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Enviado: Qui Mar 09, 2006 8:57 am
por Guerra
Pablo Maica escreveu:Hoje depois de mais um confronto entro o EB o povo de uma favela decidiu decer o morro e ir para frente da porta do CML para protestar contra os tiroteios... agora eu me pergunto porque ao invez de descerem o morro eles não sobem e vão protestar para os traficantes? E claro não podia faltar um muleque com uma fala muito "ixperrrta" do que deletava a procedencia do individuo e que claro não mostrou a carinha d marginal dizendo que o pessoal do EB tava dando porrada e fazendo o escambau!! E outra coisa que me pergunto... por que no Brasil o mocinho sempre leva fama de bandido? Quanto aquelas duas entidades biologicas da foto (pq sinceramente eu não chamo aquilo de ser humano) eles deveriam ser cordialmente convidados à conhecer o interior de um 113 do EB é claro que acompanhados de uns integrantes da PE.


Um abraço e t+ :D


POrque não protestão contra a violência? Mas se eles são mandados pelos traficantes, cade as pessoas de bem para protestar a favor do EB?
O povo carioca (todo mundo) tem que decidir logo o que eles querem. A imagem que todo mundo tem é que o povo do Rio é promiscuo com a violencia. Eu não estou falando desses coitados que vivem no morro. Eu estou falndo dos morradores como um todo. POrque uma coisa é conviver com a violencia, a outra é viver a violencia.

Enviado: Qui Mar 09, 2006 9:12 am
por Ricardo Rosa
Bom dia a todos,

Pessoal, pensem na realidade desses garotos da foto ridicularizando os soldados do EB, eles são uns fudidos que não tem pôrra nenhuma nem tão pouco nenhuma espectativa de melhora nas suas vidas. Polícia Militar, Polícia Civil, Exército etc, são instituições (Poder do Estado), que nessa atual conjuntura não significam nada para eles. Estive no CPOR-RJ no mês de fevereiro, e assisti a incorporação dos novos recrutas, não alunos, e sim praças. Se vcs vissem o orgulho e alegria deles (a grande maioria favelados), não seriam tão radicais nas suas palavras. Volto a dizer, a culpa não é do pobre ou do fudido e sim da pôrra dos políticos e governantes que deixam o barco correr e não fazem absolutamente nada, arrebentando não só com a qualidade de vida dos pobres, mas também das classes média e alta, transformando nossos Estados e Cidades (principalmente Rio de Janeiro e São Paulo em um verdadeiro inferno para se viver e criar nossos filhos).
Abraços.

Enviado: Qui Mar 09, 2006 10:58 am
por VICTOR
Editorial da Folha de S. Paulo. Como eu sempre digo, a FSP é, dos grandes jornais brasileiros, o que tem mais má vontade com os militares. Sem contar que tem boa vontade com ex-guerrilheiros do Araguaia. Marrom.

AÇÃO DESMESURADA

A ação do Exército no Rio de Janeiro chama a atenção por diversas razões. A primeira é a desproporção entre os objetivos e os meios empregados. Para recuperar dez fuzis FAL e uma pistola 9 mm roubados na madrugada de sexta-feira de uma base em São Cristóvão, foram mobilizados 1.200 militares que chegaram a ocupar dez favelas, em operações que envolveram blindados, helicópteros e lanchas.
Também causa estranheza o inopino com que o comando do Exército decidiu agir. Esse não foi o primeiro nem o maior roubo registrado nos paióis militares. Por que só agora veio uma reação dessa magnitude?
Outro ponto polêmico é o que diz respeito à envergadura da operação. A quantidade de morros ocupados e o aspecto aleatório das incursões -que se deram sobre áreas controladas por diversas facções criminosas, muitas delas rivais- sugerem que a inteligência militar tem pouca informação sobre quem cometeu o crime e onde as armas possam estar.
A finalidade da ocupação é inviabilizar o comércio de drogas nos morros, de modo a pressionar os traficantes a revelar o paradeiro das armas. Nesse ponto, a intervenção se propõe a dar uma lição exemplar aos criminosos -que deixem de assaltar arsenais militares sob pena de ter seus negócios prejudicados por operações como a atual. Mas essa é sempre uma lógica de eficácia duvidosa.
É certo que o Exército precisa fazer valer a sua autoridade. A relativa brandura com que os militares reagiram aos roubos de armas no passado certamente contribuiu para a repetição dessas ocorrências. Tampouco se contesta a necessidade de, em situações excepcionais, as Forças Armadas serem chamadas a intervir para assegurar a ordem pública. Esta Folha já apoiou a presença do Exército nas ruas do Rio de Janeiro em mais de uma ocasião.
Nesse caso, entretanto, a operação militar se afigura como desproporcional, pouco focada e potencialmente perigosa. Soldados não têm o devido treinamento para lidar com populações civis. Até por essa razão, convém que a intervenção em curso termine o mais depressa possível.

Enviado: Qui Mar 09, 2006 11:01 am
por Renato Grilo
Cai o índice de criminalidade em bairros próximos a favelas ocupadas pelo Exército

Globo Online


RIO - A criminalidade caiu nos bairros próximos às favelas ocupadas por tropas do Exército desde sexta-feira passada. As informações, divulgadas no Jornal da Globo e no Bom Dia Brasil, da TV Globo, foram repassadas pelas polícias Civil e Militar. Na Zona Norte e no subúrbio o número de roubos e furtos de carros caiu pela metade. E os assaltos a ônibus tiveram redução de 40%.

Nesta semana, em enquete do GLOBO ONLINE, quase 90% dos leitores aprovaram a operação das Forças Armadas. Das 9.541 pessoas que participaram da pesquisa, 8.446 (88,52%) disseram que se sentem mais seguras com o Exército nas ruas. Para elas, as tropas deveriam continuar a operação mesmo depois de recuperar as armas roubadas. Para outros 1.095 (11,48%) que responderam à indagação, o Exército não deve fazer operações em favelas. Na opinião desses leitores, os soldados não são treinados e preparados para ações assim ( clique a leia mais ).

Em entrevista ao 'Bom Dia Brasil', da TV Globo, o sociólogo Ignácio Cano, do laboratório de análise da violência da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), disse que é preciso cautela na observação dessa redução de alguns crimes:

- A diminuição do crime em algumas áreas pode vir acompanhada do aumento em outras áreas. Inclusive existe o perigo, que já vimos em outras ocasições, de que se o tráfico estiver acuado, sem financiamento, eles podem descer para cometer outros tipos de crime - afirmou.

Para o economista Ib Teixeira, que há mais de 20 anos estuda temas sociais e relacionados à violência , o Exército age bem ao ocupar ruas e favelas.

- A presença das Forças Armadas não é apenas um desejo da população, mas uma obrigação constitucional. O artigo 142 da Constituição declara enfaticamente que entre as tarefas das Forças Armadas está a de defender a lei e a ordem - argumenta, também em entrevista ao 'Bom Dia Brasil'

Enviado: Qui Mar 09, 2006 11:04 am
por VICTOR
Sintam só este então, página dois da Folha de S. Paulo de hoje:

DEMÉTRIO MAGNOLI

Terra estrangeira

Criminosos roubaram dez fuzis e uma pistola num estabelecimento do Exército no bairro de São Cristóvão, no dia 3. Na manhã seguinte, o governo federal reagiu cancelando a cidadania da população de dez favelas do Rio de Janeiro.
Sobre os destroços do artigo 142 da Constituição, que delimita as funções das Forças Armadas, uma operação militar mobilizou 1.500 homens do Exército, mais do que o contingente brasileiro no Haiti, para "ocupar" os morros cariocas. Seguindo ordens do general Domingos Curado, chefe do Comando Militar do Leste, militares com rosto pintado, apoiados por um tanque e helicópteros, subiram o morro da Providência disparando suas armas.
Um porta-voz militar declarou que a missão tem a finalidade exclusiva de recuperar o armamento roubado e que o Exército "não quer confronto com os traficantes". Está claro: o vasto jogo de guerra destina-se apenas a lavar a honra dos homens de farda ou, mais propriamente, pretende desviar os olhares do público da incompetência patética de generais que não controlam os portões de seus arsenais.
O Estado de Direito não é a única vítima da soberba: Eduardo dos Santos, um jovem de 16 anos, morreu baleado em conseqüência do tiroteio no morro da Providência, convertendo-se em "dano colateral". Não há notícia de protestos oriundos da Secretaria Nacional de Direitos Humanos ou da Secretaria da Igualdade Racial.
A ofensiva do Exército, auxiliada pela Polícia Militar, teve o amparo de juízes fora da lei que expediram mandados de busca e apreensão coletivos. Esse instrumento de barbárie do Estado afronta o artigo 5 da Constituição, que assegura a inviolabilidade da residência, bem como os artigos 240 e 243 do Código de Processo Penal e o artigo 841 do Código de Processo Civil, que cerceiam o direito de busca com a exigência de identificação de motivo e casa ou lugar específicos.
Juízes não ousam expedir mandados coletivos para bairros da "cidade legal", mas alguns têm o hábito de bajular autoridades à custa dos direitos dos habitantes da "cidade clandestina". Há quatro anos, o governador Geraldo Alckmin conseguiu de um juiz sem espinha dorsal um mandado coletivo de busca na favela Pantanal -e foi açoitado por críticas da bancada do PT na Assembléia paulista. Não há notícia de manifestações dos deputados federais do PT sobre os mandados coletivos para as favelas cariocas.
Terra estrangeira: isso são os morros do Rio de Janeiro sob a ótica compartilhada por Lula da Silva, o chefe das Forças Armadas, e Rosinha Garotinho, a chefe da Polícia Militar estadual. O primeiro, de olho no voto dos tolos, ergue um palanque eleitoral sobre os brios feridos dos generais. A segunda, rápida no gatilho, cobre a falência da sua política de segurança pública com a mortalha oferecida pelo governo federal. Depois disso, quem ainda acalentará a esperança de uma intervenção do Ministério da Justiça para combater o crime organizado e levar a lei até as favelas cariocas?
Na terra estrangeira, não há direitos, segurança ou delegacias de polícia, mas sobram "invasões". Todo mundo é suspeito. No morro da Mangueira, o canhão de um tanque apontava para a comunidade. No da Providência, soldados vasculhavam indiscriminadamente as casas das vielas, revistando até as crianças. Os chefes das bocas já têm novos "soldados".

Enviado: Qui Mar 09, 2006 11:10 am
por Fábio Nascimento
Renato Grilo escreveu:
Cai o índice de criminalidade em bairros próximos a favelas ocupadas pelo Exército

Globo Online


RIO - A criminalidade caiu nos bairros próximos às favelas ocupadas por tropas do Exército desde sexta-feira passada. As informações, divulgadas no Jornal da Globo e no Bom Dia Brasil, da TV Globo, foram repassadas pelas polícias Civil e Militar. Na Zona Norte e no subúrbio o número de roubos e furtos de carros caiu pela metade. E os assaltos a ônibus tiveram redução de 40%.

Nesta semana, em enquete do GLOBO ONLINE, quase 90% dos leitores aprovaram a operação das Forças Armadas. Das 9.541 pessoas que participaram da pesquisa, 8.446 (88,52%) disseram que se sentem mais seguras com o Exército nas ruas. Para elas, as tropas deveriam continuar a operação mesmo depois de recuperar as armas roubadas. Para outros 1.095 (11,48%) que responderam à indagação, o Exército não deve fazer operações em favelas. Na opinião desses leitores, os soldados não são treinados e preparados para ações assim ( clique a leia mais ).

Em entrevista ao 'Bom Dia Brasil', da TV Globo, o sociólogo Ignácio Cano, do laboratório de análise da violência da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), disse que é preciso cautela na observação dessa redução de alguns crimes:

- A diminuição do crime em algumas áreas pode vir acompanhada do aumento em outras áreas. Inclusive existe o perigo, que já vimos em outras ocasições, de que se o tráfico estiver acuado, sem financiamento, eles podem descer para cometer outros tipos de crime - afirmou.

Para o economista Ib Teixeira, que há mais de 20 anos estuda temas sociais e relacionados à violência , o Exército age bem ao ocupar ruas e favelas.

- A presença das Forças Armadas não é apenas um desejo da população, mas uma obrigação constitucional. O artigo 142 da Constituição declara enfaticamente que entre as tarefas das Forças Armadas está a de defender a lei e a ordem - argumenta, também em entrevista ao 'Bom Dia Brasil'



até que fim alguem fala algo que preste. para mim bandido não tem que ter mole não, e o exército tem que ser respeitado, quando acharem os culpados deveriam ser todos mortos como exemplo para que não se repita

Enviado: Qui Mar 09, 2006 11:56 am
por Alcantara
Pablo Maica escreveu:Hoje depois de mais um confronto entro o EB o povo de uma favela decidiu decer o morro e ir para frente da porta do CML para protestar contra os tiroteios... agora eu me pergunto porque ao invez de descerem o morro eles não sobem e vão protestar para os traficantes? E claro não podia faltar um muleque com uma fala muito "ixperrrta" do que deletava a procedencia do individuo e que claro não mostrou a carinha d marginal dizendo que o pessoal do EB tava dando porrada e fazendo o escambau!!

Quanto a isso, não se preocupem. Os jornais daqui já noticiaram que este "protesto" foi "patrocinado" pelos traficantes (em outras palavras, obrigaram a população da comunidade a fazer isso), sob pena de, caso se recusassem, serem expulsos da favela. Esse protesto, por tanto, não se cria. Não terá repercussão.


VICTOR escreveu:DEMÉTRIO MAGNOLI

Terra estrangeira

Criminosos roubaram dez fuzis e uma pistola num estabelecimento do Exército no bairro de São Cristóvão, no dia 3. Na manhã seguinte, o governo federal reagiu cancelando a cidadania da população de dez favelas do Rio de Janeiro.
Sobre os destroços do artigo 142 da Constituição, que delimita as funções das Forças Armadas, uma operação militar mobilizou 1.500 homens do Exército, mais do que o contingente brasileiro no Haiti, para "ocupar" os morros cariocas. Seguindo ordens do general Domingos Curado, chefe do Comando Militar do Leste, militares com rosto pintado, apoiados por um tanque e helicópteros, subiram o morro da Providência disparando suas armas. ( :!: )
Um porta-voz militar declarou que a missão tem a finalidade exclusiva de recuperar o armamento roubado e que o Exército "não quer confronto com os traficantes". Está claro: o vasto jogo de guerra destina-se apenas a lavar a honra dos homens de farda ou, mais propriamente, pretende desviar os olhares do público da incompetência patética de generais que não controlam os portões de seus arsenais.

Que que é isso? Os soldados agiram em resposta a uma provocação dos traficantes. Que mídia de merda nós temos... :evil:

O Exército tem que aproveitar a popularidade e o apoio da população a esta ação para ir ocupando a cidade toda. Depois outra cidade, depois outra, até ocupar todas as grandes cidades!!! Tinha que ter um golpe branco, ou seja, do tipo carta branca, apoiada pela população.

Chega desta pouca vergonha que impera no país!!!

Desculpem-me, pessoal. É que eu estou muito irritado e enojado com tudo isso que está ocorrendo com o país. :oops:




Abraços!!!

Enviado: Qui Mar 09, 2006 12:05 pm
por lelobh
mandados de busca e apreensão coletivos



Somente concordo com ele nesse ponto, uma vez que o EB não faz idéia de onde estão as armas. De resto discordo.

Enviado: Qui Mar 09, 2006 12:46 pm
por Einsamkeit
Realmente deixar roubar as Armas foi uma incompetencia tamanha

Enviado: Qui Mar 09, 2006 12:59 pm
por Guerra
Einsamkeit escreveu:Realmente deixar roubar as Armas foi uma incompetencia tamanha


Einsamkeit, resta saber de quem é a incompetencia. Voce esta se esquecendo que quem serve o EB na maioria das vezes mora do lado dos traficantes. Eu não estou aqui para dizer que no Rio só tem bandido ou qualquer coisa assim, mas o fato é que voce nunca sabe quem é quem.
Hoje o soldado é destaque na instrução (geralmente os soldados envolvidos no trafico são bons), amanhã ele esta envolvido em roubo de armamento etc.

Enviado: Qui Mar 09, 2006 1:01 pm
por Einsamkeit
o Exercito é um reflexo do pais, te entendo Sgt Guerra

Enviado: Qui Mar 09, 2006 1:07 pm
por Guerra
Einsamkeit escreveu:o Exercito é um reflexo do pais, te entendo Sgt Guerra



É por isso que sou a favor de retirar os quarteis do Rio, até mesmo para uma hipotetica intervenção a tropa seria de fora e não da cidade.

Enviado: Qui Mar 09, 2006 1:25 pm
por Pablo Maica
Aqui em Santa Maria conheço uma boa quantidade de pessoal do EB que gostaria de fazer o curso de PQDT mas a maioria nem fez o requerimento temendo fazer o curso e algum dia ter que servir em um quartel no RJ, e assim é também com o pessoal da FAB os garduados aqui da BASM tremem só em ouvir falar de uma transferencia para a BASC ou Galeão.


Um abraço e t+ :D

Enviado: Qui Mar 09, 2006 1:47 pm
por talharim
Sintam só este então, página dois da Folha de S. Paulo de hoje:

DEMÉTRIO MAGNOLI

Terra estrangeira

Criminosos roubaram dez fuzis e uma pistola num estabelecimento do Exército no bairro de São Cristóvão, no dia 3. Na manhã seguinte, o governo federal reagiu cancelando a cidadania da população de dez favelas do Rio de Janeiro.
Sobre os destroços do artigo 142 da Constituição, que delimita as funções das Forças Armadas, uma operação militar mobilizou 1.500 homens do Exército, mais do que o contingente brasileiro no Haiti, para "ocupar" os morros cariocas. Seguindo ordens do general Domingos Curado, chefe do Comando Militar do Leste, militares com rosto pintado, apoiados por um tanque e helicópteros, subiram o morro da Providência disparando suas armas.
Um porta-voz militar declarou que a missão tem a finalidade exclusiva de recuperar o armamento roubado e que o Exército "não quer confronto com os traficantes". Está claro: o vasto jogo de guerra destina-se apenas a lavar a honra dos homens de farda ou, mais propriamente, pretende desviar os olhares do público da incompetência patética de generais que não controlam os portões de seus arsenais.
O Estado de Direito não é a única vítima da soberba: Eduardo dos Santos, um jovem de 16 anos, morreu baleado em conseqüência do tiroteio no morro da Providência, convertendo-se em "dano colateral". Não há notícia de protestos oriundos da Secretaria Nacional de Direitos Humanos ou da Secretaria da Igualdade Racial.
A ofensiva do Exército, auxiliada pela Polícia Militar, teve o amparo de juízes fora da lei que expediram mandados de busca e apreensão coletivos. Esse instrumento de barbárie do Estado afronta o artigo 5 da Constituição, que assegura a inviolabilidade da residência, bem como os artigos 240 e 243 do Código de Processo Penal e o artigo 841 do Código de Processo Civil, que cerceiam o direito de busca com a exigência de identificação de motivo e casa ou lugar específicos.
Juízes não ousam expedir mandados coletivos para bairros da "cidade legal", mas alguns têm o hábito de bajular autoridades à custa dos direitos dos habitantes da "cidade clandestina". Há quatro anos, o governador Geraldo Alckmin conseguiu de um juiz sem espinha dorsal um mandado coletivo de busca na favela Pantanal -e foi açoitado por críticas da bancada do PT na Assembléia paulista. Não há notícia de manifestações dos deputados federais do PT sobre os mandados coletivos para as favelas cariocas.
Terra estrangeira: isso são os morros do Rio de Janeiro sob a ótica compartilhada por Lula da Silva, o chefe das Forças Armadas, e Rosinha Garotinho, a chefe da Polícia Militar estadual. O primeiro, de olho no voto dos tolos, ergue um palanque eleitoral sobre os brios feridos dos generais. A segunda, rápida no gatilho, cobre a falência da sua política de segurança pública com a mortalha oferecida pelo governo federal. Depois disso, quem ainda acalentará a esperança de uma intervenção do Ministério da Justiça para combater o crime organizado e levar a lei até as favelas cariocas?
Na terra estrangeira, não há direitos, segurança ou delegacias de polícia, mas sobram "invasões". Todo mundo é suspeito. No morro da Mangueira, o canhão de um tanque apontava para a comunidade. No da Providência, soldados vasculhavam indiscriminadamente as casas das vielas, revistando até as crianças. Os chefes das bocas já têm novos "soldados".


Eu falei para vcs que iriam começar a aparecer protestos desse tipo.

Quando começa a faltar cocaína para os filhinhos de papai como desse sr. que escreveu esse texto aí....................a gente vai começar a descobrir quem é quem nesse país.

Daki a pouco a rede globo começa também a meter o pau no EB porque a produtividade dos seus diretores e autores vai começar a cair e consequentemente a audiência também (vcs sabem muito bem que é por causa da falta da cocaína no cérebro deles).

Vcs sabem muito bem do poder de influência que a rede globo tem a população logo vai mudar de opinião e pedir e retirada do EB das ruas.....

No final da contas quando o EB voltar para quartel e os juízes,deputados,atores da globo,jornalistas voltarem a receber cocaína no conforto das suas casas tudo volta ao normal.

Enviado: Qui Mar 09, 2006 1:51 pm
por ZeRo4
O Vinicius tinha perguntado onde estavam os traficantes da Providência né??? Sustentaram UMA hora de tiro ontem contra o EB...