Fórum Defesa Brasil

Olha, num sei. Quando uma carreta extremamente pesada passa por nós, ela vai estar a uns 60 km/h? Ela usa pneus que absorvem o impacto no solo. Alguém sente o chão tremer?

Pois bem, quem já viu de perto como eu vi uma passagem de uns 15 Leo 1A1 (em menor velocidade) pode entender porque talvez ele possa fazer "uma ponte cair". Parece um terremoto.

Só para constar existem carretas vendidas no mercado brasileiro para cargas de 60 toneladas ou um pouco mais.

Então............................

Vinicius Pimenta escreveu:Olha, num sei. Quando uma carreta extremamente pesada passa por nós, ela vai estar a uns 60 km/h? Ela usa pneus que absorvem o impacto no solo. Alguém sente o chão tremer?

Pois bem, quem já viu de perto como eu vi uma passagem de uns 15 Leo 1A1 (em menor velocidade) pode entender porque talvez ele possa fazer "uma ponte cair". Parece um terremoto.

Olha Vinícius,

Cansei de fazer barreiras na região Centro-Oeste, em conjunto com a PRF, para a apreensão de entorpecentes. Quando uma carreta destas passa por você, nas estradas "lisinhas" do CO brasileiro, elas já vem chacoalhando geral, e quando passam perto de você, não a 60km/h, mas a 100-120km/h, você sai do chão.

Agora uma coisa memorável que vi uma vez e logo lembrei da "charla" de que as pontes do interior do país não agüentam a passagem de um MBT pesado sequer: havia uma pontezinha vagabunda dividindo duas fazendas e, ESTACIONADAS sobre ela, devido ao "congestionamento" causado por nossa barreira, SEIS carretas bi-trem, três em cada sentido... são cerca de 360t em cima de uma pontezinha... Já viu MBT de mais de 300t ?

Então o que se falava que a estrutura das estradas brasileira não suportava tanques de 50 a 60 toneladas é lenda urbana?
Então tem militares aqui que não entendem do assunto.
Neste caso a aquisição de Leo 1-5 não se justifica.

Certamente essa não era uma pontezinha vagabunda.

Não sei cara, não tô aqui defendendo ou deixando de defender. Só acho que o fato de ser lagarta é um agravante frente aos pneus. Puro achismo de quem vê caminhões nas ruas todos os dias e de quem já viu algumas vezes (poucas, é verdade) CCs.

Uma carreta dessa causa um deslocamento de ar danado. Uma vez eu estava dirigindo na Dutra e passou por mim um ônibus desses de dois andares que devia fazer Rio-SP. Eu devia estar a uns 100/110 Km/h. O ônibus passou por mim de passagem, parecia até F-1! Devia estar a uns 130/140 Km/h! Nunca vi isso! Se eu não tô atento e segurando bem o volante, eu perdia o controle da minha carroça!

alex escreveu:Então o que se falava que a estrutura das estradas brasileira não suportava tanques de 50 a 60 toneladas é lenda urbana?
Então tem militares aqui que não entendem do assunto.
Neste caso a aquisição de Leo 1-5 não se justifica.

Não se pode concluir nada. Não temos especialistas nem em geofísica/logia/sei-lá-o-que nem em blindados.

Creio o que ocorre que as estradas e pontes brasileiras, não devem suportar um trafego intenso de blindados de 30t, por longos períodos, sem prejudicar as mesmas.

Abraços,

Dhoff escreveu:Creio o que ocorre que as estradas e pontes brasileiras, não devem suportar um trafico intenso de blindados de 30t, por longos períodos, sem que prejudique as mesmas.

Abraços,

O que sería "tráfego intenso"?

Será que os blindados de uma unidade circulam pelas estradas todos os dias?

Pera aí... Não comprar um blindado mínimamente moderno e colocar a culpa nas estradas, nas pontes, beira o ridículo!

Vamos assumir, o EB NUNCA deu muita importância a cavalaria, nunca foi uma prioridade!

Enquanto nem recebemos ainda o Leopard I A5 com seu imponente canhão de 105mm os Chilenos estão recebendo seus primeiros Leopard II A4! O Peru fala em T-72, T-90!

Em caso de conflito infelizmente eu duvido que nossas unidades blindadas estaríam prontas e bem equipadas para o combate.

Bom , sou daqueles que acha uma desculpa bem esfarrapada ele lance de peso, nossas estradas e pontes vem recebendo trafego diário e intenso de caminhões carregados que podem perfeitamente chegar ao peso de um MBT da faixa do Leo 2 entre outros.

Achei boa a aquisição destes LeoIA5, embora tivesse sido bem melhor se tivesse acontecido bem antes, mas é bom o EB ter um planejamento de futuro, seria interessante um MBT mais moderno por estas bandas...

Sniper escreveu:

Dhoff escreveu:Creio o que ocorre que as estradas e pontes brasileiras, não devem suportar um trafico intenso de blindados de 30t, por longos períodos, sem que prejudique as mesmas.

Abraços,

O que sería "tráfego intenso"?

Será que os blindados de uma unidade circulam pelas estradas todos os dias?

Pera aí... Não comprar um blindado mínimamente moderno e colocar a culpa nas estradas, nas pontes, beira o ridículo!

Vamos assumir, o EB NUNCA deu muita importância a cavalaria, nunca foi uma prioridade!

Enquanto nem recebemos ainda o Leopard I A5 com seu imponente canhão de 105mm os Chilenos estão recebendo seus primeiros Leopard II A4! O Peru fala em T-72, T-90!

Em caso de conflito infelizmente eu duvido que nossas unidades blindadas estaríam prontas e bem equipadas para o combate.

Também considero descabido comprar um MBT pensando em estradas ou em pontilhões , como se eles fossem comprados para serem utilizados pela EBCT . Numa guerra o MBT tem que estar apto para circular é em atoleiros , na água , aclives e declives...O Leopard 1A5 , no entanto ainda é um bom CC e em bom número será um bom fator dissuasório para o EB. Ocorre que se precisarmos ir para algum hot point do planeta , à serviço da ONU , Líbano , Afeganistão , etc...aí era para nós termos algo mais entroncado , uns 120 CCs Leo2 ou equivalentes já estaria bom...juntando com os demais já teríamos montada nossa cavalaria de combate , com o perdão do trocadilho.

Dieneces escreveu:

Sniper escreveu:

Dhoff escreveu:Creio o que ocorre que as estradas e pontes brasileiras, não devem suportar um trafico intenso de blindados de 30t, por longos períodos, sem que prejudique as mesmas.

Abraços,

O que sería "tráfego intenso"?

Será que os blindados de uma unidade circulam pelas estradas todos os dias?

Pera aí... Não comprar um blindado mínimamente moderno e colocar a culpa nas estradas, nas pontes, beira o ridículo!

Vamos assumir, o EB NUNCA deu muita importância a cavalaria, nunca foi uma prioridade!

Enquanto nem recebemos ainda o Leopard I A5 com seu imponente canhão de 105mm os Chilenos estão recebendo seus primeiros Leopard II A4! O Peru fala em T-72, T-90!

Em caso de conflito infelizmente eu duvido que nossas unidades blindadas estaríam prontas e bem equipadas para o combate.

Também considero descabido comprar um MBT pensando em estradas ou em pontilhões , como se eles fossem comprados para serem utilizados pela EBCT . Numa guerra o MBT tem que estar apto para circular é em atoleiros , na água , aclives e declives...O Leopard 1A5 , no entanto ainda é um bom CC e em bom número será um bom fator dissuasório para o EB. Ocorre que se precisarmos ir para algum hot point do planeta , à serviço da ONU , Líbano , Afeganistão , etc...aí era para nós termos algo mais entroncado , uns 120 CCs Leo2 ou equivalentes já estaria bom...juntando com os demais já teríamos montada nossa cavalaria de combate , com o perdão do trocadilho.

Pleno acordo,amigo Dieneces! A idéia de adquirirmos pelo menos 120 Leo2 é muito racional,poderíamos colocá-los em um Regimento onde a logística de deslocamento fosse mais simples.Não acho isso impossível.

Abs,

Tigershark

Tigershark escreveu:

Dieneces escreveu:

Sniper escreveu:

Dhoff escreveu:Creio o que ocorre que as estradas e pontes brasileiras, não devem suportar um trafico intenso de blindados de 30t, por longos períodos, sem que prejudique as mesmas.

Abraços,

O que sería "tráfego intenso"?

Será que os blindados de uma unidade circulam pelas estradas todos os dias?

Pera aí... Não comprar um blindado mínimamente moderno e colocar a culpa nas estradas, nas pontes, beira o ridículo!

Vamos assumir, o EB NUNCA deu muita importância a cavalaria, nunca foi uma prioridade!

Enquanto nem recebemos ainda o Leopard I A5 com seu imponente canhão de 105mm os Chilenos estão recebendo seus primeiros Leopard II A4! O Peru fala em T-72, T-90!

Em caso de conflito infelizmente eu duvido que nossas unidades blindadas estaríam prontas e bem equipadas para o combate.

Também considero descabido comprar um MBT pensando em estradas ou em pontilhões , como se eles fossem comprados para serem utilizados pela EBCT . Numa guerra o MBT tem que estar apto para circular é em atoleiros , na água , aclives e declives...O Leopard 1A5 , no entanto ainda é um bom CC e em bom número será um bom fator dissuasório para o EB. Ocorre que se precisarmos ir para algum hot point do planeta , à serviço da ONU , Líbano , Afeganistão , etc...aí era para nós termos algo mais entroncado , uns 120 CCs Leo2 ou equivalentes já estaria bom...juntando com os demais já teríamos montada nossa cavalaria de combate , com o perdão do trocadilho.

Pleno acordo,amigo Dieneces! A idéia de adquirirmos pelo menos 120 Leo2 é muito racional,poderíamos colocá-los em um Regimento onde a logística de deslocamento fosse mais simples.Não acho isso impossível.

Abs,

Tigershark

Basta deixá-los em Santa Maria e Rosário do Sul , nos respectivos RCCs e no centro de instrução em blindados , dali é um pulinho até Saicã , não destruiremos muitas estradas e pontilhões para fazer manobras. Os Leo belgas mandamos para unidades de segunda linha em São Paulo , Minas e para dois RCB no RS . Os Leo 1A5 , para novos RCB em Boa Vista e Porto Velho (ou outro ponto da Br-364) , além de Campo Grande ; no Nono RCB daqui e para os 2 RCCs Paranaenses . Os M60A3 ficariam numa reserva de pronto emprego em Ponta Grossa.

Na última vez que fui numa visita de navios da MB aqui em Santos o marinheiro que fazia a nossa escolta teve a Audácia de afirmar que o Minas Gerais fora vendido para a Argentina !!! Quase bati numa anta destas,fora afirmar que a Greehnhalgh era um navio americano !!!

E isso lá é assunto para marinheiro, ele tinha mais é que executar sua escolta bem, de resto é "Boletim da baia".

Mas não tem motivo para ficarem ofendidos,

A grande maioria dos milicos mal sabe o nome do fuzil que utiliza,grande parte dos nossos milicos são muito mal informados...

Em partes você tem razão:
O militar profissional conhece muito bem o armamento e os materiais que utiliza, de resto só o militar técnico conhece outras armas e materiais, mas também não sabe empregá-los tática e corretamente.
Se o militar serve num BIB atualmente ele entende dos Bld que estão à sua disposição e não daqueles que eventualmente poderia ter.
Além disso somos divididos em postos e graduações, dentro destes em armas quadros e serviços e em aquartelamentos com variados fins; isso secciona o conhecimento fazendo com que o militar seja especialista na sua área. Até mesmo os Of generais se utilizam de seus assessores nas áreas técnicas, operacionais e financeiras.
Nas FA tem que se ver a diferença entre aquilo que se diz e aquilo que se escreve e se assina embaixo.
Agora se tem um negócio que clareia as idéias de todo mundo e faz com que qualquer "tanque" deslize por qualquer terreno é o tal DINHEIRO.

Basta deixá-los em Santa Maria e Rosário do Sul , nos respectivos RCCs e no centro de instrução em blindados , dali é um pulinho até Saicã , não destruiremos muitas estradas e pontilhões para fazer manobras. Os Leo belgas mandamos para unidades de segunda linha em São Paulo , Minas e para dois RCB no RS . Os Leo 1A5 , para novos RCB em Boa Vista e Porto Velho (ou outro ponto da Br-364) , além de Campo Grande ; no Nono RCB daqui e para os 2 RCCs Paranaenses . Os M60A3 ficariam numa reserva de pronto emprego em Ponta Grossa.

Mas ah Guri estrategista!

Vinicius Pimenta escreveu:Olha, num sei. Quando uma carreta extremamente pesada passa por nós, ela vai estar a uns 60 km/h? Ela usa pneus que absorvem o impacto no solo. Alguém sente o chão tremer?

Pois bem, quem já viu de perto como eu vi uma passagem de uns 15 Leo 1A1 (em menor velocidade) pode entender porque talvez ele possa fazer "uma ponte cair". Parece um terremoto.

Ia ser legal um video com isso!!!