Vão formar uma comissão para estudar o asssunto. Vão propor uma PEC e etc, que ficará na gaveta por vinte anos.
Isso aqui só vai mudar infelizmente quando a guerra nos cobrar um alto preço. Até, haja vaselina e KY.
Saiu Plano de reequipamento e recuperação das Forças Armadas
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
zela escreveu:Em encontro reservado, Saito revela penúria da FAB
Comandante da Aeronáutica depôs em sigilo na Câmara
Contou que, sem verba, FAB só voa 37% de seus aviões
Disse que Venezuela baterá Brasil em aeronaves de caça
Deveria ser pública a audiência da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara. Porém, a pedido do brigadeiro Juniti Saito, fecharam-se as portas. Em reserva, o Comandante da Aeronáutica revelou aos deputados detalhes da situação de penúria vivenciada pela Força Aérea Brasileira. Disse que a FAB não tem dinheiro nem para a manutenção de suas aeronaves.
Segundo apurou o blog, Saito informou que, das 719 aeronaves da Força Aérea apenas 267 (37%) encontram-se em condições de voar. As outras 452 (63%), à espera de manutenção, não têm condições de uso –232 delas estão retidas no solo por falta de dinheiro para a aquisição de peças. A situação tende a piorar.
Segundo o brigadeiro, a frota brasileira é velha. O que torna a sua conservação cada vez mais onerosa. Oito em cada dez aviões da FAB têm mais de 15 anos de uso. A situação, de acordo com o relato de Saito, é incompatível com as atribuições da FAB. Entre elas, segundo as palavras do brigadeiro, anotadas por um dos deputados que o ouviam, está a de “manter a soberania e a defesa do espaço aéreo (13,5 milhões de metros quadrados, incluindo a cobertura da área oceânica).”
Saito fez uma outra revelação que deixou preocupados alguns dos membros da comissão de Defesa da Câmara. Disse que o Brasil ostenta, hoje, a terceira posição na América Latina em relação ao poderio de seus aviões de caça. É superado pelo Peru, primeiro colocado, e pelo Chile, o segundo. E, em 2008, ficará atrás também da Venezuela.
O presidente venezuelano Hugo Chavez investe notáveis U$ 4 bilhões na área militar. No próximo ano, receberá 24 caças Sukhoi Su-30 que adquiriu da Rússia. “São aeronaves muito mais modernas do que as nossas”, lamuriou-se Saito. O brigadeiro disse aos deputados que a FAB acalenta a expectativa de adquirir novos caças. O projeto foi mandado à gaveta, porém, ainda no primeiro mandato de Lula.
Só o fato da publicação pela imprensa, do teor de uma reunião que deveria ser "reservada", já demonstra como é tratada a política de defesa neste país.
É inconcebível que congressistas deixem vazar dados estatíticos e operacionais das Forças Armadas. Em um país sério daria perda de mandato e "cana"!
Começo a achar que assuntos desta natureza deveriam ser tratados, exclusivamente, pelo Senado. Porque ainda que tão enxovalhado quanto à Câmara, tem menor número de membros e uma fiferente representatividade.
Por outro lado, também poderia dar uma grande "M", acabando com algum general saindo na Playboy.
Cruzes!
-
PRick
jp escreveu:zela escreveu:Em encontro reservado, Saito revela penúria da FAB
Comandante da Aeronáutica depôs em sigilo na Câmara
Contou que, sem verba, FAB só voa 37% de seus aviões
Disse que Venezuela baterá Brasil em aeronaves de caça
Deveria ser pública a audiência da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara. Porém, a pedido do brigadeiro Juniti Saito, fecharam-se as portas. Em reserva, o Comandante da Aeronáutica revelou aos deputados detalhes da situação de penúria vivenciada pela Força Aérea Brasileira. Disse que a FAB não tem dinheiro nem para a manutenção de suas aeronaves.
Segundo apurou o blog, Saito informou que, das 719 aeronaves da Força Aérea apenas 267 (37%) encontram-se em condições de voar. As outras 452 (63%), à espera de manutenção, não têm condições de uso –232 delas estão retidas no solo por falta de dinheiro para a aquisição de peças. A situação tende a piorar.
Segundo o brigadeiro, a frota brasileira é velha. O que torna a sua conservação cada vez mais onerosa. Oito em cada dez aviões da FAB têm mais de 15 anos de uso. A situação, de acordo com o relato de Saito, é incompatível com as atribuições da FAB. Entre elas, segundo as palavras do brigadeiro, anotadas por um dos deputados que o ouviam, está a de “manter a soberania e a defesa do espaço aéreo (13,5 milhões de metros quadrados, incluindo a cobertura da área oceânica).”
Saito fez uma outra revelação que deixou preocupados alguns dos membros da comissão de Defesa da Câmara. Disse que o Brasil ostenta, hoje, a terceira posição na América Latina em relação ao poderio de seus aviões de caça. É superado pelo Peru, primeiro colocado, e pelo Chile, o segundo. E, em 2008, ficará atrás também da Venezuela.
O presidente venezuelano Hugo Chavez investe notáveis U$ 4 bilhões na área militar. No próximo ano, receberá 24 caças Sukhoi Su-30 que adquiriu da Rússia. “São aeronaves muito mais modernas do que as nossas”, lamuriou-se Saito. O brigadeiro disse aos deputados que a FAB acalenta a expectativa de adquirir novos caças. O projeto foi mandado à gaveta, porém, ainda no primeiro mandato de Lula.
Só o fato da publicação pela imprensa, do teor de uma reunião que deveria ser "reservada", já demonstra como é tratada a política de defesa neste país.
É inconcebível que congressistas deixem vazar dados estatíticos e operacionais das Forças Armadas. Em um país sério daria perda de mandato e "cana"!
Começo a achar que assuntos desta natureza deveriam ser tratados, exclusivamente, pelo Senado. Porque ainda que tão enxovalhado quanto à Câmara, tem menor número de membros e uma fiferente representatividade.
Por outro lado, também poderia dar uma grande "M", acabando com algum general saindo na Playboy.
Cruzes!
Deixem estas notícias plantadas e fabricadas para o tópico referente a elas, não valem nada, mas o tópico para elas já existe.
[ ]´s
Do ESP.
Mais que alguns erros que possam ser encontrados no artigo, vejam como o entendimento da imprensa da necessidade de gastos nas FFAA, quase uma pressão sobre o governo:
Mais que alguns erros que possam ser encontrados no artigo, vejam como o entendimento da imprensa da necessidade de gastos nas FFAA, quase uma pressão sobre o governo:
O abandono das Forças Armadas
O relato do brigadeiro Juniti Saito aos membros da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, sobre as condições operacionais da Força Aérea Brasileira (FAB), revelou um País com precária capacidade de defesa e praticamente nenhuma possibilidade de apoiar as ações da política externa que necessitem de alguma demonstração de força. Quando se considera que o estado de sucateamento não está restrito à Aeronáutica - os comandantes do Exército e da Marinha já passaram pela Comissão e seus relatos foram igualmente acabrunhadores -, a conclusão óbvia é que, há muito tempo, os governos abandonaram as Forças Armadas à sua própria sorte, numa demonstração de desinteresse pela defesa da integridade territorial do País e do modo de vida da população.
Há anos o governo destina às Forças Armadas um orçamento suficiente para o pagamento dos gastos com pessoal - e até para permitir o aumento dos efetivos militares -, mas é extremamente avaro quando se trata de prover os meios para reequipamento, manutenção e treinamento. Durante um longo período, também foi “normal” faltar recursos para a compra de fardamentos e de “rancho”, o que determinava expediente de meio-dia nos quartéis e fim antecipado do período de engajamento dos recrutas. Funcionando assim, com tal precariedade de meios, é claro que as Forças Armadas não poderão, numa emergência, cumprir com eficiência os seus deveres constitucionais.
Essa situação está claramente exposta em documento encaminhado há dias ao Congresso pelo Comando da Marinha, mas que se aplica às demais Forças. “A atual condição de aprestamento já representa uma perigosa redução da capacidade do sistema de defesa nacional, o que limita significativamente as opções do País para fazer frente a crises político-estratégicas”, adverte o documento. “A perda de credibilidade da capacidade dissuasória nacional tende a fragilizar a política externa brasileira em todos os foros de atuação e decisão”, conclui.
Não faltam números para demonstrar o estado de sucateamento a que chegaram as Forças Armadas. Na FAB, das 719 aeronaves possuídas, apenas 267 estão voando, enquanto 220 estão nos parques de manutenção. As restantes 232 estão no chão por falta de recursos para compra de peças. A FAB não tem mísseis ar-ar de médio alcance, mísseis ar-superfície, helicópteros de ataque e bombas inteligentes - equipamentos que constam dos inventários do Peru, Venezuela e Chile.
Na Marinha, menos de metade dos navios de combate está em condições de uso, e assim mesmo com restrições operacionais. Nos próximos três anos, 17 navios - ou 20% da frota - terão de dar baixa. O caso da corveta Barroso mostra em que pé está o programa de reaparelhamento da Força Naval: em construção há mais de dez anos, quando, um dia, ficar pronta estará tecnologicamente defasada.
A artilharia antiaérea do Exército, por falta de recursos para manutenção de computadores e componentes eletrônicos, tem capacidade de mira e disparos apenas manuais. Carros de combate produzidos na década de 1970 estão sendo reformados. Estão sendo comprados tanques de segunda e terceira mãos, enquanto o Chile compra a última geração do mesmo equipamento. Faltam recursos para a reposição de munição e há veículos em serviço que saíram da fábrica há mais de 30 anos.
As Forças Armadas brasileiras perdem hoje, por qualquer critério de comparação, para as do Chile, Peru e Venezuela, em termos operacionais. Essa situação não condiz nem com as pretensões do governo Lula de liderar a região nem com o cenário estratégico regional, crescentemente instável. A Venezuela de Hugo Chávez, por exemplo, desenvolve um programa de rearmamento, com modernos equipamentos russos, e uma política de confrontação capazes de desequilibrar a região. Há dias, ameaçou intervir militarmente na Bolívia para garantir o governo Evo Morales. De tempos em tempos, reivindica a região do Essequibo, equivalente a dois terços da Guiana. A situação na fronteira norte inspira cuidados.
O presidente Lula ignorou as advertências do então ministro da Defesa José Viegas sobre a iminência de um apagão aéreo e, quatro anos depois, deu no que deu. Agora, os comandantes militares alertam para algo vital para o País: o sucateamento das Forças Armadas e as trágicas conseqüências que daí podem advir. É bom ouvi-los.
Plinio Jr escreveu:Em cada lugar vemos uma coisa, a verdade é que em comum, as FA´s necessitam de investimentos urgentes.....é bom o pessoal se apressar...
¿Se ha gastado y se gasta poco....?.
¿Cuál es el problema...?....¿más US$?
Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
Não falta apenas dinheiro, falta gerencia.
Que a FAB reduza pela metade sua frota de aviões.
Que corte bases sem utilidade nenhuma.
Que diminua o seu pessoal.
Que eliminee os lobbys interno da Dessault e EAS.
e depois solicite dinheiro.
Francamente, se eu fosse o governo e visse o esculacho que é a FAB eu não poria dinheiro lá sem fazer uma lista de exigências.
Limpeza na FAB é para ontem.
Que a FAB reduza pela metade sua frota de aviões.
Que corte bases sem utilidade nenhuma.
Que diminua o seu pessoal.
Que eliminee os lobbys interno da Dessault e EAS.
e depois solicite dinheiro.
Francamente, se eu fosse o governo e visse o esculacho que é a FAB eu não poria dinheiro lá sem fazer uma lista de exigências.
Limpeza na FAB é para ontem.
Quando comecei a postar no DB eu dizia que um ponto crucial na política do governo para as FFAA era a conscientização da sociedade e da mídia. O problema era convencer a mídia e através desta a sociedade.
Hoje se depender da mídia o governo está bem respaldado, mas precisa tomar cuidado para não errar. A mídia tem dado o devido espaço e atenção necessária ao tema. Se o governo não tomar os devidos cuidados, o tiro poderá sair pela culatra.
E os cuidados a serem tomados são muitos, entre eles que a comissão criada para elaborar o Plano de Defesa não seja constituídas apenas por teóricos e/ou estudiosos do assunto, se faz necessário a presença de pessoas com visão estratégica, gestores e com habilidades para negociar com os fabricantes externos e de alavancar a indústria bélica nacional.
Deve-se também tomar cuidados para evitar os lobistas, bem como oportunismos dos parlamentares, normalmente ávidos por grandes orçamentos. As compras militares deverão ocorrer preferencialmente sem o "aval" do legislativo, pois as duas casas têm o hábito de modificar projetos globalmente pensados por quem entende, sofrendo alterações "convenientes" patrocionadas, em geral, por quem "bancou" suas campanhas.
Outro ponto delicado é a "festa dos pseudos-empresários" que, com toda certeza, vai surgir. Nossa indústria bélica praticamente sumiu do mapa, a reestruturação do setor significa recriar várias empresas e para isso é necessário muito dinheiro e financiamentos facilitados. São nestes momentos que os interesseiros munidos de propostas mirabolantes surgem do nada, o importante é pegar carona e um ingresso pra festa.
Deste lobby (empresários) o governo não conseguirá ficar livre, inclusive daqueles que já possuem empresas atualmente funcionando. Farão de tudo para que seus produtos sejam escolhidos, mesmo que estes sejam muito inferiores ao que será recomendado no Plano de Defesa e avalizados pelas FFAA.
Se o governo ficar fazendo média, ceder a pressões várias, usar o episódio para fazer política, tenha certeza que a coisa vai para o ralo e a imprensa vai bater sem piedade, prato cheio para a oposição.
Por outro lado, a veemência do Presidente e do ministro da Defesa em reforçar suas intenções com o setor militar, sugere que estão sabendo em que chão vão pisar. Tudo isso sugere um caminho sem volta, já não há espaços para errar. Ou leva adiante e com qualidade ou será vítima do próprio engôdo.
Gostaria de lembrar aos amigos que tracei este roteiro logo que comecei a postar no DB, disse que estas coisas são lentas, disse da "conscientização" da imprensa e da sociedade, falei de um plano de defesa (não exatamente como saiu, na época a coisa era "menor"), assegurei que teremos caças novos para a FAB e MB, que compraríamos novos armamentos para as três forças e extrapolei ao afirmar que teríamos forças armadas de causar inveja (para um país mediano).
Falta muita coisa, e como falta, porém o roteirinho está sendo seguido a risca, as coisas estão aí, só não vê quem não quer. Respeito os céticos e os que discordam do que está sendo feito, inclusive respeito as críticas que virão sobre alguns equipamentos, que não serão do agrado de muitos. Mas uma coisa é certa, quem está escolhendo é quem tem competência pra tal.
Alguns poderão lembrar que a decisão final é de ordem política. Sim, é verdade, mas com um diferencial: em alguns casos apresenta-se uma espécie de "lista tríplice" com o favorito em primeiro lugar. Se for o escolhido, ótimo. Se não for, um dos outros dois serve perfeitamente aos interesses.
O que não vai acontecer é o governo comprar o que quiser e virar para os militares e dizer: não queria algo? Pois então, taí, pode brincar com eles. A coisa está sendo amarrada. Por isso que os "escolhidos" estão de molho e se os fabricantes e países não se enquadrarem, nada feito, perderão seus espaços.
Só um pitadinha nova: o tal do offset já não é mais importante, chegou-se a conclusão que a balança comercial não sobre impacto algum com ele. As compensações comerciais continuam sim, mas não é tão central quanto era na época do FX-1. A regra agora é transferência de tecnologia em todos os setores, e disto o governo não abrirá mão. Outra coisa que nem valor tem mais: "presentinhos".
Aguardemos as próximas cenas...
Saudações,
Orestes
Hoje se depender da mídia o governo está bem respaldado, mas precisa tomar cuidado para não errar. A mídia tem dado o devido espaço e atenção necessária ao tema. Se o governo não tomar os devidos cuidados, o tiro poderá sair pela culatra.
E os cuidados a serem tomados são muitos, entre eles que a comissão criada para elaborar o Plano de Defesa não seja constituídas apenas por teóricos e/ou estudiosos do assunto, se faz necessário a presença de pessoas com visão estratégica, gestores e com habilidades para negociar com os fabricantes externos e de alavancar a indústria bélica nacional.
Deve-se também tomar cuidados para evitar os lobistas, bem como oportunismos dos parlamentares, normalmente ávidos por grandes orçamentos. As compras militares deverão ocorrer preferencialmente sem o "aval" do legislativo, pois as duas casas têm o hábito de modificar projetos globalmente pensados por quem entende, sofrendo alterações "convenientes" patrocionadas, em geral, por quem "bancou" suas campanhas.
Outro ponto delicado é a "festa dos pseudos-empresários" que, com toda certeza, vai surgir. Nossa indústria bélica praticamente sumiu do mapa, a reestruturação do setor significa recriar várias empresas e para isso é necessário muito dinheiro e financiamentos facilitados. São nestes momentos que os interesseiros munidos de propostas mirabolantes surgem do nada, o importante é pegar carona e um ingresso pra festa.
Deste lobby (empresários) o governo não conseguirá ficar livre, inclusive daqueles que já possuem empresas atualmente funcionando. Farão de tudo para que seus produtos sejam escolhidos, mesmo que estes sejam muito inferiores ao que será recomendado no Plano de Defesa e avalizados pelas FFAA.
Se o governo ficar fazendo média, ceder a pressões várias, usar o episódio para fazer política, tenha certeza que a coisa vai para o ralo e a imprensa vai bater sem piedade, prato cheio para a oposição.
Por outro lado, a veemência do Presidente e do ministro da Defesa em reforçar suas intenções com o setor militar, sugere que estão sabendo em que chão vão pisar. Tudo isso sugere um caminho sem volta, já não há espaços para errar. Ou leva adiante e com qualidade ou será vítima do próprio engôdo.
Gostaria de lembrar aos amigos que tracei este roteiro logo que comecei a postar no DB, disse que estas coisas são lentas, disse da "conscientização" da imprensa e da sociedade, falei de um plano de defesa (não exatamente como saiu, na época a coisa era "menor"), assegurei que teremos caças novos para a FAB e MB, que compraríamos novos armamentos para as três forças e extrapolei ao afirmar que teríamos forças armadas de causar inveja (para um país mediano).
Falta muita coisa, e como falta, porém o roteirinho está sendo seguido a risca, as coisas estão aí, só não vê quem não quer. Respeito os céticos e os que discordam do que está sendo feito, inclusive respeito as críticas que virão sobre alguns equipamentos, que não serão do agrado de muitos. Mas uma coisa é certa, quem está escolhendo é quem tem competência pra tal.
Alguns poderão lembrar que a decisão final é de ordem política. Sim, é verdade, mas com um diferencial: em alguns casos apresenta-se uma espécie de "lista tríplice" com o favorito em primeiro lugar. Se for o escolhido, ótimo. Se não for, um dos outros dois serve perfeitamente aos interesses.
O que não vai acontecer é o governo comprar o que quiser e virar para os militares e dizer: não queria algo? Pois então, taí, pode brincar com eles. A coisa está sendo amarrada. Por isso que os "escolhidos" estão de molho e se os fabricantes e países não se enquadrarem, nada feito, perderão seus espaços.
Só um pitadinha nova: o tal do offset já não é mais importante, chegou-se a conclusão que a balança comercial não sobre impacto algum com ele. As compensações comerciais continuam sim, mas não é tão central quanto era na época do FX-1. A regra agora é transferência de tecnologia em todos os setores, e disto o governo não abrirá mão. Outra coisa que nem valor tem mais: "presentinhos".
Aguardemos as próximas cenas...
Saudações,
Orestes
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Carlos Mathias
jp escreveu:zela escreveu:Em encontro reservado, Saito revela penúria da FAB
Comandante da Aeronáutica depôs em sigilo na Câmara
Contou que, sem verba, FAB só voa 37% de seus aviões
Disse que Venezuela baterá Brasil em aeronaves de caça
Deveria ser pública a audiência da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara. Porém, a pedido do brigadeiro Juniti Saito, fecharam-se as portas. Em reserva, o Comandante da Aeronáutica revelou aos deputados detalhes da situação de penúria vivenciada pela Força Aérea Brasileira. Disse que a FAB não tem dinheiro nem para a manutenção de suas aeronaves.
Segundo apurou o blog, Saito informou que, das 719 aeronaves da Força Aérea apenas 267 (37%) encontram-se em condições de voar. As outras 452 (63%), à espera de manutenção, não têm condições de uso –232 delas estão retidas no solo por falta de dinheiro para a aquisição de peças. A situação tende a piorar.
Segundo o brigadeiro, a frota brasileira é velha. O que torna a sua conservação cada vez mais onerosa. Oito em cada dez aviões da FAB têm mais de 15 anos de uso. A situação, de acordo com o relato de Saito, é incompatível com as atribuições da FAB. Entre elas, segundo as palavras do brigadeiro, anotadas por um dos deputados que o ouviam, está a de “manter a soberania e a defesa do espaço aéreo (13,5 milhões de metros quadrados, incluindo a cobertura da área oceânica).”
Saito fez uma outra revelação que deixou preocupados alguns dos membros da comissão de Defesa da Câmara. Disse que o Brasil ostenta, hoje, a terceira posição na América Latina em relação ao poderio de seus aviões de caça. É superado pelo Peru, primeiro colocado, e pelo Chile, o segundo. E, em 2008, ficará atrás também da Venezuela.
O presidente venezuelano Hugo Chavez investe notáveis U$ 4 bilhões na área militar. No próximo ano, receberá 24 caças Sukhoi Su-30 que adquiriu da Rússia. “São aeronaves muito mais modernas do que as nossas”, lamuriou-se Saito. O brigadeiro disse aos deputados que a FAB acalenta a expectativa de adquirir novos caças. O projeto foi mandado à gaveta, porém, ainda no primeiro mandato de Lula.
Só o fato da publicação pela imprensa, do teor de uma reunião que deveria ser "reservada", já demonstra como é tratada a política de defesa neste país.
É inconcebível que congressistas deixem vazar dados estatíticos e operacionais das Forças Armadas. Em um país sério daria perda de mandato e "cana"!
Começo a achar que assuntos desta natureza deveriam ser tratados, exclusivamente, pelo Senado. Porque ainda que tão enxovalhado quanto à Câmara, tem menor número de membros e uma fiferente representatividade.
Por outro lado, também poderia dar uma grande "M", acabando com algum general saindo na Playboy.
Cruzes!
Muita gente, fora do meio militar, já sabe a situação de merda em que a FAB se encontra, essa notícia só confirma, tem mais é que vazar mesmo.
O pior dos infernos é reservado àqueles que, em tempos de crise moral, escolheram por permanecerem neutros. Escolha o seu lado.
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Plinio Jr
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Degan escreveu:Plinio Jr escreveu:Em cada lugar vemos uma coisa, a verdade é que em comum, as FA´s necessitam de investimentos urgentes.....é bom o pessoal se apressar...
¿Se ha gastado y se gasta poco....?.
¿Cuál es el problema...?....¿más US$?
Falta boa vontade e vergonha na cara em fazer as suas devidas obrigações...
![8-]](./images/smilies/icon_cool.gif "Cool"){kind=icon}
¨Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão ¨- Eça de Queiroz
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Alcantara
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Olha gente, não acho que a FAB tenha que fechar base alguma. O que precisa ser feito é criar MAIS unidades de caça, diminuindo outros gastos associados a tarefa da força. É só olhar o tamanho do Brasil e buscar em um mapa o número de bases aéreas que contam com esquadrões de caça. É uma coisa irrisória para o tamanho da país, dá pra contar nos dedos da mão. Aliás, nos dedos de UMA mão!!! 
Abraços!!!
Abraços!!!
"Se o Brasil quer ser, então tem que ter!"
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Sniper
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Alcantara escreveu:Olha gente, não acho que a FAB tenha que fechar base alguma. O que precisa ser feito é criar MAIS unidades de caça, diminuindo outros gastos associados a tarefa da força. É só olhar o tamanho do Brasil e buscar em um mapa o número de bases aéreas que contam com esquadrões de caça. É uma coisa irrisória para o tamanho da país, dá pra contar nos dedos da mão. Aliás, nos dedos de UMA mão!!!
Abraços!!!
Concordo inteiramente.
Outra coisa, no dia que alguém descobrir como é possível termos um orçamento maior que o Espanhol, igual ao Indiano e termos FA's tão ridículas (em poderío) por favor me conta...
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Sniper
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Degan escreveu:Plinio Jr escreveu:Em cada lugar vemos uma coisa, a verdade é que em comum, as FA´s necessitam de investimentos urgentes.....é bom o pessoal se apressar...
¿Se ha gastado y se gasta poco....?.
¿Cuál es el problema...?....¿más US$?
Não falta plata Degan.
O que falta é gerenciamento e planejamento estratégico.
Sniper escreveu:Alcantara escreveu:Olha gente, não acho que a FAB tenha que fechar base alguma. O que precisa ser feito é criar MAIS unidades de caça, diminuindo outros gastos associados a tarefa da força. É só olhar o tamanho do Brasil e buscar em um mapa o número de bases aéreas que contam com esquadrões de caça. É uma coisa irrisória para o tamanho da país, dá pra contar nos dedos da mão. Aliás, nos dedos de UMA mão!!!
Abraços!!!
Concordo inteiramente.
Outra coisa, no dia que alguém descobrir como é possível termos um orçamento maior que o Espanhol, igual ao Indiano e termos FA's tão ridículas (em poderío) por favor me conta...
Pois, uma mentalidade atrasada por parte dos alto-oficiais das FA's, veja o Saito falando que o F-5Mitinga é grande coisa, ou a paixão que o EB nutre pelo FAL, tanto que mandaram a Imbel fazer um no calibre 5.56mm(não deu certo); e também aquela história da previdência militar que chupa 70% do orçamento, só recentemente cortaram privilégios, mas aí é solução que só vai surtir efeito a longo prazo. Enquanto isso estamos na merda esperando o futuro (o Brasil é o país do futuro).
O pior dos infernos é reservado àqueles que, em tempos de crise moral, escolheram por permanecerem neutros. Escolha o seu lado.