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Enviado: Ter Out 10, 2006 10:45 am
por cabeça de martelo
O Carl Gustav é uma grande máquina! :wink:

Vale a pena.

Enviado: Ter Out 10, 2006 8:37 pm
por Carlos Souza
Piffer escreveu:Será que realmente vale a pena tem alguns desses? O emprego não seria muito restrito?

O que nós carregamos comumente e que o 130 ou o 137 não levam?

Claro que não estou falendo de uma situação ideal, mas da nossa situação atual.

Abraços,


Capitão, lembre-se que o Brasil mantém a maioria dos seus blindados em duas brigadas no sul do país. Por isso, eu pergunto e no dia em que for preciso deslocá-los para o nordeste ou norte, por exemplo, não seria este tipo de avião uma das formas mais rápidas? Outra coisa, não é para a guerra que o nosso exército treina? Pois, se não for para isso, não precisamos melhorar mais nada. Claro que as condições financeiras são precárias, mas precisamos evoluir, ou um dia seremos anexados pelo Uruguai.

Enviado: Ter Out 10, 2006 9:14 pm
por Piffer
Tenho certeza que seria um enorme upgrade na nossa operacionalidade ter algumas crianças dessas. Mas quantos blindados cada um desses leva? SNME, apenas um.

As FAR existem para segurar as pontas até que os blindados cheguem (de navio, trem, caminhão ou mesmo rodando).

Agora se formos pegos de surpresa no Nordeste, com todo o EB no Sul, podemos fechar as portas. Não vão ser os C-17 que irão nos salvar.

Ainda acho que nossos parcos recursos podem ser melhor aplicados do que nos Globes.

Abraços,

Enviado: Ter Out 10, 2006 10:01 pm
por jauro
O que tenho percebido no FD é que quase todas as situações pegam o Brasil de surpresa.
Todos os conflitos para se desencadearem têm um tempo de Gestação e de delongas diplomáticas. Ninguém é pego de surpresa. Como não houve surpresa no Golfo, no Iraque, no Afgn, e não será surpresa nenhuma para a C do Norte se sofrer um tipo de intervenção militar.
Por isso na minha modesta opinião, as nossas forças tem de estar ESTRATÉGICAMENTE colocadas no território nacional (isso inclui aptidões da Fç). Concentração de forças, só quando o cenário estiver se definindo. Este é o outro passo, também estratégico.

Enviado: Qua Out 11, 2006 6:55 pm
por Brasileiro
:: Artilharia Divisionária/6

São Leoplodo (RS) - A AD/6 realizou a "Operação Fênix", exercício de tiro antiaéreo, na região de Cassino, próximo à cidade de Rio Grande/RS. O objetivo da Operação foi adestrar os meios de Defesa Antiaérea do Comando Militar do Sul.

Imagem


abraços]

Enviado: Qua Out 11, 2006 10:50 pm
por Carlos Souza
Piffer escreveu:Tenho certeza que seria um enorme upgrade na nossa operacionalidade ter algumas crianças dessas. Mas quantos blindados cada um desses leva? SNME, apenas um.

As FAR existem para segurar as pontas até que os blindados cheguem (de navio, trem, caminhão ou mesmo rodando).

Agora se formos pegos de surpresa no Nordeste, com todo o EB no Sul, podemos fechar as portas. Não vão ser os C-17 que irão nos salvar.

Ainda acho que nossos parcos recursos podem ser melhor aplicados do que nos Globes.

Abraços,


Concordo Cap. Piffer, que nossos parcos recursos poderiam ser melhor utilizados, no entanto, o EB não pode contar com mais ninguém. Pois, a malha ferroviária do nosso país é quase inexistente. NAVIOS, a nossa pobre marinha, nem consegue fazer suas próprias atividades. CAMINHÕES, aonde vamos consegui-los, pois nossos regimentos de cavalaria, não tem nem carretas para transportar seus blindados (conforme informações que obtive de exercícios em anos anteriores), sendo que precisam contratar empresas particulares para isto, e inclusive os caminhões que chegaram em um quartel do RS para levar os blindados para o Paraná, simplesmente não comportava os referidos carros. Aí precisaram buscar outros, agora imagine tal situação em uma guerra. E por último, imaginem um blindado rodando do Paraná até Recife. Quem se habilita para esta viagem?

Enviado: Qua Out 11, 2006 10:58 pm
por nestor
La bandera de EEUU vuelve al desfile de las Fuerzas Armadas tras dos años de ausencia
En 2003, Zapatero permaneció sentado al paso de la bandera norteamericana








Actualizado miércoles 11/10/2006 20:26 (CET)
ELMUNDO.ES
MADRID.- La bandera de EEUU volverá a ondear por el madrileño Paseo de la Castellana en el desfile de las Fuerzas Armadas tras dos años de ausencia. En los últimos años, el acto militar ha estado marcado por el tira y afloja mantenido entre Zapatero y el Gobierno de George W. Bush a consecuencia de la política exterior norteamericana. Ahora las aguas vuelven aparentemente a su cauce.

En el desfile, que comenzará a las 10.30 horas, participarán 3.900 militares, 206 vehículos y 81 aviones y helicópteros, además de 150 caballos. Este año se quiere rendir homenaje a las misiones internacionales y, por primera vez, participarán reservistas voluntarios de las Fuerzas Armadas y efectivos de la Unidad Militar de Emergencias (UME).

El acto estará presidido por los Reyes y contará con la asistencia del presidente del Gobierno, ministros, presidentes autonómicos y otras personalidades.

La polémica en torno a la presencia de EEUU en el desfile se remonta a 2003, cuando el entonces líder de la oposición y actual presidente del Gobierno, José Luis Rodríguez Zapatero, decidió escenificar su desacuerdo con la guerra de Irak permaneciendo sentado mientras la bandera de barras y estrellas desfilaba por Madrid.

El Ministerio de Defensa, en manos del PP, había decidido incluir en el desfile un homenaje a la coalición que controlaba Irak, en el que participaron militares de Estados Unidos. Sin embargo, una de las grandes apuestas electorales de Zapatero se centraba en este frente. Defendía que España no debía permanecer en Irak mientras no existiese un mandato de la ONU y, para dar forma a su rechazo, optó por no levantarse de la tribuna de autoridades cuando las banderas de EEUU y los marines llegaron a su altura.

Bono decidió excluir a EEUU
Su gesto despertó una polémica que se mantuvo en 2004, cuando, con el PSOE ya en el Gobierno, el ministro de Defensa José Bono decidió excluir a la bandera y a la presencia militar estadounidense del desfile por primera vez desde 2001. "Aquí no nos ponemos de rodillas, somos tan soberanos, aunque seamos más pequeños y menos poderosos, como los Estados Unidos de Norteamérica", sentenció el manchego.

Su decisión y sus palabras aumentaron el malestar de la Administración Bush. El embajador de EEUU en España, George L.Argyros, declinó la invitación de Bono para asistir al desfile y optó por irse de caza. En su lugar acudieron miembros de la agregaduría militar.

En el acto sí participaron, por primera vez, miembros de los ejércitos francés e italiano. Y también un veterano de la franquista División Azul junto a un republicano de la División Leclerc, lo que contribuyó a avivar la polémica.

En 2005 se mantuvo la ausencia norteamericana, aunque fue el Estatut el que acaparó los titulares. En plena disputa sobre la conveniencia del término "nación" para definir a Cataluña, Zapatero eligió este día para afirmar que "de entre las ocho fórmulas posibles", él tenía una clara que contentaría a todos. Fue recibido y despedido del desfile con abucheos.

Si todo transcurre como está previsto, este año se disipará la polémica. El actual embajador de EEUU en España, Eduardo Aguirre, ha afirmado que asistirá al desfile y, junto a él, volverá la bandera, tras dos años excluida de la Fiesta Nacional española. La enseña desfilará junto a las de Alemania, Italia, Francia y Suecia, por ser los países que lideran un sector del contingente que la OTAN tiene desplegado en Kosovo.

Las relaciones diplomáticas entre España y Estados Unidos dan un paso hacia el acercamiento.


Saludos

Enviado: Qua Out 11, 2006 11:00 pm
por Carlos Mathias
Carlos, esqueçe as dificuldades de tempo de paz. Na guerra, tudo, tudo mesmo no país é voltado para o esforço de guerra e entra uma coisa chamada lei marcial, que adora um fuzilamento, "traição" e outros quetales. Caminhões o Brasil tem milhares, navios um monte e etc. Todas as fábricas do país, necessárias para material militar, se voltam para a produção de guerra.

Enviado: Qui Out 12, 2006 12:38 pm
por jauro
Carlos Mathias escreveu:Carlos, esqueçe as dificuldades de tempo de paz. Na guerra, tudo, tudo mesmo no país é voltado para o esforço de guerra e entra uma coisa chamada lei marcial, que adora um fuzilamento, "traição" e outros quetales. Caminhões o Brasil tem milhares, navios um monte e etc. Todas as fábricas do país, necessárias para material militar, se voltam para a produção de guerra.


É por aí!!
De tudo isso uma coisa tem de estar sempre pronta e ser de última geração : os RECURSOS HUMANOS.
O pessoal estando aguerrido, motivado e capacitado, o manejo e o emprego de equipamentos novos se adquire com facilidade.
E na capacitação do pessoal, pelo que sei, nenhuma das três Fç improvisa ou negligencia.

Enviado: Qui Out 12, 2006 2:15 pm
por juarez castro
Piffer escreveu:Será que realmente vale a pena tem alguns desses? O emprego não seria muito restrito?

O que nós carregamos comumente e que o 130 ou o 137 não levam?

Claro que não estou falendo de uma situação ideal, mas da nossa situação atual.

Abraços,


boa tarde! Piffer! Ele leva 3 vezes mais carga que um C 130 e pousa e decola nos meus lugares.

è um puta de um cargueiro estratégico e tático.

Grande abraço

Enviado: Qui Out 12, 2006 2:19 pm
por juarez castro
cb_lima escreveu:Só para informar...

O Canadá está comprando 4 C-17 :)

Eu ainda não consigo ver sentido $$$$ na compra de uns desses para nós... ele custa uma fortuna (inclusive para operar)!

Além de criar mais uma cadeia logística.

[]s
CB_Lima


cb Lima, o que realmente xusta uma fortuna e não é divulgado são muitas vezes a 4 pernadas que um "Gordo" precisa fazer para levar uma carga, e aí presuriza, despresuriza, bate trem, levante trem, e dele ciclo e de célula e motor.

Com o C 17 decola voa e pousa numa carroçada só....

Tchê se botar no bico do lápiz da uma economia tanto, mas não dá pra ganhar uns troquinhos PF pois tem que ser arrendado e aí o PT e comando não compram.

Grande abraço

Enviado: Qui Out 12, 2006 2:27 pm
por Piffer
Não coloco em dúvida a capacidade do C-17.

O que eu digo é que é um investimento bastante alto para um emprego restrito. O que eu carrego nele que não carrego em dois ou três Hércules que nós já temos? Carros de combate são um exemplo, mas não vejo muitos outros.

Abraços,

Enviado: Qui Out 12, 2006 2:54 pm
por juarez castro
Piffer escreveu:Não coloco em dúvida a capacidade do C-17.

O que eu digo é que é um investimento bastante alto para um emprego restrito. O que eu carrego nele que não carrego em dois ou três Hércules que nós já temos? Carros de combate são um exemplo, mas não vejo muitos outros.

Abraços,


Mas essa é exatamente a equação que deve ser feira meu caro Capitão, pôr no ar 03 C 130 custa muiiito mais que um único C 17 e aí se você coloca nesta conta a diagonal de manutenção projetada pra frente, a diferença e geométrica.

Capitão: 12 motores para manutenir, 03 tripulações, 03 células sofrendo desgaste.

Cargas: Bem as mais deversas, não é raro, um C 130 ter que dar 03 pernadas para levar cargas para o Sivam, Haiti, Timor, ressuprimento de peças tanto Europa quanto USA.

Grande abraço

Enviado: Qui Out 12, 2006 3:03 pm
por Bolovo
juarez castro escreveu:
Piffer escreveu:Não coloco em dúvida a capacidade do C-17.

O que eu digo é que é um investimento bastante alto para um emprego restrito. O que eu carrego nele que não carrego em dois ou três Hércules que nós já temos? Carros de combate são um exemplo, mas não vejo muitos outros.

Abraços,


Mas essa é exatamente a equação que deve ser feira meu caro Capitão, pôr no ar 03 C 130 custa muiiito mais que um único C 17 e aí se você coloca nesta conta a diagonal de manutenção projetada pra frente, a diferença e geométrica.

Capitão: 12 motores para manutenir, 03 tripulações, 03 células sofrendo desgaste.

Cargas: Bem as mais deversas, não é raro, um C 130 ter que dar 03 pernadas para levar cargas para o Sivam, Haiti, Timor, ressuprimento de peças tanto Europa quanto USA.

Grande abraço

E o preço de aquisição não me parece ser lá tão elevado assim...

Boeing wins $780 mln deal for Australia C-17s

WASHINGTON, July 31 (Reuters) - Chicago-based Boeing Co. (BA.N: Quote, Profile, Research) has been awarded a $780 million contract to provide four C-17 cargo planes to Australia's air force, the U.S. Defense Department said on Monday.

http://today.reuters.com/news/articlebu ... m=business


A RAF faz o leasing de 4 C-17, pagando US$100 mi por ano e o Canadá pretende comprar 4 C-17 por US$1.6 bi.

Enviado: Qui Out 12, 2006 3:12 pm
por Suntzu
Piffer escreveu:Não coloco em dúvida a capacidade do C-17.

O que eu digo é que é um investimento bastante alto para um emprego restrito. O que eu carrego nele que não carrego em dois ou três Hércules que nós já temos? Carros de combate são um exemplo, mas não vejo muitos outros.

Abraços,


Penso que a capacidade do C-17 extrapola as nossas necessidades. Talvez ele seja necessário para a projeção do poder além fronteiras e além mar. Para as necessidades estratégicas territoriais, acredito estarmos no rumo certo.