da preferencia deles.

Os EUA só esta rondando as nossas cercanias por causa do amadorismo dos politicos da america do sul em questões estratégicas.