Reabastecimento FAB

[sapao]

Interferem no arrasto, por isso existem retrateis ou o tipo FLYING BOOM. O prolema é que como tudo em engenharia quando se sana um problema se cria outros (complexidade, custo) e vai da escolha de cada um. O fixo, ate onde sei, é o mais simples.

[faterra]

Obrigado, Sapão!

[Justin Case]

Os probes dos caças, salientes e fixos, não interferem, de uma maneira geral, na performance do mesmo? Por que não são retráteis, como padrão?

Faterra, boa noite.

Como o Sapão bem disse, o probe fixo interfere na aerodinâmica. Além disso, aumenta também o RCS e está sempre no campo de visão do piloto. Esses são os fatores contrários.

Os fatores positivos são a simplicidade (que reduz a probabilidade de panes), o menor peso, o fato de não ocupar espaço interno (muito exíguo nos caças), o posicionamento frontal (que facilita o acoplamento, reduzindo o tempo médio de reabastecimento, principalmente em condições de turbulência e baixa visibilidade).

No final, são opções de foco no desempenho operacional da aeronave (quando não o usa) ou a confiabilidade e eficiência (quando tem que usá-lo).

Abraço,

Justin

[faterra]

Valeu Justin! Obrigado!

[bcorreia]

No caso do Uso de um A330mrtt como possível backup do A340vip, seria possível remover temporiamente as sondas de revo das asas para diminuir o arrasto e aumentar o alcance? Faria muita diferença?

[gaitero]

Os probes dos caças, salientes e fixos, não interferem, de uma maneira geral, na performance do mesmo? Por que não são retráteis, como padrão?

Faterra, boa noite.

Como o Sapão bem disse, o probe fixo interfere na aerodinâmica. Além disso, aumenta também o RCS e está sempre no campo de visão do piloto. Esses são os fatores contrários.

Os fatores positivos são a simplicidade (que reduz a probabilidade de panes), o menor peso, o fato de não ocupar espaço interno (muito exíguo nos caças), o posicionamento frontal (que facilita o acoplamento, reduzindo o tempo médio de reabastecimento, principalmente em condições de turbulência e baixa visibilidade).

No final, são opções de foco no desempenho operacional da aeronave (quando não o usa) ou a confiabilidade e eficiência (quando tem que usá-lo).

Abraço,

Justin

Mas pera ai...

Os Probes são desenhados de modo a minimizar ao maximo o arrasto..

Não vejo isto como dificuldade..

Talvez o RCS...

Mas ACHO que o principal problema seria o campo de visão do piloto...

Com relação aos retrateis, existe sim a possibilidade do mesmo falhar, como bem disse o Justin...

[FCarvalho]

Por que não se encomenda a totalidade das necessidades da FAB em uma única negociação, com entrega a curto prazo de 2 aeronaves e o restante para daqui 3 a 5 anos, mais ou menos, com financiamento a longo prazo? O custo unitário de cada aeronave cairia bem, não é isso? E ainda, de quebra, encomendaria uma aeronave dedicada para a Presidência que, nas horas vagas, poderia atender a FAB.

Pela notícia acima está se negociando algo assim, dando o A-319 como parte do pagamento, continuo dizendo, o ideal seria 04 A-330 MRTT ou 03 A-330 MRTT e um 340. Se for um biturbina para a presidência, não tem sentido ser um modelo diferente do A-330, uma versão com mais alcance.

[ ]´s

Prink, o A340 e o A330 basicamente são a mesma aeronave, genericamente falando. Não haveria problemas de manutenção ou logisticas entre elas. O A330 é uma evolução do A340, mas biturbina.
Ainda acredito na adoção de um avião independente para o GTE para a presidência e 8 A330MRTT para dotar o 1o/2o e o 2o/2o GT. Lembrando que estamos pensando no futuro, e no futuro, nossa defesa aérea e transporte aéreo militar serão outras, porque as necessidades e os desafios também serão outros.
Se nos dermos conta, 4 aeronaves, dão conta da FAB de hoje, mas não da FAB daqui a 15/20 anos. Ou será que a FAB pretende ainda defender os 12,7 mi Km2 de espaço aéreo brasileiro com pouco mais de 100 caças ou ficar somente com 28 KC-390...
Pensemos longe, pensemos para frente, pensemos no futuro de um gigante que parece que resolveu acordar e levantar do seu berço explendido.

abs

[PRick]

Pela notícia acima está se negociando algo assim, dando o A-319 como parte do pagamento, continuo dizendo, o ideal seria 04 A-330 MRTT ou 03 A-330 MRTT e um 340. Se for um biturbina para a presidência, não tem sentido ser um modelo diferente do A-330, uma versão com mais alcance.

[ ]´s

Prink, o A340 e o A330 basicamente são a mesma aeronave, genericamente falando. Não haveria problemas de manutenção ou logisticas entre elas. O A330 é uma evolução do A340, mas biturbina.
Ainda acredito na adoção de um avião independente para o GTE para a presidência e 8 A330MRTT para dotar o 1o/2o e o 2o/2o GT. Lembrando que estamos pensando no futuro, e no futuro, nossa defesa aérea e transporte aéreo militar serão outras, porque as necessidades e os desafios também serão outros.
Se nos dermos conta, 4 aeronaves, dão conta da FAB de hoje, mas não da FAB daqui a 15/20 anos. Ou será que a FAB pretende ainda defender os 12,7 mi Km2 de espaço aéreo brasileiro com pouco mais de 100 caças ou ficar somente com 28 KC-390...
Pensemos longe, pensemos para frente, pensemos no futuro de um gigante que parece que resolveu acordar e levantar do seu berço explendido.

abs

Sim, ambos os modelos usam a mesma seção de fuselagem e compartilham muitos sistemas, isso é mais uma vantagem, porque os KC 767 e 777 são duas aeronaves bem diferentes. Mais um motivo para ter essa dobradinha, ao invés de somente A330MRTT.

[]´s

[sapao]

Gaitero, apesar de todos os calculos eles ainda assim aumentam o coeficiente de arrasto da aeronave; isso é sabido na FAB pela diferença que havia antes entre os F-5 do Grupo e do 14 e com o AT-26 de teste.

[Penguin]

Interferem no arrasto, por isso existem retrateis ou o tipo FLYING BOOM. O prolema é que como tudo em engenharia quando se sana um problema se cria outros (complexidade, custo) e vai da escolha de cada um. O fixo, ate onde sei, é o mais simples.

Os únicos caças de 4a geração com probe fixo são o J-10 chinês e o Rafale.

[prp]

Interferem no arrasto, por isso existem retrateis ou o tipo FLYING BOOM. O prolema é que como tudo em engenharia quando se sana um problema se cria outros (complexidade, custo) e vai da escolha de cada um. O fixo, ate onde sei, é o mais simples.

Os únicos caças de 4a geração com probe fixo são o J-10 chinês e o Rafale.

Ai se deduz que o Rafale é igual ao J-10.

[Penguin]

Os únicos caças de 4a geração com probe fixo são o J-10 chinês e o Rafale.

Ai se deduz que o Rafale é igual ao J-10.

Não. Possuem uma filosofia de projeto com respeito a este componente parecida.

[Penguin]

Listas de preços Airbus e Boeing (USD milhões):

Airbus: http://www.airbus.com/fileadmin/media_g ... -price.pdf

A318 62.5
A319 74.4
A320 81.4
A321 95.5
A330-200 191.4
A330-200F 194.8
A330-300 212.4
A340-300 228.0
A340-500 250.8
A340-600 263.8
A350-800XWB 225.2
A350-900XWB 254.5
A350-1000XWB 285.2
A380 346.3

Boeing:
http://www.boeing.com/commercial/prices/

737 Family
737-600 51.5 -- 58.5
737-700 58.5 -- 69.5
737-800 72.5 -- 81.0
737-900ER 76.0 -- 87.0
747 Family
747-400/ -400ER 234.0 -- 266.5
747-400/ -400ER Freighter 238.0 -- 268.0
747-8 293.0 -- 308.0
747-8 Freighter 301.5 -- 304.5
767 Family
767-200ER 127.5 -- 139.0
767-300ER 144.5 -- 161.5
767-300 Freighter 155.0 -- 166.0
767-400ER 158.0 -- 173.0
777 Family
777-200ER 205.5 -- 231.0
777-200LR 237.5 -- 263.5
777-300ER 257.0 -- 286.5
777 Freighter 252.5 -- 260.5
787 Family
787-3 150.0 -- 155.5
787-8 161.0 -- 171.5
787-9 194.0 -- 205.5

[Thor]

Se eu fosse o presidente eleito (falar que se fosse a Dilma seria meio estranho), iria querer um Boeing 777 só para mim...

[Carlos Mathias]

Eu preferia um quadrimotor.