Petróleo: megacampos na Bacia de Santos

[joao fernando]

Matemati porca: 12 bi, mais 33 bi, mais 6 bi, dá 51 bi, ou seja, maior que a Libia e um pouquinho menor que a Russia.

Assim, se os Russos tiverem 500 SU 35, teremos que ter 300, certo???

[Pablo Maica]

A Petrobras descobre mais um megacampo, a MB vai continuar a mingua, a taxa celic terá aumento nos próximos 3 meses chegando a 12,50%, continuamos com os mesmos gargalos de infra-estrutura... pra onde vai todo esse dinheiro que ninguem vê?


Ps: Alguem tem um gráfico sobre as reservas de petroleo ja com uma estimativa tosca desta nova descoberta?


Um abraço e t+

[Edu Lopes]

A manchete diz: Credit Suisse dice que el 'silo' de 33.000 millones de barriles de Repsol es “geológicamente imposible".

Pra começar o título está errado. O "silo" não é da Repsol, que só detem 25% do bloco. Então, é claro que é geologicamente (e contratualmente) impossível a Repsol ter 33 bilhões de barris, ela só terá direito a 8,25 bilhões, não é isso?

Manda o Credit Suisse tomar caju, porra!

Vamos mesmo precisar de uns 5 PA. No mínimo!

[manuel.liste]

A manchete diz: Credit Suisse dice que el 'silo' de 33.000 millones de barriles de Repsol es “geológicamente imposible".

Pra começar o título está errado. O "silo" não é da Repsol, que só detem 25% do bloco. Então, é claro que é geologicamente (e contratualmente) impossível a Repsol ter 33 bilhões de barris, ela só terá direito a 8,25 bilhões, não é isso?

Manda o Credit Suisse tomar caju, porra!

Vamos mesmo precisar de uns 5 PA. No mínimo!

Creo que Credit Suisse se refiere a todo el bloque, no sólo a la parte de Repsol. Credit Suisse no es una empresa de geología, así que se puede equivocar si se mete en asuntos de geología. Pero las entidades financieras suelen estar bien informadas cuando se trata de cuidar sus inversiones, no suelen hacer bromas con eso, así que yo no descarto completamente que puedan tener razón.

Lo que dicen Repsol y British Gas es que el bloque está siendo analizado, y no hacen comentarios respecto a su importancia futura.

[joao fernando]

Antes da Petrobras começar a pesquisar exploração em aguas ultra profundas, um monte de gringo devia dizer que era impossivel.

A necessidade é a mãe do desenvolvimento.

[Edu Lopes]

Creo que Credit Suisse se refiere a todo el bloque, no sólo a la parte de Repsol. Credit Suisse no es una empresa de geología, así que se puede equivocar si se mete en asuntos de geología. Pero las entidades financieras suelen estar bien informadas cuando se trata de cuidar sus inversiones, no suelen hacer bromas con eso, así que yo no descarto completamente que puedan tener razón.

Lo que dicen Repsol y British Gas es que el bloque está siendo analizado, y no hacen comentarios respecto a su importancia futura.

É, Manuel, pode ser, mas o título da matéria é bem claro: "el 'silo' de 33.000 millones de barriles de Repsol...".

Se as previsões se confirmarem o Brasil vai precisar tomar muito cuidado com o seu litoral. Logo vai aparecer um esperto querendo reduzir o limite das ZEE para 1mn.

[manuel.liste]

Creo que Credit Suisse se refiere a todo el bloque, no sólo a la parte de Repsol. Credit Suisse no es una empresa de geología, así que se puede equivocar si se mete en asuntos de geología. Pero las entidades financieras suelen estar bien informadas cuando se trata de cuidar sus inversiones, no suelen hacer bromas con eso, así que yo no descarto completamente que puedan tener razón.

Lo que dicen Repsol y British Gas es que el bloque está siendo analizado, y no hacen comentarios respecto a su importancia futura.

É, Manuel, pode ser, mas o título da matéria é bem claro: "el 'silo' de 33.000 millones de barriles de Repsol...".

Se as previsões se confirmarem o Brasil vai precisar tomar muito cuidado com o seu litoral. Logo vai aparecer um esperto querendo reduzir o limite das ZEE para 1mn.

Oh, sí. Tengan mucho cuidado con la Invencible Armada de Repsol, no dejen que se apropie de lo que no es suyo. Necesitarán muchos submarinos nucleares para defender su petróleo de la Invencible Armada de Repsol

Creo que la conversación ya dió lo que podía dar. Está claro que no escribimos sobre lo mismo

[Edu Lopes]

Não. Falamos sobre a mesma coisa sob pontos de vista diferentes. Você focou na parte econômica e eu no ponto de vista geopolítico. Nenhum de nós está errado.

Quanto à Invencível Armada, bem a última que apareceu foi parar no fundo do mar.

[]s.

[Edu Lopes]

Megacampo faz de Lula novo 'xeque do petróleo', diz jornal

LONDRES - A descoberta de um megacampo de petróleo na Bacia de Santos transforma o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em uma espécie de 'xeque do petróleo', afirma nesta terça-feira uma reportagem do jornal argentino 'Página/12'.

Como outros diários estrangeiros, o jornal repercutiu as declarações feitas na segunda-feira pelo presidente da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Haroldo Lima, sobre o achado de um campo que poderia conter 33 bilhões de barris de petróleo, cerca de cinco vezes mais que o megacampo de Tupi (5 bilhões a 8 bilhões de barris), o maior encontrado até agora.

O Página/12 informa que, após as declarações, a Petrobras "colocou panos frios" na notícia, mas "não desmentiu um possível descobrimento", o que provocou a alta das ações da Petrobras e de suas parceiras em diferentes bolsas de valores do mundo.

"O possível novo descobrimento do Brasil ocorre no mesmo dia em que o barril de petróleo alcançou novo teto. Em Nova York, o barril terminou pela primeira vez cotado a US$ 111,76", relata o diário argentino. "Lula já está contando o dinheiro".

Outros jornais

A notícia chegou à Argentina, Espanha e Grã-Bretanha, onde os papéis das empresas envolvidas no consórcio de exploração da área foram negociados com alta. Em Buenos Aires, um especialista ouvido pelo La Nación disse que a descoberta pode "revolucionar o mercado petroleiro".

"Primeiro porque se abre um novo horizonte geológico que facilitaria outras explorações a grandes profundidades", disse o especialista Daniel Montamat, referindo-se à possibilidade de explorar óleo sob extensas camadas de sal, segundo o jornal. "Segundo, porque contradiz a teoria segundo a qual a exploração petroleira estava muito próxima de chegar ao seu limite".

O diário econômico argentino Cronista Comercial disse que a nova reserva "poderia transformar o Brasil em uma potência petroleira mundial, como a Venezuela ou os países árabes". "Segundo porta-vozes do governo Lula, a reserva seria a maior descoberta de hidrocarbonetos do mundo nos últimos 30 anos", diz o artigo.

Mas o jornal lembra que o governo Lula "reagiu com cautela" diante da notícia. "O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que é necessária uma maior cautela e análise dos dados antes de oficializar o achado, que deve ser feito diretamente pela Petrobras".

Euforia

Em Madri, o El País destacou a "euforia" que a descoberta representa para a companhia espanhola Repsol-YPF, que tem 25% de participação no megacampo e que, em anos anteriores, se viu envolvida em disputas por petróleo e gás na América do Sul.

"A euforia reina na sede da Repsol-YPF. Após três anos em que só chegavam da América Latina desgostos em forma de notícia, uma alegria veio compensar quase todos os dissabores recentes", escreveu o El País. "Petróleo. Petróleo em enormes quantidades".

As notícias não passaram despercebidas pelo jornal britânico The Daily Telegraph, que registrou os possíveis benefícios à British Gas, detentora de 30% do campo.

Mais cauteloso, porém, o jornal lembrou apenas que a descoberta colocaria o Brasil "entre os dez maiores produtores de petróleo do mundo", apesar dos "desafios consideráveis" relativos à exploração sob extensas camadas de sal marítimo.

Fonte: http://oglobo.globo.com/economia/mat/20 ... 848641.asp

[manuel.liste]

Não. Falamos sobre a mesma coisa sob pontos de vista diferentes. Você focou na parte econômica e eu no ponto de vista geopolítico. Nenhum de nós está errado.

Quanto à Invencível Armada, bem a última que apareceu foi parar no fundo do mar.

[]s.

Yo la parte económica y usted la parte en la que Brasil rechaza al imperio Klingon y conquista Marte...

[Wolfgang]

Não. Falamos sobre a mesma coisa sob pontos de vista diferentes. Você focou na parte econômica e eu no ponto de vista geopolítico. Nenhum de nós está errado.

Quanto à Invencível Armada, bem a última que apareceu foi parar no fundo do mar.

[]s.

Yo la parte económica y usted la parte en la que Brasil rechaza al imperio Klingon y conquista Marte...

Só em 2011.

[Edu Lopes]

Yo la parte económica y usted la parte en la que Brasil rechaza al imperio Klingon y conquista Marte...

Que nada, parceiro, esses Klingons nós já rechaçamos daqui há muito tempo. Quanto à Marte... é só questão de tempo. Só questão de tempo.

[]s.

[rodrigo]

Brasil rechaza al imperio Klingon y conquista Marte

Fontes muito confiáveis informam que o Brasil já abriu mão de Marte para os klingons, como parte do resgate da dívida histórica de nossa sociedade com os ETs. Tudo fruto da política diplomática do sr. Marco Aurélio Garcia

[Edu Lopes]

Petrobras deve conhecer tamanho do novo campo em 90 dias

Estatal informa que estudos sobre o tamanho e a capacidade produtiva do campo Carioca, na Bacia de Santos, ainda estão em andamento

O diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella, afirmou nesta terça-feira (15) que o anúncio oficial do tamanho do campo Carioca, na bacia de Santos, pode sair em três meses. Na segunda-feira (14), o diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Haroldo Lima, estimou “extra-oficialmente” o campo em 33 bilhões de barris de petróleo, cinco vezes mais do que o megacampo de Tupi, descoberto no ano passado.

“É possível que em três meses possamos já ter os primeiros posicionamentos concretos de como fazer a exploração e o tamanho”, afirmou Estrella.

Ele disse que a estatal está se preparando para testar os poços de petróleo no campo e que, somente após essa avaliação, será possível mensurar o tamanho do campo. Estrella afirma que os estudos feitos até agora são “genéricos” e não permitem confirmar as perspectivas lançadas por Lima.

O diretor da ANP afirmou que não fez um “anúncio”, tendo apenas se referido a um artigo da revista norte-americana World Oil em uma palestra no Rio de Janeiro nessa segunda-feira (14).

Lima diz ainda que não se precipitou ao falar do novo campo. “Como diretor-geral da ANP eu estava falando em um ambiente especializado sobre as perspectivas futuras”.

O diretor afirmou que a agência está acompanhando o trabalho da Petrobras e suas sócias no novo campo, mas diz que não foi este acompanhamento que o levou a divulgar os dados da revista. “Não posso confirmar que estes dados estão corretos”. Apesar disso, ele definiu como positivo os “prognósticos” sobre novas descobertas de petróleo no Brasil.

Estrella e Lima participaram de uma reunião da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado para debater os royalties de petróleo nesta terça-feira. As discussões sobre o campo Carioca, no entanto, tomaram conta da reunião. Por fim, os senadores se mostraram satisfeitos com as justificativas de Lima.

Cerco da Mídia

O presidente da Petrobras, Jose Sergio Gabrielli, transformou-se no principal alvo da mídia durante o Fórum Econômico Mundial para a América Latina 2008, em Cancún, no México, em razão da informação divulgada nesta segunda (14) pelo diretor geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Lima, de que o campo de Carioca seria o terceiro maior do mundo. Cercado pelos jornalistas, Gabrielli acabou se retirando para uma sala de acesso restrito na qual faria um pronunciamento sobre a questão da geopolítica da energia na América Latina.

Basicamente, o presidente da Petrobras reforçou os termos do comunicado divulgado pela empresa. Disse que, no momento, não é possível dizer qual será a produção efetiva do campo de carioca, porque as prospecções ainda estão em andamento. "Não sei de onde ele tirou isso", disse Gabrielli a ÉPOCA sobre as informações divulgadas por Lima no início do encontro no Rio de Janeiro. Segundo ele, também não dá para dizer agora quanto tempo isso vai durar. "Pode haver uma pedra, pode quebrar uma sonda, tudo pode acontecer".


Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Revista/E ... +DIAS.html

[P44]

Brasil entra no clube dos maiores do petróleo

ANA TOMÁS RIBEIRO
A nova megadescoberta de crude na bacia de Santos, ao largo do estado do Rio de Janeiro, que pode ser uma das maiores jazidas encontradas a nível mundial nos últimos 30 anos, está a pôr o Brasil e o mundo de olhos atentos nas mudanças geopolíticas que esta pode impulsionar. É que o país-irmão arrisca controlar reservas de petróleo que lhe confere a oitava posição a nível mundial, ou seja, um papel de relevo no xadrez dos grandes jogadores do petróleo, até agora dominado pelos xeques do Médio Oriente.

Tudo começou na segunda-feira, à noite em Portugal, quando o presidente da Agência Nacional de Petróleos (ANP) brasileria, Haroldo Lima, lançou o alerta. Segundo o conhecido carioca, as reservas petrolíferas existentes no bloco BM-S-9, na bacia de Santos, serão cinco vezes maiores do que as encontradas no final do ano passado no Tupi, podendo atingir os 33 mil milhões de barris. Ora as reservas estimadas em Tupi, no bloco BM-S-11, também na bacia de Santos, e o no qual a Galp participa em associação com a brasileira Petrobras, estão estimadas em oito mil milhões de barris e já fizeram com o que o Brasil desse um salto muito significativo no ranking dos países que possuem as maiores reservas do mundo. Agora, a confirmarem-se as descobertas no BM-S-9, o país passa directo para 8.º lugar.

Os brasileiros e o seu presidente, Lula da Silva, ganha assim uma outra capacidade negocial no mundo da global e até no contexto regional da América Latina. Tanto mais que o preço do petróleo continua a bater recordes. Ainda ontem chegou aos 113,9 dólares por barril. As boas notícias não são só para o Brasil, mas também para a brasileira Petrobras que tem a maior participação naquele bloco (45%), para a espanhola Repsol e para a British Gas, outras das parcerias do consórcio que explora aquele campo. E para a Galp, que além de participar no Tupi tem vários blocos na bacia de Santos as perpectivas também são boas. Até porque também já se fala nos trabalhos desenvolvidos no Bloco BM-S-8 , onde a petrolífera portuguesa detém uma participação, já revelaram resultados promissores. Mas, a Petrobras ainda não confirmou sequer as informações divulgadas pelo presidente da ANP sobre o BM-S-9.

A verdade é que o Brasil fez uma aposta forte nos investimentos em pesquisa e exploração em águas profundas, na bacia de Santos - até ali tinha investido sobretudo na bacia de Campos - e já começa a recolher os frutos políticos dessa estratégia, que envolveu também mais leilões de blocos em outras zonas.

Com isto não quer dizer que o Brasil venha a ser, já nos próximos dez anos, um dos maiores produtores de "ouro negro" do mundo. Entre o momento em que se fazem as primeiras descobertas e aquele em que se inicia a produção num bloco em águas profundas vão no mínimo cinco anos e no máximo dez. E até lá os investimentos são elevados, como explica o presidente executivo da Galp. Mas o Brasil tem condições para vir a sê-lo.|Com agências

http://dn.sapo.pt/2008/04/16/economia/b ... roleo.html