Fórum Defesa Brasil

O grande problema do AMX na minha opinião é que ele é subsônico.

Isso o torna muito limitado mesmo modernizado.Existem cenários no qual ele simplesmente não pode ser empregado.

Luís Henrique escreveu:A Rússia parece que ficará com Pak e Su-34.
O Warthog eu não sei. A princípio seria subsituido pelo F-35 mas parece que ainda vai dar um caldo.
De qualquer forma, uma força como a FAB não pode ter aeronaves dedicadas.
Temos que priorizar em uma ÚNICA aeronave multimissão e supersônica.

A USAF está recebendo agora os primeiros A-10 convertidos para a versão Charlie, que voarão, pelo menos, até 2028. Os Su-25 da Rússia também serão modernizados para o padrão SM e ficarão bastante tempo voando também. E pela mor de Deus, parem de comparar o A-1 com esses dois, não tem nem como fazer isso.

Bolovo escreveu:

Luís Henrique escreveu:A Rússia parece que ficará com Pak e Su-34.
O Warthog eu não sei. A princípio seria subsituido pelo F-35 mas parece que ainda vai dar um caldo.
De qualquer forma, uma força como a FAB não pode ter aeronaves dedicadas.
Temos que priorizar em uma ÚNICA aeronave multimissão e supersônica.

A USAF está recebendo agora os primeiros A-10 convertidos para a versão Charlie, que voarão, pelo menos, até 2028. Os Su-25 da Rússia também serão modernizados para o padrão SM e ficarão bastante tempo voando também. E pela mor de Deus, parem de comparar o A-1 com esses dois, não tem nem como fazer isso.

Bolovo,

Com o Su 25, nego pode até tentar fazer alguma coisa, não que eu concorde. Mas com o A-10, ave maria!!!

crubens escreveu: Como em qualquer forum qualquer um pode emitir sua opinião, mesmo que fale incoerências baseadas em argumentos de ditos "especialistas" ou renomados reporteres da área de defesa .
Onde aqui na America do Sul existe massas de "blindados e infantaria" ?, o amx foi projetado para o cenário latino americano e não para enfrentar o Pacto de Varsóvia. E para esse teatro ele é muito válido do jeito que estar e ficará melhor ainda, muito melhor, com a mordenização.
Arrêgo!!!, Vire e mexe aparece um revivendo essa mesma ladainha, isso já está ficando chato.

É o loop de cobrar do amx funções e missões que não são dele. Supressão de defesas na america do sul é contra mísseis de curto alcance. A pior de todas atualmente são os SA-15 da venezuela e o MAR-1 dá conta fácil com um alcance maior.

G-LOC

HIGGINS escreveu:Senhores,
capacitação nós vamos ter com a entrada em operação de qualquer um dos 3 presentes na short-list.

E saibam que fiquei doente quando soube que na época a Northop ofereceu o Tigershark para produção aqui, pela Embraer, dado, quase de graça! Apenas para salvar o projeto....
Que chance perdemos!

De graça quer dizer US$ 700 milhões na época. Em um lote de 50 aeronaves ficaria 14 milhões mais caros se não aparecerem mais gastos. O F-20 se transformaria no F-34.

G-LOC

HIGGINS escreveu:
Quanto aos termos operacionais: Sky, pelo amor de deus! Nem radar ele tem!
Só pode operar em tempo claro!

Mas, como a emoção fala alto, admito que tenho certa simpatia pelo pequenino.
Afinal, foi feito aqui...

O radar nunca vez falta para disparar bombas burras e sempre foi planejado como modernização de meia vida.

G-LOC

HIGGINS escreveu:
Quanto aos termos operacionais: Sky, pelo amor de deus! Nem radar ele tem!
Só pode operar em tempo claro!

Mas, como a emoção fala alto, admito que tenho certa simpatia pelo pequenino.
Afinal, foi feito aqui...

O G-LOC e o Carcará já responderam mais ou menos o que eu responderia.

Eu acho que é próprio do ser humano, mas vejo que em particular o brasileiro em geral não costuma pensar baseado na realidade que vive e sim naquela que deveria ser. Não há mal imaginar o mundo ideal, mas abrir mão de entender os cenários reais não me parece interessante. Também em geral é comum julgar ações/decisões/cenários/etc de décadas atrás (ou mesmo séculos e milênios, mas não vamos tão longe) com a cabeça de hoje, com o conhecimento que se tem hoje e já tendo visto o que ocorreu nesse intervalo entre a ação/decisão/cenário/etc e o presente.

Não há qualquer demérito em dizer cenário sul-americano. O AMX foi planejado tendo como base o cenário sul-americano, dentro de uma realidade de mundo completamente diferente da que temos hoje, de uma realidade político-econômica completamente diferente da que temos hoje. Criticar com a cabeça de hoje o projeto AMX é simplesmente fazer o que eu disse acima: pensar baseado numa realidade que deveria ser a ideal e não a que era real e já sabendo tudo que ocorreu na história nesses últimos 20 anos.

Vinicius Pimenta escreveu:Eu acho que é próprio do ser humano, mas vejo que em particular o brasileiro em geral não costuma pensar baseado na realidade que vive e sim naquela que deveria ser. Não há mal imaginar o mundo ideal, mas abrir mão de entender os cenários reais não me parece interessante. Também em geral é comum julgar ações/decisões/cenários/etc de décadas atrás (ou mesmo séculos e milênios, mas não vamos tão longe) com a cabeça de hoje, com o conhecimento que se tem hoje e já tendo visto o que ocorreu nesse intervalo entre a ação/decisão/cenário/etc e o presente.

Não há qualquer demérito em dizer cenário sul-americano. O AMX foi planejado tendo como base o cenário sul-americano, dentro de uma realidade de mundo completamente diferente da que temos hoje, de uma realidade político-econômica completamente diferente da que temos hoje. Criticar com a cabeça de hoje o projeto AMX é simplesmente fazer o que eu disse acima: pensar baseado numa realidade que deveria ser a ideal e não a que era real e já sabendo tudo que ocorreu na história nesses últimos 20 anos.

Muito bom!

X2

Pessoal,
O A-1 é apto para o fim a que se destina.
Não poderia e, não deveria, ser diferente.
Chegou a hora de ser repotencializado. O tempo passou, a tecnologia evoluiu, o cenário de emprego para o qual foi projetado se alterou e ele precisa ser adaptado.
Ainda vai voar muito e, se vier a ser utilizado num teatro de operações real, com certeza vai corresponder ao que se espera dele.
Só isso.
Aliás, vai um detalhe importante: A hipótese de emprego no escopo de projeto até hoje implica em cruzeiro subsônico e atuação subsonica.
Detalhe mais importante ainda: Nenhum equipamento MR existente seria capaz de garantir o emprego que ele oferece e garante. Inclusive o piloto tem que ser especialista nessa classe de emprego.
A palavra é interdição!

Vinicius Pimenta escreveu:Eu acho que é próprio do ser humano, mas vejo que em particular o brasileiro em geral não costuma pensar baseado na realidade que vive e sim naquela que deveria ser. Não há mal imaginar o mundo ideal, mas abrir mão de entender os cenários reais não me parece interessante. Também em geral é comum julgar ações/decisões/cenários/etc de décadas atrás (ou mesmo séculos e milênios, mas não vamos tão longe) com a cabeça de hoje, com o conhecimento que se tem hoje e já tendo visto o que ocorreu nesse intervalo entre a ação/decisão/cenário/etc e o presente.

Não há qualquer demérito em dizer cenário sul-americano. O AMX foi planejado tendo como base o cenário sul-americano, dentro de uma realidade de mundo completamente diferente da que temos hoje, de uma realidade político-econômica completamente diferente da que temos hoje. Criticar com a cabeça de hoje o projeto AMX é simplesmente fazer o que eu disse acima: pensar baseado numa realidade que deveria ser a ideal e não a que era real e já sabendo tudo que ocorreu na história nesses últimos 20 anos.

Prezado Vinícius,

Como de costume, belíssimo post. Você está entre alguns poucos que quando vejo o nome como o último a postar no tópico, acesso o mesmo rapidamente na certeza de algo interessante.

Parabéns!

"Carcará" Mascarenhas

Só para finalizar.

Bem ou mal, temos em torno de 40 aeronaves passíveis de modernização e com bastante vida útil residual, e ainda com real validade militar após modernização (principalmente para o nosso cenário).

Ele irá desafogar o FX-2, inicialmente colocando o mesmo para a tarefa de defesa aérea, interceptação e escolta, ficando o A-1M incumbido da interdição. Na medida em que os A-1M forem sendo substituídos, o F-X2 vai assumindo a totalidade das missões.

Por mais que alguns não gostem da aeronave (alguns pontos eu até entendo), não se pode negar que é um número bastante razoável e que não se pode simplesmente jogar no lixo.

Apesar de não me considerar com “complexo de vira lata”, acredito que ainda não podemos nos dar esse luxo.

Abraço a todos!

“Carcará” Mascarenhas

Carcará escreveu:Só para finalizar.

Bem ou mal, temos em torno de 40 aeronaves passíveis de modernização e com bastante vida útil residual, e ainda com real validade militar após modernização (principalmente para o nosso cenário).

Ele irá desafogar o FX-2, inicialmente colocando o mesmo para a tarefa de defesa aérea, interceptação e escolta, ficando o A-1M incumbido da interdição. Na medida em que os A-1M forem sendo substituídos, o F-X2 vai assumindo a totalidade das missões.

Por mais que alguns não gostem da aeronave (alguns pontos eu até entendo), não se pode negar que é um número bastante razoável e que não se pode simplesmente jogar no lixo.

Apesar de não me considerar com “complexo de vira lata”, acredito que ainda não podemos nos dar esse luxo.

Abraço a todos!

“Carcará” Mascarenhas

Exatamente!

Aproveito para agradecer as palavras na mensagem acima. Saiba que a recíprova é verdadeira!

Abraço!

Pessoal

nunca gostei do AMX e como a maioria, acha que a FAB deve e necessita de um vetor ou vários vetores moderno... acho que isso é um ponto em comum...
Todavia, percebendo a realidade da cruzex, percebi um só comentário "hoje não existe nenhuma FA, capaz de subjulgar a FAB em relação a aeronaves, logistica e ter a capacidade de colocar qualquer aeronave em qualquer ponto que se necessite..." e outra foram em torno de 650 missões, o nivel de operacionalidade, ficou em torno de +90% e mais uma coisa, a complexidade dessa, se equivaleu a uma red flag... na parte de planejamento e de missões...

então parabéns a FAB, mas com certeza isso não muda a realidade de que temos que ter vetores melhores, pela inferioridade de algumas e incapacidades de outra... todavia essa é a realidade hoje na AL.

Excelente posts Vinicius e Carcará Srs !!!!

Ainda ontém estava (re) lendo o livro do Osiris Silva sobre a Embraer e no capítulo do Am-X é mostrado acima de tudo que o projeto do AM-X foi uma batalha em um campo que a Embraer não tinha tanta experiência e acima de tudo tinha uma briga feroz com a Aeritália que foi coisa de doido (notar que o "E" não está no nome AM-X).

Muito interessante esse livro...

[]s
CB_Lima