Grande parte das reservas de hidrocarbonetos da Bolívia está em Sta. Cruz de la Sierra, assim como os melhores Hospitais, Universidades e infra-estrutura. Não sería um mal negócio...bruno mt escreveu:eu em,mais uma renca pra gente sustentá. já estou até vendo o pronunciamento:
esse impostinho de nada,"que só atingirá os ricos" é pra ajudar os recem chegados irmãos Bolivianos...
Bolívia
Moderador: Conselho de Moderação
-
- Sênior
- Mensagens: 9654
- Registrado em: Dom Fev 15, 2004 9:28 pm
- Localização: Contagem - MG
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 7 vezes
- Contato:
Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás
- Tigershark
- Sênior
- Mensagens: 4098
- Registrado em: Seg Jul 09, 2007 3:39 pm
- Localização: Rio de Janeiro - Brasil
- Agradeceu: 2 vezes
- Agradeceram: 1 vez
Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás
Isto é Dinheiro
Assunto: Economia
Título: Santa Cruz que país é esse?
Data: 12/05/2008
Crédito: Gustavo Gantois
Gustavo Gantois
Região que pretende se separar da Bolívia é a mais rica do país e também aquela onde está a Petrobras
COM UMA ÁREA POUCO maior que Mato Grosso do Sul, o departamento boliviano de Santa Cruz responde por 33% do PIB boliviano, de US$ 10 bilhões, e 72% da produção agrícola. Se fosse um país independente, Santa Cruz teria indicadores bem diferentes da Bolívia, o país mais pobre da América do Sul. Por isso, o movimento autonomista, que por enquanto reivindica apenas uma maior independência para administrar a riqueza gerada na região, é rechaçado fortemente pelo governo central, que acusa os líderes de promover a divisão no país. É em Santa Cruz e no departamento de Tarija que se concentram os campos de gás, inclusive os investimentos da Petrobras, que investiu na região mais de US$ 1,5 bilhão. É também onde se concentra a produção de soja, outra fonte de riqueza para o país. No domingo 4, 80% dos eleitores votaram pela autonomia. Em Tarija, Beni e Pando, os eleitores farão a escolha em junho. Nesses departamentos, a pressão pela autonomia é ainda maior, principalmente após a descoberta do campo de Margarita, que pode ter algo como 20% das atuais reservas do país. Somente em royalties advindos da venda de hidrocarburetos produzidos na região, o governo central de La Paz recolheu US$ 720 milhões no último ano. Margarita acrescentaria outros US$ 100 milhões a essa conta. Os partidários da autonomia negam que o movimento seja separatista. "É incorreto e prejudicial ao nosso movimento insistir na mentira de que queremos deixar de ser bolivianos", disse à DINHEIRO Rubem Costas, governador de Santa Cruz. "Temos orgulho de nossa nacionalidade, mas não concordamos com as políticas sociais demagogas do presidente Evo Morales."
Com tantos problemas institucionais, não espanta que o clima entre empresários seja de insegurança e receio. Dados da Unctad mostram que o investimento estrangeiro vem caindo na Bolívia - assim como em outros países nacionalistas como Venezuela e Equador -, atingindo um estoque de pouco mais de US$ 3 bilhões. Pelas contas da Câmara Nacional de Comércio Boliviano- Brasileiro, com seus 82 associados, os investimentos brasileiros no país vizinho somam pouco mais de US$ 100 milhões, excluídos os recursos da Petrobras. São, a grosso modo, projetos de engenharia, como estradas tocadas pela Queiroz Galvão, e maquinário agrícola. "O momento é de apreensão e incerteza em relação ao que mais pode vir de surpresas desse governo", explica José Eneas Bueno, presidente da Câmara.
"Mesmo que não haja sinalização de separatismo, é difícil concretizar investimentos numa região que está, na prática, sub judice".
Assunto: Economia
Título: Santa Cruz que país é esse?
Data: 12/05/2008
Crédito: Gustavo Gantois
Gustavo Gantois
Região que pretende se separar da Bolívia é a mais rica do país e também aquela onde está a Petrobras
COM UMA ÁREA POUCO maior que Mato Grosso do Sul, o departamento boliviano de Santa Cruz responde por 33% do PIB boliviano, de US$ 10 bilhões, e 72% da produção agrícola. Se fosse um país independente, Santa Cruz teria indicadores bem diferentes da Bolívia, o país mais pobre da América do Sul. Por isso, o movimento autonomista, que por enquanto reivindica apenas uma maior independência para administrar a riqueza gerada na região, é rechaçado fortemente pelo governo central, que acusa os líderes de promover a divisão no país. É em Santa Cruz e no departamento de Tarija que se concentram os campos de gás, inclusive os investimentos da Petrobras, que investiu na região mais de US$ 1,5 bilhão. É também onde se concentra a produção de soja, outra fonte de riqueza para o país. No domingo 4, 80% dos eleitores votaram pela autonomia. Em Tarija, Beni e Pando, os eleitores farão a escolha em junho. Nesses departamentos, a pressão pela autonomia é ainda maior, principalmente após a descoberta do campo de Margarita, que pode ter algo como 20% das atuais reservas do país. Somente em royalties advindos da venda de hidrocarburetos produzidos na região, o governo central de La Paz recolheu US$ 720 milhões no último ano. Margarita acrescentaria outros US$ 100 milhões a essa conta. Os partidários da autonomia negam que o movimento seja separatista. "É incorreto e prejudicial ao nosso movimento insistir na mentira de que queremos deixar de ser bolivianos", disse à DINHEIRO Rubem Costas, governador de Santa Cruz. "Temos orgulho de nossa nacionalidade, mas não concordamos com as políticas sociais demagogas do presidente Evo Morales."
Com tantos problemas institucionais, não espanta que o clima entre empresários seja de insegurança e receio. Dados da Unctad mostram que o investimento estrangeiro vem caindo na Bolívia - assim como em outros países nacionalistas como Venezuela e Equador -, atingindo um estoque de pouco mais de US$ 3 bilhões. Pelas contas da Câmara Nacional de Comércio Boliviano- Brasileiro, com seus 82 associados, os investimentos brasileiros no país vizinho somam pouco mais de US$ 100 milhões, excluídos os recursos da Petrobras. São, a grosso modo, projetos de engenharia, como estradas tocadas pela Queiroz Galvão, e maquinário agrícola. "O momento é de apreensão e incerteza em relação ao que mais pode vir de surpresas desse governo", explica José Eneas Bueno, presidente da Câmara.
"Mesmo que não haja sinalização de separatismo, é difícil concretizar investimentos numa região que está, na prática, sub judice".
- Edu Lopes
- Sênior
- Mensagens: 4549
- Registrado em: Qui Abr 26, 2007 2:18 pm
- Localização: Brasil / Rio de Janeiro / RJ
Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás
Evo dá ultimato à Petrobras: ou investe ou não terá jazidas
LA PAZ - O presidente da Bolívia, Evo Morales, advertiu ontem as empresas estrangeiras a realizarem os investimentos previstos na indústria do gás natural ou então se arriscarem a perder o acesso às suas jazidas. Morales disse que seu governo preparou um "ultimato" à brasileira Petrobras, à espanhola Repsol-YPF, à britânica BP e outras multinacionais que operam na Bolívia.
"Pedi aos meus ministros que preparem um decreto que dará às companhias um ultimato para que invistam. Se não investirem nas regiões onde a prospecção indicou existirem petróleo e gás... Em determinado período de tempo, tomaremos de volta essas jazidas, que serão entregues à Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB)", disse Morales em um discurso na cidade de Punata, na Bolívia central.
O presidente boliviano disse que a YPFB (a estatal ressuscitada por ele) é capaz de realizar qualquer investimento nessas jazidas, mesmo tendo que utilizar crédito para os projetos. Morales não disse de onde virão os recursos.
Neste ano, o governo boliviano destina US$ 876 milhões em investimentos ao petróleo e gás, em grande parte em campos já existentes, ao invés de investir no desenvolvimento de novos campos de extração, de que o país precisa para suprir os vizinhos Argentina e Brasil por energia. No começo de maio, a YPFB tomou o controle majoritário das subsidiárias bolivianas da BP e da Repsol-YPF, bem com do gasoduto da Transredes, uma subsidiária da norte-americana Ashomore Energy, sediada em Houston (Texas).
Morales também anunciou os planos da YPFB comprar a distribuidora CLBH, controlada por capitais alemães e peruanos.
Fonte: http://www.tribunadaimprensa.com.br/not ... economia01
LA PAZ - O presidente da Bolívia, Evo Morales, advertiu ontem as empresas estrangeiras a realizarem os investimentos previstos na indústria do gás natural ou então se arriscarem a perder o acesso às suas jazidas. Morales disse que seu governo preparou um "ultimato" à brasileira Petrobras, à espanhola Repsol-YPF, à britânica BP e outras multinacionais que operam na Bolívia.
"Pedi aos meus ministros que preparem um decreto que dará às companhias um ultimato para que invistam. Se não investirem nas regiões onde a prospecção indicou existirem petróleo e gás... Em determinado período de tempo, tomaremos de volta essas jazidas, que serão entregues à Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB)", disse Morales em um discurso na cidade de Punata, na Bolívia central.
O presidente boliviano disse que a YPFB (a estatal ressuscitada por ele) é capaz de realizar qualquer investimento nessas jazidas, mesmo tendo que utilizar crédito para os projetos. Morales não disse de onde virão os recursos.
Neste ano, o governo boliviano destina US$ 876 milhões em investimentos ao petróleo e gás, em grande parte em campos já existentes, ao invés de investir no desenvolvimento de novos campos de extração, de que o país precisa para suprir os vizinhos Argentina e Brasil por energia. No começo de maio, a YPFB tomou o controle majoritário das subsidiárias bolivianas da BP e da Repsol-YPF, bem com do gasoduto da Transredes, uma subsidiária da norte-americana Ashomore Energy, sediada em Houston (Texas).
Morales também anunciou os planos da YPFB comprar a distribuidora CLBH, controlada por capitais alemães e peruanos.
Fonte: http://www.tribunadaimprensa.com.br/not ... economia01
- Tigershark
- Sênior
- Mensagens: 4098
- Registrado em: Seg Jul 09, 2007 3:39 pm
- Localização: Rio de Janeiro - Brasil
- Agradeceu: 2 vezes
- Agradeceram: 1 vez
Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás
Acho que ultimatos e bravatas viraram senso-comum para nossos vizinhos nos últimos tempos.Não entendo a lógica de se investir em um país que encampou propriedade de uma empresa brasileira.
- bruno mt
- Sênior
- Mensagens: 1274
- Registrado em: Qua Mar 12, 2008 2:26 pm
- Localização: Cuiabá-MT
- Agradeceu: 4 vezes
Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás
esse car é um retardad*, serà que ele não percebe:JÁPERDEU A GRAÇA
- Túlio
- Site Admin
- Mensagens: 61583
- Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
- Localização: Tramandaí, RS, Brasil
- Agradeceu: 6346 vezes
- Agradeceram: 6692 vezes
- Contato:
Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás
Ele perdeu a graça e a Bolívia está perdendo dinheiro e credibilidade de montão, bobear e perde até sua integridade territorial...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
- Vinicius Pimenta
- Site Admin
- Mensagens: 12007
- Registrado em: Seg Fev 17, 2003 12:10 am
- Localização: Rio de Janeiro - RJ - Brasil
- Agradeceu: 65 vezes
- Agradeceram: 131 vezes
- Contato:
Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás
Mais uma manobra contra seu "inimigo" preferido, a Petrobras. Ele está com o país num processo de ruptura. Ter um inimigo externo é uma tentativa desesperada de conseguir unidade.
Vinicius Pimenta
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
-
- Sênior
- Mensagens: 922
- Registrado em: Sáb Abr 15, 2006 4:45 pm
- Localização: Minas Gerais - Brasil
Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás
Como a Bolivia não tem condição de bater num governo estrangeiro ele elegeu as empresas estrangeiras. E note-se que a preferencia é bater na Petrobras. Pois sabe que o companero é muito complacente.
Depois de tudo que ele disse e fez. O governo do PT informou que a Petrobras vai manter um programa de investimento no pais (Bolivia). E é exatamente estes investimentos que ele (Evo Zacarias), esta cobrando.
Temos de rir para não chorar.
Depois de tudo que ele disse e fez. O governo do PT informou que a Petrobras vai manter um programa de investimento no pais (Bolivia). E é exatamente estes investimentos que ele (Evo Zacarias), esta cobrando.
Temos de rir para não chorar.
Se na batalha de Passo do Rosário houve controvérsias. As Vitórias em Lara-Quilmes e Monte Santiago, não deixam duvidas de quem às venceu!
- Tigershark
- Sênior
- Mensagens: 4098
- Registrado em: Seg Jul 09, 2007 3:39 pm
- Localização: Rio de Janeiro - Brasil
- Agradeceu: 2 vezes
- Agradeceram: 1 vez
Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás
29/05/2008 - 18h24 - Atualizado em 29/05/2008 - 18h30
A 3 dias de referendos, Morales reforça laços com militares
Da Reuters
Por Carlos Alberto Quiroga
LA PAZ (Reuters) - O presidente da Bolívia, Evo Morales, reafirmou na quinta-feira sua aliança com os militares, a três dias dos novos referendos regionais de autonomia que desafiam seu projeto de reformas esquerdistas no país.
Morales, primeiro indígena a governar a Bolívia, já teve o apoio dos militares para nacionalizar os recursos energéticos e até para pagar bônus a estudantes e idosos. Na quinta-feira, encomendou aos quartéis um ambicioso plano de combate ao contrabando.
"É nossa obrigação dar segurança, e as Forças Armadas estão preparadas para dar segurança territorial ao povo boliviano", disse Morales.
Na mesma cerimônia no palácio presidencial de Quemado, o general Luis Trigo, comandante-chefe das Forças Armadas, anunciou a abertura de cinco bases para a repressão ao contrabando de combustíveis, alimentos e produtos florestais, especialmente nas fronteiras com Brasil e Peru.
Trigo reiterou o "firme respaldo" a Morales, que moderniza a infra-estrutura militar usando as doações do governo da Venezuela, seu aliado.
As reformas esquerdistas de Morales enfrentam a resistência de setores conservadores, especialmente nos Departamentos (Estados) das planícies do norte e leste do país.
No domingo, dois desses Departamentos -- Beni e Pando -- votam um estatuto de autonomia igual ao que já foi aprovado em 4 de maio por Santa Cruz, principal pólo econômico da Bolívia.
O governo e a Justiça rejeitam a legitimidade dessas votações, que Morales diz servir a interesses de empresários e latifundiários.
Em 22 de junho, um quarto Departamento, Tarija, que é rico em gás, também votará sua autonomia.
Na quarta-feira, sob mediação da Igreja, da OEA, da Argentina, do Brasil e da Colômbia, dirigentes do governo e da oposição aceitaram um processo de negociação para compatibilizar a nova Constituição do país, promovida pelo governo central, com as autonomias.
"Buscamos o que o país espera, que nos chegue a paz, a reconciliação e também a unidade do nosso país", disse o bispo da combativa cidade de El Alto, monsenhor Jesús Juárez, ao apresentar o acordo, do qual não participa a aliança direitista Podemos, favorável aos referendos autonomistas.
(Reportagem de Carlos Alberto Quiroga)
A 3 dias de referendos, Morales reforça laços com militares
Da Reuters
Por Carlos Alberto Quiroga
LA PAZ (Reuters) - O presidente da Bolívia, Evo Morales, reafirmou na quinta-feira sua aliança com os militares, a três dias dos novos referendos regionais de autonomia que desafiam seu projeto de reformas esquerdistas no país.
Morales, primeiro indígena a governar a Bolívia, já teve o apoio dos militares para nacionalizar os recursos energéticos e até para pagar bônus a estudantes e idosos. Na quinta-feira, encomendou aos quartéis um ambicioso plano de combate ao contrabando.
"É nossa obrigação dar segurança, e as Forças Armadas estão preparadas para dar segurança territorial ao povo boliviano", disse Morales.
Na mesma cerimônia no palácio presidencial de Quemado, o general Luis Trigo, comandante-chefe das Forças Armadas, anunciou a abertura de cinco bases para a repressão ao contrabando de combustíveis, alimentos e produtos florestais, especialmente nas fronteiras com Brasil e Peru.
Trigo reiterou o "firme respaldo" a Morales, que moderniza a infra-estrutura militar usando as doações do governo da Venezuela, seu aliado.
As reformas esquerdistas de Morales enfrentam a resistência de setores conservadores, especialmente nos Departamentos (Estados) das planícies do norte e leste do país.
No domingo, dois desses Departamentos -- Beni e Pando -- votam um estatuto de autonomia igual ao que já foi aprovado em 4 de maio por Santa Cruz, principal pólo econômico da Bolívia.
O governo e a Justiça rejeitam a legitimidade dessas votações, que Morales diz servir a interesses de empresários e latifundiários.
Em 22 de junho, um quarto Departamento, Tarija, que é rico em gás, também votará sua autonomia.
Na quarta-feira, sob mediação da Igreja, da OEA, da Argentina, do Brasil e da Colômbia, dirigentes do governo e da oposição aceitaram um processo de negociação para compatibilizar a nova Constituição do país, promovida pelo governo central, com as autonomias.
"Buscamos o que o país espera, que nos chegue a paz, a reconciliação e também a unidade do nosso país", disse o bispo da combativa cidade de El Alto, monsenhor Jesús Juárez, ao apresentar o acordo, do qual não participa a aliança direitista Podemos, favorável aos referendos autonomistas.
(Reportagem de Carlos Alberto Quiroga)
- bruno mt
- Sênior
- Mensagens: 1274
- Registrado em: Qua Mar 12, 2008 2:26 pm
- Localização: Cuiabá-MT
- Agradeceu: 4 vezes
Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás
No c.... desse cara não deve passa uma agulha.
- Tigershark
- Sênior
- Mensagens: 4098
- Registrado em: Seg Jul 09, 2007 3:39 pm
- Localização: Rio de Janeiro - Brasil
- Agradeceu: 2 vezes
- Agradeceram: 1 vez
Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás
02/06/2008 - 09h20 - Atualizado em 02/06/2008 - 09h30
"Sim" a autonomia vence em províncias contrárias a Morales
Da Reuters
Por Juan Carlos Zambrana
TRINIDAD, Bolívia (Reuters) - Dois departamentos amazônicos da Bolívia aprovaram sua autonomia em referendos realizados no domingo, juntando-se a Santa Cruz no desafio à nova Constituição promovida pelo governo esquerdista de Evo Morales.
Embora marcados por forte abstenção, os referendos de Beni e Pando parecem fortalecer o movimento autonomista iniciado em Santa Cruz, a região mais rica do país, que realizou sua votação no dia 4.
Segundo projeções da TV ATB, o "sim" obteve 80,2 por cento em Beni e 81,8 por cento em Pando. A abstenção foi de respectivamente 35 e 46,5 por cento do eleitorado. Os resultados oficiais devem levar alguns dias.
Em festa, os governadores oposicionistas das duas regiões pediram ao governo que "legalize" as duas autonomias, mas não se comprometeram a participar do diálogo já proposto com La Paz a fim de conciliar a autonomia à nova Constituição.
"É preciso trabalhar pela reconciliação nacional entendendo esse novo processo", disse o governador de Beni, Ernesto Suárez, a centenas de moradores que festejavam na praça central de Trinidad, a capital desse departamento.
O governador de Pando, Lepoldo Fernández, minimizou a importância da taxa de abstenção e disse a seguidores que governo e oposição têm de fazer "um esforço na Assembléia Constituinte ou no Parlamento para legalizar a inquestionável legitimidade do referendo".
Seguidores de Morales também festejaram o "triunfo" da abstenção em Pando. O governo nacional também rejeitou a legitimidade dos pleitos.
"Fracassou essa tentativa ilegal e inconstitucional de impor estatutos de viés separatistas, que só levaram à divisão interna de dois Departamentos de nossa pátria", disse em La Paz o ministro de Governo (Casa Civil), Alfredo Rada.
(Reportagem adicional de Ana María Fabbri em Cobija e Carlos Quiroga em La Paz)
"Sim" a autonomia vence em províncias contrárias a Morales
Da Reuters
Por Juan Carlos Zambrana
TRINIDAD, Bolívia (Reuters) - Dois departamentos amazônicos da Bolívia aprovaram sua autonomia em referendos realizados no domingo, juntando-se a Santa Cruz no desafio à nova Constituição promovida pelo governo esquerdista de Evo Morales.
Embora marcados por forte abstenção, os referendos de Beni e Pando parecem fortalecer o movimento autonomista iniciado em Santa Cruz, a região mais rica do país, que realizou sua votação no dia 4.
Segundo projeções da TV ATB, o "sim" obteve 80,2 por cento em Beni e 81,8 por cento em Pando. A abstenção foi de respectivamente 35 e 46,5 por cento do eleitorado. Os resultados oficiais devem levar alguns dias.
Em festa, os governadores oposicionistas das duas regiões pediram ao governo que "legalize" as duas autonomias, mas não se comprometeram a participar do diálogo já proposto com La Paz a fim de conciliar a autonomia à nova Constituição.
"É preciso trabalhar pela reconciliação nacional entendendo esse novo processo", disse o governador de Beni, Ernesto Suárez, a centenas de moradores que festejavam na praça central de Trinidad, a capital desse departamento.
O governador de Pando, Lepoldo Fernández, minimizou a importância da taxa de abstenção e disse a seguidores que governo e oposição têm de fazer "um esforço na Assembléia Constituinte ou no Parlamento para legalizar a inquestionável legitimidade do referendo".
Seguidores de Morales também festejaram o "triunfo" da abstenção em Pando. O governo nacional também rejeitou a legitimidade dos pleitos.
"Fracassou essa tentativa ilegal e inconstitucional de impor estatutos de viés separatistas, que só levaram à divisão interna de dois Departamentos de nossa pátria", disse em La Paz o ministro de Governo (Casa Civil), Alfredo Rada.
(Reportagem adicional de Ana María Fabbri em Cobija e Carlos Quiroga em La Paz)
- Tigershark
- Sênior
- Mensagens: 4098
- Registrado em: Seg Jul 09, 2007 3:39 pm
- Localização: Rio de Janeiro - Brasil
- Agradeceu: 2 vezes
- Agradeceram: 1 vez
Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás
02/06/2008 - 11h03 - Atualizado em 02/06/2008 - 11h10
Para OEA, situação da Bolívia é 'especialmente preocupante'
Da Reuters
MEDELLÍN, Colômbia (Reuters) - A situação política da Bolívia, onde no domingo dois Departamentos aprovaram por meio de referendos uma maior autonomia, revela-se "especialmente" preocupante, afirmou José Miguel Insulza, secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA).
O presidente boliviano, Evo Morales, classificou as consultas populares de ilegais, argumentando que o verdadeiro propósito dessas manobras é tirá-lo do poder e que esses processos favorecem os empresários do setor agropecuário e os latifundiários.
"O caso da Bolívia nos preocupa especialmente porque os temas em debate possuem uma estreita relação com a conservação e o fortalecimento da democracia, bem como com a preservação da unidade nacional", afirmou Insulza, ao abrir a Assembléia Geral da OEA, em Medellín.
"A fim de solucionar a crise torna-se indispensável respeitar os interesses legítimos da maioria nacional manifestada nesse governo e harmonizá-los com os interesses igualmente válidos das entidades regionais da Bolívia que buscam maior autonomia", acrescentou.
O chefe da OEA disse que entidade enviará observadores para acompanhar os referendos de confirmação de mandato a serem realizados no dia 10 de agosto.
(Reportagem de Nelson Bocanegra)
Para OEA, situação da Bolívia é 'especialmente preocupante'
Da Reuters
MEDELLÍN, Colômbia (Reuters) - A situação política da Bolívia, onde no domingo dois Departamentos aprovaram por meio de referendos uma maior autonomia, revela-se "especialmente" preocupante, afirmou José Miguel Insulza, secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA).
O presidente boliviano, Evo Morales, classificou as consultas populares de ilegais, argumentando que o verdadeiro propósito dessas manobras é tirá-lo do poder e que esses processos favorecem os empresários do setor agropecuário e os latifundiários.
"O caso da Bolívia nos preocupa especialmente porque os temas em debate possuem uma estreita relação com a conservação e o fortalecimento da democracia, bem como com a preservação da unidade nacional", afirmou Insulza, ao abrir a Assembléia Geral da OEA, em Medellín.
"A fim de solucionar a crise torna-se indispensável respeitar os interesses legítimos da maioria nacional manifestada nesse governo e harmonizá-los com os interesses igualmente válidos das entidades regionais da Bolívia que buscam maior autonomia", acrescentou.
O chefe da OEA disse que entidade enviará observadores para acompanhar os referendos de confirmação de mandato a serem realizados no dia 10 de agosto.
(Reportagem de Nelson Bocanegra)
- Tigershark
- Sênior
- Mensagens: 4098
- Registrado em: Seg Jul 09, 2007 3:39 pm
- Localização: Rio de Janeiro - Brasil
- Agradeceu: 2 vezes
- Agradeceram: 1 vez
Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás
02/06/2008 - 13h13 - Atualizado em 02/06/2008 - 13h20
Bolívia nacionaliza empresa encarregada de levar gás ao Brasil
Da France Presse
LA PAZ, 2 Jun 2008 (AFP) - O governo da Bolívia ordenou por decreto nesta segunda-feira a nacionalização de 100% das ações da empresa transportadora encarregada de fornecer gás ao Brasil. A Transredes era formada pela anglo-holandesa Shell e a americana Ashmore, informou o ministro de Hidrocarbonetos, Carlos Villegas.
"Assistimos agora a um ato historicamente trascendental, a nacionalização da Transredes", afirmou Villegas, ao recordar que o governo socialista boliviano já havia nacionalizado em 1º de maio passado 51% das ações da empresa.
Segundo Villegas, foi aberta uma negociação com a Shell, que aceitou em princípio o decreto boliviano, mas a americana Ashmore se opôs.
Até o momento, nenhuma das empresas comentou a decisão.
Bolívia nacionaliza empresa encarregada de levar gás ao Brasil
Da France Presse
LA PAZ, 2 Jun 2008 (AFP) - O governo da Bolívia ordenou por decreto nesta segunda-feira a nacionalização de 100% das ações da empresa transportadora encarregada de fornecer gás ao Brasil. A Transredes era formada pela anglo-holandesa Shell e a americana Ashmore, informou o ministro de Hidrocarbonetos, Carlos Villegas.
"Assistimos agora a um ato historicamente trascendental, a nacionalização da Transredes", afirmou Villegas, ao recordar que o governo socialista boliviano já havia nacionalizado em 1º de maio passado 51% das ações da empresa.
Segundo Villegas, foi aberta uma negociação com a Shell, que aceitou em princípio o decreto boliviano, mas a americana Ashmore se opôs.
Até o momento, nenhuma das empresas comentou a decisão.
- joao fernando
- Sênior
- Mensagens: 5208
- Registrado em: Ter Out 30, 2007 5:53 pm
- Localização: Santa Isabel - SP
- Agradeceram: 29 vezes
Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás
Arf, mais uma do Zacarias...
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
- Tigershark
- Sênior
- Mensagens: 4098
- Registrado em: Seg Jul 09, 2007 3:39 pm
- Localização: Rio de Janeiro - Brasil
- Agradeceu: 2 vezes
- Agradeceram: 1 vez
Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás
09/06/2008 - 18h26 - Atualizado em 09/06/2008 - 18h35
Milhares de bolivianos protestam diante da embaixada dos EUA
Da Reuters
Por Ana Maria Fabbri
LA PAZ (Reuters) - Milhares de seguidores do presidente da Bolívia, Evo Morales, fizeram uma manifestação na segunda-feira diante da embaixada norte-americana em La Paz, exigindo que Washington extradite dois políticos bolivianos de direita.
Um desses políticos, o ex-ministro de Defesa Carlos Sánchez Berzain, disse na semana passada a uma rádio local que havia recebido asilo político da Justiça norte-americana.
Sánchez Berzain e o ex-presidente Gonzalo Sánchez de Lozada, também radicado nos EUA, são acusados de ordenar a repressão militar que deixou 60 mortos e centenas de feridos durante protestos contra o governo em 2003.
"Queremos a Bolívia livre, não uma colônia ianque", gritavam os manifestantes, a maioria de origem indígena.
Sob pedras, centenas de soldados das tropas de choque usaram gás lacrimogêneo para manter os manifestantes distantes da fortificada embaixada.
Sánchez de Lozada renunciou ao governo por causa dos protestos de 2003 e fugiu para os EUA quando tinha cumprido apenas 13 meses do seu segundo mandato como presidente.
A embaixada dos EUA em La Paz não confirma nem nega que Sánchez Berzain tenha recebido asilo político. A alegação é de que o status migratório de uma pessoa é assunto individual.
Milhares de bolivianos protestam diante da embaixada dos EUA
Da Reuters
Por Ana Maria Fabbri
LA PAZ (Reuters) - Milhares de seguidores do presidente da Bolívia, Evo Morales, fizeram uma manifestação na segunda-feira diante da embaixada norte-americana em La Paz, exigindo que Washington extradite dois políticos bolivianos de direita.
Um desses políticos, o ex-ministro de Defesa Carlos Sánchez Berzain, disse na semana passada a uma rádio local que havia recebido asilo político da Justiça norte-americana.
Sánchez Berzain e o ex-presidente Gonzalo Sánchez de Lozada, também radicado nos EUA, são acusados de ordenar a repressão militar que deixou 60 mortos e centenas de feridos durante protestos contra o governo em 2003.
"Queremos a Bolívia livre, não uma colônia ianque", gritavam os manifestantes, a maioria de origem indígena.
Sob pedras, centenas de soldados das tropas de choque usaram gás lacrimogêneo para manter os manifestantes distantes da fortificada embaixada.
Sánchez de Lozada renunciou ao governo por causa dos protestos de 2003 e fugiu para os EUA quando tinha cumprido apenas 13 meses do seu segundo mandato como presidente.
A embaixada dos EUA em La Paz não confirma nem nega que Sánchez Berzain tenha recebido asilo político. A alegação é de que o status migratório de uma pessoa é assunto individual.