Página 170 de 444

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Ter Mai 17, 2011 8:23 pm
por soultrain
Já vão tarde.

Uma das grandes forças dos EUA era receberem emigração em barda, com muita gente qualificada, hoje é mais difícil.

Veja a qualificação em ciências exactas dos Chineses actualmente, veja o numero de papers que eles mandam cá para fora, agora veja a curva, a tendência.

Não é por acaso que está a acontecer o que está a acontecer no mundo.

Mas tudo é dinâmico, por cada acção há reacção....

[[]]'s

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Ter Mai 17, 2011 9:02 pm
por marcelo bahia
LeandroGCard escreveu:
Bourne escreveu: O problema não é esse, mas quando que sai essa brincadeira. O que deveria ser feito e todos sabem que deveria é levantar barreira contra os capitais especulativos. Barreiras de verdade e não os ensaios com o aumento do IOF, anuladas pelo aumento das taxa de juro base. Enquanto não for feito as reservas vão chegar a estratosfera e, mesmo assim, o real continua a se valorizar.
Pois é, o setor econômico do governo parece que gosta de brincar de fazer política econômica quando na verdade não faz absolutamente nada. Apenas aumentar o IOF e ao mesmo tempo subir a taxa de juros quase no mesmo patamar só pode ser piada (e de mal gosto). Este pessoal não conversa entre si?

Leandro G. Card
O problema é que o governo quer acender uma vela pra deus e outra pro diabo, ou seja, uma pra Mantega e outra para Palocci. :evil: Enquanto formos reféns do lobby dos banqueiros vamos assistir essas contradiçoes.

Sds.

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Ter Mai 17, 2011 9:04 pm
por Carlos Lima
soultrain escreveu:Já vão tarde.

Uma das grandes forças dos EUA era receberem emigração em barda, com muita gente qualificada, hoje é mais difícil.

Veja a qualificação em ciências exactas dos Chineses actualmente, veja o numero de papers que eles mandam cá para fora, agora veja a curva, a tendência.

Não é por acaso que está a acontecer o que está a acontecer no mundo.

Mas tudo é dinâmico, por cada acção há reacção....

[[]]'s
Pois é... o problema é que muito desses papers foram/estão sendo pagos exatamente pelos EUA (ver o meu post 2 páginas atrás).

E é por aí que a coisa vai começar... vão definitivamente diminuir as ofertas dessas bolsas 'sem fidelidade' porque o conhecimento está indo todo para fora do País.

Para ilustrar na minha área o número de estrangeiros x americanos é gigante e o interessante é que em muitas empresas daqui que são consideradas "gigantes" (sem citar nomes) eu vejo 3 camadas... a do topo com muito mais americanos, a do meio que é a parte industrial, engenharia, pesquisa e produção com muito mais estrangeiros e os "peões" que são meio a meio.

O problema é que mesmo o topo está abrindo espaço para estrangeiros por falta de opção... daí normalmente eles fazem de tudo para você "virar americano" (não só no sentido de cidadania, mas muito mais acentuado no lado corporativo). Essa abertura aos tetos de tomada de decisão para estrangeiros trás aquela situação aonde o camarada por mais corporativo que seja vai resistir mais para tomar uma decisão "contra" o seu país de origem... daí a lavagem cerebral (não são pessoas... são recursos... não são 'empregos'... são "horas alocadas", etc etc etc).

Por outro lado países como o Brasil estão sofrendo de um mal interessante... não existem pessoas "nativas" qualificadas para determinados cargos relacionados a tomada de decisão, análise e gerência... o que está forçando muitas empresas brasileiras a contratar estrangeiros para cargos 'top'.

Barreiras culturais e de idioma tornam essa procura problemática o que está fazendo com que empresas brasileiras procurem mão de obra em 'falantes' de língua portuguesa com experiência "no exterior" na área de gerenciamento já que a formação local é deficiente para determinados cargos.

Vou parar por aqui porque esse é um assunto que posso me estender falando, falando, falando e falando sem parar... :wink:

[]s
CB_Lima

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Qua Mai 18, 2011 2:29 am
por marcelo bahia
terça, 17 de maio de 2011

Maioria dos franceses vê complô no caso Strauss-Kahn, diz pesquisa

Globo

RIO - Para 57% dos franceses, o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, está sendo vítima de um complô, como revela uma pesquisa divulgada nesta terça-feira no site do jornal francês "Le Fígaro". Ele é acusado de ter atacado sexualmente a camareira do hotel em que estava hospedado em Nova York.

Segundo a sondagem, 32% dizem que DSK é realmente culpado dos crimes que é acusado, e 11% preferiram não opinar. Entre os simpatizantes dos socialistas, a cifra dos que afirmam acreditar em armação chega a 70%.

Strauss-Kahn ainda não era oficialmente candidato, mas era apontado em pesquisas de intenção de voto como o melhor nome do Partido Socialista para enfrentar o presidente Nicolas Sarkozy nas eleições de 2012 na França.

Depois de sua prisão, no sábado, não demoraram a surgir teorias de que o caso não passou de uma armação de seus adversários políticos para minar suas chances de chegar à Presidência da França.

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Qua Mai 18, 2011 4:27 am
por manuel.liste
marcelo l. escreveu: Mais que o Brasil deveria ser obrigação, só ver que até 20 anos atrás estavamos de costas para América do Sul e o Atlântico...os governantes daqui acreditavam qeu eramos uma ilha...mas sobre a Espanha é bom ficar de olho por que em termos de produtos de alta tecnologia é parte do plano de investimento que começou com a compra de muitas estatais pelo mundo.
La economía tiene ciclos, y ni Brasil era basura en 1999 ni España (o Portugal) es basura en 2011.

Fijense que Europa crece al 2,5% con un euro alto, con materias primas altas, con crédito escaso y alto endeudamiento. Cuando bajen las materias primas y aumente el crédito, el crecimiento europeo será todavía mayor y cambiará el ciclo. Siempre ocurre

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Qua Mai 18, 2011 5:04 am
por P44
A América já está a "arder"

A prisão preventiva do diretor-geral do FMI ofuscou os problemas "domésticos" dos Estados Unidos. Obama e os republicanos fazem um braço de ferro em torno do teto de endividamento. O secretário do Tesouro ameaçou que o governo federal poderá entrar em default em agosto

Jorge Nascimento Rodrigues (www.expresso.pt)
17:25 Terça feira, 17 de maio de 2011

O secretário do Tesouro, Timothy Geithner, avisou, esta semana, que as Finanças ficarão sem opções para evitar um default do governo federal no começo de agosto. O teto de endividamento de 14,3 biliões de dólares estaria a ser atingido.

Por seu lado, o presidente Obama, numa entrevista previamente gravada, divulgada esta semana veio repetir que sem o aumento do teto de endividamento dos Estados Unidos uma situação de disrupção do sistema financeiro mundial poderia rebentar, com a América recaindo em recessão.

Esta bomba enviada aos media até pode ser apenas mais uma achega para o braço de ferro político entre o presidente Obama e os republicanos no Congresso americano a propósito do aumento ou não do teto de endividamento federal.

"Esse risco de um evento de crédito no verão é muito diminuto. A percentagem no Congresso que acha que um default os beneficiaria politicamente é muito pequena. Mas esse grupo, certamente, vai alimentar esse assunto até ao último minuto, tornando a economia americana refém da sua tática, e depois concordarão num compromisso - a questão será saber quais os seus contornos", disse ao Expresso Peter Cohan, analista em Boston.
Os direitos adquiridos

O problema divide a política americana e os próprios economistas. Uns recomendam que Geithner, pura e simplesmente, ignore o teto, e quanto mais cedo melhor. Qualquer pálida hipótese de um "evento de crédito" seria um desastre para a América. Por outro lado, Peter Cohan acha que o teto de endividamento acabará por ser aumentado. Contudo, Robert Eisenbeis, da Cumberland Associates, uma firma de consultoria financeira global, acha que o Congresso não deve flexibilizar o teto. "O problema é a despesa, não é o teto. Aumentá-lo seria perder um mecanismo de pressão sobre o Congresso e o Presidente para os obrigar a dominar a despesa e controlar os défices", referiu ao Expresso. Este consultor internacional sublinha, ainda, que "os EUA têm de evitar um problema de dívida como o do Japão ou da Europa, que, em larga medida, é derivado de direitos adquiridos. Esses direitos adquiridos são perigosos e os políticos americanos têm estado relutantes em enfrentar esse problema. Mas isso talvez mude. O facto de esta discussão estar a acontecer e do teto ser algo vinculativo é muito positivo para os Estados Unidos".

Esta polémica revela as fraquezas da ainda maior economia do mundo que já levaram em 18 de abril a agência de notação Standard & Poor's a considerar negativa a perspetiva de revisão futura do rating do país.

No seu discurso de 13 de abril, o presidente americano teve de comprometer-se a iniciar um processo de redução do défice orçamental federal unificado na ordem dos 4 biliões de dólares em 12 anos, que implicaria cortes na despesa (50% da redução), aumento de impostos e redução nos juros a pagar. Obama destacou o seu vice-presidente Joe Biden para liderar negociações com um grupo de líderes do congresso no sentido de concretizar aquele objetivo. Os pomos da discórdia com os republicanos estão no que cortar na despesa federal e na questão de aumentar ou não os impostos. E são essas mesmas divergências que condicionam, agora, pontualmente a discussão sobre o aumento do teto de endividamento, já admitido pelos próprios republicanos.

Se o braço de ferro se arrastar pelo verão dentro, há sempre alternativas. "O governo pode deixar de pagar algumas contas, adiando. Deixar de pagar também aos trabalhadores do estado não essenciais. Mas dou a tudo isso uma muito baixa probabilidade", conclui Peter Cohan.

Números fracos quando se sai da espuma

Esta discussão ocorre com um pano de fundo de incerteza sobre a evolução da economia americana. O colunista Neville Bennet, no blogue Le Metropole Café, recorda hoje que os números americanos são fracos: "Os spin doctors - especialistas em marketing e manipulação políticas - não podem dizer que o último relatório sobre o Produto Interno Bruto é bom". "Temos de sair da espuma. A taxa de crescimento das vendas finais no consumo interno é apenas de 1% em termos reais, a taxa de crescimento do consumo caiu de 4% para 2,2% e o investimento em equipamentos caiu de 7% para 4%". A retoma é dourada pelo papel estimulador do programa de quantitative easing (alívio quantitativo) da Reserva Federal que tem alimentado a especulação nos mercados de ações e nas commodities. Apesar da desvalorização do dólar que ocorreu para estimular as exportações, "o sector industrial tem perdido gás", diz Bennet, que recorda que, segundo uma sondagem Gallup, 29% dos americanos acham que a economia está em depressão e outros 26% que está ainda em recessão. Largos setores da América empobreceram e não usufruem da bolha nas bolsas ou nos mercados das commodities. O desemprego ainda está em 9% e o défice orçamental é de 9% do PIB, com uma componente estrutural muito significativa a que se soma uma componente cíclica derivada da crise.
http://aeiou.expresso.pt/a-america-ja-e ... er=f649387

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Qua Mai 18, 2011 5:16 am
por marcelo bahia
:shock: :shock: :shock:

Os caras estão viajando!! É completamente inviável e inaceitável para os portugueses!

Sds.
Publicado em: 25/03/2011 18:20

Financial Times sugere que Portugal seja anexado ao Brasil para sair da crise

Redação Portal IMPRENSA

Em artigo publicado na edição desta sexta-feira (25), a equipe de colunistas da seção Lex do Financial Times sugere que Portugal seja anexado ao Brasil para sair da crise econômica e política em que vive: "Aqui vai uma maneira 'out-of-the-box' para lidar com o problema: anexação pelo Brasil (uma década de 4% de crescimento anual do PIB, muito mais elevado recentemente). Portugal seria uma grande província, mas longe de ser dominante: 5% da população e 10% do PIB", lê-se na coluna mais influente do jornal britânico de negócios e finanças.

O premiê socialista José Sócrates renunciou ao cargo, na última quarta-feira (23), após ver seu plano de austeridade ser rejeitado pela Assembleia Nacional Portuguesa, pela quarta vez. De acordo com o presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Juncker, Portugal precisaria de um empréstimo de 75 bilhões de euros (cerca de R$ 175 bilhões) para solucionar os elevados endividamento e déficit públicos. Antes de renunciar, Sócrates resistia aceitar ajuda externa.

Para o FT apesar da perda de status, Portugal sairia ganhando caso tornar-se uma província brasileira: "A antiga colônia tem algo a oferecer, mesmo para além da diminuição dos 'spreads' de crédito e, proporcionalmente, déficits e contas correntes governamentais muito mais baixos. O Brasil é um dos BRIC, o centro emergente do poder mundial. Isto soa melhor lar que uma cansada e velha União Europeia", escreve o FT, em tradução feita pelo portal luso Económico.

Para o diário britânico, a União Européia vê em Portugal um membro problemático: "Sem governo, elevada resistência à austeridade e crônico desempenho econômico".

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Qua Mai 18, 2011 5:34 am
por P44
essa noticia é de Março :wink:

Eu aceito a anexação :mrgreen: desde que o sócrates SÓ governe o Brasil, e deixe Portugal entregue ao FMI 8-] (ou a um bando de macacos amestrados do circo Cardinalli, pior que o sócrates não deve ser)

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Qua Mai 18, 2011 5:59 am
por manuel.liste
No creo que entregar Portugal a Dominique Strauss-Kahn sea una buena idea :twisted: :lol:

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Qua Mai 18, 2011 6:10 am
por P44
Já andamos a ser fod..... pelo sócrates á tanto tempo, sempre era uma mudança :evil: :twisted:

(para mim isso do Dominique Strauss-Kahn foi mais uma pulhice do Sarkozy)

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Qua Mai 18, 2011 6:43 am
por tflash
marcelo bahia escreveu::shock: :shock: :shock:

Os caras estão viajando!! É completamente inviável e inaceitável para os portugueses!

Sds.
Publicado em: 25/03/2011 18:20

Financial Times sugere que Portugal seja anexado ao Brasil para sair da crise

Redação Portal IMPRENSA

Em artigo publicado na edição desta sexta-feira (25), a equipe de colunistas da seção Lex do Financial Times sugere que Portugal seja anexado ao Brasil para sair da crise econômica e política em que vive: "Aqui vai uma maneira 'out-of-the-box' para lidar com o problema: anexação pelo Brasil (uma década de 4% de crescimento anual do PIB, muito mais elevado recentemente). Portugal seria uma grande província, mas longe de ser dominante: 5% da população e 10% do PIB", lê-se na coluna mais influente do jornal britânico de negócios e finanças.

O premiê socialista José Sócrates renunciou ao cargo, na última quarta-feira (23), após ver seu plano de austeridade ser rejeitado pela Assembleia Nacional Portuguesa, pela quarta vez. De acordo com o presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Juncker, Portugal precisaria de um empréstimo de 75 bilhões de euros (cerca de R$ 175 bilhões) para solucionar os elevados endividamento e déficit públicos. Antes de renunciar, Sócrates resistia aceitar ajuda externa.

Para o FT apesar da perda de status, Portugal sairia ganhando caso tornar-se uma província brasileira: "A antiga colônia tem algo a oferecer, mesmo para além da diminuição dos 'spreads' de crédito e, proporcionalmente, déficits e contas correntes governamentais muito mais baixos. O Brasil é um dos BRIC, o centro emergente do poder mundial. Isto soa melhor lar que uma cansada e velha União Europeia", escreve o FT, em tradução feita pelo portal luso Económico.

Para o diário britânico, a União Européia vê em Portugal um membro problemático: "Sem governo, elevada resistência à austeridade e crônico desempenho econômico".
Para compreender esta noticia é preciso compreender o que ia correndo na imprensa britânica sobre Portugal. Em crise eles atacam os que consideram mais fracos e inferiores.
Não foi só esta noticia mas também a de um "holligan" que foi detido após causar distúrbios no Algarve no Euro 2004. A imprensa pintou-o como um homem de família honesto e trabalhador que foi detido num país de terceiro mundo e deram a entender que um país como Portugal não pode deter, julgar ou prender um cidadão britânico.
Juntemos a isso o caso Maddie em que um comentador chama ao povo português "miseráveis comedores de sardinha" e a xenofobia contra portugueses que vivem lá que se percebe que um artigo destes tem público.

Não é exclusivo para Portugal,Tirando os países nórdicos, são assim com toda a gente.

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Qua Mai 18, 2011 6:45 am
por P44
Mas temos a "Mais Velha Aliança do Mundo", porra :mrgreen:

Por isso é que fico feliz a vê-los no caminho da decadência :evil:

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Qua Mai 18, 2011 6:47 am
por tflash
Não são todos. É uma fracção deles. Tem outros que adoram isto.

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Qua Mai 18, 2011 6:49 am
por P44
Snobzitos de merd@...

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Qua Mai 18, 2011 6:57 am
por manuel.liste
El Financial Times es anti-Euro, anti-UE y pro-Wall Street. Son los que crearon el término PIGS para referirse en un principio a Portugal, Italia, Grecia y España

Credibilidad cero