Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Sáb Ago 11, 2018 2:37 am
Alguém me explica pq diabos, nós, esses comunazz subversivos, colocamos o mapa da nossa nação de cabeça para baixo???
Juniorbombeiro escreveu: Sáb Ago 11, 2018 2:37 am Alguém me explica pq diabos, nós, esses comunazz subversivos, colocamos o mapa da nossa nação de cabeça para baixo???
Plano para retirar nomes do cadastro negativo sai em breve, diz economista de Ciro Gomes
Em mesmo evento, Persio Arida, da campanha de Alckmin, diz que a medida custaria R$ 60 bilhões
Nelson Marconi, coordenador do programa de Ciro Gomes
10.ago.2018 às 19h58
O plano proposto pelo candidato à presidência Ciro Gomes (PDT) de retirar cerca de 60 milhões de cadastros de inadimplentes, como o SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) deve sair em breve, disse nesta sexta-feira (10) Nelson Marconi, coordenador do programa do candidato.
"Estamos acabando de desenhar o mecanismo e vamos fazer um anúncio formal", disse Marconi, ao comentar o tema mais polêmico do debate entre economistas dos candidatos promovido pela Fundação Lemann e seus ex-bolsistas.
Segundo Marconi, a ideia é renegociar essas dívidas com o setor bancário e obter um deságio. Ele disse que a dívida média desses inadimplentes está em R$ 1.400, mas não forneceu mais detalhes.
No mesmo evento, Persio Arida, coordenador do programa econômico de Geraldo Alckmin (PSDB), qualificou a promessa de "irresponsável" e disse que, segundo suas contas, a medida custaria R$ 60 bilhões ou o equivalente a dois Bolsa Família. Marconi rebateu o valor, mas disse que ainda é preciso avançar nas contas.
João Paulo Capobianco, coordenador do plano de governo de Marina Silva, disse que a população não pode acreditar nesse tipo de promessa. "Não dá para acreditar em solução que vai tirar todo mundo do SPC e nem que vai resolver tudo com armamento", disse.
Marconi rebateu: "é impressionante que a renegociar dívida de ruralista e de bancos ninguém se opõe, mas quando a gente fala em resolver endividamento das pessoas físicas –e não falamos que vamos endividar o governo para fazer–, tem gente que reclama", disse.
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2 ... ign=compfb
O trecho em negrito merece reflexões.Um estudo publicado em 24 de julho de 2014 pela OCDE (Working Smarter in Tax Debt
Management) demonstrou (quadro abaixo) as condições de parcelamentos oferecidas em 26 países (quadro
abaixo). Para a maioria, o período máximo de parcelamento é de 12 ou de 24 meses. Apenas em casos
especiais esse prazo é alongado, e nesses casos é exigida garantia. Não são conhecidos, em outras
administrações tributárias, parcelamentos em prazos tão alongados quanto os parcelamentos concedidos na
esfera federal brasileira, que variam de 60 meses (parcelamento convencional) a 180 meses (prazo mais
usual entre os parcelamentos especiais), além de parcelamentos sem prazo definido, como o Refis de 2000,
que pode durar várias décadas ou até séculos, ou ainda do parcelamento para órgãos públicos, concedido
em 240 meses
[...]
Os elevados percentuais de exclusão de contribuintes dos parcelamentos especiais e o
expressivo aumento do passivo tributário administrado pela Receita Federal evidenciam que os
parcelamentos não são instrumentos eficazes para a recuperação do crédito tributário, além de causar efeitos
deletérios na arrecadação tributária corrente, posto que o contribuinte protela o recolhimento dos tributos
na espera de um novo parcelamento especial. Frise-se que as regras oferecidas nesses programas tornam
muito mais vantajoso para o contribuinte deixar de pagar os tributos para aplicar os recursos no mercado
financeiro, já que num futuro próximo poderão parcelar os débitos com grandes descontos e outras
vantagens. Caso opte por aplicar os recursos em títulos públicos, por exemplo, que são remunerados pelo
Governo Federal pela taxa Selic (os mesmos juros cobrados sobre os débitos em atraso), essa opção será
muito vantajosa para o contribuinte, pois ele poderá, num futuro próximo, resgatar esses títulos públicos e
pagar à vista seus débitos, obtendo grande ganho devido aos descontos, inclusive dos mesmos juros
adquiridos com a aplicação (que poderão até mesmo serem liquidados integralmente com PF/BCN).
Não, não é viável. A economia está quase estagnada, não há grande geração de empregos e temos um gasto público enorme.Bourne escreveu: Sáb Ago 11, 2018 11:46 am A ideia é viável. Quem está no SPC-Seresa tem créditos podres. Os credores sabem disso. Tanto que venderam os direitos de receber para terceiros que cobram bem menos do valor original da dívida. E o credores originais receberam porque toda a operação envolve crédito é segurado e ressegurado. O seguro está no custo de operação de crédito. Os credores terceirizados vão ser muito simpáticos se o governo comprar os títulos podres.
Em outros países, não se no Brasil, também os credores podem vender os derivativos no mercado. Assim o risco e de outro e não mais do credor original. Os derivativos ficaram famosos com crise de 207/07 porque todos os bancos e financeiras faziam. Já que eram pequenos em relação ao mercado e era forma de ter ganhos especulando no mercado.
O problema e que não resolve nada. E não tem sentido. Os que estão no SPC estão lá por falta de renda para manter o padrão de vida. Seja por falta de trabalho, estar subempregado ou ter que aceitar redução de renda que é incompatível com as dividas. E outra de vira custo fiscal e aumenta a dívida pública. Assim significa aumento de tributação ou de uso da receita tributária para estabilizar a dívida. Além do aumento do premio de risco da dívida pública porque se o governo faz uma vez pode fazer outras mesmo em crise fiscal.
Eu vi isso. Quem está formulando a propostas na correria também sabe. E que pode ser aplicada no mundo real.
O tal refis e outras renegociações são um poço sem fundo de gasto fiscal. As empresas, produtores rurais e outros usam para reduzir custo fiscal Literalmente eram deixam a dívida estourar, aguardam a renegociação pelo refis, e economizam uma montanha de dinheiro.
Plano para retirar nomes do cadastro negativo sai em breve, diz economista de Ciro Gomes
Em mesmo evento, Persio Arida, da campanha de Alckmin, diz que a medida custaria R$ 60 bilhões
Nelson Marconi, coordenador do programa de Ciro Gomes
10.ago.2018 às 19h58
O plano proposto pelo candidato à presidência Ciro Gomes (PDT) de retirar cerca de 60 milhões de cadastros de inadimplentes, como o SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) deve sair em breve, disse nesta sexta-feira (10) Nelson Marconi, coordenador do programa do candidato.
"Estamos acabando de desenhar o mecanismo e vamos fazer um anúncio formal", disse Marconi, ao comentar o tema mais polêmico do debate entre economistas dos candidatos promovido pela Fundação Lemann e seus ex-bolsistas.
Segundo Marconi, a ideia é renegociar essas dívidas com o setor bancário e obter um deságio. Ele disse que a dívida média desses inadimplentes está em R$ 1.400, mas não forneceu mais detalhes.
No mesmo evento, Persio Arida, coordenador do programa econômico de Geraldo Alckmin (PSDB), qualificou a promessa de "irresponsável" e disse que, segundo suas contas, a medida custaria R$ 60 bilhões ou o equivalente a dois Bolsa Família. Marconi rebateu o valor, mas disse que ainda é preciso avançar nas contas.
João Paulo Capobianco, coordenador do plano de governo de Marina Silva, disse que a população não pode acreditar nesse tipo de promessa. "Não dá para acreditar em solução que vai tirar todo mundo do SPC e nem que vai resolver tudo com armamento", disse.
Marconi rebateu: "é impressionante que a renegociar dívida de ruralista e de bancos ninguém se opõe, mas quando a gente fala em resolver endividamento das pessoas físicas –e não falamos que vamos endividar o governo para fazer–, tem gente que reclama", disse.
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2 ... ign=compfb
E quem disse que ele não tem proposta para gerar emprego? Todas as vezes que ele fala das dívidas ele fala também em gerar empregos, ou antes ou depois.gabriel219 escreveu: Sáb Ago 11, 2018 4:03 pm
Não, não é viável. A economia está quase estagnada, não há grande geração de empregos e temos um gasto público enorme.
O Governo não possui fundos para "subsidiar" títulos de empréstimos renegociados de banco á banco e mesmo que pudesse, nada garante que os mesmos não voltarão
para a lista do SPC, justamente por não possuir pespectivas de emprego ou mesmo o aumento da renda.
Quando se fala em dívida, você precisa ter perspectiva de geração de novas vagas de emprego, justamente para sustentar seu plano, ainda mais quando o Governo precisa cortar gastos e diminuir impostos.
Isso é ideia populista e de maluco, tanto é que virou piada. Não é porque algo pode ser feito, que DEVE ser feito!
Mais uma jumentice do "mais preparado"!
gabriel219 escreveu: Sáb Ago 11, 2018 4:03 pm
Não, não é viável. A economia está quase estagnada, não há grande geração de empregos e temos um gasto público enorme.
O Governo não possui fundos para "subsidiar" títulos de empréstimos renegociados de banco á banco e mesmo que pudesse, nada garante que os mesmos não voltarão
para a lista do SPC, justamente por não possuir pespectivas de emprego ou mesmo o aumento da renda.
Quando se fala em dívida, você precisa ter perspectiva de geração de novas vagas de emprego, justamente para sustentar seu plano, ainda mais quando o Governo precisa cortar gastos e diminuir impostos.
Isso é ideia populista e de maluco, tanto é que virou piada. Não é porque algo pode ser feito, que DEVE ser feito!
Mais uma jumentice do "mais preparado"!
O cara se quer tocou no assunto, mesmo perguntado na GN, ai vem com "vou tirar o nome do SPC".Marcelo Ponciano escreveu: Sáb Ago 11, 2018 4:19 pm E quem disse que ele não tem proposta para gerar emprego? Todas as vezes que ele fala das dívidas ele fala também em gerar empregos, ou antes ou depois.
Aliás, é esse o problema dele. Em 45 segundos de fala no debate ele repetia toda hora que ia adotar quatro etapas para o crescimento do pais, sendo duas delas a resolução do endividamento pessoa física em conjunto com a geração de empregos.
Agora o complicado é que se em 45 segundos ele não conseguiu falar imagine em 33 segundos, que é o tempo dele de TV.
É o que estou falando, mas tem gente que acredita em Papai noel!Túlio escreveu: Sáb Ago 11, 2018 4:25 pmContra essa BIRUTAGEM aí o mais que eu tenho é o meu próprio caso: se o governo resolve usar o MEU dinheiro para pagar as contas dos caloteiros, com que cara fico EU, que não estou no SPC nem SERASA exatamente porque penso bastante antes de sair fazendo dívida?
Primeira coisa que faço é parar de pagar e esperar que o governo venha resolver (com o dinheiro dos OUTROS TROUXAS) tudo pra mim também, oras.
Você pode discordar o tanto que quiser da proposta dele. Não vou tentar te convencer do contrário, inclusive por motivo de foro íntimo. Você não precisa nem justificar seu motivo.gabriel219 escreveu: Sáb Ago 11, 2018 4:42 pmO cara se quer tocou no assunto, mesmo perguntado na GN, ai vem com "vou tirar o nome do SPC".Marcelo Ponciano escreveu: Sáb Ago 11, 2018 4:19 pm E quem disse que ele não tem proposta para gerar emprego? Todas as vezes que ele fala das dívidas ele fala também em gerar empregos, ou antes ou depois.
Aliás, é esse o problema dele. Em 45 segundos de fala no debate ele repetia toda hora que ia adotar quatro etapas para o crescimento do pais, sendo duas delas a resolução do endividamento pessoa física em conjunto com a geração de empregos.
Agora o complicado é que se em 45 segundos ele não conseguiu falar imagine em 33 segundos, que é o tempo dele de TV.
Para gerar empregos no país, precisará desburocratizar e simplificar os tributos, além de diminuir encargos trabalhistas, onde ele é contra e tomou uma senhora vaia na CNI por isso.
E outra, você não resolve a dívida ANTES de gerar um emprego, você no mínimo faz pararelo a isso!
É um discurso populista e totalmente irresponsável!
Absolutamente ninguém levou á sério isso, virou piada, principalmente no meio econômico. Só acredita quem é bobo ou mal intencionado.
Ué... Os grandes devedores de impostos, crédito de bancos públicos e programas direcionados como grandes empresas, fazendeiros e outros fazem isso há décadas jovem. A capacidade do governo cobrar dívidas públicas e privadas é muito baixo. A burocracia e judiciário ajudam ser praticamente impossível ter o valo final cheio e corrigido. Assim todo mundo mais poderoso se aproveitas das renegociações.Túlio escreveu: Sáb Ago 11, 2018 4:25 pmContra essa BIRUTAGEM aí o mais que eu tenho é o meu próprio caso: se o governo resolve usar o MEU dinheiro para pagar as contas dos caloteiros, com que cara fico EU, que não estou no SPC nem SERASA exatamente porque penso bastante antes de sair fazendo dívida?
Primeira coisa que faço é parar de pagar e esperar que o governo venha resolver (com o dinheiro dos OUTROS TROUXAS) tudo pra mim também, oras.
O plano dele não é irresponsável por ele não ter citado emprego, é irresponsável porque É IRRESPONSÁVEL! Simples assim!Marcelo Ponciano escreveu: Sáb Ago 11, 2018 5:39 pm Você pode discordar o tanto que quiser da proposta dele. Não vou tentar te convencer do contrário, inclusive por motivo de foro íntimo. Você não precisa nem justificar seu motivo.
Mas quando você justifica automaticamente submete o que você disse ao crivo da verdade. Objetivamente você está dizendo que ele não tocou no assunto emprego, por isso o plano dele seria irresponsável. Eu não sei qual debate você assistiu, mas no que eu assisti ele falou três vezes que ia gerar 2 milhões de empregos em 2 anos.
Portanto, você pode achar a proposta do serasa absurda por N motivos, seja porque você não quer dinheiro público sendo investido nisso (como argumentou o Tulio agora), ou simplesmente porque você não gosta da careca do Ciro. Tudo bem, é seu direito. Mas justificar dizendo que ele não falou em geração de empregos com a data maxima venia, isso não é verdade!!!! Ele falou sim em gerar empregos, no mínimo uma 3 vezes durante o debate que ele mal tinha 45 segundos para falar.
Até porque é impossível ele não falar de emprego se ele próprio se auto definiu como "trabalhista" da primeira oportunidade de palavra no debate.
Repito, não quero te convencer do contrário. Mas o seu fundamento se basear na suposta ausência de proposta para gerar empregos não corresponde à verdade.
Bourne escreveu: Sáb Ago 11, 2018 6:00 pm
Ué... Os grandes devedores de impostos, crédito de bancos públicos e programas direcionados como grandes empresas, fazendeiros e outros fazem isso há décadas jovem. A capacidade do governo cobrar dívidas públicas e privadas é muito baixo. A burocracia e judiciário ajudam ser praticamente impossível ter o valo final cheio e corrigido. Assim todo mundo mais poderoso se aproveitas das renegociações.
Para pessoa física não é tão absurdo quanto parece. Quero ver o desenho desse programa e como vai operacionalizar. Não é novidade. Esse tipo de programa ocorreu com a crise de 2007/08.
Entretanto, em qualquer cenário, algum custo fiscal vai ter. E assim como refis da vida é difícil ver algum beneficio de médio e longo prazo. Já que se a economia e emprego crescerem esse pessoal vai renegociar as dívidas e sair do SPC. Porque na média são baixas e os credores tercerizados dão grandes abatimentos para recuperar o residual do contrato. Lembrem que tá tudo segurado e resegurado, o banco já recebeu e passou para frente o título podre.