REVANCHISTAS

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: REVANCHISTAS

#256 Mensagem por Dieneces » Seg Jan 11, 2010 2:34 pm

Quiron escreveu:
Dieneces escreveu:Achei que esse assunto de rever a lei de anistia iria bombar , com os defensores do Lulismo arguindo que é isso mesmo , tem que julgar só os militares porque os terroristas civis eram guerreiros da liberdade , etc...Mas não.....o que se vê e ouve é um saariano silêncio , um amazônico mutismo dos 80% apoiadores de Lula aqui do DB ...SÓ FALTA DIZEREM QUE O LULA NÃO SABIA DE NADA, COMO NO CASO MENSALÃO.....que foi só mais um costumeiro ato delinquente dos ministros Tarso Genro , Dilma , Franklin Martins e Vannuchi , todos ligados a entidades terroristas , até algumas décadas atrás...seguirei aguardando uma manifestação das esquerdas do DB sobre esse Decreto....tanto da esquerda branda , do socialismo utópico mas bem intencionado , que é minoritária , quanto das outras.....a das massas ignaras , stalinistas , totalitárias , bolivarianas , MSTs , anarco-sindicais e gremistas.

Agora que percebi que o assunto está dividido em dois tópicos. Bem, tenho que lhe informar que do lado de lá também não há manifestação alguma dos defensores do lulismo.
Não querem se comprometer . Até os Lulistas light , os inocentes da esquerda de botequim ,estão ruborizados com a Comissão da Verdade...




Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
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Re: REVANCHISTAS

#257 Mensagem por Dieneces » Seg Jan 11, 2010 2:37 pm

Ilya Ehrenburg escreveu:
rodrigo escreveu: Não precisa, é só aderir ao MST. Depois você pode matar, roubar, invadir e depredar em paz. De quebra, ainda arranja uma boa corja para defendê-lo.
Vou matar a todos!
Morram camelos morram!
Vocês terão a conta de sangue da minha revanche.
Morram imperialistas sedentos, morram!
Todos nós morreremos , mais cedo ou mais tarde. Nós camelos , a esquerda terrorista e a os inocentes úteis da esquerda cabeça-de-vento .




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Re: REVANCHISTAS

#258 Mensagem por rodrigo » Seg Jan 11, 2010 5:21 pm

Vou matar a todos!
Morram camelos morram!
Vocês terão a conta de sangue da minha revanche.
Morram imperialistas sedentos, morram!
Pare! Por favor! Já estou morrendo de rir!
:lol: :lol: :lol:




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

João Guimarães Rosa
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Re: REVANCHISTAS

#259 Mensagem por PQD » Qui Jan 14, 2010 11:01 am

Militares impuseram a Lula a maior derrota desde a redemocratização. E não foi sem motivo!
14 de janeiro de 2010


Por Reinaldo Azevedo (*)


Ontem, eu apontei uma óbvia derrota do governo ao ter de mudar o famigerado decreto — na verdade, editou um outro reformando o primeiro — que supostamente trata dos direitos humanos. Estou contente com o que ainda está naquela porcaria? É claro que não! Deixei claro lá: é só o começo. A evidência de que Lula foi obrigado a fazer o que não queria está no fato de que alguns blogueiros de aluguel insistem na tese de que nada mudou; de que Lula venceu, e Jobim e os militares teriam sido derrotados. É ridículo!

Em relação aos militares, o recuo não poderia ter sido mais vexaminoso. A investigação das violações dos direitos humanos “no contexto da repressão política” virou “violações de direitos humanos praticadas no período fixado no art. 8º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição”. Oba! Alguém se lembrou só um pouquinho da Constituição! Sabem o que isso significa? Que a tal comissão se dedicará a um levantamento arqueológico — sem revisão da Lei da Anistia, conseqüências legais ou afins — de crimes políticos cometidos entre, calculem!, 1946 e 1988!!!

Alguém perguntará: “Reinaldo, qual a chance de uma comissão como essa examinar também os crimes da esquerda?” Reposta: zero! Seja o governo vindouro petista ou tucano, a ladainha será a mesma. Os adoradores de falsos mártires e de cadáveres continuarão a contar a sua gesta falsificada, fingindo-se de grandes defensores da liberdade, da democracia e da paz. Mas isso os aparelhos culturais ocupados pelas esquerdas já fazem, não?

O importante é que o bolchevismo bolorento da VPR, do MR-8 e da ALN não vai ajustar contas com os “inimigos”. Lula achou que podia tudo. E VIU QUE SUA VARA É CURTA PARA CUTUCAR AS LEIS E A CONSTITUIÇÃO. Por enquanto ao menos. O NOVO DECRETO FAZ O FAVOR DE CITAR A CARTA. Assim, sim: o presidente da República e os bolchevistas bolorentos são seus servos, gostem ou não. Eles não gostam.

Ademais, não se escreverá por aí, eu sei, mas é fato: desde a redemocratização do Brasil, essa é a maior derrota que os militares impõem ao governo civil. Lula não passaria o vexame se a situação não fosse grave. Tutela? Não! Quem desrespeitava a lei era o decreto. É preciso parar com essa, como posso escrever?, tara fetichista de que aquele que enverga uniforme está sempre errado. Às vezes, um prosaico isopor nos ombros pode ser mais autoritário do que os temidos galões.


O resto
Atenção! O fato de os dinossauros bolchevistas terem corrido dos militares com seus fuzis simbólicos entre as pernas não quer dizer que tenha cessado o risco. O decreto continua:
- a ameaçar o direito de propriedade;
- a ameaçar a liberdade de expressão;
- a ameaçar a liberdade religiosa;
- a ameaçar a autonomia do ensino;
- a, em suma, defender a substituição da sociedade pelo PT e seus ditos “movimentos sociais”.

À boca nem tão pequena, os petistas asseguram que ninguém no partido vai querer se ocupar das medidas propostas no decreto. Os mais espertos dizem, sem cerimônia, que isso é só espasmo para agradar a extrema esquerda, mas não haverá conseqüências práticas. Não interessa! As intenções, muito más, estão todas reveladas no texto e valem por uma espécie de programa de governo de Dilma Rousseff. É certo que as disposições lá elencadas poderiam ser apresentadas na forma de projetos de lei a qualquer tempo. Ninguém precisa de decreto para isso. Mas o fato é que ele existe e que ninguém precisa interpretar a vontade dos petistas: elas foram arreganhadas no texto.

A Associação Nacional dos Editores de Revista (Aner) e a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) voltaram a afirmar que o decreto fere a liberdade de expressão. A senadora Kátia Abreu (DEM-TO), presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) emitiu um dura e curta nota, a saber:
As notícias de que o Governo recuou e alterou dispositivos do polêmico PNDH 3 devem ser recebidas com reserva e atenção.
É verdade que a reação da sociedade impede o Governo de seguir em seus propósitos autoritários. Mas os conflitos estabelecidos pelo Decreto da Presidência da República não se esgotam com a revisão da referência à questão militar.
Todas as outras declarações de intenção contidas no PNDH 3 permanecem. Foram mantidas as ameaças às instituições democráticas, ao estado de direito e à liberdade de expressão.
Em conseqüência, mantenho meu protesto e insisto na indignação e no apelo ao bom senso.

Kátia Abreu está certa. Uma primeira derrota do governo não é o suficiente, como deixei claro no texto de ontem, para tranqüilizar os que defendem o estado de direito e as leis. Os petistas deixaram claro, com a versão 3.0 do Programa Nacional de Direitos Humanos, que a democracia, para eles, tem valor não mais do que tático. Tendo conquistado as instâncias do Estado, a própria democracia que os conduziu ao poder começa a ser tratada como inimiga. A razão é simples: ela enseja alternância de poder, pluralidade, liberdade de opinião, tudo aquilo que a esquerda abomina.

Hora de celebrar a grande derrota que sofreram. E, CONVENHAM, NINGUÉM VAI TIRAR ESTE GOSTINHO DESTE BLOG POR RAZÕES ÓBVIAS. Hora de mobilizar os democratas para lhes impor novas derrotas. Sempre que esses caras perdem, o Brasil ganha. O que é bom para eles será sempre ruim para o país.




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Re: REVANCHISTAS

#260 Mensagem por PQD » Qui Jan 14, 2010 1:25 pm

AMPLO E POLÊMICO

Filhos de Jango e Prestes vão receber R$100 mil cada

Sessão da Comissão de Anistia vira ato de desagravo ao ministro Vannuchi

Anistiados defendem programa e pedem que militares sejam punidos

Evandro Éboli



BRASÍLIA. Virou um ato de desagravo ao ministro Paulo Vannuchi (Direitos Humanos) a sessão da Comissão de Anistia que aprovou ontem pagamento de indenização para filhos de perseguidos políticos históricos. Nos discursos, muitos deles emocionados, os anistiados defenderam o Programa Nacional de Direitos Humanos e a punição para militares que atuaram na repressão contra os opositores da ditadura. Foram aprovadas 16 indenizações para filhos e netos de perseguidos políticos.

A jornalista Ângela Lucena, que foi presa quando criança e expulsa do país com sua família, disse que os crimes cometidos pelos agentes do Estado naquele período não prescrevem. Ela afirmou que ser filho de um perseguido político tira sua identidade. Seu pai morreu nas mãos dos militares.

- Esses crimes não podem cair no esquecimento. Os torturadores não podem vir aqui e dizer quem são, de quem são filhos. Nós podemos - disse Ângela Lucena.



Filhos de Brizola também serão indenizados

João Vicente Goulart, filho do presidente deposto pelos militares em 64, João Goulart, defendeu a apuração das arbitrariedades ocorridas na ditadura e citou como exemplo as medidas adotadas no Uruguai, que julgou os responsáveis pelo golpe militar.

- Não podemos fugir desse debate e desse enfrentamento. Não se pode esconder o que ocorreu. Podemos até anistiar essas pessoas, mas é preciso conhecer tudo o que aconteceu - disse João Vicente.

A comissão aprovou a condição de anistiado de João e de sua irmã, Denize Goulart. Cada um receberá prestação única de R$100 mil. Eles também terão direito a contagem de tempo para efeitos de Previdência Social. Os conselheiros entenderam que os filhos desses militantes que viveram no exílio têm direito a esse benefício a contar dos 14 anos - idade mínima permitida para se trabalhar no Brasil - até a idade que já não eram mais perseguidos pelo Estado, ou quando retornaram ao país.

Luiz Carlos Ribeiro Prestes, filho do ex-secretário-geral do PCB Luiz Carlos Prestes, defendeu que os fatos sejam esclarecidos. Ele foi para o exílio, na União Soviética, quando tinha dez anos. Hoje, está com 50. Luiz Carlos afirmou que a ditadura de Getúlio Vargas também cometeu excessos. Pelos dez anos de perseguição que sofreu, ele também receberá R$100 mil.

- Ninguém fala que também na ditadura Vargas centenas de pessoas foram torturadas e desaparecidas.

O presidente da Comissão de Anistia, Paulo Abrão, afirmou que a sessão ocorre no momento da polêmica sobre punição para torturadores e que a sua posição é conhecida, a favor da punição desses militares. Para Abrão, não dá para se comparar os atos dos militares na ditadura com as ações dos grupos armados.

- A equivalência é indevida. Não se pode admitir essa comparação porque os militares detinham um poder ilegítimo, agiram com repressão, tortura e nunca foram julgados por seus atos. A sociedade civil foi compelida a reagir de forma legítima e foram julgados, processados, tiveram suas vidas públicas expostas. E os torturadores?! - disse Paulo Abrão.

A comissão aprovou também indenizações para os três filhos de Leonel Brizola: José Vicente (R$83 mil), Neuza Brizola (R$100 mil) e João Octávio (R$100 mil).




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Re: REVANCHISTAS

#261 Mensagem por Kratos » Qui Jan 14, 2010 1:31 pm

As indenizações são o de menos, que nos preocupemos com elas mais tarde, o que está em jogo é a existência da nossa democracia.




O pior dos infernos é reservado àqueles que, em tempos de crise moral, escolheram por permanecerem neutros. Escolha o seu lado.
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Re: REVANCHISTAS

#262 Mensagem por nveras » Qui Jan 14, 2010 1:40 pm

Kratos escreveu:As indenizações são o de menos, que nos preocupemos com elas mais tarde, o que está em jogo é a existência da nossa democracia.
Mesmo assim , proponho indenizar a familia de D Pedro II qie foi deposto sem o devido processo lega, contra a constituição do Império e mandado pra Europa. :?




Não é nada meu. Não é nada meu. Excelência eu não tenho nada, isso é tudo de amigos meus.
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Re: REVANCHISTAS

#263 Mensagem por PQD » Qui Jan 14, 2010 3:40 pm

- Vítimas esquecidas pelo PNDH3
Vítimas Esquecidas pelo Plano Nacional de Direitos Humanos III
( Continuação - De 04/10/1969 a 24/03/1971 )
Reverenciamos a todos os que tombaram pela violência política de terroristas. Os seus algozes, na ânsia de implantar uma ditadura marxista-leninista em nosso país, apoiados por Cuba, União soviética,China e outros, iniciaram uma luta fraticida que envolveu jovens e enlutou o País.. Hoje,eles, que atentaram contra o Brasil, reescrevem a história, se passam por vítimas e heróis .Nós não temos nem mesmo o lenitivo de nossos mortos serem pranteados por nós. Cabe-nos lutar para que nossas vítimas não sejam esquecidas e que recebam isonomia no tratamento que os “arautos” dos direitos humanos dispensam aos seus assassinos, que hoje recebem pensões e indenizações do Estado contra o qual pegaram em armas. Embora derrotados, seus verdugos exibem, na prática, os galardões de uma vitória bastarda, urdida por um revanchismo odioso.

Texto completo


Move-nos, verdadeiramente, o desejo de que a sociedade brasileira conheça a história desse período e faça justiça aos que foram abatidos pelos terroristas e resgate aos seus familiares a certeza de que não morreram em vão . A esses heróis o reconhecimento da democracia e a garantia da nossa permanente vigilância, para que o sacrifício de suas vidas não tenha sido em vão.

04/10/69 - Euclídes de Paiva Cerqueira - segurança do carro pagador - RJ)
Morto por terroristas durante assalto ao carro transportador de valores do Banco Irmãos Guimarães. .
06/10/69 - Abelardo Rosa Lima (Soldado PM - SP)
Metralhado por terroristas numa tentativa de assalto ao Mercado Peg-Pag.
Autores: Devanir José de Carvalho (Henrique), Walter Olivieri, Eduardo Leite (Bacuri), Mocide Bucherone e Ismael Andrade dos Santos.
Organizações Terroristas: REDE (Resistência Democrática) e MRT (Movimento Revolucionário Tiradentes).

07/10/69 - Romildo Ottenio (Soldado PM - SP)
Morto quando tentava prender um terrorista.

31/10/69 - Nilson José de Azevedo Lins (Civil - PE)
Gerente da firma Cornélio de Souza e Silva, distribuidora da Souza Cruz, em Olinda. Foi assaltado e morto quando ia depositar, no Banco, o dinheiro da firma.
Organização: PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário).
Autores: Alberto Vinícius Melo do Nascimento, Rholine Sonde Cavalcante Silva, Carlos Alberto Soares e João Maurício de Andrade Baltar.

04/11/69 - Estela Borges Morato (Investigadora do DOPS - SP)
Morta a tiros quando participava da operação policial em que morreu o terrorista Carlos Marighela.

04/11/69 - Friederich Adolf Rohmann - (Protético - SP)
Morto durante a operação que resultou na morte do terrorista Carlos Marighela.

07/11/69 - Mauro Celso Rodrigues - (Soldado PM - MA)
Morto em uma emboscada, durante a luta travada entre lavradores de terra, incitados por militantes da Ação Popular(AP).

14/11/69 - Orlando Girolo - (Bancário - SP)
Morto por terroristas durante assalto ao Banco Brasileiro de Descontos(Bradesco).
Autores : Eduardo Leite ( Bacuri ) pela REDE e Devanir José de Carvalho, pelo MRT

17/12/69 – Joel Nunes (Sargento - PM – RJ)
Neste dia o PCBR assaltou o Banco Sotto Maior, na Praça do Carmo, no subúrbio carioca de Brás de Pina, de onde foram roubados cerca de 80 milhões de cruzeiros. Na fuga, obstados por uma viatura policial, surgiu um violento tiroteio no qual Avelino Bioni Capitani matou o sargento da PM Joel Nunes. Na ocasião foi preso o terrorista Paulo Sérgio Granado Paranhos.

18/12/69 – Elias dos Santos (Soldado do Exército – RJ)
Paulo Sérgio Granado Paranhos preso no dia anterior ao ser interrogado “abriu” um “aparelho” do PCBR localizado na rua Baronesa de Uruguaiana nº 70, no bairro de Lins de Vasconcelos. Ali, Prestes de Paula, ao fugir pelos fundos da casa, disparou, à queima-roupa, um tiro de pistola .45 no soldado do Exército Elias dos Santos que integrava a equipe que “estourou” o “aparelho”. O soldado Elias morreu momentos depois.

17/01/70 – José Geraldo Alves Cursino - (Sargento PM – São Paulo / SP)
Morto a tiros por terroristas., ao abordar terroristas para identificação.

20/02/70 – Antônio Aparecido Posso Nogueró (sargento PM – São Paulo)
No dia 20 de fevereiro de 1970, quatro policiais militares tentavam apurar o roubo de um carro. Chegaram até uma casa no Jardim Cerejeiras, em Atibaia, onde residiam Antônio Lucena, sua mulher Damaris e três filhos menores. Lucena militava no PCB desde 1958. Os policiais nem imaginavam que ali era um “aparelho” da VPR. Eles não pertenciam a nenhum órgão de segurança, tanto que chegaram sem “estourar o aparelho.”
Bateram na porta e pediram para ver os documentos do carro. Lucena disse aos policiais que iria buscá-los. Como o carro fora roubado pela VPR, evidentemente, estava em situação ilegal. Temendo ser preso, Lucena decidiu reagir. Voltou com um fuzil FAL, abriu a porta e disparou uma rajada nos policiais, matando instantaneamente o sargento PM Antônio Aparecido Posso Nogueró e ferindo gravemente o segundo sargento Edgar Correia da Silva. Os outros dois policiais reagiram. Lucena foi morto e Damaris presa.

11/03/70 – Newton de Oliveira Nascimento (Soldado PM – Rio de Janeiro)
No dia 11/03/70, os militantes do grupo tático armado da ALN, Mário de Souza Prata, Rômulo Noronha de Albuquerque e Jorge Raimundo Júnior deslocavam-se num carro Corcel azul, roubado, dirigido pelo último, quando foram interceptados no bairro de Laranjeiras- RJ, por uma patrulha da PM. Suspeitando do motorista, pela pouca idade que aparentava, e verificando que Jorge Raimundo não portava habilitação, os policiais ordenaram-lhe que entrasse no veículo policial, junto com Rômulo Noronha Albuquerque, enquanto Mauro de Souza Prata, acompanhado de um dos soldados, iria dirigindo o Corcel até a delegacia mais próxima. Aproveitando-se do descuido dos policiais, que não revistaram os detidos, Mário, ao manobrar o veículo para colocá-lo à frente da viatura policial, sacou de uma arma e atirou, matando com um tiro na testa o soldado da PM Newton Oliveira Nascimento, que o escoltava no carro roubado. O soldado Newton deixou a viúva dona Luci e órfãos duas filhas menores de quatro e dois anos.

31/03/70 – JOAQUIM MELO (Investigador de Polícia – Pernambuco)
Morto por terroristas durante ação contra um “aparelho”.

02/05/70 – JOÃO BATISTA DE SOUZA (Guarda de Segurança - SP)
Um comando terrorista, integrado por Devanir José de Carvalho, Antonio André Camargo Guerra, Plínio Petersen Pereira, Waldemar Abreu e José Rodrigues Ângelo, pelo Movimento Revolucionário Tiradentes (MRT) e mais Eduardo Leite (Bacuri) pela Resistência Democrática (REDE) assaltaram a Companhia de Cigarros Souza Cruz, no Cambuci/SP. Na ocasião Bacuri assassinou o guarda de segurança João Batista de Souza.

10/05/70 – ALBERTO MENDES JÚNIOR (1º Tenente PMESP – SP)
Nos dias 16/04/70 e 18/04/70 foram presos no Rio de Janeiro, Celso Lungaretti e Maria do Carmo Brito, ambos militantes da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), uma das organizações comunistas que seguia a linha cubana.
Ao serem interrogados os dois informaram que desde janeiro/70, a VPR, com a colaboração de outras organizações comunistas, instalara uma área de treinamento de guerrilhas, na região de Jacupiranga, próxima a Registro, no Vale da Ribeira, no Estado de São Paulo, sob o comando do ex-capitão do Exército, Carlos Lamarca.
No dia 08/05/70, 7 terroristas, chefiados por Carlos Lamarca, que estavam numa pick-up, ao pararem num posto de gasolina em Eldorado Paulista, foram abordados por policiais que, imediatamente, foram alvejados por tiros que partiram dos terroristas que ocupavam a pick-up e que após o tiroteio fugiram para Sete Barras.
Ciente do ocorrido, o Tenente Mendes organizou uma patrulha, que, em duas viaturas, dirigiu-se de Sete Barras para Eldorado Paulista. Cerca das 21:00 horas, houve o encontro com os terroristas que estavam armados com fuzis FAL enquanto que os PMs portavam o velho fuzil Mauser modelo 1908. Em nítida desvantagem bélica, vários PMs foram feridos e o Tenente Mendes verificou que diversos de seus comandados estavam necessitando urgentes socorros médicos.
Um dos terroristas, com um golpe astucioso, aproveitando-se daquele momento psicológico, gritou-lhes para que se entregassem. Julgando-se cercado, o oficial aceitou render-se, desde que seus homens pudessem receber o socorro necessário. Tendo os demais componentes da patrulha permanecido como reféns, o Tenente levou os feridos para Sete Barras.
De madrugada, a pé e sozinho, o Tenente Mendes buscou contato com os terroristas, preocupado que estava com o restante de seus homens. Encontrou Lamarca que decidiu seguir com seus companheiros e os prisioneiros para Sete Barras. Ao se aproximarem dessa localidade foram surpreendidos por um tiroteio, ocasião em que dois terroristas Edmauro Gopfert e José Araújo Nóbrega desgarraram-se do grupo e os cinco terroristas restantes embrenharam-se no mato, levando consigo o Tenente Mendes. Depois de caminharem um dia e meio na mata, os terroristas e o Tenente pararam para descansar. Nesta ocasião Carlos Lamarca, Yoshitame Fugimore e Diógenes Sobrosa de Souza afastaram-se e formaram um tribunal revolucionário que resolveu assassinar o Tenente Mendes pois o mesmo, pela necessidade de vigiá-lo, retardava a fuga. Os outros dois Ariston Oliveira Lucena e Gilberto Faria Lima ficaram vigiando o prisioneiro.
Poucos minutos depois, os três terroristas retornaram, e, acercando-se por traz do Oficial, Yoshitame Fugimore desfechou-lhe violentos golpes na cabeça, com a coronha de um fuzil. Caído e com a base do crânio partida, o Tenente Mendes gemia e se contorcia em dores. Diógenes Sobrosa de Souza desferiu-lhe outros golpes na cabeça, esfacelando-a. Ali mesmo, numa pequena vala e com seus coturnos ao lado da cabeça ensangüentada, o Tenente Mendes foi enterrado.
Em 08/09/70, Ariston Lucena foi preso pelo DOI/CODI/IIEx e apontou, no local, onde o Tenente estava enterrado. Seu corpo foi exumado e sepultado sob forte comoção popular.

Dos cinco assassinos do Tenente Mendes, sabe-se que:
Carlos Lamarca, morreu na tarde de 17/09/71, no interior da Bahia, durante tiroteio com o DOI/CODI/6ª RM;
Yoshitame Fugimore, morreu em 05/12/70, em São Paulo, durante tiroteio com o DOI/CODI/IIEx;
Diógenes Sobrosa de Souza, preso em 12/12/70, no RS. Em novembro de 71 foi condenado à pena de morte (existia na época esta punição para os terroristas assassinos, que nunca foi usada). Em fins de 1979, com a anistia foi libertado;
Gilberto Faria Lima, fugiu para o exterior.
Ariston Lucena, após a anistia foi libertado e teria se suicidado, recentemente, no RS.
Todas as famílias dos terroristas assassinos, inclusive a de Carlos Lamarca receberam uma grande indenização em dinheiro.
O Tenente Mendes, promovido após sua morte, por bravura, ao posto de capitão, deixou para sua família a pensão relativa a esse posto.

11/06/70 – Irlando de Moura Régis - (Agente da Polícia Federal – RJ)
No dia 11/06/70, o embaixador da Alemanha, Ehrenfried Von Hollebem, saiu da Embaixada, no Rio de Janeiro, para a sua residência. Sentado no banco de trás de sua Mercedes preta, o embaixador tinha como motorista o funcionário Marinho Huttl e o agente da Polícia Federal Irlando de Moura Régis, sentado no banco da frente e portando um revólver .38. Seguindo a Mercedes, como segurança, ia uma Variant com os agentes da Polícia Federal Luiz Antônio Sampaio como motorista e José Banharo da Silva, com uma metralhadora INA.
Tendo ocupado o dispositivo desde antes das 19:00 horas, o “Comando Juarez Guimarães de Brito” executou o seqüestro às 19:55 horas, nas proximidades da residência do embaixador, no cruzamento das ruas Cândido Mendes com a Ladeira do Fialho.
Ao aproximar-se o carro diplomático, Jesus Paredes Soto deu um sinal a José Maurício Gradel que avançou uma “pick up” Willys, abalroando a Mercedes. Incontinente o casal que “namorava” na Escadinha do Fialho, Sônia Eliane Lafóz e José Milton Barbosa, este com uma metralhadora, disparou sua arma contra a Variant da segurança, ferindo Luiz Antônio Sampaio no abdômen e na coxa esquerda e José Banharo da Silva na cabeça. Ao mesmo tempo, Eduardo Coleen Leite “Bacuri”, à queima roupa, disparou três tiros de revólver .38 em Irlando de Moura Régis, matando-o com um tiro na cabeça.
Herbert Eustáquio de Carvalho, empunhando uma pistola .45 arrancou o diplomata da Mercedes e embarcou-o no Opala, dirigido por José Roberto Gonçalves de Rezende
Participaram, ainda, deste crime hediondo os terroristas Alex Polari Alvarenga e Roberto Chagas da Silva.
Decorridos 33 anos, vemos que neste período as famílias de subversivos, de assaltantes de bancos, de seqüestradores, de assassinos e de terroristas políticos foram indenizadas pelo governo.Enquanto isto, famílias de cidadãos inocentes, atingidos em ações dos “guerrilheiros” como em assaltos a bancos, ou despedaçados por bombas nos atos terroristas, como no atentado ao Aeroporto de Guararapes, em Recife, são totalmente esquecidas

15/07/70 - Isidoro Zamboldi - (Guarda de segurança - SP)
Levada sob suspeita por um fiscal de segurança da Loja Mappin, em São Paulo, para a sala de segurança, no 7º andar, Ana Bursztyn, ao sentir que sua bolsa seria revistada, sacou um revólver calibre .38 e atirou no tenente reformado do Corpo de Bombeiros, Isidoro Zamboldi ,guarda de segurança da loja, matando-o. Em seguida foi presa.

12/08/70 – Benedito Gomes (Capitão do Exército – SP)
Morto por terroristas, no interior do seu carro, na Estrada Velha de Campinas.

19/08/70 – Vagner Lúcio Vitorino da Silva (Guarda de segurança – RJ)
Morto durante assalto do Grupo Tático Armado da organização terrorista MR8, ao Banco Nacional de Minas Gerais, no bairro de Ramos.
Sônia Maria Ferreira Lima foi quem fez os disparos que o mataram. Participaram, também, dessa ação os terroristas Reinaldo Guarany Simões, Viriato Xavier de Melo Filho e Benjamim de Oliveira Torres Neto, os dois últimos recém chegados do curso em Cuba.

29/08/70 – José Armando Rodrigues (Comerciante - CE)
Proprietário da firma Ibiapaba Comércio Ltda. Após ter sido assaltado em sua loja, foi seqüestrado, barbaramente torturado e morto a tiros por terroristas da ALN. Após seu assassinato seu carro foi lançado num precipício na serra de Ibiapaba, em São Benedito, CE.
Autores: Ex-seminaristas Antônio Espiridião Neto e Waldemar Rodrigues Menezes, ( autor dos disparos), José Sales de Oliveira, Carlos Timoschenko Soares de Sales, Francisco William de Montenegro Medeiros, Gilberto Telmo Sidney Marques.

14/09/70 – Bertolino Ferreira da Silva (Guarda de segurança - SP)
Morto durante assalto praticado pelas organizações terroristas ALN e MRT ao carro pagador da empresa Brinks, no Bairro do Paraíso em São Paulo.

21/09/70 – Célio Tonelly (Soldado PM - SP)
Morto em Santo André, quando, de serviço em uma rádio patrulha, tentou deter terroristas que ocupavam um automóvel roubado.

22/09/70 – Autair Macedo (Guarda de segurança - RJ)
Morto por terroristas, durante assalto a empresa de ônibus Amigos Unidos.

27/10/70 - Walder Xavier de Lima (Sargento da Aeronáutica - BA)
Morto quando, ao volante de uma viatura, conduzia terroristas presos, em Salvador.O assassino, Theodomiro Romeiro dos Santos (Marcos) o atingiu, covardemente, com um tiro na nuca.
Organização: PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário).
Atualmente, Theodomiro é Juiz do Tribunal Regional do Trabalho

10/12/70 – Hélio de Carvalho Araújo (Agente da Polícia Federal – RJ)
No dia 07/12/70 a VPR, Vanguarda Popular Revolucionária, seqüestrou no Rio de Janeiro, o Embaixador da Suíça no Brasil, Giovani Enrico Bucher.
Participaram, ativamente, da operação os terroristas Adair Gonçalves Reis, Gerson Theodoro de Oliveira, Maurício Guilherme da Silveira, Alex Polaris de Alvarenga, Inês Etienne Romeu, Alfredo Sirkis, Herbert Eustáquio de Carvalho e Carlos Lamarca.
Após fecharem e paralisarem o carro que conduzia o Embaixador, Carlos Lamarca bateu com um revólver Smith-Wesson, cano longo, calibre .38, no vidro do carro. Abriu a porta traseira e a uma distância de 2 metros atirou, duas vezes, no agente Hélio. Uma das balas seccionou a medula do policial.
Os terroristas levaram o Embaixador e deixaram o agente agonizando. Transferido para o Hospital Miguel Couto, faleceu no dia 10/12/70.

07/01/71 – Marcelo Costa Tavares - (Estudante – 14 anos - MG)
Morto por terroristas durante um assalto ao Banco Nacional de Minas Gerais.
Participaram da ação: Newton Moraes, Aldo Sá Brito, Macos Nonato da Fonseca e Eduardo Antonio da Fonseca.

12/02/71 – Américo Cassiolato (Soldado PM – São Paulo)
Morto por terroristas em Pirapora do Bom Jesus.

28/02/71 – Fernando Pereira (Comerciário – Rio de Janeiro )
Morto por terroristas quando tentava impedir um assalto ao estabelecimento “Casa do Arroz”, do qual era gerente.

08/03/71 – Djalma Pelucci Batista (Soldado PM – Rio de Janeiro)
Morto por terroristas, durante assalto ao Banco do Estado do Rio de Janeiro.

24/03/71 – Mateus Levino dos Santos (Tenente da FAB – Pernambuco)
O PCBR necessitava roubar um carro para participar do seqüestro do cônsul norte-americano, em Recife.
No dia 26/06/70 resolveram roubar um volks, estacionado em Jaboatão, na Grande Recife, nas proximidades do Hospital da Aeronáutica.
Quatro militantes do PCBR desceram do carro dirigido por Nancy Mangabeira Unger: Carlos Alberto Soares Rodrigues de Sousa, José Gersino Saraiva Maia e Luiz “Jacaré”, (até hoje não identificado).
Ao tentarem render o motorista, este ao identificar-se como Tenente da Aeronáutica, foi ferido gravemente por Carlos Alberto, com dois tiros, um na cabeça e outro no pescoço.}
O Tenente Mateus Levino dos Santos, após nove meses de impressionante sofrimento, veio a falecer em 24/03/71, deixando viúva e duas filhas menores.
O imprevisto levou o PCBR a desistir do seqüestro.
Nancy Mangabeira Unger, banida em 13/01/71, em troca da vida do embaixador suíço, era filha de Arthur Unger, de nacionalidade norte-amaricana, e de Edyla Mangabeira, brasileira, essa, filha de Otávio Mangabeira.
Por ironia, o próprio consulado americano, sem saber do planejamento do seqüestro de seu cônsul, correu em defesa de Nancy, alegando a dupla nacionalidade dela, brasileira e norte-americana.
Nancy é professora de Filosofia da Universidade Federal da Bahia.Seu Irmão Mangabeira Unger foi ministro no governo Lula.




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Re: REVANCHISTAS

#264 Mensagem por PQD » Sex Jan 15, 2010 2:18 pm





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Re: REVANCHISTAS

#265 Mensagem por Sterrius » Sex Jan 15, 2010 3:08 pm

Mesmo assim , proponho indenizar a familia de D Pedro II qie foi deposto sem o devido processo lega, contra a constituição do Império e mandado pra Europa.


Apesar da obviamente ser sarcasmo. O Brasil ofereceu um pagamento a D.Pedro II devido ao exilio, o mesmo recusou! 8-]




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Re: REVANCHISTAS

#266 Mensagem por PQD » Seg Jan 18, 2010 10:13 am

O PNDH-3 desmascarou o governo

Luiz Eduardo Rocha Paiva

General da Reserva, professor emérito e ex-comandante da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército



O Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH) fez cair a máscara da esquerda radical do governo. Nas eleições para a presidência da República em 2002, ficou patente a guinada para o centro do PT e do seu então candidato, consubstanciada na Carta ao Povo Brasileiro. Após três derrotas sucessivas, entenderam que o discurso e a proposta de um regime socialista radical — ultrapassado e desagregador — eram rechaçados pela nação amante da liberdade e da paz e avessa ao totalitarismo e à intolerância. Havia uma dúvida. Seria autocrítica sincera ou apenas tática protelatória para acumular forças, esperando o momento propício para desvendar o véu?

O PT abriga diferentes linhas de pensamento da esquerda, mas sua identidade original é a da corrente radical. Ela ocupa amplos espaços no governo e no Estado, exercendo cargos importantes e a chefia dos ministérios e secretarias da área social, de relações internacionais, da justiça, de direitos humanos, de comunicação, da Casa Civil e outras.

Uma das vedetes do plano é o “Reconhecimento da Memória e da Verdade”. O interesse da sociedade em nossa história recente não se resume, é claro, em conhecer as violações aos direitos humanos e violências praticadas pelo Estado, na repressão à luta armada, mas também as cometidas pela esquerda revolucionária, deixada fora do plano. A propósito, conhecer a história não obriga rever a Lei de Anistia.

A verdade só virá à tona se a pesquisa não ficar a cargo de grupos dirigidos e compostos, em sua maioria, por pessoas ligadas à perfeitamente identificada esquerda radical do governo ou por ela selecionadas para constituir a Comissão Nacional da Verdade, como prevê o PNDH. O trabalho da comissão só terá credibilidade se realizado por historiadores de pensamento ideológico distinto e sem vínculo político-partidário, indicados em igual efetivo pelos ministérios da Justiça e da Defesa. A presidência da comissão não pode estar a cargo de nenhum dos lados em conflito, sendo essa a maior dificuldade para sua constituição.

Na realidade, a verdade histórica será conhecida com o tempo, havendo ou não a tal comissão, cujo propósito não é resgatar a verdade. Trata-se de um instrumento de propaganda ideológica e de ação psicológica visando ao desgaste, intimidação e desconstrução das instituições, particularmente das Forças Armadas, o que se enquadra na estratégia de tomada do poder.

O PNDH desvendou a força e o propósito golpista da esquerda radical do governo ao revogar, de fato, a Constituição Federal e travestir de legalidade instrumentos ilegítimos de pressão e controle da sociedade como foi mostrado detalhadamente na mídia. As reações das instituições, imprensa, setores democráticos do próprio governo e a repercussão na sociedade implicam a tomada de uma decisão pelo presidente da República, que tem três alternativas.

Anular o decreto do PNDH e reduzir substancialmente o poder da esquerda radical governista. Justifica-se, pois é imperdoável que ela tenha traído a confiança do presidente, mais uma vez, ao fazê-lo assinar um documento sem alertá-lo sobre seu conteúdo explosivo. Calaria quem considera a postura adotada em 2002, na campanha eleitoral, uma tática dissimuladora e oportunista. Decisão típica de estadistas, pois eles têm sabedoria para identificar as aspirações e os valores fundamentais dos povos que dirigem e zelar pela paz e harmonia social.

Determinar a revisão do PNDH, ciente de que ela será superficial, contemporizando inicialmente e decidindo a favor de um lado quando a conjuntura indicar que tem poder para neutralizar o que vier a ser contrariado. Opção de um chefe político de perfil tradicional, que costuma priorizar a manutenção do poder e os interesses político-partidários, mesmo com riscos para a coesão nacional, a paz e a harmonia social.

Manter o plano como está ou com modificações que não inviabilizem o seu propósito original de preparar o terreno para a tomada do poder. Reforçaria a opinião dos que consideram um engodo a mencionada guinada para o centro e veem o presidente como adepto de um regime totalitário, ainda que sua imposição gere um conflito interno com sérias consequências para a nação.

Outra alternativa caberia à sociedade e às instituições, por meio de seus representantes e dentro da lei, impondo a opção pela democracia, ou seja, a anulação do nefasto PNDH-3.




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Re: REVANCHISTAS

#267 Mensagem por marcelo l. » Seg Jan 18, 2010 10:49 am

Bom, texto do Ombudsman (que coloquei abaixo)...ele toca em quase todos assuntos, mas vou complementa-los se o PNDH é tão importante quase uma constituinte por que só o NJ negociou o texto...várias ONGs e entidades se recusaram a discutir nas comissões, por que diziam que iriam derrubar no Congresso aquilo é era etéreo (me esqueci a palavra que me falaram).

Nem, o PNDH -1, 2, 3, ou 4 ameaçaram a sociedade, por que antes de tudo tudo será votado no Congresso e aprovando a lei existe Controle de Constitucionalidade pelo STF e algumas regulamentações se extrapolarem serão ilegais...e os tribunais de justiça do Brasil fulminaram.

Li alguns textos do reinaldinho, antes quando me enviavam, eu escrevia laconicamente, fez letras na USP e era um trotskista radical...o PT era um partido contra-revolucionário então...Hoje, o Diex Caché dele ao mudar de posição torna-se a encarnação da revolução...Ou seja, muda-se as palavras, mas o núcleo é o mesmo, mas no fundo o revolucionario sempre é ele, o iluminado que com um pequeno grupo conspira...sorte que o Rauol Girardet escreveu um livro fininho sobre esses mitos da política.

Os planos em si são ruins...são, mas, se existe mesmo um grupo que quer ve-los aprovados que seja votado! Isso é um democracia, assim para com nhem-nhém e perdem logo...A pior coisa do Brasil diferente dos EUA que lá coloca-se em votação tudo...a cada escrutínio ganha-se e perde, as posições mais ao centro tendem a vencer, no Brasil nada vai a voto até e cada lado tenta estigmatizar o outro, como eu discuti uma vez com um especialista português em Inquisação (Francisco Bittencourt) talvez seja uma reminiscência de termos tido um tribunal centralizado...e nos EUA não, por que tem que existir uma explicação lógica para nos EUA votarem tudo e aqui nem poder ir ao Congresso.

Só vejo que não deveria ir a voto o tal tribunal, por que aquilo não é compatível com Constituição Federal, agora o resto será facilmente derrotado tanto no Congresso ou em Plebiscito até por que o sociologues desse plano é incompatível com uma lei positiva.


A Folha e a PNDH-3

Do Ombudsman da Folha

18 dias para achar a importância

Se o programa de direitos humanos é tão relevante, por que a Folha não acompanhou o processo de sua elaboração?

EM 21 DE DEZEMBRO do ano passado, em cerimônia pública em Brasília, foi lançado o programa de direitos humanos do governo federal, o terceiro da história e o primeiro da administração atual.

No dia seguinte, o evento mereceu na Folha um texto-legenda na capa e duas colunas de alto a baixo em página par interna. O programa só foi citado para explicar por que a reunião havia ocorrido.

Quase todo o espaço foi utilizado para tratar do novo corte de cabelo da ministra Dilma Rousseff. O segundo tema que mereceu atenção foi uma declaração do presidente Lula (os choques sofridos em tortura por quem lutou contra a ditadura “valeram a pena”). O terceiro foi a eleição presidencial, mencionada em comentários do presidente em discurso e entrevistas.

Só na sexta, 8, e especialmente no fim de semana, quando foi manchete de primeira página três dias, o programa apareceu como assunto mais importante do país, só desbancado pelo terremoto no Haiti. Se o programa é tão relevante, por que o jornal demorou 18 dias para descobrir? Mais grave ainda: por que não acompanhou o processo público de sua elaboração, que levou um ano desde a realização da 11ª Conferência Nacional dos Direitos Humanos, em 2008, cujos debates foram literalmente ignorados pela Folha?

Mais uma vez em seu noticiário político, este jornal age como se a editoria de esportes desconhecesse por completo um campeonato de futebol para anunciar, com atraso, só o resultado da última partida. No sábado, dia 9, quando o programa de direitos humanos foi manchete pela primeira vez, a coluna de São Paulo na página A2 teve o bom senso de alertar o leitor: nele “tudo pode porque, no fundo, nada é para valer”.

Mas, se é assim, por que tanto barulho, como se ele fosse lei em vigor, e não uma série de recomendações que, para se materializarem, terão de passar por longo processo de tramitação do Legislativo?

O jornal também demorou a mostrar ao seu público que as duas versões anteriores desse programa, de 1996 e 2002, eram muito parecidas com esta, consequência quase natural daquelas. Foi só na coluna de Brasília de segunda e numa ampla reportagem com boa arte na terça que isso ficou claro.

O tema dos direitos humanos é amplo e abrangente como o programa não poderia deixar de ser, conforme explicou artigo publicado na quarta sobre a gênese desse conceito, ainda mais bem discutida no livro abaixo recomendado.

O aspecto mais agudo da controvérsia, a criação de uma comissão da verdade sobre a ditadura, parece ter sido contornado, e o jornal explicou bem em reportagem na quarta como a confusão se criou.

O filme abaixo indicado mostra como foi o processo da primeira dessas comissões, na África do Sul, e vale a pena ser visto para ter uma perspectiva do que pode ocorrer no Brasil.




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
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Re: REVANCHISTAS

#268 Mensagem por PQD » Sex Jan 22, 2010 4:40 pm

Os Direitos Humanos Excludentes



Talvez os Direitos Humanos sejam o assunto mais debatido no país ultimamente, principalmente depois que o Presidente da República admitiu que assinou, sem ler, o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos, um programa tão polêmico que gerou protestos de diversos setores da sociedade, como as Forças Armadas, a Imprensa, a Igreja Católica e os Produtores Rurais.

Setores mais radicais da sociedade, comandados pelos petistas antes guerrilheiros, pertencentes a grupos que agiam armados, que assaltavam bancos, sequestravam e matavam pessoas, querem que os que caíram em combates travados contra o Exército Brasileiro ou foram exilados do país por esses crimes, ou seus descendentes, sejam indenizados pelo país e, o que é pior, muitos têm conseguido, judicialmente, essas indenizações.

Esses radicais são incentivados principalmente pela ala comunista infiltrada na Igreja Católica, passando-se por padres e bispos, que na realidade são simpatizantes dessa e de outras guerrilhas ou movimentos, como os de invasão de terras.

Pessoas têm sido indenizadas por haverem simplesmente passado uma semana na cadeia, respondendo a interrogatórios, ou por haverem, como descendentes de exilados políticos, estudado na Rússia. Entre esses, existem pessoas de mentes tão criminosas que conseguiram viver matrimonialmente por diversos anos sem que a própria esposa soubesse de sua verdadeira identidade e hoje estão participando das altas rodas do poder constituído.

E os setores da igreja pressionam o que podem para que as indenizações milionárias ocorram, referindo-se sempre aos Direitos Humanos. Visitam familiares de bandidos mortos em confronto com a polícia usando fuzis e metralhadoras, dão entrevistas acusando os militares participantes desses combates de uso exagerado de força, dentre outras tantas imbecilidades do gênero.

Criaram uma fantasia enorme, chamada “Massacre de Eldorado do Carajás”, quando imagens do fato mostram exatamente o contrário. Os invasores, desrespeitando uma ordem judicial de desocupação de uma área invadida, atacaram os policiais que tentavam fazer cumpri-la e, quando estes se sentiram encurralados, entre os invasores agressores e um caminhão que estava atravessado na estrada, reagiram aos primeiros tiros dados pelos ‘sem terra’.

As imagens veiculadas pela televisão mostram claramente que os ‘sem terra’ deram os primeiros tiros e perícias realizadas no local concluíram que alguns deles foram mortos com tiros pelas costas, disparados pelos próprios ‘companheiros’, com armas de calibres não utilizados pelos militares presentes no local.

Entretanto, esses mesmos padres, bispos e pessoas pertencentes a diversas ONGs, defensores dos ‘Direitos Humanos’, nunca visitaram ou apoiaram, sequer emocionalmente, uma viúva ou os filhos órfãos de um militar abatido, nesses mesmos confrontos, pelos mesmos terroristas que defendem.

Nunca se pronunciaram no sentido de que os familiares desses militares sejam também indenizados por haverem perdido entes queridos que morreram defendendo a pátria ou em confronto com traficantes, o que nos leva a crer que os petistas e os referidos setores da igreja só se interessam pela defesa dos bandidos.

Ou esses soldados, jovens brasileiros que defendiam a pátria e a sociedade brasileira, não merecem os mesmos “Direitos Humanos” e as palavras pregadas na Bíblia? Essa sim os padres deveriam seguir, abandonando suas tendências político ideológicas e envolvendo TODOS os cristãos em ensinamentos religiosos e não políticos.

(*) João Bosco Leal é produtor rural em Mato Grosso do Sul.




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Re: REVANCHISTAS

#269 Mensagem por PQD » Seg Mar 01, 2010 3:03 pm

WHAT THE FUCK?! [011]

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Re: REVANCHISTAS

#270 Mensagem por Viktor Reznov » Seg Mar 01, 2010 8:27 pm

Olha o sorriso desse vagabundo do Franklin Martins.




I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
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