Fórum Defesa Brasil

Na minha visão, o nosso maior problema hoje é ter uma demanda nominal muito próximo da total disponível, não tem muita sobra no sistema para permitir falhas, foi o que aconteceu no NE no último apagão e também foi o que aconteceu aqui em São Paulo essa semana.

Nada, que eu conheço pelo menos, aguenta um regime de funcionamento perto do máximo por muito tempo.

Um trafo queimar é uma coisa corriqueira e mais do que normal, o sistema desligar por que um trafo queimou é que é inadimissível.

O mesmo vale para um curto numa linha ou em uma ETD, porque uma substação ou uma linha sai todo o sistema para?

Desculpem mais isso "nom exziste" em nenhum sistema do mundo.

Infelizmente e enquanto não houver um DELTA (desculpe o trocadalho amigo Delta) maior entre a demanda nominal e a disponibilizada, vamos ter que nos acostumar sim.

Sobre a transmissão em alta tensão no Brasil, as perdas são ínfimas sim, além do mais, salvo engano meu, acima dos 240 KV, a transmissão é em corrente contínua.

Abraços

Loki

Este 'delta' na geração-consumo é o desafio, o Delta (eu) sabe!

Mesmo que o ONS trabalhe com o critério de segurança N-1, isso por si só já mostra que o sistema não é infalível, mas ainda sim não é o pior do mundo como tentam vender agora, muito pelo contrário! A redundância que se cobra não é prática, até onde sei e pelo que li algum tempo atrás. Quando a falha é generalizada, não há quem segure! Teve um caso emblemático nos EUA sobre isso, mas não me lembro quando foi...

[]'s.

Pois é, sem falar que redundância sozinha não resolve, tem que ter é disponibilidade, o último estudo que li falava em mais 80 GW até 2020, e isso só para tampar o buraco das cáries, (o crescimento do país não ultrapassando os 5% anuais).

Agora de cabeça não lembro direito, estamos com quanto agora? 110, 115 GW?

Segure o tranco se os mais de 25 milhões que ainda estão abaixo da linha da pobreza extrema, os ditos miseráveis, puderem consumir energia em pouco tempo (menos que 5 anos). Vai voar caquinho de isolador pelo Brasil a fora

Hoje estava ouvindo um entendido em energia,(isso existe?), falando que a solução para o Brasil é a energia eólica, uma marravilha, cura tudo, de lombriga a dor de cotovelo. Só faltava investimento e regulação.

Fazer o que melhor ouvir isso que ser surdo.

Estamos hoje com quase 114GW instalados e previsão para os próximos anos (quando, não sei) de instalar quase 47GW.

Voar caquinho de isolador...

Eólica tem seu lugar, mas achar que vamos garantir o futuro do País com ela somente... 'Santa inocência, Batman!'

[]'s, []'s!

Pois é, deve ser lobby da Hiberdrola! Soube que eles estavam investindo mais numa fábrica de pás em sorocaba. Nem sei o que virou. De quando em vez vejo passar um carretinha de 20 eixos levando uma para o Porto de Santos.

Ele falava em mudar a matriz de hidro para eólica, e baboseiras do gênero, bem fazer o que, né. E ainda tem gente que acredita e sai repetindo!

47 Gigas, as maiores devem ser as hidros do rio madeira e de belo monte, depois angra 3 e o resto são as PCHs da vida e termos pelo Brasil a fora. São vão faltar mais 40.

Deviam fazer uma termo a gás lá no Maranhão pra queimar o gás do Eike!


Mas falando sério, meu sonho de consumo, eu gostaria mesmo era de um reator rápido a tório, isolado a grafite, compacto, tipo container de 40 pés, gerando ai seus 2 MW, já viu que luxo ia ser?

Sem falar na cara de taxo de los hermanos!

Como é que chamava esse projeto mesmo? Projeto TERRA? será que era isso? vou procurar e depois posto.

Abraço

Loki

Verdade! Será que o TERRA acabou? Quem era mesmo o responsável, o CTA ou o IME?

[]'s

Achei Delta veio!

http://www.ieav.cta.br/wai8/upload/Resu ... _lamar.pdf

Abraço

Loki

[]'s!!!

Termeletricas queimando metano de aterro. PCH´s por ai com turbinas novas, e retrofit de usinas velhas paradas, em pequenos cursos dagua

Na escola tecnica, discutiamos sobre as perdas de Itaipu frente ao consumo em SP. O papo era, é potente, mas perde na linha. Dai, numa visita a usina, perguntei a engenheira, sobre o problema

O problema não é esse. O problema, é que pelas 6 horas, começa o uso de chuveiro eletrico, e a usina sente o tranco. Se tem problema, é chuveiro, que pode ser obrigado via lei, a usar aquecedor solar

Só ai, aliviava o sistema

Quanto a linha de corrente continua: parece que é uma linha de 500 ou 750 Kv da usina até Cabreuva, SP

A vantagem, é que numa linha de CC, vc pindura diversas usinas, sem se preocupar com a sincronia de frequencia (lembrem, itaipu é metade Brasileira, em 60 herts, bastando jogar no sistema

A outra metade, paraguaia, é em 50 Hertz. Essa metade paraguaia. é convertida em CC, e vem pra SP ser transformada em 60 hertz

Meu pai trabalhou na Usina Termica Piratinininga. Ele me falou, que colocar a usina no sistema, levava horas, para acertar a frequencia. Se aumentar a carga, a rotação cai, altera a frequencia, e a usina, se desliga do sistema. Se está no talo, o sistema todo cai.

Você acha complicado por uma termo no sistema, tenta por um conjunto de eólica, ai sim você vai ver dificuldade!


Abraço

Não em CC. Ou usa acumuladores, e converte em CA

POW, eu posto pouco aqui neste tópico... mas em compensação aprendo pra cacete!!

Valeu aos senhores bem informados que aqui postam, e falo de muitas e muitas paginas pra ca!!

Cosan e Shell criam empresa de US$ 12 bilhões no Brasil

Rio de Janeiro, 14 fev (EFE).- A multinacional Shell e o gigante brasileiro de açúcar e etanol Cosan (CSAN3) anunciaram nesta segunda-feira a criação da Raízen, empresa que integrará as operações em etanol e distribuição de combustíveis das duas companhias no Brasil e que nasce com um valor de mercado de aproximadamente US$ 12 bilhões.

A nova empresa, que começa suas operações neste semestre, contará com cerca de 40 mil funcionários, uma rede de 4.500 postos de distribuição de combustíveis, capacidade para produzir 2,2 bilhões de litros anuais de etanol e vendas anuais de cerca de R$ 50 bilhões, anunciaram os executivos das duas companhias em entrevista coletiva concedida nesta segunda-feira.

A integração das operações da Shell e da Cosan havia sido anunciada há exatamente um ano, mas o nome da empresa resultante, seus ativos e sua estrutura foram apresentados apenas nesta segunda-feira.

A Raízen, que será a terceira distribuidora de combustíveis do Brasil, teve seu nome inspirado na união das palavras "raiz" e "energia", o principal produto de empresa, segundo explicou Vasco Dias, que presidia a Shell no Brasil e exercerá o mesmo cargo na nova companhia.

Segundo Dias, o objetivo da união é dobrar a capacidade de produção de etanol para até cinco bilhões de litros em 2015 e consolidar este combustível como uma nova matéria-prima internacional.

Para isso, a companhia terá que aumentar seu volume de cana moída das atuais 62 milhões de toneladas para 100 milhões de toneladas anuais em cinco anos.

Outras metas para 2015 são elevar a capacidade de geração de energia nas 24 usinas que a nova empresa operará de 900 para 1.300 megawatts, e a produção de açúcar refinado de quatro milhões para seis milhões de toneladas anuais.

A Shell, que permanecerá como marca nos postos de gasolina e assumirá os atuais postos da Esso, aproveitará sua infraestrutura mundial para distribuir etanol em diferentes países, principalmente asiáticos e europeus.

Segundo o presidente do conselho de administração da nova companhia, Rubens Ometto, a Raízen começará a operar sem problemas financeiros, visto que a Shell fará uma contribuição de perto de US$ 1,6 bilhão para reduzir a atual dívida da Cosan, que chega a cerca de US$ 2,5 bilhões, e acrescentou que a nova empresa já entrou em contato com agências de classificação de risco para preparar uma emissão de bônus.

Fonte: UOL

http://economia.uol.com.br/ultimas-noti ... rasil.jhtm

joao fernando escreveu:Não em CC. Ou usa acumuladores, e converte em CA

João, essa eu não sabia!

E desculpando minha ignorância, existe alguma eólica que gera em CC? E se existe, alguma destas está acoplada no sistema nacional?

Abraço

Loki