Re: Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte !!!
Enviado: Ter Jun 24, 2008 9:37 pm
Eu já falei que isso é um bônus a mais.Carlos Mathias escreveu:Você adora qualquer coisa desde que não seja russa.
Eu já falei que isso é um bônus a mais.Carlos Mathias escreveu:Você adora qualquer coisa desde que não seja russa.
Grande amigo Plínio (sabe realmente que o tenho como um, logo não é sarcasmo),Plinio Jr escreveu:Orestes, o que questionamos é o uso de heli de ataque na FAB.orestespf escreveu:
Quanto ao héli de ataque pra FAB eu não tenho preferência, nenhuma opinião formada sobre qual seria o mais interessante. Por outro lado, vejo o seguinte, se for o italiano, tudo bem, mas se for o russo, nada feito. Interessante esta linha de pensamento, visto que os contrários (maioria, descontando os imparciais) a produto russo me parecem ser os mesmos que questionam hélis de ataque pra FAB. Ou seja, vejo o seguinte: a FAB não deve ter nenhum héli de ataque, um absurdo, mas já que comprará um que seja o italiano. Veja a contradição, se nenhum serve porque a FAB não deve ter tal equipamento, como se demonstra preferência por um dado equipamento sem saber o que a FAB fará com o mesmo??? Não consigo entender mesmo...
Disse isto anteriormente: O que a FAB quer ??
Um vetor fortemente protegido com capacidade para transportar soldados ??
Temos os Black Hamks e S.Cougars como helis definidos na força, poderiam adquirir algumas unidades modificadas de algum deles, com blindagem/proteção adicional, vide os exemplares de Black Hamk colombianos (Harpia), teriamos um vetor em compatibilidade com o restante da frota de asas rotativas da FAB, traria muitos beneficios em termos de logistica, manutenção e treinamento, algo que não vai ocorrer adquirindo um vetor diferente deles (Mi-35).
A FAB quer um heli de ataque para SEAD, COIN, escolta a outros helis ??
O problema do Hind é aquilo que o Piffer postou na página anterior, é um vetor com mais de 35 anos de projeto, vai agregar muito pouco em termos técnicos, inovações e tecnologias, ao meu ver, o vetor russo que pode oferecer isto é o Mi-28, como o Mangusta, ambos são vetores genuínos de ataque e diga-se de passagem o Mi-28 gradualmente substituirá o Hind nas FA´s russas e ao meu ver, é quem deveria participar desta concorrencia na FAB
Thor escreveu:Pessoal, estou bastante preocupado com o nível de nossos debates. Talvez precisássemos deixar de lado as emoções e prestássemos mais atenção em alguns posts mais calmos que passaram por aqui. Comentei anteriormente quais tipos de missões poderiam ser executadas na FAB, embora um insista em caça-"tanque" e outro em matar traficante. Comentei sobre a Unidade que está desenvolvendo doutrina de superioridade aérea e interdição na FAB com helis (o EB faz isso??) e que hoje o faz em Recife com UH-50 Esquilo. Alguém falou em valor caro, eu realmente não sei qual o valor do benefício de se consolidar essa doutrina na FAB. Talvez não tenha preço, é o mesmo de ter poder de possuir doutrina de AWACS, REVO, ataque estratégico, ataque naval, guerra eletrônica e muitas outras áreas, guardadas as devidas proporções. Comentei como a FAB trabalha suas necessidades operacionais, enquanto alguns acham que se compram/instalem projetos como se compra um carro. Doutrina é como Master Card, não tem preço. Sabemos que precisamos possuir doutrina e meios, mas não é nossa realidade por falta de verbas e de guerra que justifique os meios na quantidade que gostaríamos, pelo menos tentamos obter uma parcela dessa necessidade, por isso na AS temos uma boa doutrina de emprego aéreo, AWACS, Reconhecimento Aéreo, combate BVR, Revo, C2, etc... podem ter certeza que estamos bem a frente neste quesito em comparação com nossos hermanos, com raríssimas exceções em algumas áreas.
Pessoal, vamos extrair um pouco melhor as informações dos foristas aqui, amadurecermos um pouco e pensarmos conforme nossa realidade.
Outra coisa, chamar piloto de cagão, que tem medo de atirar em avião de traficante é pura ignorância, melhor estudar um pouco melhor as leis que regem nosso país ou conhecer o trabalho de nossos pilotos antes de falar essa atrocidade.
Quem quiser acompanhar como é uma missão posso indicar algumas pessoas para adentrarem em alguma operação e ver como é o trabalho. Nesta fase da Centro-Oeste não aconselho, pois os vôos serão de 00 às 04 da madruga, com ataques em NBA com NVG.
Abraços
Mi-35 é um nome comercial que a Rosoboronexport usa. Ele é exatamente o mesmo Mi-24V que os russos já usavam desde 98 na Chechênia. Do mesmo jeito que você não acha na Rússia um Mi-17 e sim um Mi-8MT.Carlos Mathias escreveu:Pô Piffer, você está comparando a última versão do Mangusta(nem tem outra) com o Mi-24 da guerra da Chechênia, assim fica complicado né?
É óbvio e é obrigação do Mangusta ser mais moderno, mas num precisa apelar e desenterrar os Mi-24 pára comparar. Daqui à pouco vão te chamar de advogado da Augusta-Westland
Me perguntaram apenas de onde vinha a diferença de preço. A FAB que vai decidir se prefere um helicóptero top (e bem mais caro) que não carrega ninguém ou um ultrapassado (e mais barato) que carrega meia dúzia de militares.Sobre os custos operacionais que o Piffer tão bem ressaltou e foi prontamente aclamado, podemos pensar se os 12 milhões de dólares de diferença poderiam cobrir esta diferença, ou ainda se poderíamos pensar que com essa diferença poderíamos comprar dois Mi-35 por Mangusta e ainda sobram mais dois milhões de dólares para a manutenção extra dos motores.
Parei por aqui.Pintar o clássico painel azul-calcinha de preto