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Re: Vice do Paraguai exige devolução de "troféus de guerra"

Enviado: Sex Mar 26, 2010 1:52 pm
por saullo
magoo32 escreveu:A Alemanha tb. irá pedir de volta seus equipamentos dispersos ao redor do mundo após ter perdido a primeira e a segunda guerra?

A Inglaterra pedirá de volta por ter perdido a guerra da Independencia com os Estado Unidos?

Portugal pedirá de volta por perder a guerra da Independencia com o Brasil?

Brasil pedirá ao Uruguai de volta por perder a Cisplatina??

Estados Unidos pedirão de volta por perder para o Vietnam???

O Japão pedirá por conta da segunda guerra?

O Rio Grande do Sul pedirá por ter perdido a guerra dos Farrapos??

AH senhores me desculpem, só mesmo o bundão do Brasil pra fazer este tipo de coisa.
Só um reparo Magoo, bundões do Brasil não, Bundões de Brasília, aquela turma que é contra o imperialismo, mas está entregando tudo do Brasil pros vizinhos chorões. Foram refinarias na Bolívia, pau na Odebrecht no Equador, que apesar de ser empresa particular, é brasileira (vê como os norte-americanos defendem suas empresas mundo afora), cagadas em Honduras (a embaixada virou zona do Zelaya por meses) e agora o canhão. Vai ter mais, isso que é problema...

Abraços

Re: Vice do Paraguai exige devolução de "troféus de guerra"

Enviado: Sex Mar 26, 2010 2:41 pm
por Mental Ray
Eu não gostaria de devolver o canhão e, se pudesse, pediria de volta a espada de Solano Lopez.

Re: Vice do Paraguai exige devolução de "troféus de guerra"

Enviado: Sex Mar 26, 2010 3:46 pm
por helio
Amigos

Estou lendo pela primeira vez este tópico e gostaria de tecer alguns comentários.
Antes de mais nada recoloco o artigo publicado no site Defesa UFJF e Tecnodefesa escrita pelo Historiador Adler Homero Fonseca:

A última trincheira da guerra do Paraguai
Escrito por Adler Homero F. de Castro
A devolução do canhão El Cristiano

A imprensa está anunciando que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá assinar um decreto devolvendo o obuseiro El Cristiano para o Paraguai. Qual é a importância disso para nós? Hoje, somos países irmãos; devemos considerar esse um gesto de amizade? Mas, e a nossa história?

A América do Sul se viu envolvida em um imenso conflito entre os anos de 1864 a 1870: o presidente do Paraguai, Solano Lopez, invadiu o então Mato Grosso e o Rio Grande do Sul, atravessando, a Argentina, arrastada para a guerra.

Foi uma guerra longa e a mais violenta da História do Brasil. Foram mobilizados dezenas de milhares de soldados, de todas as classes sociais, vindos de todos os recantos do País, unidos no ideal da defesa da nação contra a agressão sofrida. Um momento importante para a história, pois marcaria um ponto de inflexão e de mudanças profundas. Por exemplo, a odiosa instituição da escravidão se tornaria injustificável quando se viu que milhares de soldados negros se portaram com honra e eficiência, suportando as agruras nos campos de batalha.

Uma das dificuldades maiores a serem vencidas pelos exércitos aliados foi a fortaleza de Humaitá, que barrava a passagem do Rio Paraguai até Assunção. Por causa da sua posição, os paraguaios a armaram com mais de 180 canhões, alguns dos quais tão grandes, que receberam nomes específicos, como o Criollo, o Acá Verá e o El Cristiano. Este último, pesando doze toneladas, foi fundido em 1867 com o bronze de sinos das igrejas paraguaias. Nele está gravado “da Religião para o Estado” e o nome da peça, “O Cristão”, para marcar sua origem “religiosa”.

As Forças Armadas aliadas levaram mais de dois anos para superar esse obstáculo, com a perda de milhares de vidas. Para que o esforço e sacrifícios desses homens não fossem esquecidos pelas futuras gerações, os comandantes das forças brasileiras, Caxias, Osório e Tamandaré, enviaram lembranças capturadas no campo de batalha como bandeiras, tambores e armas, para serem incorporadas aos acervos dos museus do Brasil. Uma prática comum nas guerras, tanto é que, em museus militares paraguaios, podem ser vistas armas brasileiras e no museu de Vapor Cué está o navio brasileiro Anhabahy, um dos que foram capturados pelas forças de Solano Lopez, quando invadiram o Mato Grosso.
Os anos passaram, o novo governo do Paraguai tornou-se um bom amigo do Brasil e já no final do século 19 começaram a se ouvir vozes dizendo que o conflito “deveria ser esquecido”. Algumas medidas de boa vontade foram tomadas, como o perdão da dívida de guerra do governo paraguaio, em 1940 e, em 1972, o Brasil devolveu um grande número de troféus que estavam preservados em museus e bibliotecas, como bandeiras, a espada de Solano Lopez e os documentos do arquivo paraguaio que estavam na Biblioteca Nacional. Um dos poucos objetos paraguaios que ficaram foi o El Cristiano, no Museu Histórico Nacional.

Sempre que o assunto da devolução surgia, era contestado por defensores da história nacional, pois os troféus, que não eram usados com uma visão nacionalista ou ufanista, serviam de registro para um acontecimento tão importante para o Brasil quanto para o Paraguai. Os fatos tinham acontecido. Devolver não mudaria a história e a amizade com o Paraguai não seria prejudicada por sua permanência no Brasil. Contudo, em 1972, políticos demagogos preferiram fazer um gesto vazio, na tentativa de agradar nossos vizinhos quando se negociava a construção da hidroelétrica de Itaipu.

Aparentemente, o gesto de boa vontade feito não foi suficiente. Em 1998, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional tombou o acervo do Museu Histórico Nacional, por sua importância e para que políticos não atuassem contra os interesses do País como tinham feito antes. Os objetos de lá que foram declarados como patrimônio nacional pelo Decreto-Lei 25/37, deveriam ser protegidos e sua exportação impedida, para que as futuras gerações pudessem estudar e entender o que tinha acontecido. Só o presidente da República teria a autoridade de reverter o ato do tombamento o que, em teoria, seria uma garantia de preservação. Infelizmente, o atual presidente parece disposto a usar o seu poder justamente para prejudicar o patrimônio histórico e artístico nacional.

O destombamento é um caso raro no Brasil – o último se deu em 1961, quando Jânio Quadros retirou a proteção de uma casa e de uma igreja em Campos (RJ), para a construção de uma escola. E o motivador do ato deveria ser sempre um “interesse social maior” do que a preservação. Ainda de forma infeliz, isso no Brasil não foi a norma, a Presidência, ao retirar a proteção que a lei dá a alguns objetos, tem atuado na quase totalidade das vezes por motivos fúteis ou sem pesar as consequências. A destruição de prédios em Campos (RJ), por exemplo, autorizados por Jânio Quadros, não resultou em uma escola, mas sim em um estacionamento. Na década de 1950, o Forte do Buraco, construído no século 17, em Olinda (PE) e testemunho das guerras holandesas, foi destombado, para que no local fosse construída uma base de hidroaviões para a Marinha. O forte foi dinamitado, só restando umas poucas ruínas, as quais sobreviveram porque a base nunca foi construída. De fato, a Marinha não chegou sequer a usar hidroaviões.

Será que o destombamento do El Cristiano atenderá a um “interesse social maior”? Será que a sua devolução aumentará a amizade existente entre o Brasil e o Paraguai? A devolução de peças que foi feita em 1972 teve esse efeito? Quem se lembra disso? Uma vez, visitando o Paraguai, tive a oportunidade de manusear a espada de Solano Lopes, pois ficava jogada em uma cadeira, sem nenhum cuidado ou vigilância. Muito diferente do tratamento que o objeto recebia no Brasil, pois aqui era cuidadosamente preservado como um artefato que lembrava a guerra. As perguntas continuam: se espera que com a devolução a guerra seja esquecida? Os sacrifícios que nossos antepassados sofreram nos quatro anos que durou o conflito devem ser desconsiderados?

A pergunta maior é, será que o presidente Lula cometerá mais um atentado contra o patrimônio histórico nacional? Em praticamente todos os países do mundo a ação dos colecionadores é de fundamental importância para a preservação dos artefatos de importância histórica. É impossível que o governo, por si, consiga proteger tudo o que é importante. Infelizmente, a lei do desarmamento, ao colocar imensas dificuldades para o trabalho dos colecionadores legais já viu uma imensa destruição de armas históricas. Será que o acervo das próprias instituições públicas também deverá ser destruído?

O que podemos fazer? O autor dessas linhas não sabe. Mas prefere divulgar o assunto, para que esse atentado contra nossa história não passe, de novo, em branco.


*Adler Homero Fonseca de Castro é mestre em história e pesquisador do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), consultor do Museu Militar Conde de Linhares (MMCL) e membro do Conselho Científico de Fortificações do International Council of Monuments and Sites (ICOMOS).


Após isto gostaria de comentar o seguinte:
- Tenho a honra de conhecer bem o Adler,que é um grande historiador e autor de inumeros livros sendo sua especialidade fortalezas historicas brasileiras e peças de artilharia> Foi ele que me incentivou a pesquisar sobre assuntos da historia militar brasileira e ajudou de forma marcante na confecção do meu livro "o M4 Sherman no Brasil"
- Eu imagino a decepção dele desta decisão principalmente por ele ser de esquerda.

Entretanto quando li posts percebi que ninguém menciona que o Paraguai tem trofeus de guerra também que pertenceram aos brasileiros. Ninguém sequer sugere que o Paraguai em contrapartida devolva a nave Ahnabay que foi capturada pelas tropas paraguaias. Por que?

Nos anos 90 o Paraguai trocou com a Bolivia os trofeus de guerra da Guerra do Chaco, e enviaram pra Bolivia dentre outros troféus o Tanque Vickers que estava fincado num mastro com a bandeira paraguaia em Assunção.

Por que o governo Lula não tem nem a coragem de reinvidicar o que é nosso em contrapartida? Tudo pela geopolitica brasileira ,sendo muitas cagadas sugeridas pelo "brilhante" Marco Aurelio Garcia.

Me surpreendeu também o comentário do colega Ilya referindo o "el Cristiano" como um mero "vetusto canhão", como sendo um traste que está ocupando espaço no museu Nacional
Me surpreende ver pessoas aculturadas como ele desprezar a história de uma nação. Passa-se um rolo compressor nas páginas gloriosas de nosso passado. aonde milhares deram suas vidas para atender o bispo paraguaio garanhão.
É para isto que nossos antepassados lutaram? Seria bom lembrar também que quem iniciou esta infame guerra não foi o Brasil, mas o proprio Paraguai.
Possuo grandes amigos no Paraguai, todos eles historiadores , entretanto com certeza eles sabem e compreendem o meu ponto de vista.

Abraços

Hélio

Re: Vice do Paraguai exige devolução de "troféus de guerra"

Enviado: Sex Mar 26, 2010 6:26 pm
por Ilya Ehrenburg
Caro Hélio,

por favor, leia com atenção aquilo que postei neste tópico. Verás que me posiciono contra a devolução.
Se usei o termo "vetuso canhão", foi por liberdade literária.

Att.
Ilya Ehrenburg

Re: Vice do Paraguai exige devolução de "troféus de guerra"

Enviado: Seg Mar 29, 2010 12:33 pm
por magoo32
Volto a dizer país bundão.

Qualquer "Zé Ruela" fala um pouco mais alto e o Brasil, Brasilia sei lá mais quem já corre para o banheiro para colocar as cuecas no lixo???
Onde fica o respeito por aqueles que deram a vida na guerra?
Como o forista acima colocou os EUA defendem suas empresas, enfim tudo o que é deles ao redor do mundo.
Já este nosso país/governo ao primeiro suspiro egoncentrico de um vice presidente de alguma coisa parecida com uma republiquta de 5a. categoria faz já entrega tudo de mão beijada, sem sequer pelo menos um questionamento sobre o assunto.
O Brasil está virando saco de pancadas de qualquer um às custas desta politica externa de querer aparecer.
Daqui a pouco aparece alguém aí pedindo partes do território brasileiro por já terem sido deles e o Brasil entrega e ainda paga uma indenização por ter utilizado terras que invadiu.

Tá braba a coisa.

Re: Vice do Paraguai exige devolução de "troféus de guerra"

Enviado: Seg Mar 29, 2010 3:21 pm
por Mental Ray
E esse Figueiredo, militar da reserva, porra, que merda é essa que ele falou? O cara deu aval ainda...

Re: Vice do Paraguai exige devolução de "troféus de guerra"

Enviado: Qui Abr 01, 2010 2:47 pm
por PRick
Todos que postam nesse tópico deveriam dar uma olhada na fala do Embaixador Patriota no seminário, tem um tópico sobre ele, e ver o que se passa, e a visam do GF e do Itamaraty a respeito de como devemos tratar nossos vizinhos.

[]´s

Re: Vice do Paraguai exige devolução de "troféus de guerra"

Enviado: Sex Abr 02, 2010 1:15 am
por Andre Correa
não acho que o Lula faria tal coisa, ainda mais em ano de eleição... seria realmente desonrar todas famílias de brasileiros que pereceram com a guerra e honrar um país vizinho...

Re: Vice do Paraguai exige devolução de "troféus de guerra"

Enviado: Qua Abr 07, 2010 11:44 am
por malmeida
alcluiz escreveu:não acho que o Lula faria tal coisa, ainda mais em ano de eleição... seria realmente desonrar todas famílias de brasileiros que pereceram com a guerra e honrar um país vizinho...
Pois é, mas se realmente querem "cicatrizar as feridas", então que devolvam os troféus de guerra brasileiros no Paraguai.
MAlmeida

Re: Vice do Paraguai exige devolução de "troféus de guerra"

Enviado: Qua Abr 07, 2010 2:25 pm
por rodrigo
se realmente querem "cicatrizar as feridas"
Ferido foi o Brasil, que foi atacado. Quem perdeu a guerra que se f... Tivessem vencido a guerra, os Paraguaios pensariam em expansões e guerras de conquista de fazer inveja aos nazistas da 2ª GM.

Re: Vice do Paraguai exige devolução de "troféus de guerra"

Enviado: Qua Abr 07, 2010 2:48 pm
por WalterGaudério
O que deve ficar claro, e que inexplicavelmente é esquecido, é que quem começou a guerra foi o PARAGUAI, uma tremenda ditadura à época, mas como o Lula se amarra neste tipo de coisas, Ditaduras... então que se dane o interesse histórico nacional...

Re: Vice do Paraguai exige devolução de "troféus de guerra"

Enviado: Qua Abr 07, 2010 9:17 pm
por Ilya Ehrenburg
WalterGaudério escreveu:O que deve ficar claro, e que inexplicavelmente é esquecido, é que quem começou a guerra foi o PARAGUAI, uma tremenda ditadura à época, mas como o Lula se amarra neste tipo de coisas, Ditaduras... então que se dane o interesse histórico nacional...
Walter, meu caro...
Segure sua indignação, por que foram os militares que entregaram aos guaranis, a espada de Solano López.

:?

Re: Vice do Paraguai exige devolução de "troféus de guerra"

Enviado: Seg Mai 03, 2010 9:14 am
por delmar
Este não era um troféu de guerra, foi saque mesmo. Agora o padroeiro da cidade, que deu nome a ela, voltou.

APÓS 145 ANOS
Imagem de santo volta a São Borja

Roubada em 1865, estátua teve recepção especial, com procissão e missa no Parque General Vargas
A manhã fria de sábado em São Borja não impediu que Ernestina Rodrigues de Lira, 94 anos, acordasse cedo para ir receber a imagem de São Francisco de Borja, que retornava à cidade depois de 145 anos. Roubada em 1865 e levada ao Paraguai, a imagem foi recebida com festa.

Uma missa campal no Parque General Vargas reuniu milhares de fiéis que, depois da cerimônia, acompanharam a estátua em procissão até a Matriz São Francisco de Borja.

A senhora de cabelos brancos escolheu a melhor roupa no armário, pediu que a bisneta Marcelle Gonçalves Ferreira, 13 anos, chamasse um táxi e enfrentou a dificuldade em andar para ir ver a imagem. Sentada para poupar as pernas, acompanhava a multidão à volta do padroeiro. Muitos fotografavam, como se tivessem medo que ele voltasse a desaparecer.

A imagem de São Francisco de Borja teve um seguidor do primeiro minuto que chegou ao município até o momento em que foi colocada na Matriz de São Borja. Cristopher Goulart, neto de João Goulart e articulador do retorno, fez questão de acompanhar a imagem em todos os momentos.

– O desejo do meu avô era devolver a São Borja a imagem de seu santo. Infelizmente, ele não conseguiu fazer isso. Então, assumi essa missão – explica Goulart.

O retorno da imagem ao Brasil foi um presente do presidente do Paraguai a seu avó, nos anos 1970. O neto do ex-presidente representou a família durante a missa campal e definiu o dia como histórico para o município.

– A importância do padroeiro está no que ele estimula nas pessoas. Precisamos incentivar a fé – contou.

padroeiro
- A imagem (foto ao lado) mede cerca de 1m50cm, é feita de madeira policromada e é oca.
- Deverá ser restaurada no Memorial João Goulart, em São Borja.
- Agora, ficará na Paróquia Matriz.

Imagem ficou no Paraguai até os anos 1970, quando foi enviada a Jango como um presente.

Re: Vice do Paraguai exige devolução de "troféus de guerra"

Enviado: Seg Mai 03, 2010 9:39 am
por jumentodonordeste
PF e Marinha paraguaia trocam tiros na fronteira

Situação pode causar crise diplomática.



Luis Kawaguti

(Folha de São Paulo) - Na divisa entre as cidades de Foz do Iguaçu (PR), no Brasil, e Ciudad del Este, no Paraguai, o rio Paraná é cenário de recorrentes trocas de tiros há pelo menos dois meses. Postados em margens opostas do rio e equipados com arsenal pesado, militares da Marinha paraguaia e agentes da Polícia Federal brasileira disparam uns contra os outros desde março.

Os choques são consequência de ações do crime organizado, praticado por paraguaios e brasileiros e que se alastra pela fronteira. Não há indício de conflito institucional formal entre os países, parceiros estratégicos, mas a situação pode provocar, segundo especialistas, uma crise diplomática.

Sob condição de anonimato, dois delegados do alto escalão da PF no Paraná e em Brasília, e um delegado da Polícia Civil, confirmam que quadrilhas de traficantes e contrabandistas pagam propina a um grupo de militares da Marinha paraguaia para que façam vistas grossas às suas atividades ilícitas e atuem também como braço armado, dando proteção e combatendo a polícia brasileira.

Segundo um delegado da PF, desde o início de março, foram mais de 20 confrontos. Ele cita ocasiões em que houve mais de três num mesmo dia. Os paraguaios disparam quando a PF tenta apreender um barco e os agentes federais respondem ao fogo.

As escaramuças ocorrem em um momento crítico para o Paraguai, que há pouco mais de uma semana suspendeu garantias constitucionais em cinco regiões sob o pretexto de caçar guerrilheiros de esquerda.

Na semana passada, o senador paraguaio Robert Acevedo foi baleado em um ataque que deixou mortos em Pedro Juan Caballero. A polícia local investiga a participação da guerrilha e da facção criminosa paulista Primeiro Comando da Capital.

Fonte: Folha de São Paulo
Quando o EB, MB ou FAB fazem exercícios na fronteira eles não são tão ousados.

Foda que a PF consegue ser mais poderosa que a marinha do Paraguai. :lol:

Re: Vice do Paraguai exige devolução de "troféus de guerra"

Enviado: Seg Mai 03, 2010 9:55 am
por Glauber Prestes
Se a situação não se abrandar por lá, haverá um deslocamento militar brasileiro em breve.