Fórum Defesa Brasil

Reginaldo Bacchi escreveu:

Ricardo Rosa escreveu:
Boa tarde a todos,
Bacchi, vc saberia dizer se a versão do OM366, à ser adotada nesta repotencialização, é a versão turbo?
Abraços.

Tem que ser, já que a versão do OM352 instalada até hoje, é turbo.

Eu acredito, inclusivo que será a versão turbo cooler OM366 LA com 211 CV.

OM-366: aspirado, desenvolvendo 136 CV;

OM-366 A: turbo, desenvolvendo 184 CV.

Bacchi

Paulo Bastos escreveu:
.......................................................
Na ultima Laad, conversamos com o diretor comercial da Empresa e ele falou que esse veículo modernizado era o unico Urutu da Unidade que conseguia subir algumas ladeiras de favelas, durante a ocupação de morros do Rio pelo EB.


Abraços,
Paulo

eligioep escreveu:

Paulo Bastos escreveu:
.......................................................
Na ultima Laad, conversamos com o diretor comercial da Empresa e ele falou que esse veículo modernizado era o unico Urutu da Unidade que conseguia subir algumas ladeiras de favelas, durante a ocupação de morros do Rio pelo EB.


Abraços,
Paulo

Paulo,
difícil acreditar nisso, pois durante o período (07 anos) em que servi no 6º Esqd C Mec (S Maria/RS) e o período no Haiti, acessamos locais tão ou mais íngremes que os das favelas. O que acontece é que provavelmente, e isso ocorreu em S Maria e em Porto Príncipe, o motorista ter preguiça de acionar a caixa reduzida e tentar subir direto, o que danifica os pacotes de discos da caixa automática, no caso a MT 643, ou a embreagem, quando for de câmbio manual.

Túlio escreveu:TORRETA CT-CV 105

Por Túlio Ricardo Moreira


Muito se tem falado sobre as possíveis torretas e peças principais que seriam aplicadas a uma possível versão de reconhecimento do Guarani. Uma em particular me chamou a atenção, a CT-CV 105 Belga e me pareceu interessantíssima, mesmo parecendo que o Exército Brasileiro está mais interessado em uma torreta com arma de 90 mm. Mas vamos a ela:

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A torreta biplace em si é totalmente estabilizada, permitindo fogo preciso em movimento, sendo sua peça principal o CT Gun 105, arma de alma raiada e apta a disparar qualquer munição padrão OTAN no calibre, embora seu melhor desempenho seja com munição especificamente desenvolvida, como a APFSDS-T MECAR M1060CV, cujo desempenho com a arma é inegavelmente impressionante, atingindo o penetrador de 3,31 kg a velocidade inicial de 1620 m/s, ou seja, impacto inicial de 4,34 MJ. O interessante é que, dada a baixa taxa de desaceleração desse tipo de projétil, na prática um alvo a 2000 m (distância na qual se alega capacidade de penetração de aprox. 560 mm RHAs a 60°) seria atingido pouco mais de um segundo após o disparo, ou seja, quase sem ou mesmo sem chance de reação.

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A torreta pesa, em condição leve (sem munição nem blindagens adicionais, as quais está apta a receber), principalmente para transporte aéreo na VTR na qual estiver instalada, cerca de 4 ton. A munição consiste em até 16 tiros prontos (a capacidade de munição adicional dependerá do espaço disponível na VTR onde será instalada), alimentados por carregador automático à peça principal, capaz de cadência de seis a oito RPM. Tanto o giro da torreta quanto o rebaixamente e elevação da peça principal (impressionantes 42º, mais que o dobro da maioria das peças deste calibre, o que proporciona funcionalidades adicionais, como tiro indireto e muito melhores capacidades para combate em regiões montanhosas e ambientes urbanos). Outra característica é a possibilidade de emprego do míssil AC Falarick 105, desenvolvido na Ucrânia. É um projétil guiado a laser e com duas ogivas em tandem, alegadamente capaz de penetrar aprox. 550 mm de RHAs (após ultrapassar a ERA) a até 5.000 m. Aliás, o uso deste míssil associado à grande capacidade de elevação do tubo da peça principal permite mesmo atirar contra aeronaves (como helicópteros) com boa possibilidade de êxito.

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Os sistemas de pontaria tanto do comandante quando do atirador são dois displays idênticos para cada um, sendo um para visão diurna e outro para visão noturna. Um visor panorâmico proporciona ao comandante uma grande capacidade de detectar-atirar primeiro. A mira do atirador também é totalmente estabilizada e dotada de computador balístico e telêmetro laser para permitir fogo em movimento tanto diurno quanto noturno e contra alvos também em movimento. Aliás, a eletrônica é toda digital de última geração. O equipamento ainda pode ser acrescido de alerta-laser (para quando o veículo for "iluminado" por algum atirador inimigo), além de metralhadora coaxial e superior.

Foi dada uma especial atenção à segurança e conforto dos tripulantes, que ficam sentados em uma posição bem baixa na torreta, obtendo a vantagem da proteção extra oferecida pelo casco blindado co carro. Ademais, a tripulação é separada da munição por uma parede blindada, havendo ainda um dispositivo que ejeta por detonação a parte superior do depósito de munições, minimizando os riscos em caso de impacto por ação inimiga.

A peça principal de 105 mm conta com cano de 53 calibres de comprimento (5.586 mm) com uma distância máxima de recuo de 580 mm, sendo a força máxima do mesmo inferior a 15 ton, graças à ajuda do compensador/freio de boca. A pressão interna suportada pela arma excede em cerca de 20% a dos tradicionais L7/M68.

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PS.: para variar, projeto de artigo para o Site. Se acharem que fiz mal, posso retirar para a área restrita. Estou com essa mania de postar artigo em desenvolvimento, vai que algum colega tem algo a contribuir...

Túlio escreveu:Eu ia escrever sobre a torreta e arma que o EB parece querer masss....deu pena...

Túlio escreveu:Seu lá, talvez do Inglês "turret", tá errado?

Clermont escreveu:

Túlio escreveu:Seu lá, talvez do Inglês "turret", tá errado?

A Editora Renes traduzia como "torreta" na sua imortal série "História Ilustrada da 2ª Guerra Mundial".

E se a Editora Renes traduziu, tá traduzido.



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Glauber Prestes escreveu:Estaremos discutindo o sexo dos anjos se ficarmos nessa, mas eu sempre pensei em torreta quando via isso:
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Reginaldo Bacchi escreveu:

Glauber Prestes escreveu:Estaremos discutindo o sexo dos anjos se ficarmos nessa, mas eu sempre pensei em torreta quando via isso:
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Perfeito Glauber.

Eu tambem sempre usei torreta para uma torre pequena. Torre com metralhadora ou canhão de pequeno calibre.

Bacchi

Glauber Prestes escreveu:Estaremos discutindo o sexo dos anjos se ficarmos nessa, mas eu sempre pensei em torreta quando via isso:
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