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Enviado: Seg Mai 22, 2006 10:24 pm
por rodrigo
IMBEL fabrica ações sim
de calibre 22. Isso até fábrica de fundo de quintal faz.

Enviado: Ter Mai 23, 2006 11:22 am
por Carlos Mathias
Não meu querido colega, fazer bem feito no fundo do quintal era a URKO que fazia. Uma ação mauser é a coisa mais simples que existe em termos de fabricação, muito mais fácil que uma pistola por exemplo. Outra coisa é se é viável economicamente, mas capacidade técnica para fazer, isso a IMBEL tem de sobra.

Enviado: Ter Mai 23, 2006 8:13 pm
por guiguidaguita
Fábio Nascimento escreveu:
Cavaleiro Teutônico escreveu:
Alcantara escreveu:Esse sistema BT47 é muito interessante. Pelo que ví no Fantático um dia desses, o US Army se utiliza de um sistema semelhante a este (se não for o mesmo) para treinar os seus soldados.

:arrow: http://www.segurancaedefesa.com/BT-47_no_Rio.html


Imagem


Meio bagaceira essa joelheira, não!?

Abraços.


acho que o problema está nas pernas de sabiá(fina) do soldado! srsrs :lol:




huahuauhahuahuauhahuauhahuahu! :D

Enviado: Seg Jun 05, 2006 7:09 pm
por z.garcia
Sou novato no forun e estou lendo um pouco de tudo que aparce. Mesmo vendo que estas menssagens não são novas resolvi dar minha contribuição.
Quanto ao FAL com mira telescópica, quando servi ao exercito, num RCB, cada pelotão de infantaria possua três FAL com mira, um por GC (Gurpo de Combate). Só que durante todo o ano que servi, ninguem fez teste ou treinamento com esta miras, eram guardadas nos pelotoes como reliquias... coisa de exercito pobre, e de muitos oficiais e sargentos temporários mal capacitados.

Enviado: Seg Jun 05, 2006 7:31 pm
por Piffer
Vou discordar de você.

Se distribuíssem as lunetas aos soldados, quem saberia usá-las? Usar não é apenas regular a luneta e conseguir acertar um tiro a 300 ou 400 metros. É realmente empregá-la como uma arma coletiva, em proveito do GC.

Na 2 GM, os EUA tinham um atirador desses nos pelotões (até aparece no Saving Private Ryan). Depois da guerra foi visto que tropas não-profissionais normalmente não dispunham de tempo e nem de militares qualificados para a função. Como eu falei, não basta saber atirar. O sniper vai atuar isolado do restante do pelotão, tendo que conhecer a intenção do comandante e ter iniciativa para cumprir suas missões.

A missão ficou relegada às operações especiais. Quando comandei o Pelopes em Cáceres, o nosso atirador treinava no mínimo a cada duas semanas. Não é o suficiente para ser um excelente atirador, mas o diferencial é que era um cabo bastante experiente, com 12 anos de serviço, que eu tinha confiança em deixar isolado.

http://lidiofin.blogsome.com/2005/09/07 ... rto-indio/

Hoje, a questão está sendo retomada e a doutrina está sendo desenvolvida e as relíquias serão usadas.

Abraços,

Enviado: Seg Jun 05, 2006 11:58 pm
por z.garcia
Concordo com vc, não é necessário que um EV aprenda a usar este tipo de equipamento (mesmo que seja siples) pelo fato de ser desligado no final do ano. Mas o fato é que as miras mensionadas não são usadas por ninguem, nem pelo PELOPS do qual servi. Seu pelotão com certaza estava mais proocupado com um melhor preparo profissional, coisas que não vi durante meu ano de serviço. A falta de conhecimento demosntrada pelo comando do esquadrão foi uma das causa que levaram a desistir de ma carreira militar, mesmo acreditando não ser isto uma constancia no EB.

Enviado: Ter Jun 06, 2006 7:13 am
por Piffer
Como eu falei, não havia doutrina para isso.

Por acaso, onde eu servi, havia um caderno de instruções experimental, não lembro se era da Brigada ou do Comando Militar Área.

As lunetas foram adquiridas quando havia o caçador no QO dos pelotões. Quando essa função foi extinta, não havia mais finalidade em tê-las. Ou seja: não se visualisava um soldado no combate usando um fuzil com luneta. Principalmente numa unidade blindada como a sua, onde a característica é a massa, a velocidade e o poder de choque.

Enviado: Ter Jun 06, 2006 9:49 am
por Guerra
Piffer escreveu:Vou discordar de você.

A missão ficou relegada às operações especiais. Quando comandei o Pelopes em Cáceres, o nosso atirador treinava no mínimo a cada duas semanas. Não é o suficiente para ser um excelente atirador, mas o diferencial é que era um cabo bastante experiente, com 12 anos de serviço, que eu tinha confiança em deixar isolado.

http://lidiofin.blogsome.com/2005/09/07 ... rto-indio/

Hoje, a questão está sendo retomada e a doutrina está sendo desenvolvida e as relíquias serão usadas.

Abraços,


Concordo com vc, não é necessário que um EV aprenda a usar este tipo de equipamento (mesmo que seja siples) pelo fato de ser desligado no final do ano. Mas o fato é que as miras mensionadas não são usadas por ninguem, nem pelo PELOPS do qual servi. Seu pelotão com certaza estava mais proocupado com um melhor preparo profissional, coisas que não vi durante meu ano de serviço. A falta de conhecimento demosntrada pelo comando do esquadrão foi uma das causa que levaram a desistir de ma carreira militar, mesmo acreditando não ser isto uma constancia no EB.


Agora voces chegaram num ponto interessante. Quando eu era do PELOPES, o pelotão tinha atiradores. Mesmo com todas essas dificuldades (material, falta de apoio dos comandantes), memso não tendo nenhum manual doutrinário nós empregavamos os atiradores em quase toda missão. E essa necessidade de se ter o caçador (que eu vejo que não era só no meu pelotão) nunca chegou ao Escalão Superior. Essa experiencia (ainda que fosse modesta) que todos vivemos ficou perdida no tempo.
Isso é um erro grave no EB. Nos simplesmente não temos uma escola que aproveita 100% da experincia dos quadros.
Quando eu fui fazer o CAS, numa prova foi criado um caso tatico e eu coloquei um atirador para apoiar a progressão do pelotão e o instrutor me tirou duas gaivotas, quando eu ponderei as gaivotas ele simplesmente disse que não era doutrinário, ou seja, tudo que eu tinha vivido, a minha experiencia não valia nada na escola.

Enviado: Ter Jun 06, 2006 11:02 am
por rodrigo
Acho que a crítica do colega garcia era mais em relação ao equipamento do que em relação ao emprego dele. O FAL equipado com luneta é uma aberração. Nas distâncias em que se consegue relativa precisão, um atirador razoável acerta com mira aberta. Praticamente todas as lunetas compradas junto com os FAL estão condenadas, ou pelo desgaste ou estão obsoletas e com fungos em sua parte ótica. Existem louváveis iniciativas pessoais e de algumas unidades militares em adquirir novas lunetas, mas isso não resolve o problema no conjunto. Junto com os AGLC que estão sendo distribuidos, virão lunetas melhores. No conjunto, repito o que já havia dito antes, o Brasil está no mesmo nível que EUA e Alemanha na 1ª guerra mundial. A exceção são algumas unidades de elite.

Enviado: Ter Jun 06, 2006 11:33 am
por z.garcia
Rodrigo, minha critica não com a mira em si, mesmo sabendo que são obsoletas. Me refiro mais a falta de uma doutrina (como dito pelo Pifer), e de iniciativa, já que há uma certa falta de iniciativa (mesmo não tendo uma doutrina) para o uso de equipamentos que, mesmo obsoletos, estão a disposição. Do treinamento é que pódem surgir novas doutrinas de emprego.
Eu servi em 90, quando cheguei os M-41C estavam no regimento a pouco tempo, os sherman ainda estavam enferrujando em frente as garagen dos esquadroes, o a primeira instruçao que tivemos nos mostraram os M41 como um grande carro de combate, tá certo que era o único que o EB dispunha, mas não precisavam elogiar tanto.

O que quero dizer com isto, é que mesmo com equipamento obsoleto, que é por enquanto maioria no EB, é relativamente util para treinamento e desenvolvimento doutrinario, e isto só se faz com um bom comando.

Posso até estar errado em minha colocação.

Enviado: Ter Jun 06, 2006 2:35 pm
por rodrigo
Me refiro mais a falta de uma doutrina (como dito pelo Pifer), e de iniciativa, já que há uma certa falta de iniciativa (mesmo não tendo uma doutrina) para o uso de equipamentos que, mesmo obsoletos, estão a disposição.
Então é preguiça mesmo!? :?

Enviado: Ter Jun 06, 2006 7:29 pm
por Piffer
rodrigo escreveu:Então é preguiça mesmo!? :?


Não necessariamente.

O que poderia ser feito é solicitar cursos. Quase todas as polícias tem estágios de sniper. O emprego não é o mesmo, mas as teçnicas de tiro são. Pode-se solicitar visita às unidades operacionais que empregam o caçador. Pode-se ler manuais estrangeiros e ver o que é aplicável para a gente e sugerir ao EME.

Fazemos isso o tempo todo aqui na AvEx e com bons resultados. Mas é uma falha do Exército não realizar isso em todas as unidades.

Mas a pior situação, com certeza, é pegar um monte de gente que nunca fez isso, distribuir lunetas e sair inventando coisas pra fazer. Aí acontecem coisas como aquela foto do Abrams afundando no pântano.

Abraços,

Enviado: Ter Jun 06, 2006 10:31 pm
por rodman
O treinamento sniper no US ARMY é de cinco semanas, além do treinamento de tiro, tem uma série de outras coisas interesantes na grade, o curso é eliminatório, e o número de homens que conseguem terminar o curso é pequeno, como o Piffer mencionou:
Piffer escreveu:O sniper vai atuar isolado do restante do pelotão, tendo que conhecer a intenção do comandante e ter iniciativa para cumprir suas missões.

Isso vai exigir uma série de conhecimentos extras.

Eles são treinados para ser batedores, ou eliminadores de um "alvo especifico", pelo que vi eles são treinados para trabalha em equipe, um sniper e um observador, coisas como "dividir a reaponsabilidade pela morte" tornam o trabalho mais fácil.

Enviado: Seg Jul 03, 2006 11:16 am
por rodrigo

Enviado: Seg Jul 03, 2006 3:03 pm
por Renato Grilo
Mas o emprego de um caçador não pode ser mais amplo?
Não só direcionado a eliminar o comandante ou um alvo "superior" mas também para apoiar tropas durante uma incursão ou coisa do tipo......
+ ou - como no filme O caminho do Sol do Bruce Willys..... (o exemplo pode ser tosco.... mas isso não ajuda a reduzir as baixas?