Preparação das Olimpíadas de 2016 na Cidade Maravilhosa

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Wingate
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Re: Preparação das Olimpíadas de 2016 na Cidade Maravilhosa

#271 Mensagem por Wingate » Qui Ago 11, 2016 10:50 am

Não sei se este seria o tópico certo para esta triste notícia, mas aí vai:

Por falha da CBF, traças destroem camisas das Copas de 34, 54, 58 e 82

http://esportes.estadao.com.br/noticias ... 0000068600

Hoje com 57 anos, o empresário mineiro Omar Peres recebeu ainda menino um tesouro de presente do pai, o ex-lateral-direito da seleção brasileira Sylvio Hoffmann: a camiseta com a qual ele jogou a Copa do Mundo de 1934, na Itália. O menino Omar a guardou com carinho por toda a vida. Dezesseis anos atrás, resolveu doá-la ao Museu da seleção brasileira, que fica na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), na Barra da Tijuca. Na última terça-feira, o sonho de vê-la exposta ao público ruiu: Peres foi informado de que a camiseta havia sido comida pelas traças.

A CBF informou que a camisa foi doada "quando ainda não havia condições adequadas para o armazenamento de materiais". "Em 2006, a CBF criou a Gerência de Memória e Acervo, que, ao iniciar o trabalho de catalogação das peças, encontrou algumas em mau estado de conservação", disse nota da CBF.

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Re: Preparação das Olimpíadas de 2016 na Cidade Maravilhosa

#272 Mensagem por akivrx78 » Qui Ago 11, 2016 2:25 pm

Vaias e gritos. Torcedor brasileiro não sabe se comportar?
A imprensa estrangeira vê excesso de euforia do público em modalidades que exigem silêncio e concentração

10/08/2016 - 18h18 - Atualizado 10/08/2016 21h03

Torcida na arena de vôlei em Copacabana. (Foto: Pedro Farina/ Epoca)

Na noite do último domingo (7), no Estádio Aquático Olímpico, os nadadores se preparavam para a prova dos 100 metros peito quando uma mensagem no telão indicou: “Silêncio, por favor”. Na natação, esse é um momento crucial porque qualquer grito do torcedor pode confundir o atleta e fazê-lo queimar a largada. Apesar do pedido expresso, segundos antes de os nadadores caírem na piscina, um grito se elevou da plateia: “Vai, Corinthians”. Felipe França, um dos competidores brasileiros, pertence ao time paulistano. Por sorte, ele não perdeu a concentração.

A interferência se repetiu na terça-feira (9). Na final dos 200 metros borboleta, vencida por Michael Phelps, os nadadores tiveram de descer do bloco e se preparar novamente porque alguém gritou bem naquele momento. Os locutores pediram silêncio. O restante da torcida também vaiou o mal-educado.

Na segunda-feira (8), durante a disputa de Judô que garantiu a primeira medalha de Ouro ao país, o barulho dentro do estádio era ensurdecedor. Os gritos de incentivo à judoca brasileira Rafaela Silva se cruzavam com o refrão “Uh, vai morrer”, dirigido a sua adversária, a romena Corina Caprioriu. Esse tipo de manifestação fora do tom ajudou a enfatizar aos olhos do mundo uma característica típica da torcida brasileira, a alegria excessiva, que a imprensa internacional está obsevando com prevenção.

Uma matéria no site da agência de notícias britânica Reuters dizia que, no Brasil, os atletas olímpicos de todas as modalidades podem achar que entraram acidentalmente num estádio de futebol, onde vaias e insultos na direção das equipes são normais. “Os fãs brasileiros estão tratando muitos esportes olímpicos como se estivessem num jogo do Flamengo contra o Fluminense”, dizia o texto.

O jornal New York Times publicou uma reportagem dizendo que o torcedor do Rio vai à loucura por qualquer coisa, até num jogo de tênis de mesa.

Em entrevista na televisão, o nadador americano Mark Spitz, uma lenda do esporte olímpico, classificou a torcida brasileira como “mal-educada”. A atleta brasileira Tammy Galera também se queixou da plateia. Ela diz que na prova dos saltos ornamentais de domingo perdeu a concentração com o barulho de uma garrafa sendo aberta na arquibancada, o que prejudicou sua apresentação.

O estilo barulhento do público por outro lado empolgou alguns competidores. O americano Michael Phelps disse que “nunca ouviu nada assim na vida”, sobre a torcida durante sua prova no domingo. O tenista sérvio Novak Djokovic, que foi ovacionado durante uma partida no mesmo dia, também se derreteu em elogios: “Honestamente, não sei como agradecer. Esse tipo de atmosfera senti poucas vezes em minha vida. Eu me senti como se estivesse em meu país”.

Essa aparente quebra na etiqueta esportiva de algumas modalidades repercutiu nas redes sociais, com comentários reforçando a ideia de que o público brasileiro não sabe se comportar. O discurso encobre um fenômeno mais interessante, que, segundo o professor de ética da ESPM de São Paulo, Luiz Peres Neto, precisa ser analisado de maneira distinta.

De um lado, alguns excessos estão sendo cometidos, como ocorre em grandes eventos em qualquer parte do mundo. Do outro, existe uma torcida alegre e sanguínea por natureza, tomando contato com modalidades esportivas que historicamente nunca teve acesso, e adequando seu temperamento a esse novo contexto. Para ele, isso não é necessariamente bom ou ruim, ainda que possa soar exótico para um público estrangeiro que conhece pouco a cultura nacional.

“Tendemos a olhar nosso comportamento de maneira muito mais crítica que o comportamento do outro. Geralmente, a gente vê o europeu como sinônimo de civilização, mas isso não é verdade”, diz Peres Neto. Os Jogos Olímpicos, como qualquer competição internacional, estão sujeitos a cenas constrangedoras, algumas vezes com consequências mais graves do que as que ocorreram até agora no Brasil. Nos Jogos de Atenas em 2004, um religioso invadiu a pista de corrida e impediu que o brasileiro Vanderlei Cordeiro levasse o ouro na prova da maratona. Na Olimpíada de Montreal, um torcedor nu invadiu o estádio durante a cerimônia de abertura, provocando um enorme constrangimento para a organização do evento.

Subtraindo a parte de estereótipo que a imprensa internacional agrega sobre o comportamento do público brasileiro, o que se vê nesta Olimpíada é a postura alegre que o torcedor costumeiramente adota em jogos de equipe, como o futebol ou o vôlei, aparecendo em modalidades habituadas a uma plateia silenciosa. Segundo a organização do evento, cerca de 70% dos ingressos foram vendidos no Brasil. “É obvio que o torcedor brasileiro não está familiarizado com determinadas modalidades como esgrima, tiro ao alvo ou badminton, que não têm visibilidade no país. E ao mesmo tempo ele está investido da celebração dos Jogos Olímpicos, um momento alegre e festivo. Então seu comportamento vai se espelhar no repertório cultural que ele conhece”, diz Peres Neto. “Isso não é necessariamente bom ou ruim. Mas para a imprensa de países não tão familiarizados com nosso comportamento vai soar exótico”, diz.

Demonstrações do humor típico do brasileiro já apareceram em várias ocasiões. A americana Hope Solo, goleira do time feminino de futebol, antes de chegar ao Brasil publicou nas redes sociais fotos usando um verdadeiro arsenal contra o mosquito que transmite o vírus da Zika. Em sua primeira partida sofreu um revés, tomando um gol debaixo das pernas, e depois disso cada vez que se aproximava da bola no estádio era ironizada pela torcida com os gritos “ôôô Zika”. O público também se manifestou politicamente, vaiando o time russo de natação por causa do escândalo dos casos de doping na delegação. E na mesma modalidade, deu um espetáculo nas eliminatórias do nado peito masculino, quando os gritos de “uou, uou, uou” aumentavam ou diminuíam de velocidade dependendo do ritmo do nadador que estava na frente.

Na ginástica olímpica, Jade Barbosa também agradeceu o comportamento da plateia. “A torcida foi perfeita. Não tenho do que reclamar. Ajudou muito, respeitou a hora de começar, a hora de terminar e não vaiou os adversários”, diz. Sabendo capitanear essa característica local, o público brasileiro poderá sair dos jogos com a fama de torcedor alegre e vibrante. Basta não passar do ponto.

http://epoca.globo.com/esporte/olimpiad ... ortar.html




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Re: Preparação das Olimpíadas de 2016 na Cidade Maravilhosa

#273 Mensagem por knigh7 » Qui Ago 11, 2016 9:23 pm

Rio-2016 está sendo a Olimpíada 'mais difícil' já realizada, diz vice do COI

John Coates já havia dito, em 2014, que a organização era "a pior" que já tinha visto

A Olimpíada Rio-2016 está sendo "a mais difícil" já realizada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) nos últimos tempos. Quem fez o alerta foi o vice-presidente da entidade, o australiano John Coates, envolvido em eventos olímpicos desde os anos 70. Em 2014, ele já havia alertado que a organização era "a pior" que ela já tinha visto.
Agora, numa entrevista à BBC, o dirigente apontou uma vez mais para uma situação pouco confortável no Rio. "Tem sido muito difícil. Os Jogos mais difíceis que temos encontrado em termos da situação econômica e política", disse.

"Há sete anos, quando o Rio foi escolhido, o Brasil estava à beira de ser um dos cinco maiores PIBs do mundo. Agora, está sofrendo", disse Coates. O australiano é um dos homens de maior influência no movimento olímpico, com uma posição de destaque no COI. Ao Estado, ele chegou a dizer que via o presidente do Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman, "pouco animado" antes do evento.
Nas reuniões internas, o COI e os organizadores brasileiros têm realizado debates que beiram a tensão diante do acúmulo de problemas. Transporte, segurança, cor da água das piscinas, filas, ingressos, locais vazios, situação dos voluntários e problemas operacionais têm deixado membros da entidade irritados.
Agora, nem bem terminada a primeira semana dos Jogos, as primeiras vozes de críticas começam a surgir. Em coletivas de imprensa diárias, o diretor de Comunicação do Rio-2016, Mario Andrada, tem repetidamente pedido desculpas pelas falhas. Internamente, o Estado apurou que os organizadores têm sido duramente pressionados em várias frentes e cobrados a trazer respostas imediatas para os problemas no Rio.
Nesta quinta, questionado pela imprensa estrangeira, Andrada admitiu que, em diversos setores, o Rio-2016 poderia ter "feito melhor". "Mas aprendemos e vamos fazer melhor para os futuros grandes eventos no Brasil", disse. Segundo ele, a crise econômica afetou a organização.
http://esportes.estadao.com.br/noticias ... 0000068674




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Re: Preparação das Olimpíadas de 2016 na Cidade Maravilhosa

#274 Mensagem por Penguin » Qui Ago 11, 2016 9:47 pm

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Esse país não precisa de inimigos externos...
Vão colocar a culpa nas algas :lol:




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Re: Preparação das Olimpíadas de 2016 na Cidade Maravilhosa

#275 Mensagem por Penguin » Qui Ago 11, 2016 9:51 pm

knigh7 escreveu:
Rio-2016 está sendo a Olimpíada 'mais difícil' já realizada, diz vice do COI

John Coates já havia dito, em 2014, que a organização era "a pior" que já tinha visto

A Olimpíada Rio-2016 está sendo "a mais difícil" já realizada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) nos últimos tempos. Quem fez o alerta foi o vice-presidente da entidade, o australiano John Coates, envolvido em eventos olímpicos desde os anos 70. Em 2014, ele já havia alertado que a organização era "a pior" que ela já tinha visto.
Agora, numa entrevista à BBC, o dirigente apontou uma vez mais para uma situação pouco confortável no Rio. "Tem sido muito difícil. Os Jogos mais difíceis que temos encontrado em termos da situação econômica e política", disse.

"Há sete anos, quando o Rio foi escolhido, o Brasil estava à beira de ser um dos cinco maiores PIBs do mundo. Agora, está sofrendo", disse Coates. O australiano é um dos homens de maior influência no movimento olímpico, com uma posição de destaque no COI. Ao Estado, ele chegou a dizer que via o presidente do Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman, "pouco animado" antes do evento.
Nas reuniões internas, o COI e os organizadores brasileiros têm realizado debates que beiram a tensão diante do acúmulo de problemas. Transporte, segurança, cor da água das piscinas, filas, ingressos, locais vazios, situação dos voluntários e problemas operacionais têm deixado membros da entidade irritados.
Agora, nem bem terminada a primeira semana dos Jogos, as primeiras vozes de críticas começam a surgir. Em coletivas de imprensa diárias, o diretor de Comunicação do Rio-2016, Mario Andrada, tem repetidamente pedido desculpas pelas falhas. Internamente, o Estado apurou que os organizadores têm sido duramente pressionados em várias frentes e cobrados a trazer respostas imediatas para os problemas no Rio.
Nesta quinta, questionado pela imprensa estrangeira, Andrada admitiu que, em diversos setores, o Rio-2016 poderia ter "feito melhor". "Mas aprendemos e vamos fazer melhor para os futuros grandes eventos no Brasil", disse. Segundo ele, a crise econômica afetou a organização.
http://esportes.estadao.com.br/noticias ... 0000068674
E o pior é que a causa da maioria dos problemas nem é devido a restrições financeiras, mas a falta de gestão. Gestão tosca, de péssimo nível.




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Re: Preparação das Olimpíadas de 2016 na Cidade Maravilhosa

#276 Mensagem por P44 » Sáb Ago 13, 2016 1:50 pm

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Triste sina ter nascido português 👎
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Re: Preparação das Olimpíadas de 2016 na Cidade Maravilhosa

#277 Mensagem por knigh7 » Sáb Ago 13, 2016 6:37 pm

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Editado pela última vez por knigh7 em Sáb Ago 13, 2016 10:36 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Preparação das Olimpíadas de 2016 na Cidade Maravilhosa

#278 Mensagem por Clermont » Sáb Ago 13, 2016 8:09 pm

P44 escreveu:Imagem
Curiosamente, Telma Monteiro e Rafaela Silva tiveram algo em comum nesta Olimpíada: um acerto de contas com a decepção de Londres 2012.

A brasileira foi desclassificada e depois humilhada por pilantras racistas, enquanto a portuguesa foi derrotada nos primeiros segundos da sua primeira luta. Depois, Telma Monteiro foi punida pelo governo de Portugal tendo suspenso seu apoio financeiro.

Realmente, nada como um dia após o outro...




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Re: Preparação das Olimpíadas de 2016 na Cidade Maravilhosa

#279 Mensagem por akivrx78 » Sáb Ago 13, 2016 8:14 pm

12.08.2016 19h46
Brasil fica abaixo na meta por top-10; Japão volta a dominar no judô
http://imguol.com/c/olimpiadas/6f/2016/08/06/sarah-menezes-e-consolada-pela-tecnica-apos-eliminacao-1470501864251_v2_900x506.jpg
Campeã em 2012, Sarah Menezes não conseguiu repetir o desempenho no Rio imagem: Danilo Verpa/Noop

Do UOL, no Rio de Janeiro

As competições de judô terminaram nesta sexta-feira nos Jogos Olímpicos com uma medalha brasileira. Foi a terceira no tatame. Muita gente vai comemorar o bronze de Rafael Silva entre os pesados. Somado a outro bronze, de Mayra Aguiar nos meio-pesados, e o importante ouro de Rafaela Silva nos leves, a modalidade trouxe três medalhas para o país anfitrião da Rio-2016.

Para um time que tinha esperanças de subir ao pódio em quase todas as categorias, e que chegou aos Jogos com a responsabilidade de ser um dos carros-chefes do Brasil no plano de chegar ao top 10 do quadro de medalhas, foi pouco. O objetivo do COB (Comitê Olímpico do Brasil) era superar as quatro medalhas de Londres-2012. Faltou uma.

"Se olhar para fora do judô e para o que se esperava, potencial para ganhar mais medalhas nós tínhamos. Mas é Olimpíada e todo mundo se preparou muito bem. E chegou onde foi possível. Com certeza ninguém sai decepcionado. (Mas) poderíamos sair com mais pódios. Num primeiro dia, com dois medalhistas, por exemplo, não dá para esperar sair sem medalha nenhuma", admitiu o coordenador técnico do time brasileiro, Ney Wilson.

Nomes como Sarah Menezes, Érika Miranda, Victor Penalber e Maria Suelen Altheman, que medalharam em Campeonatos Mundiais no ciclo olímpico, não conseguiram. Érika até chegou à decisão do bronze, mas acabou em quinto. Mariana Silva, em quem poucos apostavam, fez a melhor competição de sua vida, mas também ficou a uma vitória do pódio.

"O time feminino fez o mesmo que em Londres, mas tínhamos muitas fichas para jogar. Mas é importante ressaltar que tivemos dois quintos lugares e um sétimo. Tínhamos capacidade de ganhar mais, mas o bom é que o ruim não acontece só com a gente. Muitos favoritos saíram sem medalha", disse a técnica Rosicléia Campos.

Mesmo assim, o desempenho do Brasil não foi ruim dentro do judô. O crescimento do esporte viu 24 países subindo ao pódio. Kosovo, por exemplo, ganhou sua primeira medalha de ouro em Jogos Olímpicos, com Majlinda Kelmendi. Os Emirados Árabes Unidos também, com o naturalizado Sérgio Toma. Só dois países, porém, tiveram mais medalhistas que o time brasileiro: Japão e França.

https://3.bp.blogspot.com/-7WpipSmLRWI/V6mz5yxns1I/AAAAAAAArfU/G2X60bieU8Ig1Q9PdGUxoqhCt8j9aJcFACLcB/s640/rafaela.jpg
Judoca Rafaela Silva fatura 1º ouro do Brasil na Rio-2016

"A equipe se preparou melhor do que o resultado e desempenho que mostramos. Mas, por outro lado, observando a competição, vimos uma diluição de medalhas. Nunca tivemos 26 países nas medalhas. Se olharmos para dentro do judô, mesmo com um número menor de pódios, mantivemos a sexta posição no quadro de medalhas. Isso significa a distribuição foi muito mais homogênea. Tirando o Japão, que é fora da curva, e o brilhante resultado da França nesse último dia, nenhum país teve mais do que três medalhas", analisou Wilson.

Para os japoneses, a notícia é boa. Após o desempenho pífio nas Olimpíadas de Londres-2012, em que conquistaram só um ouro, eles retomaram o primeiro lugar do quadro de medalhas. Fizeram três campeões, Shohei Ono (73kg), Haruka Tachimoto (70kg) e Mashu Baker (90kg) – mas os favoritos Masashi Ebinuma (tricampeão dos 66kg) e Kaori Matsumoto (57kg) foram bronze.

Com 12 medalhas no total, os japoneses deixaram a França em segundo lugar. O país, segundo maior medalhista da história da competição, aliás, vinha tendo uma Olimpíada terrível até o último dia. O ouro do invencível Teddy Riner já era esperado. Mas a outra pesado do time, Emilie Andeol, surpreendeu a cubana Idalys Ortiz, que defendia o ouro de quatro anos atrás, e levou o ouro. São cinco medalhas franceses, duas de ouro, duas de prata e uma de bronze.
Somente para explicar o que os japoneses fizeram para melhorar o quadro de medalhas no Judo, nas olimpíadas as chaves são decididas de acordo com o ranking da FIJ para conseguir ficar entre os primeiros é necessário ganhar muitos campeonatos seguidos porem as chances do atleta estar em péssimas condições fisicas nas olimpíadas é bem grande.

A tática foi fazer os atletas disputarem a 100% nos campeonatos de 2012 e 2013 e reduzir ao máximo a participação deles nos 2 anos antes das olimpíadas, para eles estarem 100% nas olimpíadas.

Nas olimpíadas de Londres eles levaram somente os campeões dos 2 últimos anos antes das olimpíadas e se deram mal com o pior resultado deles na historia com 1 de ouro, 2 de prata e 3 bronze, nesta olimpíada todos os atletas masculinos conquistaram uma medalha em todas as categorias de peso foi a primeira vez que eles conseguiram este feito, foi a melhor participação deles no judo desde 1964.




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Re: Preparação das Olimpíadas de 2016 na Cidade Maravilhosa

#280 Mensagem por akivrx78 » Dom Ago 14, 2016 11:58 am

Assisti a maratona feminina apareceu um monte de gente tentando invadir o cerco...

E o nado sincronizado não tem câmeras de tv dentro da agua na piscina???




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Re: Preparação das Olimpíadas de 2016 na Cidade Maravilhosa

#281 Mensagem por akivrx78 » Dom Ago 14, 2016 5:23 pm

Invasão no Engenhão ocorreu após homens da Força Nacional abandonarem posto
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UOLAglomeração na pista de atletismo do Engenhão imagem: UOL

Pedro Ivo Almeida e Rodrigo Mattos

Do UOL, no Rio de Janeiro

A invasão de torcedores no Estádio do Engenhão, onde acontecem as provas de atletismo da Rio-2016, aconteceu porque homens da Força Nacional que cuidavam da segurança do local abandonaram o posto de trabalho para ir almoçar.

Cerca de 30 minutos depois do término da sessão matutina, 200 torcedores deixaram as arquibancadas do estádio e invadiram o setor onde os atletas competem. Os torcedores fizeram a festa na pista do Engenhão e posaram para fotos, subiram no pódio, foram até o stand de câmeras de TV e fotógrafos.

Somente após uns três minutos da invasão, os primeiros voluntários começaram a chegar para tirar as pessoas da área. Depois, uns poucos policiais da Força Nacional chegaram e só então os torcedores começaram a ser retirados de forma ordeira.

O episódio da invasão preocupou o Comitê Rio-2016, que já vinha atento por conta da falta de experiência de muitos homens da Força Nacional em grandes eventos.

Procurado pela reportagem, o Rio-2016 explicou que “em função do episódio ocorrido após o encerramento da sessão do atletismo hoje de manhã no Estádio Olímpico, faremos redistribuição da força de trabalho Rio 2016 e da Força Nacional, dentro e fora da arena já para a sessão das 20h".

http://olimpiadas.uol.com.br/noticias/r ... -posto.htm



Manifestante invade maratona e tenta agarrar atleta na Olimpíada do Rio
Cena lembrou episódio que ocorreu com Vanderlei Cordeiro de Lima em Atenas, em 2004.

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Manifestantes invadem maratona

Neste domingo, 14, aconteceu um momento constrangedor durante a #maratona feminina da Olimpíada do Rio de Janeiro. Já na reta final, algumas pessoas decidiram tentar invadir a prova. Um manifestante em especial parecia tentar agarrar as atletas que estavam no primeiro pelotão. O homem gritava frases políticas, quando entrou na pista e precisou ser contido por profissionais de segurança. A 'Força Nacional' precisou impedir que alguns brasileiros entrassem com cartazes na pista. De acordo com informações do 'Globo Esporte', não foi só em um ponto que essa infeliz tentativa acabou acontecendo.

A primeira tentativa de invasão captada pelas emissoras de televisão foi na região central do Rio de Janeiro, a Avenida Presidente Vargas. O tempo todo os policiais tiveram que tentar espantar os manifestantes. Outra invasão foi feita já no Sambódromo, onde estava a linha de chegada. Por lá, a pessoa que protestava não só invadir a pista, como também correu em direção à mulher que liderava a disputa. Por sorte, novamente a Força Nacional atuou de forma super rápida e impediu que algo pior pudesse acontecer.

Em 2004, por exemplo, o maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima, virou a imagem da Olimpíada de Atenas, na Grécia, quando foi agarrado por um ex-padre da Irlanda. No momento da coação do ex-líder religioso, o brasileiro estava em primeiro lugar na prova e faltava pouco para essa acabar. Apesar do susto, Vanderlei não só terminou a prova, como ficou com a medalha de bronze. O feito na principal prova dos jogos fez com que ele doze anos depois tivesse a honra de acender a pira olímpica no Maracanã durante a abertura dos jogos do Rio de Janeiro.

Com o tempo de 2h24m04s, a queniana Jemima Sumgong não foi derrubada como Vanderlei e levou o ouro. Em segundo lugar ficou uma atleta representando o Bahrein. O bronze foi dado a uma esportista da Etiópia. As três tiveram que correr inacreditáveis 42 km. O trajeto foi acompanhado de perto pelos brasileiros, que vibravam com cada metro a mais percorrido.

http://br.blastingnews.com/brasil/2016/ ... 65689.html




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Re: Preparação das Olimpíadas de 2016 na Cidade Maravilhosa

#282 Mensagem por akivrx78 » Dom Ago 14, 2016 5:26 pm

Contestação ao governo brasileiro quase "parou" maratona
14 de AGOSTO de 2016 - 17:51

Manifestantes contra a política do governo brasileiro, liderado por Michel Temer, tentaram perturbar a maratona feminina, mas foram intercetados pela polícia antes de prejudicarem a prova.
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Foto: Ricardo Moraes/ Reuters

Cinco manifestantes foram barrados na parte final da prova, quando tentavam saltar as barreiras de segurança e colocarem-se no percurso, pouco antes das atletas começarem a passar.

Ao longo do traçado da maratona, que contou com presença de três atletas portuguesas, estavam colocados vários cartazes contra a política de Michel Temer, o presidente interino do Brasil.

A queniana Jemina Sumgong venceu a maratona, repartindo o pódio com a Eunice Kirwa, do Barhein, e com a etíope Mare Dibaba, medalhas de prata e bronze, respetivamente.

Dulce Félix, a única portuguesa a terminar a prova, foi 16.ª. Sara Moreira e Jéssica Augusto desistiram.

http://www.tsf.pt/desporto/rio-2016/int ... 38730.html




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Re: Preparação das Olimpíadas de 2016 na Cidade Maravilhosa

#283 Mensagem por akivrx78 » Dom Ago 14, 2016 5:31 pm

Em crise, Comitê Rio-2016 deixa atletas da Paralimpíada sem passagens
Num esforço para cobrir problemas de caixa com o evento olímpico que entra em sua segunda semana, os organizadores da…

Num esforço para cobrir problemas de caixa com o evento olímpico que entra em sua segunda semana, os organizadores da Olimpíada de 2016 usam parte dos recursos da Paralimpíada e deixam de comprar as passagens para os atletas que, em setembro, disputam o evento na cidade carioca.

Os comitês nacionais paralímpicos se queixaram que até hoje não receberam cerca de US$ 7 milhões que seriam usados para garantir as viagens dos atletas até o Rio e que os prazos para o pagamento já se esgotaram. O envio do dinheiro para as passagens está duas semanas atrasado.

O Comitê Rio-2016 esperava cerca de R$ 270 milhões de estatais para cobrir os gastos extras da Olimpíada, diante dos problemas na Vila dos Atletas, custos com piscina e outras emergências. Mas, se recusando a abrir suas contas e detalhar seus pagamentos, o Rio-2016 viu a Justiça congelar qualquer repasse de recursos públicos e mesmo patrocínios de estatais.

A ideia dos organizadores era o de usar esse dinheiro de estatais para bancar o evento paralímpico, enquanto transferiria parte dos recursos já previsto para setembro para cobrir os atuais gastos.

Mas, agora, os comitês nacionais de atletas paralímpicos se queixam de que não estão recebendo os recursos e que isso pode ameaçar a viagem de centenas de atletas. “Estamos conversando e vamos resolver”, disse Mario Andrada, diretor de Comunicações do Comitê Rio-2016. “Temos amigos e parceiros suficientes”, indicou. Já os comitês nacionais alertam que, sem recursos, muitos países não iriam ao Rio.

Os organizadores brasileiros insistem que estão “comprometidos” com os Jogos Paraolímpicos. Mas ele também confirma que o evento em setembro passará por cortes para ajustar à nova realidade financeira. “Nosso compromisso com os Jogos Paralímpicos segue inalterado”, insistiu, apontando que os atletas não serão afetados.

RECURSO – Neste domingo, os organizadores também anunciaram que vão recorrer da decisão Judicial de não permitir que recursos públicos sejam dados ao Comitê Rio-2016 enquanto os responsáveis pelo evento não abrirem suas contas. “Vamos reagir de acordo com os instrumentos legais”, disse Andrada.

A Justiça Federal do Rio de Janeiro proibiu que a União e o município façam qualquer repasse de verba pública para o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos do Rio “até que seja dada ampla publicidade de todas as receitas e despesas” referentes à preparação da Olimpíada. Caso algum repasse tenha sido feito, o Comitê Rio-2016 está impedido de usar a verba para fazer pagamentos a fornecedores. O comitê também está obrigado a justificar a necessidade de uso de verbas públicas para a organização dos Jogos.

A Justiça fixou multa diária de R$ 100 mil caso a decisão judicial não seja cumprida. A decisão judicial foi tomada depois que o Comitê Rio-2016 não aceitou abrir suas contas e detalhar os gastos para o MPF.

O jornal O Estado de S. Paulo revelou em sua edição de sexta-feira que a decisão não foi atendida, sob a justificativa de que, como empresa privada, essa exigência não seria legal. Para a procuradoria, essa abertura das contas é necessária já que, pelo contrato do Rio-2016 com o Comitê Olímpico Internacional (COI), quem arcará com um eventual déficit ao final dos Jogos ou terá de socorrer o evento é a União e os poderes públicos.

“Continuamos a manter nossa posição”, insistiu Andrada, que aponta que o Comitê Rio-2016 é uma empresa privada. “Continuamos convencidos de que vamos negociar com governos para que nos apoiem quando precisarmos e com patrocinadores para permitir que possamos terminar sem um déficit”, completou. Andrada indicou que continua a negociar com empresas para que façam parte dos patrocinadores.

TESTES – Neste domingo, ao final da primeira semana dos Jogos, o diretor-executivo do COI, Christophe Dubi, insinuou que os problemas enfrentados pela Rio-2016 são decorrência da falta de testes nas instalações olímpicas.

“Tivemos uma série de grandes operações para estabilizar. Isso não é incomum. O transporte foi complicado e fizemos adaptações. O acesso ao parque foi muito complicado. Mas também foi solucionado. A lição de que temos de fazer testes, testes e testes”, indicou Dubi.

Segundo ele, outro problema foi com a decoração das instalações. A empresa que ganhou o contrato não entregou a tempo. “Isso foi lamentável e muito complicado. Muitas outras placas deveriam ter sido instaladas, mas isso não ocorreu”, disse.

De acordo com Andrada, a empresa que ganhou a concorrência, da Ucrânia, havia prometido um preço inferior às demais e por isso levou o contrato.

http://liberal.com.br/esporte/rio2016/e ... ns-417134/




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akivrx78
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Re: Preparação das Olimpíadas de 2016 na Cidade Maravilhosa

#284 Mensagem por akivrx78 » Dom Ago 14, 2016 8:32 pm

Hoje às 12h03 - Atualizada hoje às 12h04
Campeão olímpico Ryan Lochte é assaltado no Rio, diz jornal

Nadador norte-americano estava em festa na cidade
Agência ANSA

O nadador norte-americano Ryan Lochte, ouro na prova do revezamento 4x200m nas Olímpiadas do Rio de Janeiro, teria sido vítima de um assalto à mão armada na noite deste sábado (13), informam os sites "Mirror" e "The Independent".

Segundo a mídia internacional, Lochte já está seguro na base olímpica dos norte-americanos na cidade e não sofreu ferimentos.

A informação não foi confirmada pelo Comitê Olímpico dos EUA, nem pelo atleta. O "Mirror" diz que Lochte chegou a ligar para sua mãe, Ileana, afirmando que a situação foi "aterrorizante".

O nadador e outros três colegas de equipe foram convidados para uma festa dada pelo nadador brasileiro Thiago Pereira após o fim das provas de natação da Rio 2016.




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Penguin
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Re: Preparação das Olimpíadas de 2016 na Cidade Maravilhosa

#285 Mensagem por Penguin » Dom Ago 14, 2016 10:18 pm

akivrx78 escreveu:Em crise, Comitê Rio-2016 deixa atletas da Paralimpíada sem passagens
Num esforço para cobrir problemas de caixa com o evento olímpico que entra em sua segunda semana, os organizadores da…

Num esforço para cobrir problemas de caixa com o evento olímpico que entra em sua segunda semana, os organizadores da Olimpíada de 2016 usam parte dos recursos da Paralimpíada e deixam de comprar as passagens para os atletas que, em setembro, disputam o evento na cidade carioca.

Os comitês nacionais paralímpicos se queixaram que até hoje não receberam cerca de US$ 7 milhões que seriam usados para garantir as viagens dos atletas até o Rio e que os prazos para o pagamento já se esgotaram. O envio do dinheiro para as passagens está duas semanas atrasado.

O Comitê Rio-2016 esperava cerca de R$ 270 milhões de estatais para cobrir os gastos extras da Olimpíada, diante dos problemas na Vila dos Atletas, custos com piscina e outras emergências. Mas, se recusando a abrir suas contas e detalhar seus pagamentos, o Rio-2016 viu a Justiça congelar qualquer repasse de recursos públicos e mesmo patrocínios de estatais.

A ideia dos organizadores era o de usar esse dinheiro de estatais para bancar o evento paralímpico, enquanto transferiria parte dos recursos já previsto para setembro para cobrir os atuais gastos.

Mas, agora, os comitês nacionais de atletas paralímpicos se queixam de que não estão recebendo os recursos e que isso pode ameaçar a viagem de centenas de atletas. “Estamos conversando e vamos resolver”, disse Mario Andrada, diretor de Comunicações do Comitê Rio-2016. “Temos amigos e parceiros suficientes”, indicou. Já os comitês nacionais alertam que, sem recursos, muitos países não iriam ao Rio.

Os organizadores brasileiros insistem que estão “comprometidos” com os Jogos Paraolímpicos. Mas ele também confirma que o evento em setembro passará por cortes para ajustar à nova realidade financeira. “Nosso compromisso com os Jogos Paralímpicos segue inalterado”, insistiu, apontando que os atletas não serão afetados.

RECURSO – Neste domingo, os organizadores também anunciaram que vão recorrer da decisão Judicial de não permitir que recursos públicos sejam dados ao Comitê Rio-2016 enquanto os responsáveis pelo evento não abrirem suas contas. “Vamos reagir de acordo com os instrumentos legais”, disse Andrada.

A Justiça Federal do Rio de Janeiro proibiu que a União e o município façam qualquer repasse de verba pública para o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos do Rio “até que seja dada ampla publicidade de todas as receitas e despesas” referentes à preparação da Olimpíada. Caso algum repasse tenha sido feito, o Comitê Rio-2016 está impedido de usar a verba para fazer pagamentos a fornecedores. O comitê também está obrigado a justificar a necessidade de uso de verbas públicas para a organização dos Jogos.

A Justiça fixou multa diária de R$ 100 mil caso a decisão judicial não seja cumprida. A decisão judicial foi tomada depois que o Comitê Rio-2016 não aceitou abrir suas contas e detalhar os gastos para o MPF.

O jornal O Estado de S. Paulo revelou em sua edição de sexta-feira que a decisão não foi atendida, sob a justificativa de que, como empresa privada, essa exigência não seria legal. Para a procuradoria, essa abertura das contas é necessária já que, pelo contrato do Rio-2016 com o Comitê Olímpico Internacional (COI), quem arcará com um eventual déficit ao final dos Jogos ou terá de socorrer o evento é a União e os poderes públicos.

“Continuamos a manter nossa posição”, insistiu Andrada, que aponta que o Comitê Rio-2016 é uma empresa privada. “Continuamos convencidos de que vamos negociar com governos para que nos apoiem quando precisarmos e com patrocinadores para permitir que possamos terminar sem um déficit”, completou. Andrada indicou que continua a negociar com empresas para que façam parte dos patrocinadores.

TESTES – Neste domingo, ao final da primeira semana dos Jogos, o diretor-executivo do COI, Christophe Dubi, insinuou que os problemas enfrentados pela Rio-2016 são decorrência da falta de testes nas instalações olímpicas.

“Tivemos uma série de grandes operações para estabilizar. Isso não é incomum. O transporte foi complicado e fizemos adaptações. O acesso ao parque foi muito complicado. Mas também foi solucionado. A lição de que temos de fazer testes, testes e testes”, indicou Dubi.

Segundo ele, outro problema foi com a decoração das instalações. A empresa que ganhou o contrato não entregou a tempo. “Isso foi lamentável e muito complicado. Muitas outras placas deveriam ter sido instaladas, mas isso não ocorreu”, disse.

De acordo com Andrada, a empresa que ganhou a concorrência, da Ucrânia, havia prometido um preço inferior às demais e por isso levou o contrato.

http://liberal.com.br/esporte/rio2016/e ... ns-417134/
Putz!!!
Os caras querem mais $$$ público e ao mesmo tempo manter as finanças ocultas!!
Onde há fumaça, costuma haver fogo.




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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