FCarvalho escreveu: ↑Sex Ago 09, 2024 12:04 pm
Notar que a terceira fragata terá iniciada a sua construção em dezembro de 2024, mas só será lançada ao mar em junho de 2028. Um hiato de 3 anos e meio, ao contrário das demais que apresentam separação entre inicio e lançamento de dois anos ou até menos.
Isto significa que teremos um hiato entre lançamentos de quase 4 anos sem ver nenhuma destas fragatas ao mar. O porque disso, a MB não explica, e tão pouco se dispõe a fazê-lo.
No ritmo que o TKMS pode impor à construção destes navios, totalmente modulares, só não recebemos tudo até 2026 porque a MB não quer, e não pode pagar, leia-se, não tem verba para isso.
Quanto aos demais 4 navios, isto reflete apenas o que está posto na nova estratégia naval da marinha, que projeta apenas 8 navios de escolta. A encomenda destes navios só se dará muito provavelmente no fim desta década, se a MB quiser dar continuidade à construção dos navios atuais, ou de modelos baseados no conceito MEKO alemão, a fim de evitar, novamente, que todo o investimento em Itaguaí vá literalmente por água abaixo.
A ver
Voto com o redator.
Ontem vi muita gente histérica com o infográfico do PFCT e com as palavras de apoio (simples retórica) do PR de plantão a construção dos navios (vide o que esta acontecendo ao PROSUB : - 200 técnicos de alto nível desligado do programa por falta de recursos). Muitas pessoas viajando na maionese. Chega a ser hilário.
Mais tudo bem, vamos em frente.
knigh7 escreveu: ↑Sáb Ago 10, 2024 12:10 am
Início da produção da 5ª unidade só a partir de 2028. Antes disso o estaleiro estará ocupado.
Prezado colega, saudações.
Parabéns pelo comentário. Para se ter um ritmo mais forte de produção para construir, por exemplo ,dois navios ao mesmo tempo seria preciso investimento. Recurso para ampliar o estaleiro, contratar mão de obra, obter materiais e insumos construtivos e os sistemas de armas e sensores. Como no Brasil agenda de Defesa não e prioridade e muito difícil que aconteça, exemplo e o complexo de Itaguaí que por falta de novos submarinos pode virar um elefante branco.
Também e bom lembrar que para fechar a conta do atual lote de fragatas faltam R$ 3,0 bilhões. Para que o quinto navio seja construído a partir de 2028 e necessário a locação destes recursos para que o atual programa não sofra atrasos.
Vamos ver o que acontece.
Sds
E Dada a necessidade da MB até 2043 (por exemplo: 3 Navios-Anfíbios, 2 Navios de Apio Logístico) será possível manter o estaleiro de Itajái com demanda para a MB até lá e depois será inciado um outro ciclo. A MB pode produzir os navios-patruha de 500 ton em Itaguaí (como pretendido, até 2043, serão necessários 10 e mais 3 de contra-minagem e varredura) e ainda há outros navios para a MB construir, como o navio-hospital, não ribeirinho, que acompanhará a esquadra.
É muito mais importante para a Marinha uma maratona do que uma corrida de 100m.
knigh7 escreveu: ↑Sáb Ago 10, 2024 12:10 am
Início da produção da 5ª unidade só a partir de 2028. Antes disso o estaleiro estará ocupado.
Também e bom lembrar que para fechar a conta do atual lote de fragatas faltam R$ 3,0 bilhões. Para que o quinto navio seja construído a partir de 2028 e necessário a locação destes recursos para que o atual programa não sofra atrasos.
E ainda nós temos que pagar R$ 4 bilhões dos nossos Classe Riachuelo. E nesta década,
Por esses motivos os quais acredito que a MB deveria colocar o projeto de construção do SSN no fim da lista de prioridades. Até o momento, quem sabe, que tenhamos um orçamento decente.
Itaguaí está ao Deus dará com o fim da construção do último classe Riachuelo. E o governo atual, e anteriores, nunca estiveram, ou estão, preocupados com isso.
A não continuidade do projeto é apenas mais uma prova de que tudo que se fala e ouve de políticos nos discursos de inauguração é mera retórica, e não tem relação concreta da parte deste, e de qualquer outro governo, com política de defesa de Estado.
Com Itajaí será a mesma coisa. Tudo não passa de simples questão burocrática e de oportunidade. Se tiver dinheiro segue o trem, se não, f...se e vida que segue. Ninguém se importa.
Lembrar que a MB ainda quer 10 NaPaOc, que sequer há previsão de construção. E adicionar 4 unidades às Tamandaré significa que estes navios tão cedo não serão vistos por aqui. Simplesmente não há disposição financeira para tal.
O Lord lembrou também algo importante. Existe uma dezena de outros modelos de navios que precisam ser substituídos, e não temos até agora indicação de soluções para isso.
FCarvalho escreveu: ↑Sáb Ago 10, 2024 12:01 pm
Itaguaí está ao Deus dará com o fim da construção do último classe Riachuelo. E o governo atual, e anteriores, nunca estiveram, ou estão, preocupados com isso.
A não continuidade do projeto é apenas mais uma prova de que tudo que se fala e ouve de políticos nos discursos de inauguração é mera retórica, e não tem relação concreta da parte deste, e de qualquer outro governo, com política de defesa de Estado.
Com Itajaí será a mesma coisa. Tudo não passa de simples questão burocrática e de oportunidade. Se tiver dinheiro segue o trem, se não, f...se e vida que segue. Ninguém se importa.
Lembrar que a MB ainda quer 10 NaPaOc, que sequer há previsão de construção. E adicionar 4 unidades às Tamandaré significa que estes navios tão cedo não serão vistos por aqui. Simplesmente não há disposição financeira para tal.
O Lord lembrou também algo importante. Existe uma dezena de outros modelos de navios que precisam ser substituídos, e não temos até agora indicação de soluções para isso.
Há algumas semanas atrás eu comentei no Poder Naval o valor da construção do Álvaro Alberto (que eu já citei no DB). Eles achavam que eu estava me equivocando com custo de todo o PROSUB, dentre outras coisas.
A mídia especializada quando aborda o assunto não está divulgando o valor atualizado para não ter problemas com a MB. Se eles divulgam há grande probabilidade de vir a aparecer na mídia não especializada, que tem bastante audiência, e vai dar dor de cabeça para a Marinha.
O leitor do Ponder Naval acha que a construção do SSN vai custar R$12 bilhões. Cerca de metade do custo atual que está em documento. Nenhum mostrou a real noção, estavam muito longe.
Quanto maior a insistência no subnuc, maiores as chances de todo o restante da esquadra ver suas necessidades e projetos postergados governo após governo, ano após ano, planejamento após planejamento, em nome de uma suposta autonomia que a posse de um único e mísero subnuc nos trará.
O que seria possível fazer com metade dos recursos previstos para o submarino nuclear da MB se fossem aplicados na esquadra no mesmo período de tempo?
Só para lembrar um fato pouco comentado e menos ainda tido como importante para a maioria aqui e fora do DB: a frota fluvial da MB irá desaparecer, literalmente, antes de 2030.
Mas isto sequer consta como um problema nos discursos do Alte Olsen, da marinha ou MD. Menos ainda goza do interesse político e popular. A não ser quando o assunto é policial, ecológico ou social.
É fato que sequer há indicação de substituição desta frota no planejamento naval recém lançado. É como se ela simplesmente não existisse. Ou é tratada, grosso modo, pelo almirantado como sendo de segunda classe.
As parcerias com Peru e Colômbia naufragaram. De Paraguai e Bolívia não se pode esperar nada, ao contrário, a iniciativa é de obrigação nossa.
Enfim, falta tudo aqui e na bacia hidrográfica do centro oeste. Mas nem por isso o Cmdo da marinha parece estar incomodado com está realidade. Ao contrário. Todo o foco, como sempre, está no litoral e AS. A Amazônia (e o Pantanal) só existe no papel e na propaganda castrense tupiniquim. Assim como os cidadãos de segunda classe que moram nela.
knigh7 escreveu: ↑Sáb Ago 17, 2024 8:42 pmLançamento da FRAGATA TAMANDARÉ
Bonito o bicho é, lembra as Inhaúma nos 80 (era a estética TOP de então), e a gente ficava maravilhado tipo "PUTZ, metade do peso da Niterói mas com o mesmo poder de fogo e projeto 100% nacional" (como éramos ingênuos); mais bonitas só as T22 mas era olhar e... cadê a torre com o Vickers? Ficava parecendo bonita mas "desdentada"...
knigh7 escreveu: ↑Dom Ago 18, 2024 3:02 pm
Os lançadores ExlS para levarem 12 SeaCeptors nos quais eu havia me referido:
Seria o mínimo aceitável. 3x3 = 36 mísseis (4 mísseis por cada lançador)
O que me pega mesmo é a TKMS, Embraer e a Marinha do Brasil lançarem vídeos institucionais do programa usando renders da MEKO A-200 (classe Erradii - MEKO A-200AN)
Lá eles usam o mesmo sistema, com quase o triplo de mísseis. Chega a ser vergonhoso. Só não é pior do que aquele vídeo do CFN mostrando ABRAMS, Patriot, Javelin, míssil balístico e F-35.
Se as Tamandaré levarem esse tipo de silo capaz de acomodar até 4 mísseis, os 12 que ela irá dispor fica de bom tamanho. Mas se forem para levar apenas 1 míssil, aí é melhor alguém chamar o TCU por favor. Jogaram o meu dinheiro fora.
