Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos

[Andre Correa]

O problema do Brasil é que o custo de vida sobe mais depressa do que o padrão de vida, ou o poder de compra...

Para cada 1 Real que se ganha a mais, 2 Reais aumentam nos produtos mais consumidos...

E como carro no Brasil é instrumento de demonstração de status, as Montadoras "Pseudo-Nacionais" enriquecem as custas dos trouxas que adoram andar com Fiats, VW e Chevrolets a preços de Audi, BMW e Mercedes... e ainda existem aqueles que adoram andar até com o plástico no banco, para que ninguém duvide que ele foi idiota o suficiente para comprar um carro 0km ao invés de um semi-novo, que já sofreu com a desvalorização automática do "sair do stand"... Sem falar nos que ainda compram importados okm...

Desculpa se pareci chateado Tflash, mas o comentário não foi direccionado pra si, e sim pra muitos que criticam os hidrosuspensos, mas, ou nunca andaram num, ou não tem ideia dos preços de manutenção, que não são diferentes de um carro com suspensão comum... obviamente, desde que não comprados na marca...

[alcmartin]

Aliás estava lendo ontem que o Veloster que aqui vai ser vendido na base de 67 mil, custa 18 mil dólares na sua versão mais cara nos EUA e México.




Um abraço e t+

Pablo, história da carochinha... fui ver um lá numa das concessionária Caoa, em SP, o principal importador. Em SP, R$81000,00...não estão aceitando mais pedidos de cambio manual, nem na cor branca. Só preto, prata e versão full. 2 meses para entregar, com 10 % de sinal. Isso, antes do aumento.
Apaixonei-me pelo carrinho, mas tá caro. Sempre tive GM, mas sinto-me ofendido pelo preço do Cruze, que vai chegar a 80 e poucos também. Grande, com a mesma potencia do Veloster, muito menor. Com mais 10 mil se compra o Fusion, V6, em 18 x sem juros. E ele ficou fora do aumento, apesar dos empregos serem mexicanos.

Sinto-me obrigado a comprar o que querem que eu compre. Dá raiva...

Abs!

[Sterrius]

custo de vida esse ano ta sendo sentido pq o salario foi praticamente congelado. Não é o caso do ano que vem onde vira um gordo aumento.

[Luís Henrique]

O ideal não seria aumentar o imposto do importado e sim, diminuir o imposto do nacional.

Aumentar a concorrência externa, com carros importados BEM baratos e diminuir DRASTICAMENTE os impostos no Brasil.

Assim, as montadoras teriam que se contentar com o lucro JUSTO, o mesmo que praticam lá fora.
Porque aqui no Brasil as montadoras reclamam dos impostos mas na verdade a margem de lucro é MUITO MAIOR que o praticado lá fora.

[Marechal-do-ar]

Se todo o valor recolhido com impostos fossem tirados das margens líquidas na hora da venda, ai talvez as montadoras (e demais fabricantes e revendedores desse país) preferissem aumentar o número de vendas ao invés de aumentar as margens de lucro...

[Andre Correa]

[Vitor]

O ideal não seria aumentar o imposto do importado e sim, diminuir o imposto do nacional.

Aumentar a concorrência externa, com carros importados BEM baratos e diminuir DRASTICAMENTE os impostos no Brasil.

Assim, as montadoras teriam que se contentar com o lucro JUSTO, o mesmo que praticam lá fora.
Porque aqui no Brasil as montadoras reclamam dos impostos mas na verdade a margem de lucro é MUITO MAIOR que o praticado lá fora.

Mas pera, se tem mais imposto, a venda cai, se a venda cai, se espera um maior lucro por unidade. Logo o imposto termina por aumenta o preço duas vezes.

[tflash]

Desculpem lá a opinião de um "outsider" mas já alguém se lembrou de investigar se existe alguma cartelização?

Eu acho que as marcas estão instaladas e não há nenhuma que ofereça um produto mais evoluido por um preço mais baixo.

O problema tem a ver com a mentalidade do público. Na Alemanha, um passat é um carro normal de classe média. O Golf é o carro da esposa ou do jovem solteiro. O mercado é que posiciona um Golf como carro familiar e acaba por oferecer esse modelo com motorização e equipamento virado para um segmento mais acima.

Basta haver uma marca que ofereça um modelo premium com o preço do carro do segmento abaixo para as outras responderem.

[Andre Correa]

Desculpem lá a opinião de um "outsider" mas já alguém se lembrou de investigar se existe alguma cartelização?

Eu acho que as marcas estão instaladas e não há nenhuma que ofereça um produto mais evoluido por um preço mais baixo.

O problema tem a ver com a mentalidade do público. Na Alemanha, um passat é um carro normal de classe média. O Golf é o carro da esposa ou do jovem solteiro. O mercado é que posiciona um Golf como carro familiar e acaba por oferecer esse modelo com motorização e equipamento virado para um segmento mais acima.

Basta haver uma marca que ofereça um modelo premium com o preço do carro do segmento abaixo para as outras responderem.

Mas tflash, é óbvio que no Brasil ha um acordo... é muito mais fácil do que viver a brigar... e aí quando chega um "forasteiro" que ameaça remover essa "tranquilidade", é hora de por o "lobby" em acção... e da-lhe aumento de impostos... para proteger os verdadeiros patrões, que estão fora do Brasil, a enriquecer cada vez mais com o alto lucro que o "Brasil" lhes proporciona.
Ou seja, junte-se a nós, ou sofra com a exclusão...

[Slotrop]

Parece claro haver cartel de montadoras no Brasil, somos refens de estrangeiros.

[J.Ricardo]

Sempre houve este cartel, quem não se lembra do Lada??? lembro de ter lido na Quatro-Rodas que as montadores estavam fanzendo pressão até contras as fábricas de letreiros para dificultar a vida da montadora Russa, agora o loby atinge os chinezes, concordo com o exposto acima, se queriam proteger os empregos brasileiros, pq não diminuiram os impóstos??? Mas dimunir impostos justamente quando tentam nos enfiar guela abaixo a CPMF seria pedir demais né??!!!

[Pablo Maica]

Aliás estava lendo ontem que o Veloster que aqui vai ser vendido na base de 67 mil, custa 18 mil dólares na sua versão mais cara nos EUA e México.




Um abraço e t+

Pablo, história da carochinha... fui ver um lá numa das concessionária Caoa, em SP, o principal importador. Em SP, R$81000,00...não estão aceitando mais pedidos de cambio manual, nem na cor branca. Só preto, prata e versão full. 2 meses para entregar, com 10 % de sinal. Isso, antes do aumento.
Apaixonei-me pelo carrinho, mas tá caro. Sempre tive GM, mas sinto-me ofendido pelo preço do Cruze, que vai chegar a 80 e poucos também. Grande, com a mesma potencia do Veloster, muito menor. Com mais 10 mil se compra o Fusion, V6, em 18 x sem juros. E ele ficou fora do aumento, apesar dos empregos serem mexicanos.

Sinto-me obrigado a comprar o que querem que eu compre. Dá raiva...

Abs!

81.000 por um veloster???

Mas ta louco Martin... isso é um absurdo!!! Ja não basta essa carga de impostos e taxa de lucro absurda que colocam em cima dos carros, agora tu ainda pode virar refém desse tipo de manipulação!




Um abraço e t+

[Hezekiah]

Acho que alguns pontos são importantes:
1. A maioria das importações hoje realizadas partem das 4 montadoras instaladas no Brasil (ford, fiat, GM e VW), e são realizadas diretamente do México e da Argentina, logo tal medida não impedirá que as mesmas continuem importando (visto que os carros vindos do mercosul, e do méxico, foram beneficiados pelo desconto do IPI).
2. A participação no mercado dos carros importados é de apenas 4%
3. A concorrência é fundamental para um capitalismo de mercado funcional. Acho que o passado pode nos mostrar como a falta de concorrência é danosa para o país.
4. Com uma participação de apenas 4% de veículos importados, no número total de veículos comercializados, e com uma produção estimada de veículos para 2011 próxima de três milhões e quinhentos mil, permanecendo o país como quarto maior produtor de veículos do mundo, não podemos falar em crise para a indústria automotiva, certo?
5. Nenhuma das montadora tem matriz no Brasil. Nossa necessidade por veículos, visto a completa e estratégica (para quem?) ineficácia do sistem de transporte público, aliada a falta de concorrência real no setor, permite que estas empresas conquistem impensáveis lucros com péssimos produtos, um escárnio com o povo brasileiro. O máximo que obtemos, protegendo estas montadoras em questão, é aumento permanente de seus obesos lucros, e a remessa desses. Não vejo como podemos adotar um discurso nacionalista na questão, sem ser no mínimo contraditório.

O que o governo fez se chama reserva de mercado (para os piores fins) e nada mais. Quisessem fazer algo pelo país dariam incentivos aqueles que intruduzissem maior conteúdo nacional, quem sabe zerando o ipi para automóveis 100% produzidos no Brasil?

O resultado é que os carros aqui continuarão caros pelo que oferecem (só para comparação veja quanto um chileno paga em um carro igual ao que temos - independente da marca e modelo), sem segurança alguma (vide o teste realizado pela Latin NCAP, o qual constatou que as carroças nacionais obtiveram apenas um ponto, no grau de segurança que vai de 1 a 5, quando os atuais carros europeus e norte americanos em sua grande maioria conseguem os cinco pontos máximos no mesmo teste), e sem agregar nada no desenvolvimento tecnológico do país.

Para protegermos o lucro (e não o mercado, já que as importações são ainda muito pequenas) das grandes montadoras "nacionais" vamos obrigar os brasileiros, das classes média e baixa, a continuar pagando caro em automóveis sem qualidade, e que não contam com nenhuma segurança em caso de colisão. Quem quiser ter qualidade e itens de segurança no veículo terá que pagar muito mais caro.

E nem dá para ser ufanista, daquele que acha que nacional é sempre melhor, afinal as empresas em questão só são nacionais no cartão de CNPJ.

Na linha de raciocínio do governo, posso esperar com segurança que, na necessidade, o mesmo se oferecerá para pagar todas as minhas contas, certo? Afinal, assim estará também protegendo o mercado doméstico, mesmo que eu seja apenas um em duzentos milhões.

É ver no que vai dar a decisão do governo. Espero estar errado no que disse, mas a experiência diz que não.

X10000000000

É uma palhaçada

Como sempre nossos pianistas puxam o piano ao invés de acertar a posição do banquinho..., e ainda gozamos com os nossos amigos Portugueses.
Perdeu-se uma opurtunidade para renovar a frota através de incentivos, além do que 65% do preço TOTAL do carro em indice de nacionalização não é muita coisa, em alguns casos na pratica sera +- 25% das peças, teria que ser 65% das autopeças do carro por causa da tributação ,logistica ,custos trabalhistas , que reduz esse percentual a um nivel bem abaixo do propagandeado pelo governo.

¨Parabens¨pela competente lobby que as ¨nossas¨empresas fizeram.

[Bourne]

[FIGHTERCOM]

Prezados,

Vou dar minha singela opinião sobre esta questão dos impostos dos veículos produzidos no Brasil. Bem, nunca existiu interesse político para se resolver esta questão. Já faz alguns anos que algumas mídias vêm expondo a verdade nua e crua sobre os valores abusivos cobrados no Brasil, desde a alta carga tributária até mesmo o elevado lucro das montadoras. Para piorar ainda mais a situação, este governo parece agir na contramão dos interesses do cidadão ao querer adotar estas novas regras. É como um acordo de companheiros, pois o governo aumenta a sua arrecadação por veículo (o montante final, só o tempo dirá...) e as montadoras ficam livres de novos concorrentes. Além disso, já é esperado que as montadoras aqui instaladas invistam menos no desenvolvimento dos seus produtos. Assim, vamos voltar àquele período em que íamos à concessionária comprar um veículo e a única diferença era um adesivo mais estilizado.

Ao analisar esta situação, percebe-se o quanto esta política é direcionada e quem são os verdadeiros beneficiários, pois neste mesmo ano vimos uma evolução digna de reconhecimento (eu mesmo elogiei) na questão dos tablets, onde foi reduzida a carga tributária e estabelecido metas visando o seu desenvolvimento/produção no país.

Abraços,

Wesley