Fórum Defesa Brasil

Os preços dos imóveis no Brasil estão muito alto, em alguns casos totalmente fora da realidade.

Sterrius escreveu:o que vc considera sobrado?
Melhorias no bairro ou entorno do bairro nos ultimos 10 anos? (Shoppings por exemplo).
Preço de imoveis em bairros proximos ou parecidos?

Pra avaliar um imovel é preciso do maximo de dados possiveis do mesmo e do que funciona perto dele .

E tem o detalhe que vc parece estar falando de casa/apartamento usado. NEsse caso não existe bem uma regra de mercado, existe o que o cara acha que vale. Cansei de ouvir historias de pessoas cobrando absurdos por imoveis que nao valiam metade do que realmente vale. E nao vende ja que o cliente compra um novo pelo mesmo preço.

Em natal casas estão na faixa de 2500-3500mil reais o m² de imoveis novos (Pode chegar ao dobro se vc for rico e quiser morar nos predios de luxo). Usados ae se pode diminuir uns 500 a 1000 reais, a nao ser que tenha muita benfeitoria no imovel pra manter o valor dele.

rodrigo escreveu:Economia mundial desacelera

A economia mundial está claramente em desaceleração e o ritmo é mais rápido do que se esperava. O nível de atividade já é o menor desde setembro, num movimento que atinge Estados Unidos, Europa, China, Índia, Coreia do Sul e muitos emergentes, inclusive o Brasil. O Índice de Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês), que mede a atividade de milhares de fábricas em todo o mundo, divulgado ontem, mostra que essa tendência é quase global, segundo Chris Williamson, economista-chefe da consultoria britânica Markit, que elabora o índice.

http://www.valoronline.com.br/impresso/ ... desacelera

LeandroGCard escreveu:

rodrigo escreveu:Economia mundial desacelera

A economia mundial está claramente em desaceleração e o ritmo é mais rápido do que se esperava. O nível de atividade já é o menor desde setembro, num movimento que atinge Estados Unidos, Europa, China, Índia, Coreia do Sul e muitos emergentes, inclusive o Brasil. O Índice de Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês), que mede a atividade de milhares de fábricas em todo o mundo, divulgado ontem, mostra que essa tendência é quase global, segundo Chris Williamson, economista-chefe da consultoria britânica Markit, que elabora o índice.

http://www.valoronline.com.br/impresso/ ... desacelera

Só um aparte sem muita importância:

Nos países desenvolvidos a desaceleração ocorre em meio a medidas de estímulo governamental à economia. Aqui o governo tomou as famosas medidas macroprudenciais deliberadamente para frear o crescimento, com medo da acelaração da inflação.

Não sei como é na Índia e na China.

Leandro G. Card

Japão planeja dobrar imposto sobre vendas em 5 anos
02 de junho de 2011 | 13h 05

DANIELLE CHAVES - Agencia Estado

TÓQUIO - O governo do Japão planeja dobrar o imposto sobre vendas, de 5%, nos próximos cinco anos, de acordo com uma prévia do plano de reformas que pretendem controlar o crescimento da dívida do país. Mas as perspectivas para as reformas ficaram obscuras depois que o primeiro-ministro, Naoto Kan, sinalizou que pode renunciar assim que for feito progresso na reconstrução das áreas atingidas pelo terremoto de março.

"Como primeiro passo na direção de garantir que fontes estáveis de receita sejam compatíveis com o nível de pagamentos da seguridade social, nós vamos primeiramente elevar o imposto de consumo para 10% gradualmente" até o ano fiscal de 2015, que termina em março de 2016. No entanto, a prévia do plano de reforma não contém informações sobre o que será feito depois de março de 2016, o que torna difícil dizer se o governo poderá equilibrar o principal orçamento da nação até março de 2021, como prometido.

Kan pretende solucionar as persistentes deficiências fiscais e as crescentes despesas com seguridade social. Esses são os dois principais problemas por trás dos anos de empréstimos que levaram a dívida pública a crescer para duas vezes mais que a produção econômica anual do país.

Dobrar o imposto de consumo possibilitaria uma redução à metade no déficit orçamentário dos governos nacional e regionais até o ano fiscal de 2015, de acordo com a prévia do plano. Esse é o principal objetivo de um plano de reforma separado anunciado no ano passado, que pretende eliminar o déficit combinado do país até o ano fiscal de 2020.

No campo das despesas, múltiplas mudanças no sistema de seguridade social vão custar ao governo mais 2,7 trilhões de ienes por ano, segundo a prévia do plano. Isso ocorrerá apesar das expectativas de uma agressiva redução dos gastos, que alguns economistas dizem ser tão importante quanto os aumentos nos impostos para implementar uma reforma fiscal.

Medidas para reduzir as despesas da seguridade social, como aumentar a idade para aposentadoria, cortaria os gastos em 1,2 trilhão de ienes no ano fiscal de 2015, segundo o documento. Mas isso seria mais do que contrabalançado pelo custo de medidas para melhorar os programas, como deixar que trabalhadores de período parcial tenham os mesmos serviços que trabalhadores de período integral. Essas medidas exigiriam 3,8 trilhões de ienes em novos recursos. As informações são da Dow Jones.

http://economia.estadao.com.br/noticias ... 9773,0.htm

Gregos temem novas medidas de austeridade
3 de Junho, 2011
Os gregos temem o agravamento da austeridade que lhes está a ser imposta para reduzir o défice, têm medo de perder o emprego, a protecção no desemprego ou perder ainda mais poder de compra.

«O desemprego e a precariedade continuam a aumentar, fala-se em novas medidas de austeridade e o medo das pessoas está a aumentar», disse Christos Triantafilou, da GSEE, em entrevista à agência Lusa, em Atenas.

Segundo o dirigente da central sindical grega que agrega os sindicatos do sector privado, o povo grego receia perder o emprego, que o Estado elimine o subsídio de desemprego e que lhe baixem ainda mais o nível de vida.

«As medidas de austeridade são de tal forma restritivas que contribuem ainda mais para a depressão da economia e isso faz aumentar ainda mais o medo das pessoas», afirmou.

Para ilustrar as suas afirmações o economista, que lidera o gabinete de estudos da GSEE, lembrou que o desemprego na Grécia já chegou aos 16 por cento, quando antes da crise pouco passava dos 8 por cento.

Dos cerca de 700 mil desempregados, 55 por cento são de longa duração, por isso já não recebem subsídio de desemprego ficando numa situação muito grave porque não têm mais nenhum apoio social.

Na Grécia não existe Rendimento Social de Inserção e o Subsídio de Desemprego ronda os 450 euros, sendo atribuído durante um ano, ficando bastante abaixo do Salário Mínimo Nacional (740 euros).

De acordo com Christos Triantafilou, os sindicatos também estão a sofrer pressões muito fortes e tentam estabelecer prioridades, numa tentativa de salvaguardar as condições mínimas para os trabalhadores mas não há abertura do governo para a negociação.

A Grécia recorreu ao apoio financeiro internacional há cerca de um ano e desde então têm-se sucedido as medidas de austeridade, mas têm sido os funcionários públicos os mais sacrificados.

Aos funcionários públicos e trabalhadores das empresas públicas foram retirados dois meses de salário por ano (férias e Natal) e todos os prémios que recebiam. Também foram feitos cortes nas reformas.

«No sector privado também existe uma grande pressão para impor as mesmas medidas. Em 2010 e 2011 já não houve aumentos salariais e o Salário mínimo foi congelado», referiu Triantafilou, acrescentando que se fala em alinhar a idade de reforma com o aumento da esperança média de vida.

Actualmente a idade de reforma é de 65 anos para os trabalhadores gregos.

Na área fiscal, os helénicos foram confrontados com o aumento do IVA dos 18 para os 21 por cento e depois para os 23 por cento.

«Este foi um aumento muito injusto porque afectou produtos básicos para a alimentação e vai contra o desenvolvimento económico», disse o sindicalista.

Christos Triantafilou defendeu que os países periféricos da zona euro deveriam juntar-se para exercer pressão no sentido de conseguirem melhores condições para os empréstimos em curso, pois considera que o plano de apoio da ‘troika’ constituída pelo Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu «é usurário».

Lusa/SOL