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Re: Aliança Militar e Estratégica Brasil-França

Enviado: Dom Dez 28, 2008 9:13 pm
por Jin Jones
Amigo Marino
Que nós compramos os 4 Scorpene, é fato consumado ( creio eu ), mas q. Scorpene é esse ?
Não deve ser o mesmo q. o Chile tem, até porque deve ser uma versão mais atualizada, fora isso tem o problema com os espanhois, que não permitiriam q. seja vendido para o BR um proj. q. eles participaram sem a inclusão deles no contrato.

Está incluso na venda os sub-exocet ?
O submarino é o Marlin ?
Se for, q. submarino é esse ?

Essa questão me lembra o Gripem NG, é um ótimo caça "no papel", porque ele na pratica não existe.

Afinal q. submarino nós compramos :?: :?: :?:

Abraços
Jin

Re: Aliança Militar e Estratégica Brasil-França

Enviado: Dom Dez 28, 2008 9:32 pm
por Penguin
Jin Jones escreveu:Amigo Marino
Que nós compramos os 4 Scorpene, é fato consumado ( creio eu ), mas q. Scorpene é esse ?
Não deve ser o mesmo q. o Chile tem, até porque deve ser uma versão mais atualizada, fora isso tem o problema com os espanhois, que não permitiriam q. seja vendido para o BR um proj. q. eles participaram sem a inclusão deles no contrato.

Está incluso na venda os sub-exocet ?
O submarino é o Marlin ?
Se for, q. submarino é esse ?

Essa questão me lembra o Gripem NG, é um ótimo caça "no papel", porque ele na pratica não existe.

Afinal q. submarino nós compramos :?: :?: :?:

Abraços
Jin
Parece que o acordo estabelece Scorpenes 100% gauleses....sistemas e armas. Assim sendo, nao havera nenhuma comunalidade com os IKLs atuais. Qual o prazo para o recebimento do 1o Scorpene?

[]s

Re: Aliança Militar e Estratégica Brasil-França

Enviado: Dom Dez 28, 2008 9:36 pm
por binfa
Submarino SBR: um Scorpène diferente?

Imagem

primeiro submarino SBR da Marinha do Brasil deverá entrar em operação no ano 2015. O Brasil será o quarto país a operar o submarino de projeto franco-espanhol, depois do Chile (2), Malásia (2) e Índia (6).
Clicando no desenho acima, pode-se ver a configuração atual do Scorpène, mas é possível que o SBR tenha uma configuração diferente de lemes na popa. Por conta da cisão com a Navantia, sua ex-sócia no projeto do submarino, a DCNS teve que disputar com o S80, a versão espanhola do Scorpène, na concorrência da Marinha da Turquia e acabou perdendo para o U214 alemão.
Para resolver esta questão de ter que concorrer contra seu próprio submarino no futuro, a DCNS modificou o projeto original do Scorpène, mudando a configuração para lemes em X, no lugar dos lemes em cruz. O novo projeto foi chamado de Marlin e com a ele a DCNS participa da concorrência para a Marinha do Paquistão.
No site do fabricante, o nome do submarino ainda continua como Scorpène, mas a configuração que aparece é com os lemes em X, do Marlin, como se verifica nas imagens abaixo.
Entre os motivos do término da parceria entre a DCNS e a Navantia estaria a adoção pelos espanhóis, de um sistema de comando e controle americano, da Lockheed Martin, no lugar do SUBTICS francês. Os espanhóis alegaram que a transferência de tecnologia americana neste quesito era mais abrangente que a francesa e que ela facilitaria a integração com os mísseis de cruzeiro Tomahawk, que vão equipar os submarinos S80.
Curiosamente, a Marinha do Brasil também comprou o sistema de comando e controle da Lockheed Martin para a modernização de seus submarinos da classe “Tupi” (IKL209-1400), mas será obrigada a adquirir o SUBTICS e armamentos franceses para seus submarinos SBR.

Imagem

Imagem

fonte: blog do Poder Naval

att
binfa
DOE VIDA, DOE MEDULA!

Re: Aliança Militar e Estratégica Brasil-França

Enviado: Dom Dez 28, 2008 9:59 pm
por Adriano Mt
Interessantíssimo !!!

Re: Aliança Militar e Estratégica Brasil-França

Enviado: Dom Dez 28, 2008 10:14 pm
por Marino
jp escreveu:
PRick escreveu: Pelo que andei lento o governo feito através do leme em X, corresponde a grosso modo a um FBW para submarinos, quer dizer, existe um computador que traduz os movimentos do manche de controle do leme para os leme em X.

Nele não existe a separação clara entre o governo horizontal e vertical, quer dizer as 04 aletas móveis atuam em conjunto para dar a direção ao submarino, em tese dá respostas mais eficientes e rápidas aos comandos. Uma vantagem adicional é que pode funcionar melhor quando avariado fisicamente.

Além disso, o leme me cruz tem limitações maiores de comprimento(o vertical), porque não pode ser mais comprido que o casco, porque tornaria inviável a acomodação do casco no leito do oceano.

Assim, a adoção do leme em X, permitiu um maior comprimento dos mesmos, sem que implique em limitação de acomodação, nem no governo na superfície, porque ele também fica menos fora d´agua. Lemes mais compridos e maiores dão melhor controle de governo contra a rolagem sobre o próprio casco e melhor manobrabilidade.

[ ]´s

1) Obrigado Marino.

2) PRick
Não lembro agora se foi na matéria de "Defesa Net", comentando a nota da MB, referente a opção do sub francês, que foi adida houve alusão a uma suposta deficiência de manobra (lentidão) dos Scorpène.
No caso, nossos futuiros subs serão o equivalente aos chilenos, mesmo leme etc?

3) Apiedem-se das minhas falhas de falta de "s" em plurais, acentos e...
Teclar com uma mão boa e a outra parecendo aquela do dr. Fantástico não é fácil, rsss.
Caro amigo
Não há deficiência alguma de manobra do Scorpene.
O que um lobby não faz...

Re: Aliança Militar e Estratégica Brasil-França

Enviado: Dom Dez 28, 2008 10:19 pm
por Marino
Jin Jones escreveu:Amigo Marino
Que nós compramos os 4 Scorpene, é fato consumado ( creio eu ), mas q. Scorpene é esse ?
Não deve ser o mesmo q. o Chile tem, até porque deve ser uma versão mais atualizada, fora isso tem o problema com os espanhois, que não permitiriam q. seja vendido para o BR um proj. q. eles participaram sem a inclusão deles no contrato.

Está incluso na venda os sub-exocet ?
O submarino é o Marlin ?
Se for, q. submarino é esse ?

Essa questão me lembra o Gripem NG, é um ótimo caça "no papel", porque ele na pratica não existe.

Afinal q. submarino nós compramos :?: :?: :?:

Abraços
Jin
Caro Jin
o Prick e o Binfa já mostraram a diferença fundamental esntre os modelos, o leme em X. Também todos os sistemas que não fabricamos serão franceses, e não de outra procedência.
Está prevista a utilização de mísseis nos submarinos. Se ainda não fabricamos o Sub-MAN, deverá ser adquirido o SM-39.
A questão de nome é retórica. Veja que o contrato prevê a compra de subs TIPO Scorpene. Isto é nomear de forma diferente para evitar problemas dos franceses com os espanhóis. O sub é o SBR.
Um abraço

Re: Aliança Militar e Estratégica Brasil-França

Enviado: Dom Dez 28, 2008 10:21 pm
por Marino
Santiago escreveu:
Jin Jones escreveu:Amigo Marino
Que nós compramos os 4 Scorpene, é fato consumado ( creio eu ), mas q. Scorpene é esse ?
Não deve ser o mesmo q. o Chile tem, até porque deve ser uma versão mais atualizada, fora isso tem o problema com os espanhois, que não permitiriam q. seja vendido para o BR um proj. q. eles participaram sem a inclusão deles no contrato.

Está incluso na venda os sub-exocet ?
O submarino é o Marlin ?
Se for, q. submarino é esse ?

Essa questão me lembra o Gripem NG, é um ótimo caça "no papel", porque ele na pratica não existe.

Afinal q. submarino nós compramos :?: :?: :?:

Abraços
Jin
Parece que o acordo estabelece Scorpenes 100% gauleses....sistemas e armas. Assim sendo, nao havera nenhuma comunalidade com os IKLs atuais. Qual o prazo para o recebimento do 1o Scorpene?

[]s
5 anos.

Re: Aliança Militar e Estratégica Brasil-França

Enviado: Dom Dez 28, 2008 10:35 pm
por PRick
binfa escreveu:Submarino SBR: um Scorpène diferente?

O primeiro submarino SBR da Marinha do Brasil deverá entrar em operação no ano 2015. O Brasil será o quarto país a operar o submarino de projeto franco-espanhol, depois do Chile (2), Malásia (2) e Índia (6).
Clicando no desenho acima, pode-se ver a configuração atual do Scorpène, mas é possível que o SBR tenha uma configuração diferente de lemes na popa. Por conta da cisão com a Navantia, sua ex-sócia no projeto do submarino, a DCNS teve que disputar com o S80, a versão espanhola do Scorpène, na concorrência da Marinha da Turquia e acabou perdendo para o U214 alemão.
Para resolver esta questão de ter que concorrer contra seu próprio submarino no futuro, a DCNS modificou o projeto original do Scorpène, mudando a configuração para lemes em X, no lugar dos lemes em cruz. O novo projeto foi chamado de Marlin e com a ele a DCNS participa da concorrência para a Marinha do Paquistão.
No site do fabricante, o nome do submarino ainda continua como Scorpène, mas a configuração que aparece é com os lemes em X, do Marlin, como se verifica nas imagens abaixo.
Entre os motivos do término da parceria entre a DCNS e a Navantia estaria a adoção pelos espanhóis, de um sistema de comando e controle americano, da Lockheed Martin, no lugar do SUBTICS francês. Os espanhóis alegaram que a transferência de tecnologia americana neste quesito era mais abrangente que a francesa e que ela facilitaria a integração com os mísseis de cruzeiro Tomahawk, que vão equipar os submarinos S80.
Curiosamente, a Marinha do Brasil também comprou o sistema de comando e controle da Lockheed Martin para a modernização de seus submarinos da classe “Tupi” (IKL209-1400), mas será obrigada a adquirir o SUBTICS e armamentos franceses para seus submarinos SBR.

fonte: blog do Poder Naval

att
binfa
DOE VIDA, DOE MEDULA!
Bem, quanto ao Marlin(o Scorpene mod), isso já foi amplamente debatido aqui. Agora, as alegações espanholas são interessantes, já que ao contrário do alega o artigo do blog naval, o Scorpene é projeto francês, a construção e a comercialização é que eram binacional. Assim, creio que os croassantes estão cobertos de razão no caso, a Espanha nunca construiu ou projetou nenhum sub de modo independente, sempre dependeram dos croassantes. E os problemas em enfrentados no desenvolvimento dos S80 apenas comprovam o fato.

Quanto as alegações espanholas pelo rompimento unilateral do acordo, chega ser engraçado, ora é lógico que o sistema da LM terá maior compatibilidade com os Tomarroque, quanto a seção de tecnologia, o Acordo do SNA joga por terra essa alegação, os fatos apontam na direção oposta.

A MB comprou os sistemas na LM, antes da decisão atual. Quando ainda estavamos na opção Alemã.

[]´s

Re: Aliança Militar e Estratégica Brasil-França

Enviado: Dom Dez 28, 2008 10:42 pm
por Marino
Quando a MB operava os Oberon, tínhamos submarinos de 2 origens.
Esta situação, de possuir 209 e SBR não será problema. O Chile está na mesma situação, e os sobressalentes são entregues normalmente.
Imaginem um país anunciando que os alemães não vendem sobressalentes para seus produtos...

Re: Aliança Militar e Estratégica Brasil-França

Enviado: Dom Dez 28, 2008 10:57 pm
por Jin Jones
Os tubos de lança torpedos são capacitados para lançar misseis, OK.

Então, não seria o momento para nós elaborarmos uma versão subaquática do AV-300 Matador da AVIBRAS ?

Ai teríamos um sub, pra lá de porreta 8-]

No contrato os franceses nos deram a opção de usarmos os torpedos que queiramos, ou fizeram uma coleira ?

Re: Aliança Militar e Estratégica Brasil-França

Enviado: Dom Dez 28, 2008 11:02 pm
por Marino
Jin Jones escreveu:Os tubos de lança torpedos são capacitados para lançar misseis, OK.

Então, não seria o momento para nós elaborarmos uma versão subaquática do AV-300 Matador da AVIBRAS ?

Ai teríamos um sub, pra lá de porreta 8-]

No contrato os franceses nos deram a opção de usarmos os torpedos que queiramos, ou fizeram uma coleira ?
Os sistemas que não fabricamos, serão franceses, sem restrição de modelo.
Será que veremos um SCALP? (ESTOU ESPECULANDO, NÃO DIZENDO) :wink:
O AV-MT300 teria que ser retomado, e receber investimentos grandes. Quem sabe com a política da END isto não ocorre?

Re: Aliança Militar e Estratégica Brasil-França

Enviado: Dom Dez 28, 2008 11:10 pm
por Immortal Horgh
Não importa qual seja o míssil, mas então o que podemos ter como certeza é que os subs terão mísseis de cruzeiro?



[ ]s

Re: Aliança Militar e Estratégica Brasil-França

Enviado: Dom Dez 28, 2008 11:33 pm
por Penguin
Marino escreveu:
Jin Jones escreveu:Os tubos de lança torpedos são capacitados para lançar misseis, OK.

Então, não seria o momento para nós elaborarmos uma versão subaquática do AV-300 Matador da AVIBRAS ?

Ai teríamos um sub, pra lá de porreta 8-]

No contrato os franceses nos deram a opção de usarmos os torpedos que queiramos, ou fizeram uma coleira ?
Os sistemas que não fabricamos, serão franceses, sem restrição de modelo.
Será que veremos um SCALP? (ESTOU ESPECULANDO, NÃO DIZENDO) :wink:
O AV-MT300 teria que ser retomado, e receber investimentos grandes. Quem sabe com a política da END isto não ocorre?
Os Scorpene chilenos estao equipados com o italiano WASS (Whitehead Alenia Sistemi Subaquei) Black Shark.
Entao terao que ser 100% frances?! F21 (baseado no Black Shark)?

Podera ser equipado com Scalp, desde que o alcance nao ultrapasse 300km (limite do MTCR).

[]s

Re: Aliança Militar e Estratégica Brasil-França

Enviado: Seg Dez 29, 2008 12:08 am
por Grifon
Santiago escreveu:
Marino escreveu: Os sistemas que não fabricamos, serão franceses, sem restrição de modelo.
Será que veremos um SCALP? (ESTOU ESPECULANDO, NÃO DIZENDO) :wink:
O AV-MT300 teria que ser retomado, e receber investimentos grandes. Quem sabe com a política da END isto não ocorre?
Os Scorpene chilenos estao equipados com o italiano WASS (Whitehead Alenia Sistemi Subaquei) Black Shark.
Entao terao que ser 100% frances?! F21 (baseado no Black Shark)?

Podera ser equipado com Scalp, desde que o alcance nao ultrapasse 300km (limite do MTCR).

[]s
pergunta off-topic: o Brasil pode pular fora do MTCR se quiser?

[]´s

Re: Aliança Militar e Estratégica Brasil-França

Enviado: Seg Dez 29, 2008 12:27 am
por Penguin
Grifon escreveu:
Santiago escreveu:[ quote="Marino"] Os sistemas que não fabricamos, serão franceses, sem restrição de modelo.
Será que veremos um SCALP? (ESTOU ESPECULANDO, NÃO DIZENDO) :wink:
O AV-MT300 teria que ser retomado, e receber investimentos grandes. Quem sabe com a política da END isto não ocorre?
Os Scorpene chilenos estao equipados com o italiano WASS (Whitehead Alenia Sistemi Subaquei) Black Shark.
Entao terao que ser 100% frances?! F21 (baseado no Black Shark)?

Podera ser equipado com Scalp, desde que o alcance nao ultrapasse 300km (limite do MTCR).

[]s
pergunta off-topic: o Brasil pode pular fora do MTCR se quiser?

[]´s[/quote]

Pode, mas provavelmente haveriam consequencias:

Limitacao no intercambio tecnologico com paises membros do MTCR que envolvesse tecnologias com aplicacoes diretas e indiretas no desenvolvimento de misseis.
A Russia e a Ucrania nao estaria dando consultoria para o VLS.
Nao haveria acordo tecnologico com a Denel (Africa do Sul).
Provavelmente a Franca seria "convidada" pela UE/OTAN a limitar ou suspender o acordo de ToT com o Brasil.

(...) As atividades de capacitação tecnológica da área espacial começam nos anos 80, quando se institui a Missão Espacial Completa Brasileira (MECB), embora a pesquisa em Ciências Espaciais tivesse surgido nos primórdios da década de 60. Esta nova fase do programa espacial ocorre em paralelo com o período da redemocratização do País, agravamento da crise econômica, com altas taxas de inflação e, no plano internacional, com o fim da Guerra Fria. O cenário instável iria trazer como dificuldade ao programa espacial a queda de recursos, desmantelamento de pessoal especializado em torno das atividades, tendo em vista a redução vertiginosa dos salários e o embargo imposto pelos países centrais à importação de itens que pudessem levar ao desenvolvimento de tecnologias sensíveis de uso dual, por conta da não adesão do Brasil ao Regime de Controle de Tecnologias de Mísseis (MTCR) e ao TNP.

http://en.wikipedia.org/wiki/Missile_Te ... rol_Regime




[]s