Crise Econômica Mundial
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Re: Crise Econômica Mundial
Portugal
Juro a 10 anos sobe para novo recorde acima dos 11%
Eudora Ribeiro
17/06/11 08:45
Juro das OT a 10 anos superou os 11%.
O juro das Obrigações do Tesouro portuguesas a 10 anos atingiu hoje um novo máximo da era do euro, nos 11,02%.
A percepção de risco da parte dos investidores em relação aos países periféricos continua a agravar-se, numa altura em que aumentam os receios em relação à crise grega.
Sinal disso é que o juro das obrigações portuguesas a 10 anos atingiu hoje o valor mais elevado da era do euro, nos 11,02%, no mercado secundário, segundo dados da Bloomberg, uma subida que empurrou o 'spread' - prémio que os investidores exigem para comprar dívida portuguesa a 10 anos em vez da alemã com a mesma maturidade, que é a referência para o mercado - até aos 810 pontos base.
Mas também o juro dos títulos de dívida a 3 anos sobe para 14,142% e, no mesmo sentido, os prazos entre os 7 e os 30 anos registam subidas.
O cenário piora quando se olha para os indicadores da dívida gregos. Isto porque o 'spread' das OT gregas a 10 anos subia 40 pontos base até aos 1.596 pontos, avança a agência Reuters, no dia em que o primeiro-ministro grego anuncia a remodelação do seu governo, numa tentativa de conquistar apoios para implementar as duras reformas económicas que o país tem de por em prática para continuar a receber os empréstimos da UE e do FMI.
Também o juro das obrigações gregas a 10 anos atingiu hoje os 18,9%, um novo máximo.
No mesmo sentido, o preço de segurar um eventual incumprimento da Grécia agrava-se até aos 2.078 mil euros anuais por cada 10 milhões de euros aplicados em dívida grega.
Também o preço dos CDS portugueses sobre OT a cinco anos sobe para 819,17 mil euros.
http://economico.sapo.pt/noticias/juro- ... 20814.html
Juro a 10 anos sobe para novo recorde acima dos 11%
Eudora Ribeiro
17/06/11 08:45
Juro das OT a 10 anos superou os 11%.
O juro das Obrigações do Tesouro portuguesas a 10 anos atingiu hoje um novo máximo da era do euro, nos 11,02%.
A percepção de risco da parte dos investidores em relação aos países periféricos continua a agravar-se, numa altura em que aumentam os receios em relação à crise grega.
Sinal disso é que o juro das obrigações portuguesas a 10 anos atingiu hoje o valor mais elevado da era do euro, nos 11,02%, no mercado secundário, segundo dados da Bloomberg, uma subida que empurrou o 'spread' - prémio que os investidores exigem para comprar dívida portuguesa a 10 anos em vez da alemã com a mesma maturidade, que é a referência para o mercado - até aos 810 pontos base.
Mas também o juro dos títulos de dívida a 3 anos sobe para 14,142% e, no mesmo sentido, os prazos entre os 7 e os 30 anos registam subidas.
O cenário piora quando se olha para os indicadores da dívida gregos. Isto porque o 'spread' das OT gregas a 10 anos subia 40 pontos base até aos 1.596 pontos, avança a agência Reuters, no dia em que o primeiro-ministro grego anuncia a remodelação do seu governo, numa tentativa de conquistar apoios para implementar as duras reformas económicas que o país tem de por em prática para continuar a receber os empréstimos da UE e do FMI.
Também o juro das obrigações gregas a 10 anos atingiu hoje os 18,9%, um novo máximo.
No mesmo sentido, o preço de segurar um eventual incumprimento da Grécia agrava-se até aos 2.078 mil euros anuais por cada 10 milhões de euros aplicados em dívida grega.
Também o preço dos CDS portugueses sobre OT a cinco anos sobe para 819,17 mil euros.
http://economico.sapo.pt/noticias/juro- ... 20814.html
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Re: Crise Econômica Mundial
Dia negro nos Juros: 14% no prazo a 3 anos
Com o risco de incumprimento perto de 49,5%, os juros da dívida portuguesa continuaram em escalada. A Grécia fechou próximo dos 80% de probabilidade de bancarrota. Os mercados esperam pela reunião de Merkel e Sarkozy amanhã
22:10 Quinta feira, 16 de junho de 2011
Prosseguiu hoje a escalada dos juros das obrigações do Tesouro (OT) portuguesas. Os juros das OT a 3 anos fecharam, pela primeira vez, acima de 14%, e as maturidades a 2 encerraram o dia acima de 13%, segundo dados da Bloomberg. Também os juros das OT a 5 anos se aproximam dos 13%, tendo fechado em 12,85%. São novos máximos desde a adesão de Portugal ao euro.
O risco de incumprimento da dívida portuguesa subiu hoje pela primeira vez acima de 49%, tendo a meio da manhã atingido os 49.9%, e fechado em 49,42%, segundo o monitor de risco da CMA DataVision.
Grécia com risco de "cenário de acidente"
Com o agravamento da crise política grega e o adiamento de decisões sobre o segundo plano de resgate a Atenas - com o comissário europeu para os assuntos económicos Olli Rehn a admitir o deslizar do assunto para julho e o jornal alemão Suddeutsche Zeitung a falar de adiamento até ao outono -, a probabilidade de default do país está em perto de 80%. Havia fechado ontem em 76,87% e no início do mês estava em 70,14%.
O custo dos seguros contra o incumprimento da dívida - os denominados credit default swaps (cds) - viveram uma escalada ao longo do dia estando agora em mais de 2230 pontos base, um valor histórico, mais de 2100 pontos acima do custo dos cds para a Alemanha, que servem de referência na zona euro.
Em virtude deste diferencial brutal, os juros dos títulos gregos refletem esta situação escaldante no mercado secundário - as yields (juros implícitos) nas maturidades a 2 e 3 anos estão acima de 29%. A maior pressão exerceu-se sobre as maturidades a 2 anos, cujo nível de juros para manter dívida grega a este prazo fechou nos 29,69%.
O sentimento de que um "cenário de acidente [financeiro]" com um default descontrolado em Atenas pode ocorrer levou o Financial Times a referir hoje que alguns fundos estão a apostar nessa previsão, investindo em cds a 12 meses.
Forte pressão sobre a Irlanda
No entanto, o país que sofreu a maior pressão sobre os juros durante toda a tarde foi a Irlanda. Os juros dos títulos irlandeses a 2 anos no mercado secundário subiram para 12,95%, face a 12,10% no fecho de ontem.
O risco de default subiu de 47,26% ontem para 48,93% agora no fecho. Esta escalada derivou do impacto das afirmações do ministro das Finanças Michael Noonan pretendendo vir a envolver nos resgates financeiros os credores seniores de dois bancos irlandeses, conforme já noticiámos.
Espanha mantém-se no "clube" da bancarrota
Também os juros das obrigações espanholas (OE) no mercado secundário mantiveram a tendência de alta ao longo do dia em relação ao fecho de quarta-feira. Os juros das OE a 10 anos fecharam em 5,66%, quando no início do mês estavam em 5,29%.
O risco de default de Espanha subiu hoje para 22,71%, conservando o país o 9º lugar no TOP 10 mundial deste risco. Neste "clube" estão a Grécia (que lidera destacada), Portugal em 3º lugar e a Irlanda em 4º.
Empatar até setembro?
Os mercados aguardam, agora, os resultados da cimeira entre Merkel e Sarkozy amanhã e da reunião do Eurogrupo no domingo.
No entanto, o comissário europeu dos assuntos económicos e monetários, o finlandês Olli Rehn, disse hoje que o tema do segundo plano de resgate para a Grécia poderá ser adiado da reunião de domingo (19 de junho) do Eurogrupo para a próxima reunião a 11 de julho.
O que se espera é que nas reuniões de 19 e 20 de junho seja desbloqueada a quinta tranche do plano inicial de resgate a Atenas. O montante desta tranche será na ordem dos €18 mil milhões (em vez dos 12 mil milhões previstos inicialmente) de modo à Grécia poder aguentar até setembro por uma decisão europeia sobre o segundo plano de resgate.
Olli Rehn esclareceu que com este plano em "dois passos" - desbloquear a tranche em julho e discutir o compromisso sobre o segundo plano de resgate em setembro - combinado com o Fundo Monetário Internacional se evitaria "um cenário de acidente".
http://aeiou.expresso.pt/dia-negro-nos- ... os=f655935
Com o risco de incumprimento perto de 49,5%, os juros da dívida portuguesa continuaram em escalada. A Grécia fechou próximo dos 80% de probabilidade de bancarrota. Os mercados esperam pela reunião de Merkel e Sarkozy amanhã
22:10 Quinta feira, 16 de junho de 2011
Prosseguiu hoje a escalada dos juros das obrigações do Tesouro (OT) portuguesas. Os juros das OT a 3 anos fecharam, pela primeira vez, acima de 14%, e as maturidades a 2 encerraram o dia acima de 13%, segundo dados da Bloomberg. Também os juros das OT a 5 anos se aproximam dos 13%, tendo fechado em 12,85%. São novos máximos desde a adesão de Portugal ao euro.
O risco de incumprimento da dívida portuguesa subiu hoje pela primeira vez acima de 49%, tendo a meio da manhã atingido os 49.9%, e fechado em 49,42%, segundo o monitor de risco da CMA DataVision.
Grécia com risco de "cenário de acidente"
Com o agravamento da crise política grega e o adiamento de decisões sobre o segundo plano de resgate a Atenas - com o comissário europeu para os assuntos económicos Olli Rehn a admitir o deslizar do assunto para julho e o jornal alemão Suddeutsche Zeitung a falar de adiamento até ao outono -, a probabilidade de default do país está em perto de 80%. Havia fechado ontem em 76,87% e no início do mês estava em 70,14%.
O custo dos seguros contra o incumprimento da dívida - os denominados credit default swaps (cds) - viveram uma escalada ao longo do dia estando agora em mais de 2230 pontos base, um valor histórico, mais de 2100 pontos acima do custo dos cds para a Alemanha, que servem de referência na zona euro.
Em virtude deste diferencial brutal, os juros dos títulos gregos refletem esta situação escaldante no mercado secundário - as yields (juros implícitos) nas maturidades a 2 e 3 anos estão acima de 29%. A maior pressão exerceu-se sobre as maturidades a 2 anos, cujo nível de juros para manter dívida grega a este prazo fechou nos 29,69%.
O sentimento de que um "cenário de acidente [financeiro]" com um default descontrolado em Atenas pode ocorrer levou o Financial Times a referir hoje que alguns fundos estão a apostar nessa previsão, investindo em cds a 12 meses.
Forte pressão sobre a Irlanda
No entanto, o país que sofreu a maior pressão sobre os juros durante toda a tarde foi a Irlanda. Os juros dos títulos irlandeses a 2 anos no mercado secundário subiram para 12,95%, face a 12,10% no fecho de ontem.
O risco de default subiu de 47,26% ontem para 48,93% agora no fecho. Esta escalada derivou do impacto das afirmações do ministro das Finanças Michael Noonan pretendendo vir a envolver nos resgates financeiros os credores seniores de dois bancos irlandeses, conforme já noticiámos.
Espanha mantém-se no "clube" da bancarrota
Também os juros das obrigações espanholas (OE) no mercado secundário mantiveram a tendência de alta ao longo do dia em relação ao fecho de quarta-feira. Os juros das OE a 10 anos fecharam em 5,66%, quando no início do mês estavam em 5,29%.
O risco de default de Espanha subiu hoje para 22,71%, conservando o país o 9º lugar no TOP 10 mundial deste risco. Neste "clube" estão a Grécia (que lidera destacada), Portugal em 3º lugar e a Irlanda em 4º.
Empatar até setembro?
Os mercados aguardam, agora, os resultados da cimeira entre Merkel e Sarkozy amanhã e da reunião do Eurogrupo no domingo.
No entanto, o comissário europeu dos assuntos económicos e monetários, o finlandês Olli Rehn, disse hoje que o tema do segundo plano de resgate para a Grécia poderá ser adiado da reunião de domingo (19 de junho) do Eurogrupo para a próxima reunião a 11 de julho.
O que se espera é que nas reuniões de 19 e 20 de junho seja desbloqueada a quinta tranche do plano inicial de resgate a Atenas. O montante desta tranche será na ordem dos €18 mil milhões (em vez dos 12 mil milhões previstos inicialmente) de modo à Grécia poder aguentar até setembro por uma decisão europeia sobre o segundo plano de resgate.
Olli Rehn esclareceu que com este plano em "dois passos" - desbloquear a tranche em julho e discutir o compromisso sobre o segundo plano de resgate em setembro - combinado com o Fundo Monetário Internacional se evitaria "um cenário de acidente".
http://aeiou.expresso.pt/dia-negro-nos- ... os=f655935
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Re: Crise Econômica Mundial
Crise grega: encontro crucial entre Merkel e Sarkozy
por DN.ptHoje
A chanceler alemã, Angela Merkel, e o Presidente francês, Nicolas Sarkozy, tentam hoje desbloquear o impasse na União Europeia (UE) no que respeita ao segundo plano de resgate da Grécia, para evitar a insolvência do país. Como pano de fundo estão as divergências sobre o envolvimento dos investidores privados.
Apesar da baixa inédita no défice e nos cortes dacronianos, o governo grego tem sido incapaz de cumprir todos os compromissos acordados com a Comissão Europeia (CE), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE). Com a economia arrasada pelo plano de ajustamento, a Grécia não conseguirá voltar aos mercados de financiamento no prazo previsto e pode vir a falhar compromissos, tornando-se na maior ameaça ao euro desde a sua criação.
Merkel e Sarkozy querem chegar a um acordo de modo a evitar que a Grécia entre em incumprimento dentro de poucas semanas. Até porque os bancos mais expostos à dívida grega são os alemães e os franceses, com 340 mil milhões de euros de empréstimos, escreve o El País. Mas as divergências têm sido grandes entre dois blocos dentro da UE, com ambos a mostrarem-se intransigentes.
Berlim lidera o bloco que exige a participação da banca no próximo plano de resgate da Grécia, já que foi o sistema bancário que financiou a dívida astronómica dos países em dificuldades. O outro bloco, comandado pelo BCE, pela França e por Espanha, opõe-se a um adiamento do pagamento da dívida grega aos credores e a participação destes no próximo plano de resgate, pois isso seria considerado pelos mercados como um incumprimento técnico e poderia trazer consequências para outros países com problemas. Os juros das dívidas de Espanha e Portugal dispararam nos últimos dias para novos máximos históricos.
por DN.ptHoje
A chanceler alemã, Angela Merkel, e o Presidente francês, Nicolas Sarkozy, tentam hoje desbloquear o impasse na União Europeia (UE) no que respeita ao segundo plano de resgate da Grécia, para evitar a insolvência do país. Como pano de fundo estão as divergências sobre o envolvimento dos investidores privados.
Apesar da baixa inédita no défice e nos cortes dacronianos, o governo grego tem sido incapaz de cumprir todos os compromissos acordados com a Comissão Europeia (CE), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE). Com a economia arrasada pelo plano de ajustamento, a Grécia não conseguirá voltar aos mercados de financiamento no prazo previsto e pode vir a falhar compromissos, tornando-se na maior ameaça ao euro desde a sua criação.
Merkel e Sarkozy querem chegar a um acordo de modo a evitar que a Grécia entre em incumprimento dentro de poucas semanas. Até porque os bancos mais expostos à dívida grega são os alemães e os franceses, com 340 mil milhões de euros de empréstimos, escreve o El País. Mas as divergências têm sido grandes entre dois blocos dentro da UE, com ambos a mostrarem-se intransigentes.
Berlim lidera o bloco que exige a participação da banca no próximo plano de resgate da Grécia, já que foi o sistema bancário que financiou a dívida astronómica dos países em dificuldades. O outro bloco, comandado pelo BCE, pela França e por Espanha, opõe-se a um adiamento do pagamento da dívida grega aos credores e a participação destes no próximo plano de resgate, pois isso seria considerado pelos mercados como um incumprimento técnico e poderia trazer consequências para outros países com problemas. Os juros das dívidas de Espanha e Portugal dispararam nos últimos dias para novos máximos históricos.
Triste sina ter nascido português
Re: Crise Econômica Mundial
A verdade é que tanto Japão, quanto os EUA vem subsidiando o consumo interno, isso é feito com isenção fiscal sobre o consumo, porém, não existe mais espaço para isso. Vão ter que começar a cair na real, ou cortam gastos de forma significativa ou aumentam impostos sobre o consumo e outros.akivrx78 escreveu:FMI aconselha Japão a triplicar imposto sobre consumo
16 de junho de 2011 • 19h18 • atualizado às 19h18
O Japão, país altamente endividado, precisa iniciar em breve um processo gradual de aumento do imposto sobre consumo para 15 por cento a fim de reduzir a dívida pública, afirmou o Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta quinta-feira.
"Um aumento gradual no imposto sobre o consumo de 5% para 15% durante vários anos - um nível ainda modesto pelos padrões da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico— pode contribuir com cerca de metade do ajuste fiscal necessário para pressionar para baixo a dívida pública nos próximos anos" disse o FMI.
A nota da equipe do FMI requerendo o aumento do imposto reflete recomendações feitas em Tóquio pelo diretor-gerente interino do FMI, John Lipsky, sobre como o Japão pode reduzir uma dívida que já representa o dobro do Produto Interno Bruto de US$ 5 trilhões do país.
A dívida do Japão cresceu à medida que o governo tentou combater anos de estagnação econômica e a crise financeira global. O tsunami que atingiu o país em 11 de março e os custos ainda não avaliados da crise nuclear implicarão em mais restrições aos gastos.
O FMI afirmou que os principais culpados pela explosão da dívida foram "o aumento ininterrupto dos gastos em seguridade social, devido ao envelhecimento da população e ao fraco crescimento econômico que encolheu a base de impostos sobre o PIB" e alertou que ambas as situações permanecem inalteradas.
"Com espaço limitado para reduzir os gastos não relacionados à seguridade social e pressões por gastos devido ao envelhecimento da população, novas medidas relativas à receita precisam ter um papel central em uma estratégia à médio prazo para reduzir os altos níveis de endividamento público do Japão", disse o FMI.
O Fundo afirmou que os formuladores japoneses de políticas devem elevar os impostos sobre o consumo e fazê-lo logo; implementar aumentos graduais; sustentar os aumentos por algum tempo e manter o imposto simples como já é, sem isenções ou brechas.
O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, elegeu como prioridades as políticas para estabilização das finanças públicas e as reformas dos sistemas de impostos e seguridade social quando assumiu o cargo em junho de 2010.
........................
http://noticias.terra.com.br/interna/0, ... 77,00.html
[]´s
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Re: Crise Econômica Mundial
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/9311 ... eais.shtml
da Folha.com
da Folha.com
17/06/2011 - 10h05
Sem novo teto da dívida, EUA terão que fazer cortes "irreais"
JULIANA ROCHA
DE SÃO PAULO
Apesar da melhora fiscal, a grande preocupação em torno dos Estados Unidos é a negociação no Congresso para aumentar o teto legal da dívida pública, que foi atingido em maio.
O relatório "Monitor Fiscal" do FMI avalia que, se o Congresso americano não aprovar a ampliação da dívida, "existe um risco de enorme reação adversa do mercado".
"Manter a emissão líquida de dívida em zero iria requerer cortes de gastos irreais no resto do ano [fiscal]", diz o documento.
O diretor de assuntos fiscais do FMI, Carlo Cottarelli, disse à Folha que não vê a possibilidade de o Congresso não aprovar o aumento do limite da dívida.
"Não vejo a possibilidade de uma solução não ser encontrada. O teto da dívida vai ser ampliado como já foi ampliado diversas vezes antes", disse.
O teto da dívida americana já foi elevado 70 vezes na história. Nos últimos 10 anos, o limite legal foi ampliado 10 vezes.
O diretor garantiu que não vê o FMI emprestando dinheiro aos EUA no caso de o país ficar impossibilitado de emitir nova dívida depois de 2 de agosto -- prazo que o Tesouro determinou como o máximo que os cofres públicos podem aguentar.
"Nós temos 187 países-membros. Estamos prontos a emprestar para todos eles, mas os EUA não precisam do apoio do FMI", disse.
DEFICIT PÚBLICO
Os Estados Unidos, que tiveram deficit público de 12,7% em 2009, devem ver redução do rombo das contas públicas para 9,9% este ano. E para 7,8% no ano que vem. O principal motivo para a melhora do indicador - embora ainda em um nível considerado insustentável - é a melhora da receita fiscal do país e redução de gastos.
"Existe um entendimento geral de que o aperto fiscal é necessário. Essa situação não é sustentável. Mas ainda não há consenso político de como fazer isso", disse Cottarelli.
"Dado o tamanho do ajuste, a solução não virá só de cortes de gastos. A receita também tem que crescer".
Segundo o diretor, existem cortes bons e ruins. Cortar os gastos de forma linear, sem distinção entre eles, não é uma boa ideia porque não é sustentável. Só funcionam no curto prazo.
Saudações,
Luciano.
__________________
Suas decisões de ontem definiram sua atual situação.
As decisões de hoje definirão quem você será e onde estará amanhã.
Luciano.
__________________
Suas decisões de ontem definiram sua atual situação.
As decisões de hoje definirão quem você será e onde estará amanhã.
Re: Crise Econômica Mundial
Brasil compra mais títulos americanos que qualquer país do mundo
Em abril, governo investiu US$ 13,4 bilhões em Treasuries, quase o dobro dos US$ 7,6 bilhões aplicados pela China
iG São Paulo | 17/06/2011 14:53
O Brasil está comprando mais títulos do governo americano do que qualquer país do mundo, inclusive a China, segundo dados do Tesouro dos Estados Unidos. Em abril, o montante investido pelo governo brasileiro nos Treasuries foi de US$ 13,4 bilhões (R$ 21,4 bilhões), quase o dobro dos US$ 7,6 bilhões (R$ 12,2 bilhões) aplicados pelos chineses, os maiores credores dos americanos.
Conforme reportagem da agência Bloomberg, com as compras realizadas em abril, o País aumentou sua posição em Treasuries em 6,9%, a maior alta desde outubro de 2009. Dessa forma, o governo brasileiro atinge o recorde de US$ 207 bilhões (R$ 330,8 bilhões) em Treasuries em sua carteira.
Ao mesmo tempo em que o Brasil eleva sua posição, outros países do BRIC (Brasil, Rússia, China e Índia) reduzem a exposição aos Treasuries. Com reduções durante seis meses seguidos, o volume de títulos de dívida do governo americano em posse da China passou de US$ 1,18 trilhão em outubro de 2010 para US$ 1,15 trilhão em abril deste ano. Já a Rússia reduziu o montante de US$ 176 bilhões para US$ 125 bilhões no mesmo período.
As compras de Treasuries pelo Brasil acontecem em meio às intervenções do Banco Central para conter a forte alta do real, que já subiu 44% frente ao dólar nos últimos dois meses.
As intervenções seguem o forte fluxo de recursos estrangeiros para o Brasil, que tem juros maiores que os de países desenvolvidos, atraindo o capital externo para o mercado nacional. Os títulos de dois anos da dívida brasileira têm retorno mais de 12 pontos percentuais superior ao dos Treasuries com o mesmo prazo, por exemplo.
Com a perspectiva de continuidade da alta da Selic, aumenta a expectativa de entrada de recursos e de maior fortalecimento do real. A moeda brasileira já está 49% acima de seu valor justo, segundo o Índice Big Mac da revista The Economist, que compara preços do sanduíche do McDonald’s em todo o mundo.
Dessa forma, conforme dados do dia 10 de junho, as compras do BC no mercado de câmbio à vista para tentar conter a alta da divisa nacional somavam US$ 1,665 bilhão só neste mês, elevando as reservas internacionais do País para US$ 335,287 bilhões.
”Não há muito que se possa fazer com uma grande quantidade de dólares, a não ser comprar Treasuries”, disse Paul McNamara, da GAM Investment Management, à Bloomberg. “Apesar do Brasil estar preocupado com o enfraquecimento do dólar, o País olha para a situação com frieza - prefere pagar o preço e ter um certo nível de desenvolvimento industrial e emprego, sem se preocupar com a exposição.”
http://economia.ig.com.br/mercados/bras ... 47172.html
Em abril, governo investiu US$ 13,4 bilhões em Treasuries, quase o dobro dos US$ 7,6 bilhões aplicados pela China
iG São Paulo | 17/06/2011 14:53
O Brasil está comprando mais títulos do governo americano do que qualquer país do mundo, inclusive a China, segundo dados do Tesouro dos Estados Unidos. Em abril, o montante investido pelo governo brasileiro nos Treasuries foi de US$ 13,4 bilhões (R$ 21,4 bilhões), quase o dobro dos US$ 7,6 bilhões (R$ 12,2 bilhões) aplicados pelos chineses, os maiores credores dos americanos.
Conforme reportagem da agência Bloomberg, com as compras realizadas em abril, o País aumentou sua posição em Treasuries em 6,9%, a maior alta desde outubro de 2009. Dessa forma, o governo brasileiro atinge o recorde de US$ 207 bilhões (R$ 330,8 bilhões) em Treasuries em sua carteira.
Ao mesmo tempo em que o Brasil eleva sua posição, outros países do BRIC (Brasil, Rússia, China e Índia) reduzem a exposição aos Treasuries. Com reduções durante seis meses seguidos, o volume de títulos de dívida do governo americano em posse da China passou de US$ 1,18 trilhão em outubro de 2010 para US$ 1,15 trilhão em abril deste ano. Já a Rússia reduziu o montante de US$ 176 bilhões para US$ 125 bilhões no mesmo período.
As compras de Treasuries pelo Brasil acontecem em meio às intervenções do Banco Central para conter a forte alta do real, que já subiu 44% frente ao dólar nos últimos dois meses.
As intervenções seguem o forte fluxo de recursos estrangeiros para o Brasil, que tem juros maiores que os de países desenvolvidos, atraindo o capital externo para o mercado nacional. Os títulos de dois anos da dívida brasileira têm retorno mais de 12 pontos percentuais superior ao dos Treasuries com o mesmo prazo, por exemplo.
Com a perspectiva de continuidade da alta da Selic, aumenta a expectativa de entrada de recursos e de maior fortalecimento do real. A moeda brasileira já está 49% acima de seu valor justo, segundo o Índice Big Mac da revista The Economist, que compara preços do sanduíche do McDonald’s em todo o mundo.
Dessa forma, conforme dados do dia 10 de junho, as compras do BC no mercado de câmbio à vista para tentar conter a alta da divisa nacional somavam US$ 1,665 bilhão só neste mês, elevando as reservas internacionais do País para US$ 335,287 bilhões.
”Não há muito que se possa fazer com uma grande quantidade de dólares, a não ser comprar Treasuries”, disse Paul McNamara, da GAM Investment Management, à Bloomberg. “Apesar do Brasil estar preocupado com o enfraquecimento do dólar, o País olha para a situação com frieza - prefere pagar o preço e ter um certo nível de desenvolvimento industrial e emprego, sem se preocupar com a exposição.”
http://economia.ig.com.br/mercados/bras ... 47172.html
Re: Crise Econômica Mundial
Na minha opiniao, esse indice Big Mac e um pouco distorcido no Brasil. A moeda esta valorizada, e verdade, mas nao tanto quanto o indice indica. Esse sanduiche e relativamente mais caro no Brasil pois ele nao e considerado uma comida habitual, mas especial. Na America do Norte e o contrario.akivrx78 escreveu:Brasil compra mais títulos americanos que qualquer país do mundo
Em abril, governo investiu US$ 13,4 bilhões em Treasuries, quase o dobro dos US$ 7,6 bilhões aplicados pela China
iG São Paulo | 17/06/2011 14:53
O Brasil está comprando mais títulos do governo americano do que qualquer país do mundo, inclusive a China, segundo dados do Tesouro dos Estados Unidos. Em abril, o montante investido pelo governo brasileiro nos Treasuries foi de US$ 13,4 bilhões (R$ 21,4 bilhões), quase o dobro dos US$ 7,6 bilhões (R$ 12,2 bilhões) aplicados pelos chineses, os maiores credores dos americanos.
Conforme reportagem da agência Bloomberg, com as compras realizadas em abril, o País aumentou sua posição em Treasuries em 6,9%, a maior alta desde outubro de 2009. Dessa forma, o governo brasileiro atinge o recorde de US$ 207 bilhões (R$ 330,8 bilhões) em Treasuries em sua carteira.
Ao mesmo tempo em que o Brasil eleva sua posição, outros países do BRIC (Brasil, Rússia, China e Índia) reduzem a exposição aos Treasuries. Com reduções durante seis meses seguidos, o volume de títulos de dívida do governo americano em posse da China passou de US$ 1,18 trilhão em outubro de 2010 para US$ 1,15 trilhão em abril deste ano. Já a Rússia reduziu o montante de US$ 176 bilhões para US$ 125 bilhões no mesmo período.
As compras de Treasuries pelo Brasil acontecem em meio às intervenções do Banco Central para conter a forte alta do real, que já subiu 44% frente ao dólar nos últimos dois meses.
As intervenções seguem o forte fluxo de recursos estrangeiros para o Brasil, que tem juros maiores que os de países desenvolvidos, atraindo o capital externo para o mercado nacional. Os títulos de dois anos da dívida brasileira têm retorno mais de 12 pontos percentuais superior ao dos Treasuries com o mesmo prazo, por exemplo.
Com a perspectiva de continuidade da alta da Selic, aumenta a expectativa de entrada de recursos e de maior fortalecimento do real. A moeda brasileira já está 49% acima de seu valor justo, segundo o Índice Big Mac da revista The Economist, que compara preços do sanduíche do McDonald’s em todo o mundo.
Dessa forma, conforme dados do dia 10 de junho, as compras do BC no mercado de câmbio à vista para tentar conter a alta da divisa nacional somavam US$ 1,665 bilhão só neste mês, elevando as reservas internacionais do País para US$ 335,287 bilhões.
”Não há muito que se possa fazer com uma grande quantidade de dólares, a não ser comprar Treasuries”, disse Paul McNamara, da GAM Investment Management, à Bloomberg. “Apesar do Brasil estar preocupado com o enfraquecimento do dólar, o País olha para a situação com frieza - prefere pagar o preço e ter um certo nível de desenvolvimento industrial e emprego, sem se preocupar com a exposição.”
http://economia.ig.com.br/mercados/bras ... 47172.html
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Re: Crise Econômica Mundial
akivrx78 escreveu:Brasil compra mais títulos americanos que qualquer país do mundo
Em abril, governo investiu US$ 13,4 bilhões em Treasuries, quase o dobro dos US$ 7,6 bilhões aplicados pela China
Meu comentário se resume a uma única palavra:
B U R R O S ! ! !
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Re: Crise Econômica Mundial
Concordo com o Túlio, devemos nos afastar dos EUA em tudo, no dia em que forem para o buraco, o Brasil estará a salvo.
Saudações
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Re: Crise Econômica Mundial
Pois é, peguem essa montanha de papel pintado e comprem a GM ou algo assim, pelo menos teremos algo tangível e pouco sensível a default ianque. Detalhe: o governo compra a empresa, a revende para empresários daqui e reduz a dívida interna, que está pelos tubos e a juros altíssimos...
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Crise Econômica Mundial
Fui pesquisar e a GM não está com essa bola toda. Mas a GE sim, e seu valor de mercado bate direitinho com o que temos de papel pintado...
Fuente:
http://money.cnn.com/magazines/fortune/ ... s/biggest/
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Re: Crise Econômica Mundial
Queres ver que o Brasil ainda vai ter que comprar SH para ajudar os EUA a não irem à falência!!???
As voltas que o mundo dá!
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Re: Crise Econômica Mundial
Super Hornet num digo mas bem que podíamos ajudar a reabrir a linha de montagem do RAPTOR e iniciar seu MLU, só devolvendo papel pintado...
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Re: Crise Econômica Mundial
Na verdade, a compra de papéis norte-americanos pelo governo brasileiro é uma das facetas secretas do FX.