Fórum Defesa Brasil

exército brasileiro ,blindados segundo o wikipédia em espanhol ,é de dar risada
Vehículos Blindados


* 1300 Leopard 1A5 (Ex-Ejército Alemán, se ha completado su entrega en el 2012).
* 800 Leopard 1A1.
* 91 M-60A3TTS.
* 112 M-41B/C Walker Bulldog.
* 500 EE-09 Cascavel de producción nacional (45 siendo repotenciados).
* 723 EE-11 Urutu de producción nacional (121 siendo repotenciados).
* 601 M113B incluidos 17 M578 vehiculos de recuperación.

Artillería

* 72 Obús autopropulsado M108 105mm.
* 38 Obús autopropulsado M109 155mm.
* 20 ASTROS II 108/180/300mm.
El M109 es el cañón autopropulsado más moderno del EB.
* 92 M114 155mm.
* 36 L118 105mm.
* 72 OTO Melara Mod 56 R 105mm.
* 320 M101 105mm.
* +100 Morteiro raiado de 120 mm

Artillería antiaérea

* 4 Roland II.
* 38 Oerlikon 35mm.
* 24 Bofors 40mm L/70.
* +100 Bofors 40mm L/60 (siendo retirados).
fonte http://es.wikipedia.org/wiki/Ej%C3%A9rcito_de_Brasil

Reginaldo Bacchi escreveu:

coringa1 escreveu:
Senhores, seria o SHRAPNELL algo parecido com isso?

Coringa, a munição 3P da Bofors é tremendamente sofisticada, e eu não consegui descobrir exatamente como ela funciona.

Parece que é uma mistura de laser com espoleta de radar, e que é programavel conforme o caso.

A granada em si, na minha opinião, é shrapnel.

Bacchi

Se não me engano, a munição 3P funciona por temporizador, impacto, e por sensor de proximidade, assim como as muniçõs mais antigas (só que as antigas tem essas funções separadamente, ou seja, uma munição com apenas uma de cada função). O legal, é que o sensor de proximidade (que é um sensor rádio/magnético) pode ser programado pra explodir de modos diferentes, assim que ele identifica a superfície de metal/concreto. Pode explodir de uma vez, pode explodir em etapas, ou pode explodir somente após o impacto, depois de perfurar o alvo. Na explosão, a munição libera centenas de bolotas de tungstênio.

[]´s!

Reginaldo Bacchi escreveu:

eligioep escreveu: Bacchi, já vi fotos e ouvi algo sobre o URUVEL ou Urutu com torre do Cascavel.
Afinal, o que deu errado? Era uma encomenda para um usuário específico ou apenas um projeto que não deu certo?
Abraços!

Como o Paulo escreveu, alguns foram vendidos.

Todavia vamos contar a história deste produto.

Já existia na cabeça do José Luiz Whitaker Ribeiro, o dono da ENGESA. Ele era contra a idéia do Cascavel (por mais incrivel que pareça), pois achava que o veiculo de reconhecimento deveria ser anfíbio, e mais, dizia que deveria ser derivado do Urutu.

O EB não aceitou esta ideia, e o assunto morreu.

Ele foi ressuscitado no fim dos anos 80, quando o corpo de fuzileiros navais dos Estados Unidos lançou o programa do LAV.

O programa pedia uma família de veículos centrados em um VBTP, do qual deveriam sair as outras versões com o mínimo de modificações.

A ENGESA foi contatada pela firma estadunidense Bell (sim – a fabricante dos helicópteros) para oferecer o Urutu num programa de parceria.

Foi então que foi criado o Uruvel, que recebeu da Bell a designação de : Hydracobra.

A ENGESA/Bell entraram na concorrência que acabou sendo ganha pela MOWAG.

O Interessante é que nunca foi adotado LAV com canhão de 90 ou 105 mm.

Bacchi

Bacchi,
foi um projeto válido?
Teve mais algum país além da Tunísia como usuário?

Abraços!

Paulo Bastos escreveu:

JL escreveu:Bacchi, por favor escreva um livro contando todas estas histórias. Um livro de memórias e "causos", vai ter vários leitores eu serei um deles.

Incondicionalmente apoiado!!!!

Conte comigo........X1000000!!!!!

eligioep escreveu:
Bacchi, foi um projeto válido?
Teve mais algum país além da Tunísia como usuário?

Eligio, sua pergunta é muito interessante e me permite expandir um pouco mais minha contribuição.

Vamos dividir minha resposta em três níveis.


Conceito de família de veículos: sem duvida nenhuma a ideia de uma família de veículos é tremendamente valida.

Veja, a ideia do Uruvel não foi da ENGESA - foi do corpo de fuzileiros navais dos EUA, que adotaram cerca de 6 tipos de veiculos sobre a mesma plataforma, na família LAV, só não adotando, por motivos que desconheço, o carro com canhão de 90/105 mm

O exercito dos EUA foi no mesmo caminho com a família Stryker – 10 variantes, inclusive carro com canhão de 105 mm serie L7/M68 (o M1128).

Existem outros casos em menor escala: Arabia Saudita etc.

E finalmente existe o nosso VBTP-MR.


Conceito de plataforma VBTP com canhão: neste caso, precisamos analisar: que canhão?

Muita gente neste (e noutros sítios) acredita que existem dois canhões para carro de combate: o 90 mm e o 105 mm.

Na verdade existem canhões de pressão máxima para veículos blindados acima de umas 40 toneladas e canhões de pressão menor para veículos blindados entre uma 10 e 40 toneladas.

Estou escrevendo um artigo sobre este segundo tipo de canhões. O problema que enfrento é de encontrar especificações completas.

Muito bem, normalmente tem sido montados em derivados de VBTP os canhões de baixa pressão, desde os 76 mm até os 105 mm.

O único caso que conheço de montagem de canhão de alta pressão neste tipo de veiculo é o do M1128.

Existe a montagem do 120 mm da GIAT num derivado rebaixado do VBTP francês VCI 8x8 e do 105 mm (L7/M68) no Sucuri 2, que poderia ser considerada a versão rebaixada de um futuro VBTP derivado dele.

O 90 mm da Cockerill (apesar de ser canhão de baixa pressão) também vai ser montado numa versão rebaixada do VBTP-MR.


Uruvel: este carro pode ser considerado um fracasso comercial. Não porque não prestasse, mas sim por que foi mau comercializado.

O Uruvel deveria ser fornecido como:

a) Parte de um grupo de veículos de uma mesma família, ou, não o sendo, como:
b) Veiculo anfíbio armado com canhão.

Eu diria que a Tunisia satisfaz a 1ª opção, já que foram fornecidos 9 Urutus normais e 9 Uruveis.


Na verdade, durante meus anos na ENGESA nunca percebi uma comercialização agressiva de venda do Uruvel. A sensação que me ficou é de que a ENGESA desenvolveu o Uruvel para a concorrência junto com a Bell e depois não conseguiu entender que produto tinha nas mãos.

Outra possibilidade é de que o Uruvel fosse um veiculo lançado numa época em que as vantagens de família de veículos ainda não se tinham firmado.

E por que não as duas conclusões acima, combinadas?

Bacchi

gogogas escreveu:exército brasileiro ,blindados segundo o wikipédia em espanhol ,é de dar risada
Vehículos Blindados


* 1300 Leopard 1A5 (Ex-Ejército Alemán, se ha completado su entrega en el 2012).
* 800 Leopard 1A1.
* 91 M-60A3TTS.
* 112 M-41B/C Walker Bulldog.
* 500 EE-09 Cascavel de producción nacional (45 siendo repotenciados).
* 723 EE-11 Urutu de producción nacional (121 siendo repotenciados).
* 601 M113B incluidos 17 M578 vehiculos de recuperación.

Artillería

* 72 Obús autopropulsado M108 105mm.
* 38 Obús autopropulsado M109 155mm.
* 20 ASTROS II 108/180/300mm.
El M109 es el cañón autopropulsado más moderno del EB.
* 92 M114 155mm.
* 36 L118 105mm.
* 72 OTO Melara Mod 56 R 105mm.
* 320 M101 105mm.
* +100 Morteiro raiado de 120 mm

Artillería antiaérea

* 4 Roland II.
* 38 Oerlikon 35mm.
* 24 Bofors 40mm L/70.
* +100 Bofors 40mm L/60 (siendo retirados).
fonte http://es.wikipedia.org/wiki/Ej%C3%A9rcito_de_Brasil

Não cosegui entender: a Wikipedia em lingua inglesa dá as quantidades corretas.

A Wikipedia em lingua espanhola dá estes absurdos!!!

Estranho.

Bacchi

Bacchi,
excelente contribuição, e compartilho da mesma opinião.
E porque os nossos navais também não se interessaram? Pelo fracasso que foi o EE11 com eles?
Ou falta de visão também e falta de interesse em vendê-lo?

Abraços!

eligioep escreveu:Bacchi, excelente contribuição, e compartilho da mesma opinião.
E porque os nossos navais também não se interessaram? Pelo fracasso que foi o EE11 com eles?
Ou falta de visão também e falta de interesse em vendê-lo?
Abraços!

Não tenho nenhum conhecimento sobre este assunto.

Bacchi

T90M

BMT em serviço no Cazaquistão.

OPLOT

Vou mais alem sobre o Uruvel. Acredito que naquela epoca, o conceito de familia seja visto como negativo, já que seria a historia do pato voando, nadando e andando. Como são feitos para multiplos usos, acabam não fazendo nada de bom

joao fernando escreveu:Vou mais alem sobre o Uruvel. Acredito que naquela epoca, o conceito de familia seja visto como negativo, já que seria a historia do pato voando, nadando e andando. Como são feitos para multiplos usos, acabam não fazendo nada de bom

Acho teu raciocinio um absurdo, pois foi exatamente naquela epoca que a ideia da familia de veiculos começou.

Hoje é um fato concreto.

A quantidade de familias de veículos disponiveis (e comercializadas) que partem de um VBTP é enorme.

O fato de o Uruvel ter sido um fracasso de venda pode se explicar pela deficiencia do veiculo em si, por um mau trabalho de venda, ou pelo dois fatores conjugados.

Bacchi

glauberprestes escreveu:

Reginaldo Bacchi escreveu: Coringa, a munição 3P da Bofors é tremendamente sofisticada, e eu não consegui descobrir exatamente como ela funciona.

Parece que é uma mistura de laser com espoleta de radar, e que é programavel conforme o caso.

A granada em si, na minha opinião, é shrapnel.

Bacchi

Se não me engano, a munição 3P funciona por temporizador, impacto, e por sensor de proximidade, assim como as muniçõs mais antigas (só que as antigas tem essas funções separadamente, ou seja, uma munição com apenas uma de cada função). O legal, é que o sensor de proximidade (que é um sensor rádio/magnético) pode ser programado pra explodir de modos diferentes, assim que ele identifica a superfície de metal/concreto. Pode explodir de uma vez, pode explodir em etapas, ou pode explodir somente após o impacto, depois de perfurar o alvo. Na explosão, a munição libera centenas de bolotas de tungstênio.

[]´s!

Reginaldo Bacchi escreveu:

joao fernando escreveu:Vou mais alem sobre o Uruvel. Acredito que naquela epoca, o conceito de familia seja visto como negativo, já que seria a historia do pato voando, nadando e andando. Como são feitos para multiplos usos, acabam não fazendo nada de bom

Acho teu raciocinio um absurdo, pois foi exatamente naquela epoca que a ideia da familia de veiculos começou.

Hoje é um fato concreto.

A quantidade de familias de veículos disponiveis (e comercializadas) que partem de um VBTP é enorme.

O fato de o Uruvel ter sido um fracasso de venda pode se explicar pela deficiencia do veiculo em si, por um mau trabalho de venda, ou pelo dois fatores conjugados.

Bacchi

Mas era ruim o veiculo? Sei da birra do Urutu para o CFN, e o Cascavel para o EB (viuvos do M8), e que os dois não tem nada a ver, a não ser o fabricante

Eu tambem não entendo, como é que pode, duas lnhas logisticas que poderiam ser unificadas, aqui no Brasil mesmo