Fórum Defesa Brasil

Só por que um ascensoristas do Senado ganha R$ 16 mil???

Essa função merece por que cuida da vida dos grandes líderes do país. Mais que funções na administração e funcionalismo público bem menos importantes. por exemplo, um professor universitário com doutorado que ficou uma década estudando e está na nata da elite intelectual ganha escandalosos R$ 7 mil e pouco. Ou analistas econômicos financeiro e engenheiros da Petrobras que lidam com projetos de milhões ganham o salário faraônico de R$ 5 mil em inicio de carreira. Ou um técnico de universidade federal que ganha o absurdo de R$ 1500 reais. É claro que são valores brutos.

Cada medida...

http://economia.ig.com.br/2012-06-15/go ... tados.html

ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta sexta-feira que o governo federal disponibilizará uma linha de crédito no valor de 20 bilhões de reais para os Estados entre outras medidas, um movimento para fazer frente à crise internacional.

O financiamento terá prazo de 20 anos, com um ano de carência, e taxa de juros de 1,1% mais a TJLP com a garantia da União. Ainda devem ser estimuladas parcerias público-privadas e reduzida a tributação para contratação de serviços.

Efeitos colaterais do Bolsa Família.

O Globo - Editorial - 16.06.12.

Desde o surgimento dos primeiros programas de transferência de renda, mediante contrapartidas, já se passaram quase duas décadas, período mais do que suficiente para este tipo de ação social sofrer aperfeiçoamentos.

As primeiras “bolsas” — surgidas em 1994 e 95, em Campinas, na gestão do prefeito tucano José Roberto Magalhães Teixeira, e em Brasília, quando era governador Cristovam Buarque, então PT — atendiam a um desejo consensual da sociedade brasileira, consolidado na redemocratização, em 85: combater a pobreza.

Ficara para trás, como símbolo do regime ditatorial, o lema do “primeiro, acumular, para depois distribuir”.

No início, o recebimento do benefício era condicionado à manutenção dos filhos na escola. Daí ter sido chamado em Brasília de “Bolsa Escola”. Depois, na Era FH, o leque de contrapartidas começou a ser ampliado, surgiram outros programas com subsídios ao pobre, até chegar o período Lula, quando uma série de linhas de sustentação social já existentes foi reunida sob o guarda-chuva do Bolsa Família.

O programa ganhou amplitude e passou a receber um volume crescente de dinheiro do Tesouro. No ano passado, o Bolsa Família fechou com uma despesa de R$ 16,7 bilhões, distribuídos entre 13,3 milhões de famílias.

O universo dos assistidos não para de se expandir. No início do ano, a presidente Dilma anunciou que serão incluídas no BF mães pobres com filhos pequenos.

Nunca esteve em discussão a necessidade de haver programas de transferência de renda num país como o Brasil. O ponto central é saber se o dinheiro é bem gasto, pois há enormes carências em áreas estratégicas — caso da Educação —, em que faltam recursos.

Divulgados ontem pelo GLOBO, alguns resultados de uma ampla pesquisa de avaliação do programa encomendada pelo Ministério do Desenvolvimento Social ajudam numa reflexão sobre adequações no BF. Ao lado de informações positivas — redução do trabalho infantil, frequência escolar, posição da mulher na família —, o levantamento trouxe alertas.

Foi detectado que o beneficiário do programa tende a se manter na informalidade, com medo de, ao ter carteira de trabalho, ser constatada sua elevação de renda, com a consequente exclusão do BF.

Reportagem do jornal cita o caso de uma faxineira, no Piauí, que rejeitou emprego de babá, no qual ganharia salário mínimo, para continuar com os filhos, sustentada pelo Bolsa Família.

Confirma-se o risco de pessoas se acomodarem ao benefício do Estado, dentro de um estágio de pobreza um pouco acima da miséria. É por isso que falta mão de obra em certas regiões do Nordeste.

Assim, congela-se a possibilidade de ascensão social e engessa-se uma conta enorme dentro do Orçamento que poderia financiar outros gastos, à medida que os bolsistas fossem absorvidos pelo mercado de trabalho.

Diante deste quadro, é preciso enfatizar, mais uma vez, a necessidade das tais “portas de saída”, pelas quais bolsistas, devidamente treinados, buscariam o sustento no próprio trabalho, um dos quesitos da dignidade humana. Há tempos o assunto morreu em Brasília.

Para obter os dados, O GLOBO teve de acionar o ministério com base na Lei de Acesso à Informação. O governo não deveria temer a divulgação de pesquisas de avaliação. É a partir delas que a própria administração pública pode melhorar.

NettoBR escreveu:

faterra escreveu: Deve ser a mesma mágica utilizada no raciocínio que criou a argumentação de que o bolsa família cria e mantém vagabundos!

Talvez isso ajude:
http://www.defesabrasil.com/forum/viewt ... 4#p5264544

A minha pergunta inicial, embora em tópico errado, foi isenta de ideologias. Até uns tempos atrás este valor era de sessenta/setenta reais, podendo ter sofrido algum reajuste, e a família cadastrada recebia somente um benefício, mesmo que tivesse 1/10/NN filhos. Existe, se não me engano, o limite de 1 salário mínimo recebido pela família para recebê-lo. Falo dos cadastros corretos e não das falcatruas, que existem em grandes quantidades e todos os estados da federação.
Agora chegam à constatação de que isto é uma fábrica de vagabundos!
Posso estar errado e vou me informar melhor sobre os detalhes da distribuição deste benefício que, depois da ditadura, foi utilizado por todos os governos, com nomes diferentes e valores cada vez maiores. Se estiver certo creio que está havendo muitos "exageros nas conclusões" que estão tirando desta pesquisa.
Hoje há muita ideologia por trás de qualquer comentário a este respeito. Talvez devêssemos acabar com ele e voltar aos velhos tempos, quando tudo era relegado ao descaso, ao abandono.

Se não estou enganado mesmo pelos números do TCU quando analisou, o desvio era um dos menores do bolsa-familia, o problema das críticas é a falta de analise qualitativa que muitas vezes enfocam.

As críticas do Globo a única que é real é que o bolsa-família pode em alguns casos criar interesse da pessoa preferir não ter carteira assinada, mas no Brasil antes do Bolsa-família já era praxe, os nossos números sempre foram altos, mesmo em salários superiores ao teto do INSS.

Acredito se não mudou os limites são algo próximo de 30 reais e um pouquinho mais de 304 para uma família, as futuras mudanças podem ser realmente danosos, agora como o programa está precisa de ajustes e uma delas é por que prefeituras flagradas com problemas do bolsa-família são ignoradas devassas nas outras contas de maiores valores?

nveras escreveu:

faterra escreveu:A minha pergunta inicial, embora em tópico errado, foi isenta de ideologias. Até uns tempos atrás este valor era de sessenta/setenta reais, podendo ter sofrido algum reajuste, e a família cadastrada recebia somente um benefício, mesmo que tivesse 1/10/NN filhos. Existe, se não me engano, o limite de 1 salário mínimo recebido pela família para recebê-lo. Falo dos cadastros corretos e não das falcatruas, que existem em grandes quantidades e todos os estados da federação.
Agora chegam à constatação de que isto é uma fábrica de vagabundos!
Posso estar errado e vou me informar melhor sobre os detalhes da distribuição deste benefício que, depois da ditadura, foi utilizado por todos os governos, com nomes diferentes e valores cada vez maiores. Se estiver certo creio que está havendo muitos "exageros nas conclusões" que estão tirando desta pesquisa.
Hoje há muita ideologia por trás de qualquer comentário a este respeito. Talvez devêssemos acabar com ele e voltar aos velhos tempos, quando tudo era relegado ao descaso, ao abandono.

Não é por ai. Nem o editorial fala disto. Ele diz que tem que ensinar a pescar e não dar o peixe. Para mim, bolsa familia tem que ser atrelado a n´vel de emprego. No momento em que a taxa de desemprego está em 5%, que é normal economicamente, só se deve dar a bolsa para quem está na miséria mesmo. Quem tem perna e braço, vai trabalhar. O caso citado da faxineira é uma realidade. Vária pessoas não querem carteira assinada porque perdem a boca.

NVeras
Não contradisse você em meu texto. O programa é voltado para este tipo de família. Quem está agindo fora dos seus limites é quem deve ser punido! Já foi noticiado até da existência de prefeitos e outras pessoas bem mais aquinhoadas no programa. As aberrações é que devem ser eliminadas.

Complementando minha resposta, nveras, o maior problema é que sempre massacraram a educação e a distribuição de renda no país (todos os governos) e a proliferação de analfabetos e famintos sempre foi ativa. Hoje, para ser auxiliar de pedreiro precisa-se ter um grau mínimo de estudo e grande parte dos beneficiários não atinge estes requisitos . Há algum tempo, aqui mesmo no fórum, foi discutido isto (em cima de uma argumentação bem mais ampla e profunda, claro) e que daria-se prioridade, na distribuição deste benefício, na educação dos filhos dos beneficiados. Para agravar o quadro a fome alastrava-se como uma peste por todo o interior do pais, mesmo nas capitais e grandes cidades. A fome age diretamente sobre a capacidade do ser humano de receber educação. Ainda há um enorme contingente de necessitados fora deste programa, muitos por conta e obra dos roubos das verbas enviadas para as prefeituras que os mantém fora dos cadastros e incluem outros apadrinhados. Além do bolsa família, tem o programa da merenda escolar, que também enfiam a mão. Já pegaram até prefeito comprando gado para sua fazenda com esta verba.
Para mim, o grande problema do bolsa família, da merenda escolar e tantos outros programas é que eles são inimigos mortais dos políticos de oposição. Não interessa quem esteja no governo. Este problema é que faz com que a crítica, tanto das pessoas quanto da mídia opositora, seja perniciosa e destruidora.
Quanto aos roubos existentes nestes programas, à medida que são descobertos, são delatados e investigados. Aí entra uma outra praga disceminada pelo país, sem discriminação no executivo, legislativo, judiciário, partido político, gênero, credo, raça, etc... conhecida pela alcunha de impunidade. É outra história.

Isto está correcto?

Deve estar! Municípios, Estados e União cada um tem seu quinhão. Bebidas alcóolicas, refrigerantes e cigarros sofreram um aumento na carga tributária recentemente, compensando a diminuição de impostos sobre alguns produtos industrializados. A luz, pelo menos em meu estado, Minas Gerais, só o ICMS é de 25%.

A tabela não está 100% correta (até porque depende do estado... Não sei como fizeram para a carne chegar a 18% em São Paulo...) e também não está completa, a energia que pago 32 centavos por kWh sai da hidrelétrica por 9 centavos por kWh, impostos são só uma parte, por que ignoram a outra parte?

Digamos que existem pesquisas e pesquisas.

Agora tá explicado...

Depois que eu ví aí em cima o percentual de impostos que se paga pela cachaça, é que entendí porque nunca antes este país pôde investir tanto, como no governo Lula.

mesmo errado um pouco pra cima ou pra baixo produtos como creme dental e comida tinham que ter imposto quase 0 pq são itens de necessidade básica.

Tais impostos se muito não deviam passar de 10%.

Aqui em Portugal, itens de 1ª necessidade tem imposto (IVA) de 6%. Os outros escalões são de 13% e 23%. O IVA é o único imposto que pagamos quando compramos um produto em lojas nacionais (com algumas excepções, como automóveis, etc).

Por que ninguem publica uma tabela com as margens de lucros tambem?