Marinha de Portugal
Moderador: Conselho de Moderação
- soultrain
- Sênior
- Mensagens: 12154
- Registrado em: Dom Jun 19, 2005 7:39 pm
- Localização: Almada- Portugal
Re: Marinha de Portugal
Rui,
Existe em Águeda um nucleo museológico ferroviário muito interessante, que a CM quer dinamizar com ajuda de voluntários apaixonados, ligue para a CM de Agueda.
[[]]'s
Existe em Águeda um nucleo museológico ferroviário muito interessante, que a CM quer dinamizar com ajuda de voluntários apaixonados, ligue para a CM de Agueda.
[[]]'s
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
NJ
- P44
- Sênior
- Mensagens: 55325
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2767 vezes
- Agradeceram: 2448 vezes
Re: Marinha de Portugal
ai que o Rui também é dos que quer NPOs com Tomahawks e GRANIT
Triste sina ter nascido português
- Rui Elias Maltez
- Sênior
- Mensagens: 13951
- Registrado em: Ter Nov 16, 2004 1:38 pm
- Localização: Sintra, Portugal
- Agradeceram: 1 vez
- Contato:
Re: Marinha de Portugal
Locomotivas nucleares é pedir o impossível.
Quanto a núcleos museológicos, já temos actualmente o bem documentado espóleo arquelógico-industrial na BNL, que nem a chegada dos 2 submarinos será capaz de disfarçar.
O que eu escrevi acima é que ao contrário do que muitos escreveram e doutrinaram no passado recente sobre as novas ameaças assimétricas e adequação dos meios a essas ameaças, afinal prova-se que com fragatas, que tenham meios aéreos, etc a luta também é eficaz e mais elástica.
Clao que não defendo que os NPO's sejam verdadeiras corvetas modernas, porque como escrevi acima, eles para pouco mais servem que para fiscalizar as pescas, as redes e as artes do pescador.
Agora para outro tipo de acções, acredito, que mau grado a aquisição das duas novas fragatas que trouxeram poder acrescido à MP, se pensarmos que substituiram as vetustas JB, a MP ainda não tem os meios suficientes para uma fiscalização e patrulhamento eficaz das nossas extensas águas.
Em qualquer caso esta é um discussão um pouco bizantina, já que NPO's não existem.
Quanto a núcleos museológicos, já temos actualmente o bem documentado espóleo arquelógico-industrial na BNL, que nem a chegada dos 2 submarinos será capaz de disfarçar.
O que eu escrevi acima é que ao contrário do que muitos escreveram e doutrinaram no passado recente sobre as novas ameaças assimétricas e adequação dos meios a essas ameaças, afinal prova-se que com fragatas, que tenham meios aéreos, etc a luta também é eficaz e mais elástica.
Clao que não defendo que os NPO's sejam verdadeiras corvetas modernas, porque como escrevi acima, eles para pouco mais servem que para fiscalizar as pescas, as redes e as artes do pescador.
Agora para outro tipo de acções, acredito, que mau grado a aquisição das duas novas fragatas que trouxeram poder acrescido à MP, se pensarmos que substituiram as vetustas JB, a MP ainda não tem os meios suficientes para uma fiscalização e patrulhamento eficaz das nossas extensas águas.
Em qualquer caso esta é um discussão um pouco bizantina, já que NPO's não existem.
- P44
- Sênior
- Mensagens: 55325
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2767 vezes
- Agradeceram: 2448 vezes
Re: Marinha de Portugal
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
que me dá uma coisinha!
Rui,
os NPOs -EM TEORIA,dado que estes 2 até hoje construidos contradizem o pressuposto - repito, os NPOs foram concebidos com o intuito de ser fáceis e baratos de construir.
o facto de terem tonelagem ao nivel de uma corveta SERVE PARA:
-suportarem as condições adversas do estado do mar no Atlantico norte, zona onde vão operar
-Possibilitarem á sua tripulação uma missão de cerca de 30 dias fora de porto
e por amor de deus, para controlar traineiras, emigrantes ilegais, tráfico de droga, não é preciso um CIWS, misseis AAW, ASW, torpedos, anti-aéreas e por aí fora
uma peça de vante (tão ao teu gosto ) de 30/40mm, mais armas de mão para os tripulantes bastam.
os NPOs não são navios de combate, são navios de fiscalização
(*dá 3 cabeçadas na parede e desmaia*)
que me dá uma coisinha!
Rui,
os NPOs -EM TEORIA,dado que estes 2 até hoje construidos contradizem o pressuposto - repito, os NPOs foram concebidos com o intuito de ser fáceis e baratos de construir.
o facto de terem tonelagem ao nivel de uma corveta SERVE PARA:
-suportarem as condições adversas do estado do mar no Atlantico norte, zona onde vão operar
-Possibilitarem á sua tripulação uma missão de cerca de 30 dias fora de porto
e por amor de deus, para controlar traineiras, emigrantes ilegais, tráfico de droga, não é preciso um CIWS, misseis AAW, ASW, torpedos, anti-aéreas e por aí fora
uma peça de vante (tão ao teu gosto ) de 30/40mm, mais armas de mão para os tripulantes bastam.
os NPOs não são navios de combate, são navios de fiscalização
(*dá 3 cabeçadas na parede e desmaia*)
Triste sina ter nascido português
- soultrain
- Sênior
- Mensagens: 12154
- Registrado em: Dom Jun 19, 2005 7:39 pm
- Localização: Almada- Portugal
Re: Marinha de Portugal
Locomotivas nucleares estão em estudo e são tão impossíveis como navios de fiscalização fortemente armados.
Os NPO's fariam bem o trabalho na costa da Somália, integrados com outro navio com um Heli orgânico.
A unica coisa que poderia ser melhor é o que o Luis diz, estarem preparadas para receber equipamento como um radar melhor, um director de tiro e uns misseis, como RAM e Harpoon, mas viessem todos sem nada, só em caso de necessidade é que se equipariam assim. Mesmo assim ponho em causa o custo/benificio.
[[]]'s
Os NPO's fariam bem o trabalho na costa da Somália, integrados com outro navio com um Heli orgânico.
A unica coisa que poderia ser melhor é o que o Luis diz, estarem preparadas para receber equipamento como um radar melhor, um director de tiro e uns misseis, como RAM e Harpoon, mas viessem todos sem nada, só em caso de necessidade é que se equipariam assim. Mesmo assim ponho em causa o custo/benificio.
[[]]'s
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
NJ
- P44
- Sênior
- Mensagens: 55325
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2767 vezes
- Agradeceram: 2448 vezes
Re: Marinha de Portugal
RAM e Harpoon? mas está tudo doido?
quanto muito heli orgânico
quanto muito heli orgânico
Triste sina ter nascido português
- P44
- Sênior
- Mensagens: 55325
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2767 vezes
- Agradeceram: 2448 vezes
- Rui Elias Maltez
- Sênior
- Mensagens: 13951
- Registrado em: Ter Nov 16, 2004 1:38 pm
- Localização: Sintra, Portugal
- Agradeceram: 1 vez
- Contato:
Re: Marinha de Portugal
Governo prescinde da aprovação da Lei de Programação Militar
00h30m
O Governo decidiu transferir para a próxima legislatura a apresentação e adopção da revisão da Lei de Programação Militar (LPM) prevista para este ano, uma forma de não condicionar o próximo Executivo "relativamente a opções estruturantes para o futuro".
"Estava previsto que em 2009 fosse apresentado um projecto de revisão da Lei de Programação Militar (...). No entanto, o Governo entendeu que, sendo uma lei estruturante, não deveria condicionar o próximo Governo relativamente a opções estruturantes para o futuro e, portanto, não apresentou à Assembleia [da República] por essa razão e será presente na próxima legislatura", disse o ministro da Defesa.
Nuno Severiano Teixeira esclareceu que o Governo tem já concluído um anteprojecto de LPM, que resultou do "trabalho técnico" com todos os ramos das Forças Armadas e que mereceu parecer positivo do Conselho Superior Militar.
A LPM revista deverá contemplar uma hierarquização de prioridades em matéria de programas de reequipamento das Forças Armadas - a maioria dos quais foram lançados estão já em curso - e de modalidades de financiamento (o navio polivalente logístico, a construir pelos Estaleiros Navais de Viana do Castelo em parceria com outros estaleiros, é um dos programas a que o ministro da Defesa atribuiu recentemente "alta prioridade").
Na última comissão de Defesa em que participa na actual legislatura, Severiano Teixeira fez ainda um balanço da presença portuguesa nas várias forças nacionais destacadas.
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/
- P44
- Sênior
- Mensagens: 55325
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2767 vezes
- Agradeceram: 2448 vezes
Re: Marinha de Portugal
http://www.revistademarinha.com/index.p ... Itemid=290Ministro da Defesa visita os Estaleiros Navais de Viana do Castelo
Sexta, 19 Junho 2009
O Ministro da Defesa Nacional, Prof. Dr. Nuno Severiano Teixeira, deslocou-se no passado dia 17 de Março às instalações dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), na companhia do Chefe do Estado-Maior da Armada, Alm. Melo Gomes, e do Director-Geral de Armamento e Equipamentos de Defesa, V/Alm. Viegas Filipe.
No decurso desta deslocação foram demoradamente visitados os cascos, já a nado há alguns anos, do primeiro par de Navios Patrulhas Oceânicos (NPO's) e foi constatado o grau de avanço deste projecto. Nesta ocasião, foram ainda assinados dois contratos com os ENVC, representados pelo seu Presidente do Conselho de Administração, Dr. Jorge Rolo, um respeitante à recalendarização dos NPO's e outro relativo à aquisição de Lanchas de Fiscalização Costeiras (LFC's).
O contrato de construção do primeiro par de NPO's foi assinado em 2002, mas a execução do projecto tem tido sucessivos atrasos, que a relativamente baixa complexidade dos navios em apreço não explica, o que tem trazido alguns embaraços ao Estaleiro e muitas interrogações. Ficou agora acordada a entrega destas duas unidades em 2010, em Janeiro e Junho, respectivamente, e a redução do número total de unidades do projecto para seis. Recentemente foi notícia a substituição da peça de artilharia, deixando de ser considerada a instalação de uma Boffors de 40 m/m, já usada, e prevista a aquisição de peças modernas, de calibre semelhante, o que saudamos.
Quanto às LFC's, foi acordada a construção de cinco unidades, com a opção para mais três, por 152,5 M€, com entregas programadas para 2012, a primeira, duas em 2013 e as restantes duas em 2014. Estas lanchas, em boa verdade navios- patrulhas, destinam-se a substituir os patrulhas da classe "Cacine", bem mais pequenos, já em fim de vida e de que restam poucas unidades. Está previsto o apoio técnico dos estaleiros holandeses Damen Schelde Naval Shipbuilding nas áreas de projecto e de apoio logístico integrado. As LFC's terão 59,5 mtos de comprimento, 9,9 de boca, um calado de 2,7 e um deslocamento carregado de 690 tons. Poderão alojar 3 oficiais, 6 sargentos e 16 praças, não estando ainda definida - tanto quanto é do conhecimento público - a constituição final da guarnição. Estarão armadas com uma peça de 20 m/m e serão propulsionadas por quatro motores diesel com uma potência de 9400 KW, accionando hélices de passo variável, atingindo uma velocidade máxima superior a 25 nós. Esperamos em breve poder dedicar um artigo à descrição detalhada deste oportuno projecto, que tem significativo potencial de exportação.
Dois outros projectos contudo, não foram agora objecto de negociação: o projecto dos Navios de Combate à Poluição (NCP's), cuja necessidade terá provavelmente diminuido face à existência entre nós de navios com esta valência, fretados pela Agência de Segurança Marítima da União Europeia, e o projecto - altamente prioritário, em nosso entendimento- de Navio Polivalente Logístico.
Os ENVC tiveram recentemente um caso público de insucesso - a construção de dois ferries para a Atlânticoline - que irá provavelmente agravar a sua já débil situação financeira, e o próprio projecto dos NPO's tem trazido muitas interrogações; a "parceria estratégica" com um estaleiro estrangeiro, anunciada recentemente pelo Ministro da Defesa, e a assinatura do contrato de construção das LFC's são assim um tónico precioso e uma renovada aposta governamental nesta empresa. O grupo EMPORDEF terá agora que rapidamente reestruturar este estaleiro, requalificando as suas equipas técnicas de projecto e terá de modernizar os seus equipamentos e instalações, bem como dar-lhe músculo financeiro e folga na tesouraria.
Os ENVC são uma grande empresa nacional, com capacidade para ter um importante efeito multiplicador no "cluster" da indústria maritima. Importa recuperar a credibilidade, ganhar competitividade e posicionar-se de novo como "player" no mercado internacional, retomando a posição de grande exportador que já teve. A bem da economia nacional, fazemos sinceros votos para que assim seja!
Triste sina ter nascido português
- Rui Elias Maltez
- Sênior
- Mensagens: 13951
- Registrado em: Ter Nov 16, 2004 1:38 pm
- Localização: Sintra, Portugal
- Agradeceram: 1 vez
- Contato:
Re: Marinha de Portugal
Depois desta descrição, fiquei bem impressionado com as LFC. Antes pensava que se tratavam de verdadeiras lanchas tipo da GNR um pouquito maiores.
De negativo o facto de 6 NPO's, já que assim, uma para os Açores, o que poderá ser pouco, uma para a Medeira, e 4 no Continente...
Por outro lado, sendo novas e estando limpas de limalhas, poderão ter maior operacionalidade que as actuais corvetas.
De negativo o facto de 6 NPO's, já que assim, uma para os Açores, o que poderá ser pouco, uma para a Medeira, e 4 no Continente...
Por outro lado, sendo novas e estando limpas de limalhas, poderão ter maior operacionalidade que as actuais corvetas.
- P44
- Sênior
- Mensagens: 55325
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2767 vezes
- Agradeceram: 2448 vezes
Re: Marinha de Portugal
http://jn.sapo.pt/Dossies/dossie.aspx?c ... =Gripe%20AFragata portuguesa em quarentena devido a caso de gripe A
Militar infectado foi evacuado para o hospital Royal Albert, em Devonport, Plymouth, soube o JN.
A tripulação da fragata portuguesa Bartolomeu Dias está em quarentena no porto de Plymouth, no Sul do Reino Unido, por se ter detectado a bordo um caso de gripe A.
O ministério da Defesa confirmou esse facto ao JN e adiantou que o militar infectado foi evacuado para o hospital Royal Albert, em Devonport, Plymouth. Mal foi conhecida a existência de gripe A bordo da mais recente embarcação da marinha de guerra portuguesa, a restante tripulação, composta por 180 marinheiros, foi obrigada a um isolamento e tratamento preventivo com anti-virais.
O Ministério da Defesa refere que foram cumpridas todas as normas militares referentes ao protocolo para este tipo de doença, adiantando ainda que o regresso do navio de guerra a Portugal está previsto para o dia 1 de Agosto. A Bartolomeu Dias está em manobras nas águas territoriais inglesas desde o dia 16 do mês passado.
Triste sina ter nascido português
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 39719
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 1153 vezes
- Agradeceram: 2881 vezes
Re: Marinha de Portugal
Côrte-Real, o «orgulho» de Portugal
Fragata regressou esta terça-feira depois de combater piratas na Somália. Ministro da Defesa cumprimentou a guarnição.
Quatro meses e 26 mil milhas depois, a fragata Côrte-Real regressou, esta terça-feira, a Portugal. O ministro da Defesa deslocou-se a bordo para saudar a guarnição de cerca de 200 militares, que combateram a pirataria ao largo da Somália.
«Vim testemunhar o apreço, o reconhecimento e o orgulho de todos os portugueses na missão que desempenharam. Deram um grande contributo para a segurança internacional e para a paz naquela zona, que trouxe prestígio e credibilidade externos para Portugal», disse Severiano Teixeira, após ter aterrado de helicóptero na Côrte-Real, quando esta se aproximava de Lisboa.
O governante sublinhou que «a taxa de sucesso dos piratas» baixou de 1/3 para 1/8 durante o período em que Portugal comandou a Força Naval Permanente da NATO, primeiro com a Álvares Cabral e depois com a Côrte-Real.
«Regulamento de Disciplina Militar teve consenso»
«A força nacional destacada fez o que tinha de fazer: intervir e capturar os piratas que atacassem navios portugueses ou onde estivessem portugueses e, nos outros casos, intervir, desarmar e neutralizar os piratas», elogiou.
As embarcações piratas e a adrenalina do momento
A bordo, a excitação era muita. Os militares estavam prestes a rever as famílias que já os esperavam na Base Naval de Lisboa, enquanto «as visitas» se entretinham com dois esquifes «roubados» aos piratas, ainda com as escadas que estes usavam para abordar os cargueiros.
Ainda assim, o sargento fuzileiro Guilherme Almeida contou que «os piratas não eram considerados inimigos» para a fragata: «Nós só cumprimos as regras que nos deram.»
Já o comandante da Côrte-Real admitiu que «a adrenalina esteve sempre presente», principalmente nas duas acções concretas de abordagem aos piratas somalis que a Côrte-Real enfrentou.
«Esta fragata conseguiu contribuir para o esforço que está a ser feito no Golfo de Aden para conter a pirataria. Fizemos acções concretas, que resultaram na apreensão de vário material e na identificação de diversos presumíveis piratas, portanto, julgo que contribuímos para a segurança naquela região de passagem de navegação mercante», afirmou o capitão António Alexandre.
Para o comandante, os ataques piratas «vão aumentar» devido às condições do tempo e do mar: «Por outro lado, os navios já têm mais conhecimentos do modus operandi dos piratas e isso pode compensar esse aumento.»
As últimas horas, já no rio Tejo, serviram apenas para cumprir o protocolo de recepção do ministro da Defesa a bordo, já que a verdadeira preocupação dos militares era mesmo abraçar as centenas de familiares que se concentraram à sua espera.
Fotos: http://www.tvi24.iol.pt/artmedia.html?i ... d=13150322
Fragata regressou esta terça-feira depois de combater piratas na Somália. Ministro da Defesa cumprimentou a guarnição.
Quatro meses e 26 mil milhas depois, a fragata Côrte-Real regressou, esta terça-feira, a Portugal. O ministro da Defesa deslocou-se a bordo para saudar a guarnição de cerca de 200 militares, que combateram a pirataria ao largo da Somália.
«Vim testemunhar o apreço, o reconhecimento e o orgulho de todos os portugueses na missão que desempenharam. Deram um grande contributo para a segurança internacional e para a paz naquela zona, que trouxe prestígio e credibilidade externos para Portugal», disse Severiano Teixeira, após ter aterrado de helicóptero na Côrte-Real, quando esta se aproximava de Lisboa.
O governante sublinhou que «a taxa de sucesso dos piratas» baixou de 1/3 para 1/8 durante o período em que Portugal comandou a Força Naval Permanente da NATO, primeiro com a Álvares Cabral e depois com a Côrte-Real.
«Regulamento de Disciplina Militar teve consenso»
«A força nacional destacada fez o que tinha de fazer: intervir e capturar os piratas que atacassem navios portugueses ou onde estivessem portugueses e, nos outros casos, intervir, desarmar e neutralizar os piratas», elogiou.
As embarcações piratas e a adrenalina do momento
A bordo, a excitação era muita. Os militares estavam prestes a rever as famílias que já os esperavam na Base Naval de Lisboa, enquanto «as visitas» se entretinham com dois esquifes «roubados» aos piratas, ainda com as escadas que estes usavam para abordar os cargueiros.
Ainda assim, o sargento fuzileiro Guilherme Almeida contou que «os piratas não eram considerados inimigos» para a fragata: «Nós só cumprimos as regras que nos deram.»
Já o comandante da Côrte-Real admitiu que «a adrenalina esteve sempre presente», principalmente nas duas acções concretas de abordagem aos piratas somalis que a Côrte-Real enfrentou.
«Esta fragata conseguiu contribuir para o esforço que está a ser feito no Golfo de Aden para conter a pirataria. Fizemos acções concretas, que resultaram na apreensão de vário material e na identificação de diversos presumíveis piratas, portanto, julgo que contribuímos para a segurança naquela região de passagem de navegação mercante», afirmou o capitão António Alexandre.
Para o comandante, os ataques piratas «vão aumentar» devido às condições do tempo e do mar: «Por outro lado, os navios já têm mais conhecimentos do modus operandi dos piratas e isso pode compensar esse aumento.»
As últimas horas, já no rio Tejo, serviram apenas para cumprir o protocolo de recepção do ministro da Defesa a bordo, já que a verdadeira preocupação dos militares era mesmo abraçar as centenas de familiares que se concentraram à sua espera.
Fotos: http://www.tvi24.iol.pt/artmedia.html?i ... d=13150322
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 39719
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 1153 vezes
- Agradeceram: 2881 vezes
Re: Marinha de Portugal
Marinha - Destacamento de Mergulhadores Sapadores Nº3 efectua testes de aceitação com um AUV (Veículos Submarinos Autónomos), no ámbito do protocolo com a faculdade de engenharia da universidade do Porto.
- P44
- Sênior
- Mensagens: 55325
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2767 vezes
- Agradeceram: 2448 vezes
Re: Marinha de Portugal
Bastantes dados e FOTOS da LDG 203 BACAMARTE
http://barcoavista.blogspot.com/2009/07 ... lasse.html
http://barcoavista.blogspot.com/2009/07 ... lasse.html
Triste sina ter nascido português
Re: Marinha de Portugal
P44
Só temos uma lancha de desembarque grande a LDG 203. mas isso é alguma coisaBastantes dados e FOTOS da LDG 203 BACAMARTE
É perante o obstáculo, que o homem se descobre.