EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
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Vinicius Pimenta escreveu:Como disse, o EB é o dono do projeto. Se a Iveco sair, repassa a outra empresa nacional sem o menor problema.
E eu tenho minhas dúvidas que que a Iveco vá fazer um filhote de Centauro aqui e romanticamente repassar TODA a tecnologia ao EB, porque tudo o que eu vi até agora foi um desenho - horroroso, por sinal - e uma maquete - mais horrorosa ainda - e DUVIDO que 'daquilo' a IVECO vá fazer um carro de 25 tons, vão é fazer o carro DELES e nos vender, depois é o que o J. Ricardo disse, acaba a produção, fecha a linha e 'buenas noches, Sofia, o dinheiro tá na penteadeira e tua calcinha pendurada no prego da porta.'
Foi o que a Land Rover (equivocadamente considerada como parte da Ford, na verdade a aludida empresa ianque COMPROU MESMO a Land Rover, MENOS as unidades do Brasil e de um País da Ásia, que não recordo agora) fez...
Como diria o Finkenzito: Brazil-zil-zil!!!
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Vinicius Pimenta escreveu:O Urutu III vai ser desenvolvido junto ao CTEx. Não vai repassar a tecnologia, é mais que isso, vai é desenvolver o projeto conjuntamente.
Sei lá, Pepper véio, cachorro mordido de cobra tem medo inté de barbante...
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Palestra do General Waldemir Cristino sobre a Familia de Blindados Média de Rodas - FBMR na INOVATEC 2007
http://www.feirainovatec.com.br/downloa ... istino.pdf
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Alguém leu o Edital de Concorrência nº 001/2005 do CTEx? Não deu pra ver que o peso máximo na versão de 6 rodas é 14 ton? Tem lá no Defesanet e no UFJIF extratos da documentação da licitação com as características gerais. Foi postado N vezes. Segue um extrato:
3. DESCRIÇÃO GERAL DA VIATURA-
3.1-A seguir são apresentadas as características gerais da nova VBTP–MR, 6x6:
A nova viatura será semelhante à VBTP Urutu em uso corrente no EB.
Como uma primeira aproximação da carcaça do veículo, deve-se tomar as
dimensões apresentadas na Figura 1.
Peso bruto total estimado: 140.000 N.
A massa específica estimada do aço da carcaça da viatura é de 7,87 g/cm3.
Trem de rolamento de rodas, tipo 6x6.
Veículo com capacidade de navegação terrestre e marítima (anfíbio).
A viatura transportará, de acordo com as normas de ergonomia em vigor:
01 (um) comandante, 01 (um) atirador, 01 (um) motorista e 07 (sete)
fuzileiros.
O motor se localizará na região dianteira da viatura, sendo adotados, como
uma primeira aproximação, os motores DaimlerChrysler OM 926 LA e
Cummins ISBe 275.
A caixa de transmissão será acoplada diretamente ao motor, sendo adotada,
como uma primeira aproximação, a transmissão Allison MD 3066.
A caixa de transferência será acoplada à carcaça da viatura. Como uma
primeira aproximação, adota-se a caixa ZF modelo VG 1600/396.
Sistema de suspensão do tipo independente e modular nos três eixos (com o
maior número de componentes comuns nos eixos). Adota-se, como uma
primeira aproximação, os eixos ArvinMeritor modelo R-611 (com sistema de
freios a disco).
A integração dos componentes do trem de força (caixa de transmissão, caixa
de transferência e eixos) será feita por meio de eixos cardans.
Os pneus adotados são, como uma primeira aproximação, do tipo: 12.00R–
20, sendo que a carcaça da viatura deverá possibilitar, também, a
instalação de pneus do tipo 14.00R–20.
Os 02 (dois) tanques de combustível serão instalados fora do compartimento
da guarnição transportada (externos à carcaça), na região superior da
traseira da viatura; sendo que a capacidade de armazenamento de cada
tanque será de 200 (duzentos) litros.
Todas as portas e escotilhas para o embarque e desembarque da viatura
obedecerão às normas MIL–HDBK 759C e MIL–STD 1472F.
As espessuras e o material das chapas de aço blindado que comporão a
carcaça da nova viatura serão repassadas pelo CTEx à empresa vencedora
da licitação. Para a elaboração da proposta, deve-se considerar que todas
as chapas da carcaça do novo veículo são de aço SAE 1020 e têm uma
espessura de 10,0 mm.
4. REQUISITOS DA VIATURA
4.1 - A nova VBTP–MR, 6x6, precisará atender aos seguintes documentos do EB:
1. Requisitos Operacionais Básicos no 09/99, VBTP–MR, de 11 de maio de
1999.
2. Proposta de Requisitos Técnicos Básicos, VBTP–MR, de 2005.
4.2-De modo geral, a nova VBTP–MR, 6x6, precisará atender aos seguintes
requisitos de desempenho:
a) Desenvolver e manter velocidade máxima superior a 90 (noventa) km/h em
rodovias asfaltadas.
b) Ser equipada com propulsão aquática, que lhe permita navegar em
velocidade igual ou superior a 9 (nove) km/h em águas calmas.
c) Sustentar, em rodovias asfaltadas, velocidade mínima de 4 (quatro) Km/h
(nesta velocidade, a caixa de transmissão automática não poderá ficar
mudando marchas de forma contínua).
d) Transpor, com carga máxima, rampa frontal de, no mínimo, 60% de
inclinação, com os sistemas de lubrificação, alimentação de combustível e
de arrefecimento em condições normais de trabalho, subindo e descendo, de
frente e de ré; e, ainda, executar parada e partida na rampa, incluindo
desligar e ligar o motor.
e) Trafegar, com carga máxima (com segurança e em ambos os sentidos), em
rampa lateral com inclinação de 30% (mínimo), com os sistemas de
lubrificação, alimentação de combustível e de arrefecimento em condições
normais de trabalho; e, ainda, executar parada e partida na rampa,
incluindo desligar e ligar o motor.
f) Transpor, com carga máxima, obstáculos verticais de pelo menos 0,5 (zero
vírgula cinco) m.
g) Acelerar, com carga máxima, de 0 a 32 Km/h em menos de 08 (oito)
segundos.
4.3- Os documentos citados neste projeto básico estarão à disposição das licitantes
para consulta no CTEx.
Aí um Zézão comete um erro de digitação, troca o 15 pelo 25 e já mudou tudo??? Peloamor, meus colegas... Como é que se faz um seis rodas de 25 Ton? Como isso é compatível com um dos requisitos primários (aditado), de ser aerotransportável em aeronave C-130 ou similar? Como é que um veículo de seis rodas e 25 ton consegue se deslocar off-road??? Alguém já parou para pensar nisso para ver o absurdo que está sendo escrito??? Vão colocar aqueles pneus de "Monster Pick-Up" para conseguir fazer a correta distribuição de peso no solo? E aí o veículo fica com quatro metros de altura !!!
3. DESCRIÇÃO GERAL DA VIATURA-
3.1-A seguir são apresentadas as características gerais da nova VBTP–MR, 6x6:
A nova viatura será semelhante à VBTP Urutu em uso corrente no EB.
Como uma primeira aproximação da carcaça do veículo, deve-se tomar as
dimensões apresentadas na Figura 1.
Peso bruto total estimado: 140.000 N.
A massa específica estimada do aço da carcaça da viatura é de 7,87 g/cm3.
Trem de rolamento de rodas, tipo 6x6.
Veículo com capacidade de navegação terrestre e marítima (anfíbio).
A viatura transportará, de acordo com as normas de ergonomia em vigor:
01 (um) comandante, 01 (um) atirador, 01 (um) motorista e 07 (sete)
fuzileiros.
O motor se localizará na região dianteira da viatura, sendo adotados, como
uma primeira aproximação, os motores DaimlerChrysler OM 926 LA e
Cummins ISBe 275.
A caixa de transmissão será acoplada diretamente ao motor, sendo adotada,
como uma primeira aproximação, a transmissão Allison MD 3066.
A caixa de transferência será acoplada à carcaça da viatura. Como uma
primeira aproximação, adota-se a caixa ZF modelo VG 1600/396.
Sistema de suspensão do tipo independente e modular nos três eixos (com o
maior número de componentes comuns nos eixos). Adota-se, como uma
primeira aproximação, os eixos ArvinMeritor modelo R-611 (com sistema de
freios a disco).
A integração dos componentes do trem de força (caixa de transmissão, caixa
de transferência e eixos) será feita por meio de eixos cardans.
Os pneus adotados são, como uma primeira aproximação, do tipo: 12.00R–
20, sendo que a carcaça da viatura deverá possibilitar, também, a
instalação de pneus do tipo 14.00R–20.
Os 02 (dois) tanques de combustível serão instalados fora do compartimento
da guarnição transportada (externos à carcaça), na região superior da
traseira da viatura; sendo que a capacidade de armazenamento de cada
tanque será de 200 (duzentos) litros.
Todas as portas e escotilhas para o embarque e desembarque da viatura
obedecerão às normas MIL–HDBK 759C e MIL–STD 1472F.
As espessuras e o material das chapas de aço blindado que comporão a
carcaça da nova viatura serão repassadas pelo CTEx à empresa vencedora
da licitação. Para a elaboração da proposta, deve-se considerar que todas
as chapas da carcaça do novo veículo são de aço SAE 1020 e têm uma
espessura de 10,0 mm.
4. REQUISITOS DA VIATURA
4.1 - A nova VBTP–MR, 6x6, precisará atender aos seguintes documentos do EB:
1. Requisitos Operacionais Básicos no 09/99, VBTP–MR, de 11 de maio de
1999.
2. Proposta de Requisitos Técnicos Básicos, VBTP–MR, de 2005.
4.2-De modo geral, a nova VBTP–MR, 6x6, precisará atender aos seguintes
requisitos de desempenho:
a) Desenvolver e manter velocidade máxima superior a 90 (noventa) km/h em
rodovias asfaltadas.
b) Ser equipada com propulsão aquática, que lhe permita navegar em
velocidade igual ou superior a 9 (nove) km/h em águas calmas.
c) Sustentar, em rodovias asfaltadas, velocidade mínima de 4 (quatro) Km/h
(nesta velocidade, a caixa de transmissão automática não poderá ficar
mudando marchas de forma contínua).
d) Transpor, com carga máxima, rampa frontal de, no mínimo, 60% de
inclinação, com os sistemas de lubrificação, alimentação de combustível e
de arrefecimento em condições normais de trabalho, subindo e descendo, de
frente e de ré; e, ainda, executar parada e partida na rampa, incluindo
desligar e ligar o motor.
e) Trafegar, com carga máxima (com segurança e em ambos os sentidos), em
rampa lateral com inclinação de 30% (mínimo), com os sistemas de
lubrificação, alimentação de combustível e de arrefecimento em condições
normais de trabalho; e, ainda, executar parada e partida na rampa,
incluindo desligar e ligar o motor.
f) Transpor, com carga máxima, obstáculos verticais de pelo menos 0,5 (zero
vírgula cinco) m.
g) Acelerar, com carga máxima, de 0 a 32 Km/h em menos de 08 (oito)
segundos.
4.3- Os documentos citados neste projeto básico estarão à disposição das licitantes
para consulta no CTEx.
Aí um Zézão comete um erro de digitação, troca o 15 pelo 25 e já mudou tudo??? Peloamor, meus colegas... Como é que se faz um seis rodas de 25 Ton? Como isso é compatível com um dos requisitos primários (aditado), de ser aerotransportável em aeronave C-130 ou similar? Como é que um veículo de seis rodas e 25 ton consegue se deslocar off-road??? Alguém já parou para pensar nisso para ver o absurdo que está sendo escrito??? Vão colocar aqueles pneus de "Monster Pick-Up" para conseguir fazer a correta distribuição de peso no solo? E aí o veículo fica com quatro metros de altura !!!
Se chiar resolvesse, Sonrisal não morria afogado.
Aí um Zézão comete um erro de digitação, troca o 15 pelo 25 e já mudou tudo??? Peloamor, meus colegas... Como é que se faz um seis rodas de 25 Ton? Como isso é compatível com um dos requisitos primários (aditado), de ser aerotransportável em aeronave C-130 ou similar? Como é que um veículo de seis rodas e 25 ton consegue se deslocar off-road??? Alguém já parou para pensar nisso para ver o absurdo que está sendo escrito??? Vão colocar aqueles pneus de "Monster Pick-Up" para conseguir fazer a correta distribuição de peso no solo? E aí o veículo fica com quatro metros de altura !!!
...aquele que conhece o inimigo e a si mesmo, lutará cem batalhas sem perigo de derrota;
aquele que não conhece nem o inimigo e nem a si próprio, será derrotado em todas as batalhas...
SUNTZU
aquele que não conhece nem o inimigo e nem a si próprio, será derrotado em todas as batalhas...
SUNTZU
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Puxei os assuntos para esse tópico para não embrulhar rodas com lagartas.DEFESA@NET 13 Maio 2008
DEFESA@NET
Programa VBTP-MR
Exército Avança com o Programa VBTP-MR
Leia a entrevista do Gen Darke Nunes, Chefe do DCT sobre o Programa VBTP-MR
Nelson Düring
Sem muito alarde porém de modo firme o Exército Brasileiro tem avançado no Programa Viatura Blindada de Transporte de Pessoal – Média de Rodas (VBTP-MR), que deverá substituir em futuro próximo todos os veículos blindados das famílias Urutu e Cascavel.
Popularmente chamado de Urutu 3 o projeto começa a tomar forma. No dia 21 de Dezembro de 2007 foi assinado o contrato entre o Exército Brasileiro e a FIAT Automóveis representando a IVECO Defense Vehicles, da Itália, para o “Desenvolvimento da Viatura Blindada de Transporte de Pessoal - Média de Rodas (VBTP-MR) e a Fabricação de um Protótipo e mais um Lote-Piloto de dezesseis Viaturas.”
No ato da assinatura do contrato, dia 21 de Dezembro de 2007, estavam presentes o General-de-Exército Darke Nunes de Figueiredo, Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT) e o General Ferraresi, Sub-Chefe do DCT, pelo Exército e o Dr Arberto Mayer pela FIAT / IVECO.
No ato da assinatura do contrato, dia 21 de Dezembro de 2007, estavam presentes o General-de-Exército Darke Nunes de Figueiredo, Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT) e o General Ferraresi, Sub-Chefe do DCT, pelo Exército e o Dr Arberto Mayer pela FIAT / IVECO.
No dia 09 de Janeiro 2008 era publicado a assinatura do contrato no Diário Oficial e no dia 27 de Fevereiro o CEO da IVECO Defense Vehicles, Engenheiro Pietro Borgo esteve com o Comandante do Exército, General-de-Exército Enzo Peri e o Gen Darke em Brasília.
No início de março foi dada a partida do projeto nas instalações da FIAT / IVECO em Sete Lagoas, estado de Minas Gerais. O Gerente do Programa General Cristino ainda permanece no Rio de Janeiro, em quanto uma parte de sua equipe será instalada em Sete Lagoas (MG), nas instalações da IVECO.
O programa VBTP-MR tem um cronograma de 24 meses para o desenvolvimento do projeto e construção de um protótipo. Mais 12 meses para testes e avaliação com a produção de um lote piloto de 16 veículos.
No dia 30 de Abril o DCT abriu uma chamada internacional para fornecedores de canhão automático de 30 mm, que equipará uma das versões da VBTP-MR
A IVECO Defense Vehicles
A IVECO Defense Vehicles é atualmente a mais ativa fabricante de veículos blindados de rodas do mundo. Alguns dos seus produtos estão tornando-se padrão como é o caso do IVECO LMV (Light Multirole Vehicle), um 4x4 em uso pela: Itália, Inglaterra, Bélgica, Espanha e sendo avaliado pela Alemanha.. Possui o mais avançado sistema de proteção contra artefatos explosivos (IEDs).
Um Centauro 8x8 em operação no Afeganistão
Em 2001 e 2002 trouxe ao Brasil por sua própria iniciativa para testes no Exército os veículos Centauro 8x8, equipado com um canhão de 105mm, e os modelos Puma 4x4 e 6x6. Na oportunidade os veículos foram testados com exclusividade por DEFESA@NET.Todos os veículos equipam o Exército Italiano . A Espanha também usa o Centauro. Em 2002 na EUROSATROY foi lançada a versão Transporte de Tropas do Centauro.
Reunião, realizada em 27 de fevereiro de 2008, entre o General-de-Exército Enzo Martins Peri, Comandante do Exército Brasileiro, General-de-Exército Darke Nunes de Figueiredo, Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia e o Sr. Engenheiro Pietro Borgo, CEO da IVECO Defense Vehicles
Além de colaborar com a Oto Melara no desenvolvimento de veículos de lagartas para o Exército Italiano. Com a alemã KMW (produtora do CC Leopard 1 e 2) desenvolve aplicações de veículos blindados de rodas como o projeto Grizzly.
Pietro Borgo, CEO da IVECO Defense Vehicles, em declaração para DEFESA@NET, mostrou confiança de que o relacionamento iniciado com o projeto da VBTP-MR poderá ser estendido para outros campos como o de veículos de transporte militar e outros veículos blindados atualmente produzidos pela IVECO Defense.
Na planta de Sete Lagoas a IVECO está expandindoas suas instalações industriais, incluindo a área de engenharia um uma pista de testes para veículos comerciais, que poderá ser usada para testes dos sistemas automotivos da VBTP-MR.
O futuro
A grande a expectativa do alto-comando do Exército Brasileiro com o Programa da VBTP-MR. Não só pela demanda que o próprio Exército tem em renovar o seu parque de veículos blindados mobiliado com os EE-11 URUTU e EE-9 Cascavel da extinta ENGESA, como pela limitação operacional e tecnológica dos veículos frente às necessidades.
A limitação desta geração de veículos foi demonstrada na própria Festa Nacional da Cavalaria, dia 10 de Maio, em Osório quando um esquadrão de Cavalaria Mecanizada, equipado com jipes Marruá e CASCAVÉIS e URUTUS ao deslocar-se em terreno de difíceis condições tiveram dois veículos que tiveram de ser retirados com a ajuda de um CC Leopard 1A1.
Isto em frente ao Ministro da Defesa e boa parte do Alto-Comando do Exército. Erro dos motoristas ou a constatação prática de uma defasagem tecnológica?
A declaração do Comandante do Exército demonstrou a certeza de que proximamente as VBTP-MR estarão presentes na Festa da Cavalaria. Mais que uma aspiração, uma necessidade.
DEFESA@NET 13 Maio 2008
DEFESA@NET
Programa VBTP-MR
Entrevista com o Sr. General-de-Exército Darke Nunes de Figueiredo, Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT), do Exército Brasileiro.
DEFESA@NET - Os objetivos do EB com o programa VBTP-MR?
Gen. Darke Nunes – O Exército reestruturou algumas áreas de doutrinas e formas de emprego de seu material. O projeto da Viatura Blindada de Transporte de Pessoal, Médio de Rodas (VBTP-MR) vem ao encontro dessa necessidade atual, complementando e substituindo o material. Salienta-se que o projeto é precursor de uma gama variada de Viaturas Blindadas Média de Rodas, e que também pretende-se fabricar versões de Reconhecimento, Posto de Comando , Ambulância, Socorro, Morteiro, Comunicações, Diretora de Tiro e Oficina.
DEFESA@NET - Haverá uma alteração no cronograma da VBTP – MR?
Gen. Darke Nunes – O cronograma inicial, que ainda está firme, compreende 24 meses para o desenvolvimento e fabricação de 1 protótipo e mais 24 meses, dois anos, para avaliação e fabricação de um lote-piloto de 16 viaturas. Em princípio, não existe qualquer intenção de se alterar ou postergar-se o cronograma acordado com a FIAT / IVECO. Inclusive, o presidente da IVECO, realizou, no início de março, em Minas Gerais, na Matriz da FIAT no Brasil, a reunião de início (Kickoff) do projeto, sendo também recebido pelo Exmo Sr Comandante do Exército na data de 27 de fevereiro de 2008.
DEFESA@NET - O parque de viaturas Urutu e Cascavel terá uma modernização maior ou seguirá no programa de revitalização empreendido no Arsenal de Guerra de São Paulo?
Gen. Darke Nunes – O Exército, atualmente, não pretende aumentar o rimo dos trabalhos de revitalização das viaturas Urutu / Cascavel que vem sendo realizado, diga se passagem, primorosamente, pelo Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP). Mas essa situação pode evoluir dependendo dos acontecimentos internacionais ou nacionais em que o Exército seja chamando atuar.
Recentemente, tivemos que adaptar várias viaturas Urutu para emprego na Força de Paz do Haiti com a colocação de pá dolzer, torreta blindada, posição elevada e blindada do motorista, preparação de um Urutu UTI móvel, dentre outros serviços menores. Também cabe destaque que estamos sendo sondados constantemente pelos exércitos de países amigos na avaliação e possível recuperação de seus blindados Urutu/Cascavel como no caso dos Exércitos da Bolívia, Suriname, Paraguai, Uruguai e Equador.
DEFESA@NET - Qual a expectativa do EB no programa VBTP-MR?
Gen. Darke Nunes – Como já foi dito, a melhor possível. Esperamos que seja o projeto inicial de toda uma família de blindados médios de rodas que venha a equipar todo o nosso Exército. Todos projetados e fabricados em território nacional, com as nossas características, para nossas doutrinas e nossas hipóteses de emprego. Em suma, blindados brasileiros.
O Gen Darke Nunes com o Diretor de Redação de DEFESA@NET durante a
LAAD 2007
DEFESA@NET - Poderá haver alterações significativas no pré-projeto do CTEx?
Gen. Darke Nunes – Todas as alterações terão que obedecer aos estabelecido nos documentos formais do projeto, ou seja os Requisitos Operacionais Básicos – ROB; os Requisitos Técnicos Básicos – RTB; e o projeto Básico da VBTP – MR.
DEFESA@NET - A participação da FINEP garantirá uma estabilidade financeira ao projeto ao longo do desenvolvimento.
Gen. Darke Nunes – A FINEP é vista como parceira na primeira fase do projeto - Pesquisa e Desenvolvimento de tecnologias ainda não dominadas no país, como exemplo a blindagem. A primeira fase do projeto será desenvolvida nos dois primeiros anos. Tanto a FINEP como o Exército estão descentralizando recursos orçamentários para o projeto, garantindo assim, maior estabilidade financeira ao mesmo.
DEFESA@NET - Como será desenvolvida a parte da blindagem já que é um sub-programa do VBTP-MR?
Gen. Darke Nunes – Com a participação vários órgão de pesquisas nacionais e internacionais, do Exército e fora dele.
DEFESA@NET - As experiências recentes do EB no Haiti e outros TOs serão incorporadas ao veículo de que forma?
Gen. Darke Nunes – A nossa doutrina é dinâmica e busca uma constante atualização. É previsto no projeto a participação de oficiais combatentes juntos dos engenheiros militares para garantir a interação emprego/técnica.
"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
Jauro.
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Rsrsrsrsrs... pra ficar completo, só faltou a presença do Presidente da República...A limitação desta geração de veículos foi demonstrada na própria Festa Nacional da Cavalaria, dia 10 de Maio, em Osório quando um esquadrão de Cavalaria Mecanizada, equipado com jipes Marruá e CASCAVÉIS e URUTUS ao deslocar-se em terreno de difíceis condições tiveram dois veículos que tiveram de ser retirados com a ajuda de um CC Leopard 1A1.
Abraços!!!
"Se o Brasil quer ser, então tem que ter!"
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Cara, só te digo uma coisa... Atolar um Cascavel ou Urutu é difícil!!! Afinal ele tem o diferencial traseiro bloqueável, e fazendo isso as 4 rodas traseira rodam juntinhas, ou seja, tem que dar o azar das 6 rodas estarem em terreno mole, ou o clássico jeito de atolar qalquer veículo que é encostar a parte de baixo no chão.
The cake is a lie...